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  • O preço da desonestidade

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  • O preço da desonestidade
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g90 8/10 p. 31

O preço da desonestidade

OS RINS de Casey Lunsford estavam apresentando problemas. Os médicos calculavam que o menino de três anos e meio só viveria mais três ou quatro meses, a menos que fizesse um transplante de rim. Seus pais, que são Testemunhas de Jeová, decidiram pela cirurgia; de fato, o pai de Casey iria doar um dos seus rins ao menino.a A única restrição imposta por eles era que não se usasse sangue — as Testemunhas de Jeová não aceitam transfusões de sangue por motivos bíblicos. — Veja Atos 15:20.

Os Lunsfords planejavam realizar as cirurgias num hospital do Texas, EUA, famoso por seus transplantes bem-sucedidos de rins, realizados sem transfusões de sangue. Mas um hospital que distava poucos quilômetros da casa dos Lunsfords, na Califórnia, dispôs-se a realizar o transplante sem transfusão de sangue. Os Lunsfords optaram por este hospital mais próximo.

Na semana antes da cirurgia, a equipe do hospital e o cirurgião que iria realizar o transplante asseguraram repetidas vezes aos pais que não haveria necessidade duma transfusão de sangue ou duma ordem judicial autorizando uma transfusão apesar das objeções dos pais. Todavia, logo depois que os pais concordaram com a cirurgia, o cirurgião começou a providenciar uma ordem judicial para impor uma transfusão de sangue a Casey. Chegou mesmo a providenciar a substituição de uma assistente social envolvida no caso quando esta insistiu em que os pais tinham o direito de estar a par de qualquer ordem judicial. Na manhã da cirurgia, o hospital protocolou um pedido solicitando uma ordem judicial para impor uma transfusão a Casey. O pedido foi redigido de forma a parecer como se Casey estivesse naquele momento sofrendo de hemorragia numa mesa de operações, quando de fato a cirurgia nem havia começado! Uma hora após a cirurgia, realizada com êxito sem o uso de sangue, Casey recebeu uma transfusão de sangue.

Os Lunsfords processaram o cirurgião e o hospital por violações de seus direitos civis e por fraude, por lesão corporal, por infligir intencionalmente angústia emocional, e pelo não cumprimento do dever profissional. Após um julgamento que durou quatro semanas, o júri ponderou durante dois dias e meio e deu um veredicto contra o cirurgião e o hospital. Eles foram condenados a pagar aos Lunsfords uma indenização no valor de US$ 500.000.

Embora o juiz já tenha anulado a sentença quanto às violações dos direitos civis e tenha convocado um novo julgamento para julgar a fraude e outras acusações, os 12 jurados estavam convictos de que o dolo por parte do hospital e do médico justificavam a indenização de US$ 500.000. Os advogados da família indicaram que procurarão sustentar a decisão do júri mediante um recurso de apelação.

[Nota(s) de rodapé]

a As Testemunhas encaram os transplantes como uma questão pessoal de consciência.

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