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  • g91 22/1 pp. 21-23
  • Como viver num lar dividido em sentido religioso?

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  • Como viver num lar dividido em sentido religioso?
  • Despertai! — 1991
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    Despertai! — 1991
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Despertai! — 1991
g91 22/1 pp. 21-23

Os Jovens Perguntam . . .

Como viver num lar dividido em sentido religioso?

“A fase de crescimento foi dura para nós. Papai desprezava a nossa religião. Havia uma tensão constante em nossa casa.” — Tarcísio.

VIVE num lar dividido em sentido religioso? Caso viva, sabe quão constrangedoras e difíceis as coisas podem ser. Sua mãe e seu pai talvez tolerem bem a crença um do outro, mas, como S. Sandmel comentou em seu livro When a Jew and Christian Marry (Quando um Judeu e um Cristão Se Casam): “Será que a tolerância, por parte duma pessoa, da religião de seu cônjuge, significa aceitar que os filhos sejam educados naquela religião? A resposta honesta, em muitos casos, é não.”

Considere, por exemplo, o que poderá acontecer se um de seus genitores for Testemunha de Jeová. Esse pai ou mãe sente séria obrigação de criá-lo “na disciplina e na regulação mental de Jeová” e talvez tenha conceitos bem firmes sobre marcar encontros, a moral, a participação nos esportes escolares, o uso do tempo de lazer e os alvos de uma carreira secular. (Efésios 6:4) Contudo, seu genitor que não é Testemunha de Jeová pode ter um conceito mais indulgente sobre tais assuntos.

No domingo de tarde, sua mãe talvez queira levá-lo a uma reunião cristã. Seu pai talvez queira que fique em casa com ele e veja uma partida de futebol na TV. “Havia ocasiões em que eu sentia um pouco de pena do papai”, relembra Douglas. “Ele trabalhava com vendas, de modo que não o víamos a semana toda; daí, no fim de semana, a família o deixava sozinho, ao irmos assistir às nossas reuniões. De vez em quando, eu faltava à reunião e ficava com ele.”

Jesus previu que existiriam tais situações. Disse ele: “Pois vim causar divisão; o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a jovem esposa contra sua sogra. Deveras, os inimigos do homem serão pessoas de sua própria família.” (Mateus 10:35, 36) Não que Jesus dividisse propositalmente as famílias, mas ele sabia que surgiriam problemas quando alguns membros duma família aceitassem a verdadeira adoração e outros não. A questão é: Exatamente o que deve fazer você, caso esteja em tal situação?

Armadilhas a Serem Evitadas

Primeiro de tudo, discirna que o alvo deve ser agradar, não somente a um dos genitores, mas a Deus mesmo! É Ele quem exige ‘adoração com espírito e com verdade’. (João 4:24) Mas, para se fazer isso numa casa religiosamente dividida, existem algumas armadilhas a serem evitadas.

Transigência — Diz um adolescente, cujos pais são divorciados, sobre as visitas a seu pai descrente: “Ele tenta me colocar contra a verdade e contra Deus.” Faz isso por pressionar o filho a participar em celebrações de dias festivos não-cristãos. “Isto não me deixa nada à vontade”, admite o rapaz. Mas Jesus nos lembra: “Quem tiver maior afeição pelo pai ou pela mãe do que por mim, não é digno de mim.” (Mateus 10:37) Assim, demonstre firmeza naquilo que crê! Se não bastar uma jeitosa escusa para você não participar duma atividade objetável, deixe, bondosa, porém firmemente, que seu pai ou sua mãe saiba que você se recusa a transigir. Quando seu genitor observar sua determinação inabalável, é possível que a pressão diminua gradualmente.

Existe, contudo, necessidade de equilíbrio. Filipenses 4:5 diz: “Seja a vossa razoabilidade conhecida de todos os homens.” A razoabilidade envolve estar disposto a ceder, ser flexível. Talvez você possa fazer arranjos de gastar mais tempo com seu genitor descrente, se ele ou ela se sente meio abandonado(a). Lembre-se, também, de que tem uma obrigação para com ambos os seus genitores. — Efésios 6: 1.

Tentar ser ‘o fiel da balança’ — Por um senso errado de eqüidade, poderá ver-se tentado a tomar o lado de sua mãe em questões religiosas, simplesmente porque seu irmão tomou o lado do seu pai — ou vice-versa. Mas, será essa uma base sólida para decidir como adorar a Deus? E se os conceitos religiosos de sua mãe forem falsos, antibíblicos? “Compra a própria verdade e não a vendas”, aconselha Provérbios 23:23.

Seguir o líder — Talvez você se sinta mais apegado a um irmão ou a uma irmã mais velha do que a seu pai ou à sua mãe. Poderá, por causa disso, estar inclinado a seguir a trilha religiosa que tal pessoa resolva seguir. “Era assim que eu pensava, vindo de uma família grande”, diz Roberto. Assim sendo, ele sofreu um revés religioso quando seu irmão mais velho rejeitou totalmente a adoração verdadeira e saiu de casa. “Foi muitíssimo desanimador”, admite. Não importa quão apegado seja a um irmão ou a uma irmã, não seria completa tolice permitir que tal pessoa o desvie de servir a Deus?

‘Dividir para vencer’ — “Quando eu tinha cerca de 19 anos, papai começou a me incentivar a marcar encontros”, relembra Douglas. “Mamãe, que era cristã batizada, era decididamente contra isso. De súbito eu me vi torcendo por papai, embora, bem lá no íntimo, eu soubesse que mamãe estava certa.” No caso em que pai e mãe têm diferentes normas morais, são muitas as oportunidades de se jogar um contra o outro. Pode ser tentador optar, seja o que der e vier, pelo lado do genitor mais permissivo.

Jogar um genitor contra o outro, contudo, nada mais faz do que aumentar as tensões familiares. E obter a permissão para fazer algo que você sabe ser insensato ou errado dificilmente o desculpa à vista de Deus. “Se alguém souber fazer o que é direito e ainda assim não o faz, é pecado para ele.” (Tiago 4:17) Em vez de manipular o genitor que lhe concede maior liberdade, por que não tenta dar ouvidos ao genitor que o orienta no “caminho da vida”? — Provérbios 6:23.

Faça Sua Própria Escolha Religiosa

Todavia, alguns jovens podem estar genuinamente confusos quanto a qual seria tal genitor. Como pode você decidir isso? A Bíblia nos fala de um jovem chamado Timóteo, que cresceu num lar religiosamente dividido. Ele é descrito como “filho duma mulher Judia crente, mas de pai grego”. (Atos 16:1) Timóteo, por vezes, deve ter-se sentido dividido entre seu pai e sua mãe. Todavia, ele veio a abraçar a fé religiosa de sua mãe e tornou-se o companheiro de viagem do apóstolo Paulo. (Atos 16:2, 3) Tratava-se dum caso de ele amar mais sua mãe do que seu pai? De forma alguma.

O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo: “Tu, porém, continua nas coisas que aprendeste e ficaste persuadido a crer, sabendo de que pessoas as aprendeste e que desde a infância tens conhecido os escritos sagrados, que te podem fazer sábio para a salvação, por intermédio da fé em conexão com Cristo Jesus.” (2 Timóteo 3:14, 15) Disto podemos concluir que Timóteo fez sua escolha com base num estudo meticuloso da Palavra de Deus! Ele foi “persuadido”, convencido, a crer nela.

Em vez de decidir à base de sentimentalismo ou de emoção, examine a crença de seus pais à luz dos “escritos sagrados”.a Por fim, você, e não mamãe ou papai, será responsável de produzir sua própria salvação! — Filipenses 2:12.

Ganhar Seu Genitor Descrente

Tendo decidido, no coração, seguir a religião verdadeira, como, então, deve encarar seu genitor descrente? O apóstolo Paulo incentivou os cristãos a tentar ganhar seu cônjuge descrente: “Pensa nisso: como esposa, podes ser a salvação de teu marido; como marido, podes ser a salvação de tua esposa.” (1 Coríntios 7:12-16, New English Bible) Não poderia isto aplicar-se, em princípio, aos filhos de descrentes?

Sua conduta casta e profundo respeito por seu genitor muito podem contribuir para ajudar tal pessoa a ter uma impressão favorável do verdadeiro cristianismo. (Compare com 1 Pedro 3:1, 2.) Lembre-se, também, que tomar posição em favor da verdade não significa que você, de algum modo, esteja contra o genitor descrente. Deveras, por continuar a ser bondoso, obediente e cooperador, poderá confirmar seu contínuo amor por ele ou por ela.

Há um “tempo para ficar quieto e tempo para falar”. (Eclesiastes 3:7) Caso surja a oportunidade de conversar sobre suas crenças com seu genitor, faça isso! “Não negues o bem àqueles a quem é devido”, relembra-nos Provérbios 3:27. Mas, seja bondoso, use de tato. Evite falar com ares de superioridade a um genitor só porque você talvez conheça melhor a Bíblia do que ele. Quem sabe se seus esforços darão fruto. “Meu pai era um terrível opositor durante anos”, recorda-se Jaime. “Parecia que ele jamais mudaria, mas nós, finalmente, o ganhamos.” Quando o pai de Jaime morreu, há alguns anos, ele servia como ancião cristão.

Se não houver nenhuma reação, lembre-se das palavras de Davi, no Salmo 27:10: “Caso meu próprio pai e minha própria mãe me abandonassem, o próprio Jeová me acolheria.” Você também tem o apoio de amigos leais, no âmbito da congregação cristã, que podem ‘ser mais apegados do que um irmão’. (Provérbios 18:24) Com a ajuda deles, e a ajuda de seu genitor crente, poderá ficar firme pela verdade.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja os artigos intitulados “Por Que Deveria Aceitar a Religião de Meus Pais?” e “É a Bíblia Realmente Verídica?”, publicados na Despertai! de 22 de novembro de 1986 e de 8 de junho de 1987, respectivamente.

[Foto na página 23]

Jogar um genitor contra o outro pode levá-lo a conseguir o que deseja, mas, a longo prazo, aumenta as tensões familiares.

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