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  • g91 22/2 pp. 25-27
  • Por que tenho de servir de babá?

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  • Por que tenho de servir de babá?
  • Despertai! — 1991
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Despertai! — 1991
g91 22/2 pp. 25-27

Os Jovens Perguntam. . .

Por que tenho de servir de babá?

“COMO se sente de servir de babá (ou tomar conta) de seus irmãos e irmãs mais jovens?” Despertai! propôs esta pergunta a vários jovens. As respostas foram decididamente variadas.

“Eu gosto muito de criancinhas”, disse uma adolescente, “de modo que isso não é problema”. Um rapazinho até mesmo se jactou: “Eu bem que aprecio o poder envolvido!” Outros, porém, demonstraram visível relutância — ou ressentimento. “Faço isso porque sei que meus pais precisam de ajuda”, explicou uma jovem. “Mas não me sinto contente com isso.” Disse outra jovem: “Eu às vezes gostaria de ir ao cinema ou a outro lugar, mas minha mãe me diz: ‘Leve seu irmãozinho junto.’ Eu realmente não quero fazer isso.”

“Sou Eu Guardião de Meu Irmão?”

Caim, primogênito de Adão, fez insensivelmente essa pergunta a respeito de seu irmão Abel. (Gênesis 4:9) E talvez também se sinta ressentido se lhe pedirem que cuide de seus irmãos menores. Por que deveria seu tempo de lazer ser gasto trocando fraldas ou cuidando de joelhos arranhados? Como disse amargurada uma jovem de 15 anos: “Eu não sou apenas responsável por mim mesma, mas também pelo que fazem meus irmãos e minhas irmãs.”

A jovem Magda tem uma queixa diferente: “Se vamos a um parque ou a outro lugar, sempre tenho de cuidar das crianças, e não posso me divertir. Isso me deixa louca. . . . Quando digo isso à [minha mãe], ela responde: ‘Você é a irmã mais velha e tem de cuidar das crianças.’ Fiquei com raiva e lhe disse: ‘Talvez das minhas, mas não das suas! Os filhos são seus, e não nossos. A senhora é que devia cuidar deles.’” — The Private Life of the American Teenager (A Vida Privada do Adolescente Americano), de Norman e Harris

Seus irmãos talvez se sintam igualmente infelizes em ter você para cuidar deles. E talvez se deleitem em sabotar seus melhores esforços de manter a lei e a ordem. “Às vezes fico ressentida de ter de servir de babá de meu irmão e de minha irmã”, admitiu a Despertai! uma moça de 14 anos. “Se vissem as coisas que eles fazem! Às vezes brigam, e, quando tento separá-los, eles me dizem: ‘Quem você pensa que é? Você não é nossa mãe!’ Eu não me importaria de fazer isso se eles fossem mais fáceis de lidar.”

‘Por Que Eu?’

Quando se perguntou a um grupo grande de adolescentes: “Que tarefas acha que os adolescentes deviam fazer em casa?”, 32 por cento deles alistaram servir de babá! Sim, as responsabilidades de servir de babá ou cuidar dos irmãos são uma realidade da vida para os jovens da atualidade. Deve-se reconhecer que cuidar duma casa pode ser uma tarefa árdua e extenuante para a mãe de família. O pai enfrenta o desgaste diário de trabalhar num emprego secular. Igualmente, cada vez mais mães precisam trabalhar tanto em casa como num emprego fora. Não raro, elas chegam ao seu limite máximo de stress.

Uma babá torna possível que sua mãe e seu pai tenham certo alívio necessário, de vez em quando. E, se ambos trabalham fora, a babá cuida que as crianças recebam a supervisão correta até que os pais cheguem a casa. Na verdade, talvez seus pais possam pagar uma pessoa de fora para servir de babá. Mas, não se sentiriam mais seguros ao saber que seus filhos pequenos estavam sob os cuidados de um membro capaz e amoroso da família?

Admita-se que a responsabilidade de cuidar dos seus irmãos cabe, em última análise, a seus pais. (Efésios 6:4) Mas, sua cooperação em atuar como babá (ou cuidar dos irmãos) pode ajudar seus pais a cumprir os deveres deles. É também um meio de ‘honrar a seu pai e a sua mãe’. (Efésios 6:2) Ademais, servir de babá é um bom treinamento para a vida adulta. Certa mulher jovem se recorda de cuidar de seus irmãos e de sua irmã, ainda bebê, enquanto que sua mãe, separada do marido, trabalhava como garçonete: “Todo dia, eu cuidava deles até mamãe voltar para casa. Ela me deixava uma lista de coisas a fazer: ‘Guarde as roupas, limpe a casa, comece a preparar o jantar.’” Uma tarefa e tanto para uma adolescente! Mas, esta diz: “Ao rememorar as coisas, posso ver que aquilo foi a melhor coisa no mundo para mim. Cresci mais rápido e me tornei uma pessoa responsável.”

Aliás, não há perda de masculinidade em um rapaz cuidar de crianças. Os homens comumente faziam isso nos tempos bíblicos. (Números 11:12) E o apóstolo Paulo não considerou uma perda de dignidade comparar-se à “mãe lactante”. — 1 Tessalonicenses 2:7.

Ter Conceito Positivo

Será preciso muito esforço, porém, para chegar a ter prazer em servir de babá (ou cuidar) de seus irmãos. Entre irmãos e irmãs não raro existe certa dose de rivalidade. E, se você briga constantemente com seus irmãos, ou se acha que são um bando de fedelhos, pode ser difícil ter uma atitude positiva sobre cuidar deles. Poderá ser-lhe de ajuda, assim, refletir em algumas das lições ensinadas na Bíblia.

Considere, por exemplo, o relato do jovem José e seus irmãos. Visto José ser preferido pelo pai, os irmãos dele “começaram a odiá-lo e não eram capazes de falar pacificamente com ele”. Imagine, então, como José se sentiu quando seu pai lhe disse: “Não estão teus irmãos cuidando dos rebanhos perto de Siquém? Vem e deixa-me enviar-te a eles. . . . Vê se teus irmãos estão sãos e salvos, e se o rebanho está são e salvo, e traze-me de volta informação.” Os moradores da localidade sem dúvida se lembravam do perverso massacre perpetrado pelos irmãos de José, anos antes, em Siquém. (Gênesis 34:25-31) Poderia ser perigoso para José ir até lá! Não só isso, mas os irmãos dele sem dúvida ficariam ressentidos de vê-lo aparecer ali. Todavia, por respeito ao seu pai e genuíno amor a seus irmãos, José respondeu: “Eis-me aqui!”, e aceitou a tarefa. — Gênesis 37:4, 13, 14.

A jovem Miriã era outra jovem notável. Quando o Faraó do Egito tramou matar os bebês hebreus, Miriã ajudou a proteger seu irmãozinho, Moisés. Quando o bebezinho foi colocado em segurança numa pequena arca e se deixou que descesse o rio Nilo, Miriã não colocou indiferentemente de lado a sorte de seu irmão, como um problema de seus pais. Não, ela “postou-se a certa distância para descobrir o que seria feito dele”. Miriã até mesmo conseguiu fazer arranjos para que a própria mãe de Moisés fosse encarregada de cuidar dele! — Êxodo 2:4-10.

Sim, diferente de Caim, que mostrou insensível desconsideração para com seu irmão, os jovens tementes a Deus da atualidade consideram um privilégio e uma responsabilidade cuidar de seus irmãos — mesmo quando isso é difícil ou inconveniente. Primeira a João 4:21 diz: “Aquele que ama a Deus esteja também amando o seu irmão.” E ao passo que isso se aplica primariamente a nossos irmãos espirituais, não seria também aplicável àqueles com quem temos um parentesco tanto espiritual como carnal?a

Sua preocupação com seus irmãos e seu interesse por eles, seu desejo de protegê-los, e, acima de tudo, seu amor inequívoco a eles, pode até mesmo desempenhar um papel significativo no desenvolvimento físico, emocional e espiritual deles. Ainda assim, cuidar de crianças pequenas pode ser um verdadeiro desafio, e um artigo futuro oferecerá algumas sugestões úteis para ajudá-lo a ser uma eficaz babá (ou alguém que cuida bem de seus irmãos).

[Nota(s) de rodapé]

a O capítulo 6 do livro Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas (editado pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados) tem outras sugestões sobre como aprimorar o relacionamento entre irmãos.

[Quadro na página 27]

‘Já Tenho Bastante Idade Para não Precisar Mais de Babá!’

Quando Despertai! perguntou a um grupo de jovens quando é que uma criança ou jovenzinho já tem idade para não precisar mais de babá, ou de alguém que cuide deles ‘alguns deles calcularam “11”, “13” e, incrivelmente, até mesmo “7 anos”! Uma mocinha, porém, comentou: “Não acho que exista uma idade-limite. Acho que é uma questão de maturidade. Você pode ter 15 anos e ser jovem demais para dispensar os cuidados de outra pessoa.”

Naturalmente, a avaliação de sua maturidade, feita por seus pais, talvez seja muito diferente da sua. E diferentes famílias talvez prefiram cuidar dos assuntos de forma diversa. Assim, ao passo que seus amigos cuidam da casa quando os pais deles vão ao cinema, você talvez tenha de sofrer a “humilhação” de ter alguém tomando conta de você. Isto pode ser especialmente difícil caso quem fique tomando conta de você seja um irmão (ou irmã) mais velho. “Eu não gostava que meu irmão tomasse conta de mim”, confessou a jovem Alice. “Eu não gostava quando ele me dava ordens!”

Seus pais, porém, visam, de coração, os seus melhores interesses. Lêem nos jornais sobre o aumento dos crimes e dos abusos de menores, e tem bons motivos de preocupar-se. Ademais, ficar sozinho em casa pode ser mais assustador do que você gostaria de admitir. “Eu tive realmente medo de ficar em casa sozinha”, disse uma jovem. “Assim, decidi que era melhor ficar um pouco embaraçada do que aterrorizada.

“Deve-se admitir que, às vezes, os pais subestimam seus filhos. E, se esse parece ser o caso, talvez possa conversar com seus pais e assegurar-lhes de que você pode cuidar bem de si, caso fique sozinho. Se você responder de modo bombástico ou ficar choramingando, provavelmente os convencerá de sua imaturidade. No entanto, se considerar com eles pontos específicos por exemplo, como gastará seu tempo e enfrentará emergências talvez consiga que eles vejam as coisas do seu modo. Caso isso não aconteça, talvez um meio-termo aceitável, tal como você ficar na casa dum amigo, possa ser obtido.

Naturalmente, seus pais talvez ainda insistam em pôr alguém para cuidar de você. Em vez de tornar as coisas difíceis para si mesmo e para tal pessoa, tente encará-la como uma extensão temporária da autoridade de seus pais, e coopere ao máximo possível. Que fazer se houver pequenos abusos de poder? (“Minha irmã se aproveitou de mim”, lamentava uma jovem. “Ela me fez executar suas tarefas domésticas.”) Talvez seja melhor esperar até que seus pais voltem a considerar com eles o assunto, em vez de ficar discutindo com quem cuida de você.

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