BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g91 22/6 pp. 20-22
  • Das mandíbulas provém — o grande impostor

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Das mandíbulas provém — o grande impostor
  • Despertai! — 1991
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Desmascarado o Impostor
  • O Que Provoca os Distúrbios da ATM?
  • O Que Pode Fazer
  • O Que Seu Dentista Pode Fazer
  • De Nossos Leitores
    Despertai! — 1991
  • Por que ir ao dentista?
    Despertai! — 2007
  • Você range os dentes?
    Despertai! — 1998
  • De Nossos Leitores
    Despertai! — 1991
Veja mais
Despertai! — 1991
g91 22/6 pp. 20-22

Das mandíbulas provém — o grande impostor

LARRY pensou estar ficando louco. Durante sete meses, ele ouvia altos ruídos e sons de campainhas. Consultou um médico especialista em medicina interna e também um especialista do ouvido. Nenhum dos dois descobriu a causa do problema.

Robert gastou mais de US$ 3.000 tentando curar suas terríveis dores de cabeça. “Consultei especialistas, fui a hospitais por toda a parte. . . fiz todo tipo de exames”, disse ele. Os médicos prescreveram analgésicos e relaxantes musculares, mas as dores persistiram.

Durante anos, Pauline padeceu de incomodativa dor de dentes. Seu dentista não encontrou nenhum problema nos dentes dela, e encaminhou-a para um médico. O médico mandou-a voltar ao dentista, que extraiu um dente. Segurando o dente perto da luz com o boticão, o dentista disse: “Este dente está perfeito.” Findo o efeito da anestesia, a dor voltou.

Embora seus sintomas diferissem, estas três pessoas eram portadoras do mesmo distúrbio. É um que atinge mais de dez milhões de pessoas, apenas nos Estados Unidos. Por simular inúmeras outras moléstias, recebeu o apelido de “O Grande Impostor”. Muitas de suas vítimas não sabem que a têm. A maioria talvez jamais tenha ouvido falar dela.

A doença chama-se síndrome da ATM (articulação temporomandibular).a Além dos problemas supracitados, a síndrome da ATM pode também causar dor dos músculos dos maxilares, dor facial, dor no colo (pescoço) e nos ombros, dor nos olhos, dor nos seios faciais, tonturas e até a perda da audição. Devido a estes sintomas variados, os distúrbios da ATM são muitas vezes erroneamente diagnosticados ou nem sequer são diagnosticados. Em conseqüência disso, muitas pessoas vão de médico em médico e de especialista em especialista sem encontrarem uma solução para sua dor. Alguns, em desespero de causa, voltam-se para psiquiatras, enquanto que outros engolem analgésicos. Mas é muito melhor marcar consulta com um dentista qualificado nesse campo. É possível que ele lhe traga algum alívio — alívio este que muitas vezes é indolor e permanente.

Desmascarado o Impostor

Considere a natureza desse quadro clínico. As articulações temporomandibulares (cada um de nós possui duas) ligam o maxilar inferior ou mandíbula, com o crânio. Estas articulações nos possibilitam mover a mandíbula para cima e para baixo, para dentro e para fora, e até mesmo para o lado. Funcionam sempre que falamos, mastigamos, bocejamos, engolimos ou sorrimos. As articulações temporomandibulares trabalham junto com um sistema complexo e inter-relacionado de ligamentos, ossos, músculos, nervos e vasos sanguíneos. No caso da maioria das pessoas, todos eles funcionam juntos harmoniosamente e não causam problema algum.

No entanto, se a mandíbula não estiver equilibrada, o resultado pode ser uma dor excruciante. Tem-se comparado esta situação a obrigar um homem de 1 metro e 80 de altura a ficar em pé num cômodo que mede apenas 1 metro e 75 de altura. Ele talvez permaneça em posição encurvada por algum tempo sem sentir nenhum desconforto, mas, com o tempo, a dor aos poucos poderá tornar-se torturante. Similarmente, quando a mandíbula não consegue manter a devida posição no esqueleto, os músculos precisam sustentá-la continuamente. O resultado é o mesmo que o homem alto ficar sob o teto mais baixo — dor.

A Sociedade Americana de Equilibração declara que, quando as articulações temporomandibulares estão desalinhadas, elas podem produzir “o pior tipo de stress físico, porque não existe nenhum modo de o corpo obter alívio”. Diferente de um membro machucado, que pode ficar em repouso, as articulações mandibulares e os músculos relacionados estão sempre ativos, dia e noite.

Comentando as conseqüências de tal constante stress sobre estas articulações e estes músculos específicos, um dentista de Nova Iorque, Harold Gelb, autoridade em problemas da ATM, escreve: “O stress faz com que os músculos já tensos da cabeça, do colo e dos ombros entrem em espasmo. A circulação nestes músculos será limitada, por causa de seu retesamento, e, nos locais em que a circulação é mais deficiente, os resíduos metabólicos se acumulam e formam “pontos gatilho” (desencadeantes da dor) no tecido. “Pontos gatilho” podem referir a dor a qualquer parte do corpo; um deles nos ombros pode causar grave dor na parte lateral da cabeça, parecendo ser enxaquecas. . . . Visto que a maior parte do stress causado pelo desvio da mandíbula centraliza-se no tecido da cabeça, do colo e dos ombros, a maioria dos sintomas ocorrem nessa região.”

O Que Provoca os Distúrbios da ATM?

Mas, como é que tais articulações vêm a sair do alinhamento? Às vezes, isso é resultado de um golpe dado na cabeça, no colo ou na mandíbula. Hábitos incorretos de mastigação ou de deglutição também podem ser responsáveis por isso. A causa mais comum, porém, é a maloclusão, quadro clínico em que os dentes superiores e inferiores não têm contato perfeito.

Não raro, o desvio das articulações temporomandibulares é agravado por hábitos orais prejudiciais, tais como o de cerrar ou ranger os dentes, apertar um cachimbo na boca, ou mastigar lápis ou canetas. Ou, o desvio pode ser agravado pela postura incorreta, como ao se inclinar sobre a mesa ou habitualmente segurar o queixo com a mão.

A Associação Americana de Odontologia explica que, quando os músculos e as articulações da mandíbula não conseguem operar juntos corretamente, o resultado muitas vezes é o espasmo muscular. O espasmo muscular causa dor, sensibilidade e danos aos tecidos. Com o tempo, as próprias articulações e músculos ficam danificados, e sua capacidade de operar corretamente é ainda mais prejudicada. Isto leva a mais espasmo, a mais dor e mais danos.

O Que Pode Fazer

Como é possível pôr fim à dor da ATM? Às vezes se obtém alívio pela aplicação de calor úmido no rosto. Certos fármacos também são de ajuda em alguns casos, mas trata-se, no máximo, de uma terapia de curto prazo. Obter cura permanente envolve, em geral, a correção de maus hábitos que submetem a stress as articulações temporomandibulares e seus ligamentos, músculos, e nervos associados, e assim por diante. Pode também estar envolvido o reposicionamento da mandíbula.

Um hábito especialmente prejudicial é de cerrar ou ranger os dentes. Normalmente, os dentes da pessoa deveriam ficar ligeiramente separados, exceto quando ela mastiga ou engole algo. No entanto, cerca de 40 por cento dos que padecem da ATM têm por hábito cerrar os dentes quando estes deviam estar separados, especialmente quando dormem à noite. Em geral, tal hábito de cerrar os dentes é uma reação, quer ao stress emocional, quer à maloclusão dentária.

Assim, o que pode ser feito quanto a cerrar os dentes? Alguns conseguiram romper tal hábito por reduzir ou eliminar a tensão emocional que o provocava. Há dentistas que ajudaram outras pessoas por ajustarem nos dentes uma placa de mordida discreta (férula oclusal), que combate os efeitos prejudiciais de cerrar os dentes. Usada geralmente à noite, este aparelho de plástico impede que os dentes tenham um contato incorreto. Não raro, o uso deste aparelho traz alívio imediato.

Existem outras coisas que poderá fazer para reduzir a tensão sobre as mandíbulas. Evite apoiar o queixo com a mão. Não se incline sobre a mesa e não segure com o queixo o telefone sobre o ombro. Cultive movimentos das mandíbulas que sejam descontraídos e controlados. E não morda canetas ou lápis.

O Que Seu Dentista Pode Fazer

Se já estiver sofrendo de dores da ATM, é provável que um dentista precise tratá-lo. Uma vez que a posição dos dentes quando fecha a boca determina a posição da mandíbula, o dentista poderá decidir modificar o modo como seus dentes entram em contato. Ele faz isto por desgastar certos dentes e, talvez, por elevar outros — um processo chamado equilibração. Isto permite que a mandíbula assuma uma posição correta e confortável. A equilibração exige tempo e perícia por parte do dentista, mas é geralmente indolor para o paciente.

Os resultados, com freqüência, são surpreendentes. A oclusão dos dentes de Robert, mencionado no início, foi reajustada dessa forma. “Subitamente, senti como se dispusesse de uma porção de dentes novos na boca”, disse ele. “E, o melhor de tudo, não senti mais dores de cabeça.” Outra pessoa exclamou: “É como se eu tivesse uma boca inteiramente nova!”

Todavia, apesar do êxito em tratar os que apresentam a síndrome da ATM, ainda estamos longe de entendê-la plenamente. Qual é, por exemplo, a causa precisa dos sintomas? E por que alguns que apresentam grave desvio da mandíbula não sofrem de jeito nenhum, enquanto que outros, que apresentam ligeiro desvio, sentem tremendas dores? Será que a personalidade constitui um fator? Também, exatamente como é a dor repassada de uma parte do corpo para outra?

As respostas para tais perguntas, e outras mais, estão sendo buscadas e debatidas pelos médicos da Odontologia. Todavia, existe Aquele que compreende plenamente todos os funcionamentos e as complexidades do corpo humano. Este prometeu pôr fim a todas as imperfeições que causam dor e sofrimento à humanidade. — Revelação (Apocalipse) 21:4.

No ínterim, se suspeita ser portador da síndrome da ATM, por que não consulta um dentista que esteja a par do grande impostor? Ele ou ela talvez possa ajudá-lo.

[Nota(s) de rodapé]

a É também chamada de “disfunção da ATM”.

[Quadro na página 22]

Apresenta Sua Mandíbula Algum Desvio?

Se responder sim às seguintes perguntas, ela talvez apresente.

1. Coloque os dedos sobre as partes laterais do rosto bem defronte de cada orelha, onde possa sentir suas articulações temporomandibulares. Agora, abra e feche várias vezes a boca. Nota um clique, um craque ou estalido nas articulações?

2. Em seguida, coloque as pontas dos dedos mindinhos levemente em cada orelha, pressionando-as para a frente, em direção à parte da frente da orelha. De novo, abra e feche a boca. Deve sentir que o osso do maxilar eleva os seus dedos. Isso é mais notado de um lado do que do outro? Dói fazer isso?

3. Sente às vezes dificuldade em abrir a boca, ou sente dor quando ela está bem aberta?

4. Sente alguma sensibilidade ou dor na mandíbula ou no rosto, ou ao redor das orelhas?

5. Sente dor quando mastiga ou boceja?

6. Cerra ou range os dentes quando dorme? (Indício de que faz isso é se sente as mandíbulas doloridas ou cansadas quando acorda.)

7. Fica com as mandíbulas presas, de modo que não consegue abrir ou fechar a boca?

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar