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  • Recordações — ao apertar dum botão!
  • Despertai! — 1991
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Despertai! — 1991
g91 8/7 pp. 23-27

Recordações — ao apertar dum botão!

Você corre para a loja de cine-foto local para pegar aquelas lindas fotos que tirou em suas últimas férias. Mas, que decepção! Algumas das fotos estão escuras, outras estão embaçadas ou fora de foco. ‘É a câmara!’, diz, sentindo-se frustrado. Mas será que a culpa é realmente da câmara? Ou é do fotógrafo?

SEU casamento, os lugares emocionantes que visitou, os amigos que se mudaram para outro lugar, os avós e outros parentes, os primeiros passos de seu filho — todas essas recordações podem ser registradas em filme, ao apertar dum botão. Quão desapontador é, porém, quando suas fotos não saem boas — ou não sai nada mesmo! Não, é provável que a solução não seja uma nova câmara. A chave do êxito é dominar os princípios básicos da fotografia.

Como Funciona a Câmara?

Falando-se em termos simples, uma câmara é uma caixa vedada à entrada de luz que dispõe dum “olho”, uma lente, através da qual a luz penetra e que é focalizada para formar uma imagem no filme. A superfície do filme consiste em substâncias químicas sensíveis à luz que têm de receber uma quantidade adequada de luz para ficarem devidamente expostas. Caso haja luz demais, suas fotos ficarão embaçadas. Se houver pouca luz, suas fotos ficarão escurecidas.

Quando tira a foto, o obturador da câmara abre-se por uma fração de segundo, permitindo que se forme uma imagem sobre o filme. Assim, um modo de controlar a exposição do filme é regular por quanto tempo o obturador ficará aberto. Na luz diurna normal, a foto mediana pode ser tirada com uma velocidade de obturador de 1/125 de segundo. Muitas câmaras possuem um regulador de velocidades do obturador, mas, falando-se de modo geral, deve-se usar uma velocidade do obturador tão rápida quanto o nível de luz permita. Quanto mais tempo o obturador ficar aberto, maior será a probabilidade de sua foto sair tremida, pelo movimento da câmara. Em situações críticas, pode-se impedir isto por montar a câmara num tripé, e abrir o obturador por meio dum cabo ou através do disparador automático da câmara.

Outra forma de controlar a exposição do filme é ajustar o tamanho da abertura da lente (também chamado de diafragma ou f-stop). Pode-se comparar isto com ter o olho completamente aberto, meio cerrado ou estrábico. Isso controla a quantidade de luz penetrante. Muitas lentes possuem um anel com diversas regulagens, ou aberturas de diafragma (ou f-stop) à sua escolha. Quanto maior a abertura, tanto mais luz entrará, e maior será a exposição do filme. Para deixar o iniciante mais confuso, os números da abertura do diafragma são o inverso do tamanho da abertura. Por exemplo, f-2.8 é uma grande abertura; f-32 é uma diminuta abertura. Muitas câmaras agora vêm com certas características, tais como controle automático da exposição e fotômetros embutidos que o informam exatamente onde colocar os ajustes. Deveras, em algumas câmaras inteiramente automáticas, todos os ajustes já são feitos para você. Tais câmaras podem até mesmo focalizar os objetos para você!

Que Filme Escolher?

Como acontece com as câmaras, existe uma infindável variedade de filmes disponíveis. Para fazer fotos coloridas, usa-se um filme negativo colorido. Elas são fáceis de manusear e são relativamente baratas de copiar ou ampliar. Outra vantagem é que, devido à sua grande latitude, ou âmbito de exposição, até mesmo um negativo com exposição deficiente produz uma foto aceitável. Filmes reversíveis coloridos são usados para transparências coloridas, ou slides (diapositivos). Para poder admirá-los, porém, terá também de comprar um projetor e uma tela. Os slides são menos perdoadores e exigem mais precisão na exposição. No entanto, podem-se conseguir boas cópias de papel.

Os filmes diferem em velocidade (sensibilidade à luz) e são classificados por números ISO ou ASA.a Alguns são apenas ISO 25 e outros chegam até a ISO 3200. Um bom filme para uso geral seria ISO 100 Daylight (Luz do dia), uma vez que este filme de velocidade média funciona bem em fotos normais tiradas à luz do dia. Um filme mais rápido, ISO 400, funciona bem em situações de pouca luz, tais como no início da noite, em dias nublados ou em ambientes interiores. No entanto, como regra geral, quanto mais lento for o filme, mais nítidos serão os detalhes reproduzidos. O filme rápido tende a mostrar granulação nas ampliações.

Se sua câmara tiver um seletor de velocidade do filme, é importantíssimo colocá-lo no número correto de ISO ou ASA. Agora vem o ponto crucial:

Como Fazer Uma Boa Foto

A maioria dos iniciantes tiram fotos. Eles apontam a câmara e apertam o botão. Um fotógrafo experiente usa um pouco mais de tempo e previsão, e faz uma foto. Ele a compõe. Posicionar corretamente o tema ou ponto de interesse é chamado de composição. Não, alinhar seu tema bem no centro não é, necessariamente, o melhor método. Observe como, no exemplo fornecido aqui (página 26), um tema pode tornar-se muito mais interessante quando deslocado ligeiramente do centro — digamos, um terço da distância do alto ou do lado da fotografia. Chama-se isto de aplicar a regra dos terços.

Também é importante isolar o tema do fundo. Um fundo muito apinhado ou cheio pode fazer com que a atenção do observador seja removida do tema. Existe uma parede de cores claras, ou outro fundo neutro que poderia ser usado para as pessoas posarem? Caso não se possa obter um fundo ideal, ajuste para uma abertura maior (um número menor do diafragma). Isto fará com que seu tema fique em foco, mas embaçará o fundo. — Veja exemplo na página 24.

Para assegurar-se de uma boa exposição, poderá também variar a exposição das suas fotos. Isto significa que, se tirar uma foto em f-8 e em 1/125 de segundo, poderá também tirar uma em f-5.6 e f-11 com a mesma velocidade. Deste modo, dará margem à variação das condições de luz. Por outro lado, caso se deseje uma profundeza máxima do campo, então se faz a variação por aumentar ou diminuir a velocidade do obturador (1/60, 1/125 e 1/250 de segundo), ao passo que deixa constante o diafragma (f-stop).

A luminosidade também é importante. Caso haja um fundo brilhante ou uma forte luz atrás do tema (neve, mar ensolarado, ou uma praia), isto pode confundir sua câmara e provocar uma subexposição. Qual é a solução para isso? Aproxime-se do tema, e faça uma leitura exata da luminosidade. Daí, recue até a posição original, e tire a foto com os ajustes escolhidos. Fotógrafos experientes não raro usam um flash eletrônico à luz do dia como iluminação de enchimento, que remove as sombras criadas pela brilhante luz que vem de trás ou pela sombra profunda.

Um sol alto e brilhante que se projeta sobre o tema (ou diretamente atrás deste) poderá produzir fortes sombreados sob os olhos, o nariz e o queixo da pessoa. Assim, coloque seu tema na sombra ou use o flash de enchimento. Poderá até mesmo posicionar o sol diretamente atrás ou ao lado de seu tema, produzindo um efeito de halo, à medida que o sol destaca os cabelos dessa pessoa, conquanto o sol não brilhe diretamente sobre a lente da câmara.

O flash eletrônico tem suas limitações, visto que muitos flashes só são eficazes a uma distância de cerca de 10 metros, no máximo. Assim sendo, tentar tirar uma foto com flash de um palco (como num congresso cristão) ou dos prédios duma cidade vistos no horizonte não faz outra coisa, senão descarregar a pilha do flash. O flash direto tende a criar sombras ou sublinhar os defeitos do rosto. Qual é a solução? Tente cobrir o flash (não a lente) com lenço de papel ou um lenço de tecido, a fim de eliminar os pontos sobrexpostos, ou faça o flash ricochetear de um teto branco. Isto também exigirá a compensação da exposição. Poderá colocar seu tema contra um fundo mais escuro, para reduzir as sombras.

O efeito dos olhos vermelhos é outra peculiaridade da fotografia feita com flash, especialmente com câmaras dotadas de flash embutido. Se não puder separar a câmara do flash (tal como um suporte angular), faça então que a pessoa olhe primeiro para uma luz brilhante, de modo que seus olhos não se dilatem ao tirar a foto. Ou faça com que a pessoa evite olhar direto para a lente.

Retratos Reveladores

Um bom retrato faz mais do que reproduzir os traços do rosto duma pessoa. Pode revelar algo sobre a personalidade e o caráter dum indivíduo. A fim de produzir fotos tão excelentes assim, você tem de dominar a mecânica da fotografia. Deste modo, pode concentrar-se no tema, e não no equipamento.

Primeiro, faça com que a pessoa se descontraia. Use uma teleobjetiva, de modo a tirar uma foto em close, sem aproximar aquela intimidadora câmara. A música apropriada descontrai. Conversar é outro modo de ajudar a pessoa fotografada a esquecer-se da câmara e adquirir uma expressão natural. Use perguntas para fazê-la falar livremente, e para fazer aflorar as emoções que deseja captar. Ao fotografar crianças, faça disso uma brincadeira, ou conte-lhes uma história. Permita-lhes ser espontâneas e brincalhonas. Alguns acessórios também podem ajudar a fazer a pessoa descontrair-se. Assim, faça o músico posar com seu instrumento ou o trabalhador com suas ferramentas.

Uma foto grupal não significa, necessariamente, ter todos enfileirados direitinho. Dê a eles um acessório — uma ou duas cadeiras, e ajeite-os em torno delas, talvez formando uma composição triangular. Não é necessário que todos sorriam para a câmara. Agora, olhe cuidadosamente a cena, antes de apertar o botão. Estão as roupas e os cabelos bem ajeitados? Existem elementos de fundo que causem distração? É o ângulo da câmara o mais favorável? (Uma câmara colocada um pouco abaixo do rosto pode encurtar um nariz comprido ou amainar uma testa com cada vez menos cabelos.) Vá em frente, então, e tire várias fotos, e, quando forem reveladas, escolha a melhor.

Com um pouco de esforço — e prática — sua câmara pode dar-lhe muito prazer e ajudá-lo a preservar recordações muito queridas, recordações captadas ao simples toque do botão do disparador de sua câmara!

[Nota(s) de rodapé]

a ISO é a abreviação de “International Standards Organization” (Organização Internacional de Padrões); ASA, representa a “American Standards Association” (Associação Americana de Padrões). Em partes da Europa usa-se também o padrão DIN (Deutsche Industrie Norm, ou Norma Industrial Alemã). Um filme alistado como sendo ISO 100/21 é ASA 100, ou 21 DIN.

[Fotos na página 24]

Uma abertura maior do diafragma isola a flor de seu fundo; a abertura menor mantém em foco o tema e o fundo.

[Fotos na página 25]

O flash de enchimento compensa as sombras escuras na foto de cima.

[Foto na página 26]

Por aplicar certo método, “a regra dos terços”, mantém-se o ponto de interesse fora do meio da foto.

[Quadro na página 26]

Meios de Evitar Fotos Desapontadoras

1. Leia e siga cuidadosamente as instruções da câmara.

2. Certifique-se de que o ajuste da velocidade do filme seja correto.

3. Certifique-se de que a lente e o flash não sejam cobertos pelos dedos ou pela tampa da lente.

4. Procure compor a foto e fazer um cropping (cortar ou limitar a cena da foto), por mudar de posição ou usar uma lente zoom.

5. Segure firme a câmara, e aperte o botão do disparador.

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