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  • Despertai! — 1992
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Despertai! — 1992
g92 8/5 pp. 8-10

Estrangeiros — como podem ser bem-sucedidos?

“OLHA”, replicou Jaroslav, de 17 anos, cansado de sofrer zombaria por ser ucraniano, “meus pais vieram para cá como refugiados”. Ele explicou que haviam desistido de seu próprio país e, mesmo que quisessem, não poderiam voltar agora. Este caso, documentado pelo autor John Brown em seu livro The Un-melting Pot, revela a típica luta pela aceitação que muitos imigrantes e forasteiros têm de travar. Esse jovem aprendeu pela maneira difícil que ficar se desculpando de sua condição de estrangeiro não melhorava a situação. Por fim ele decidiu adotar o método ‘aceite-me como eu sou’ — e deu certo!

Preconceito, suspeita e intolerância são realidades que os estrangeiros têm de enfrentar. Mas, se você é estrangeiro, há medidas positivas que pode tomar para ter êxito na transição.

Motivações e Atitudes

Sabendo que enfrentará preconceitos e talvez rejeição em sua nova vida, poderá ajustar suas reações concordemente. Rosemary, imigrante inglesa no Japão, fala de experiência própria. “Não se abale se pessoas locais fizerem observações mordazes sobre seu país natal”, alerta ela, acrescentando: “Resista à sobrepujante ânsia de defender a si mesmo, seu país e sua formação. Com o tempo, as pessoas julgá-lo-ão por suas atitudes e conduta cotidianas e reavaliarão seus preconceitos. Isto pode levar anos.”

Lembre-se, a comunidade local é muito sensível às motivações que o levam a querer viver no país deles. Um correspondente de Despertai! na Alemanha, onde há agora muitos imigrantes do leste europeu, diz: “O problema de ajustar-se à vida num novo país depende da motivação da pessoa para emigrar. Os que o fazem por boa razão, desejosos de fazer do novo país seu lar, em geral tem um incentivo para aprender o idioma e ajustar-se do melhor modo possível. Os que consideram sua mudança como temporária, ou que são motivados apenas por ideais financeiros, logo se desiludem. Assim, eles pouco se esforçam para se ajustar, causando frustração a si mesmos e aos que têm tratos com eles.” Naturalmente, isto não significa que os imigrantes jamais devam retornar ao seu país, se assim o desejarem.

Não obstante, as atitudes e as motivações do estrangeiro podem ser decisivas no processo de assimilação. Se você é estrangeiro, reconheça que existe entre o povo local, como diz a revista U.S.News & World Report, uma forte crença de que “os estrangeiros dissolvem a ‘cola’ étnica que mantém unidas as nações”. Mas, à medida que você provar seu valor como estrangeiro e der sua contribuição, os cidadãos locais acharão mais fácil aceitá-lo e até mesmo oferecer-lhe a sua amizade. Como explica Rosemary, a imigrante supra mencionada: “Eles querem que você seja um estrangeiro, mas querem também que você goste do que eles gostam.”

Alguns dos problemas que você como imigrante enfrentará podem ser previstos, ou até mesmo evitados, se aprender o máximo possível a respeito de seu prospectivo destino. Ler, estudar e falar a respeito do país, dos costumes e da cultura pode ser muito útil a fim de prepará-lo para o choque cultural que inevitavelmente sentirá.

Naturalmente, legalizar a sua mudança é essencial para granjear o respeito da população local. Para muitos, estrangeiros ilegais são um incômodo e uma ameaça. Quando muito, são encarados como mão-de-obra barata, pronta para ser impiedosamente explorada. Imigrantes bem-sucedidos dizem que compensa tentar fazer o possível para legalizar sua permanência. Quando for entrevistado pelas autoridades de imigração, apresentar-se de maneira asseada e apresentável é essencial para causar boa impressão. Mostre uma atitude cooperadora. Não seja evasivo.

Mas há muito mais que você, estrangeiro, pode fazer para amenizar as dores de adotar um novo país.

Expandir-se

A tendência natural da maioria dos recém-chegados é refugiar-se na sua própria comunidade. Por exemplo, em Nova Iorque, bairros inteiros são predominantemente de uma única nacionalidade — Little Italy, Chinatown, o setor judeu, para mencionar apenas alguns. Tais comunidades oferecem serviços básicos essenciais que fazem o imigrante sentir-se em casa — uma plataforma para explorar novos horizontes.

Infelizmente, é aí que alguns se retraem e se privam de oportunidades e vantagens que poderiam realmente ajudá-los. “Se a rejeição e o distanciamento da cultura local tornar-se a forma preferida de enfrentar o novo . . . modo de vida”, diz a revista Psychology of Women Quarterly, “o processo de adaptação talvez jamais se concretize”.

Em contraste, a maioria dos estrangeiros de mentalidade suficientemente aberta para se enfronhar na sociedade local diz que a vida deles foi muito enriquecida em resultado disso. Um grupo de estudantes americanos, que por várias semanas realizou estudos comparativos de cultura na ilha micronésia de Guam, falou do efeito alargador disso sobre o conceito deles a respeito de outras culturas. “Encaro as diferenças com interesse e curiosidade, em vez de como ameaça”, disse um estudante. Outro declarou: “Estou começando a encarar a minha cultura em perspectiva. . . . Estou questionando valores e coisas que eu considerava irretocáveis. . . . Pude aprender deles [do povo de Guam].”

Contudo, para abrir com êxito as portas da oportunidade, há certos pré-requisitos básicos a cumprir.

Chaves Para a Integração

“Aprender o idioma do país de adoção resulta numa adaptação mais rápida e mais fácil . . . porque permite ao imigrante uma interação mais íntima com a população local.” Assim recomenda a revista Psychology of Women Quarterly. Mas, previna-se! Aprender um idioma não é fácil. “Foi duro no início”, lembra-se George, imigrante no Japão. “Eles riam quando eu errava, mas não me ajudavam.” Resoluto, George tinha sempre à mão um rádio portátil e ouvia programas em japonês. Ele acrescenta: “Descobri que ler bastante ajudou-me a dominar o idioma.”

O idioma de uma nação é a porta para a sua cultura. Ao passo que por fim você talvez acabe aprendendo o idioma, assimilar uma nova cultura é muito mais difícil. É aqui que se exige certo grau de equilíbrio. O estrangeiro que deseja sair-se bem tem de estar preparado para uma luta renhida na aprendizagem da nova cultura, ao passo que, ao mesmo tempo, conserva intactas a sua própria personalidade e a sua auto-estima. Como disse o escritor iugoslavo Milovan Djilas, “o homem pode renunciar a tudo — à casa, ao país, à terra — mas não pode renunciar a si mesmo”. Atingir esse equilíbrio é um grande desafio.

União Familiar

Cada pessoa reage de modo diferente a um novo ambiente. Compreensivelmente, pessoas de mais idade verificam que sua cultura e seu idioma nativos estão profundamente arraigados. As crianças, porém, assimilam mais rapidamente o idioma e a cultura. Em pouco tempo talvez assumam o papel de intérpretes, e seus pais não raro ficam na condição de aprendizes. Esta anormal inversão de papéis muitas vezes leva a conflitos na família. Os pais talvez pensem que estão perdendo o respeito, ao passo que os filhos se ressentem de que a ‘antiquada’ cultura dos pais lhes está sendo imposta. Como podem as famílias estrangeiras lidar com essas aumentadas pressões?

Por um lado, os pais devem levar em conta o efeito que o novo ambiente exerce sobre seus filhos. Isto significa fazer esforço para integrar-se junto com os filhos — sem esperar que eles vivam numa cultura e, não obstante, sejam leais a outra. Esta concessão exige perspicácia da parte de pais imigrantes, mas contribui muito para dissipar as tensões no lar. Certo princípio bíblico diz: “Os da casa serão edificados pela sabedoria, e serão firmemente estabelecidos pelo discernimento.” — Provérbios 24:3.

Da mesma forma, os filhos devem reconhecer que, embora seus pais venham de uma cultura diferente, eles cursaram a escola da vida, sendo, portanto, muito mais experientes. O devido respeito por eles é de grande valia para assegurar uma vida familiar pacífica.

Portanto, apesar das complexidades da integração, há muito que você, o estrangeiro, pode fazer para que a experiência dê certo. Um bem-sucedido jovem imigrante português, chamado Tony, resume: “Embora eu enfrentasse muitas dificuldades, a longo prazo fui enriquecido. Conhecer dois idiomas e duas culturas ampliou a minha visão da vida.”

[Quadro na página 10]

Como Podem os Estrangeiros Ser Bem-Sucedidos?

Faça . . .

▶ aprenda o idioma.

▶ aceite e entenda a nova cultura.

▶ ajuste-se aos costumes locais.

▶ estude seu novo ambiente e indague a respeito.

▶ esforce-se em integrar-se como família.

▶ coopere com as autoridades; faça o possível para legalizar sua situação.

Evite . . .

▶ isolar-se de sua nova comunidade.

▶ achar que a sua própria cultura é superior.

▶ fazer do dinheiro e dos bens o principal na vida.

▶ esperar que seus filhos se apeguem à sua cultura original.

▶ desprezar seus pais por serem de formação diferente.

▶ emigrar separado da família, se possível.

[Foto na página 9]

Aprender o idioma de seu novo país ampliará seus contatos.

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