BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g92 22/7 pp. 15-17
  • Os surpreendentes marsupiais australianos

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Os surpreendentes marsupiais australianos
  • Despertai! — 1992
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Nascimento Espetacular
  • O Deleitoso Coala — Outro Surpreendente Marsupial
  • Sistema Digestivo Ímpar
  • As obras-primas australianas do Criador
    Despertai! — 1971
  • Um marsupial com “mola” nos pés
    Despertai! — 2000
  • Encantados com o fofinho coala
    Despertai! — 1991
  • O Japão acolhe seis ‘vips’ australianos
    Despertai! — 1986
Veja mais
Despertai! — 1992
g92 22/7 pp. 15-17

Os surpreendentes marsupiais australianos

Do correspondente de Despertai! na Austrália

EXATAMENTE o que é um marsupial, e o que os torna surpreendentes?

Dito de modo simples, marsupial é um tipo de mamífero, isto é, um animal de sangue quente que amamenta seus filhotes. Mas, diferente da maioria dos mamíferos, as fêmeas não formam placenta no seu ventre quando ficam grávidas. Dão à luz crias bem pequenas e cegas, e, daí, as amamentam e protegem em bolsas externas. Assim, basicamente, marsupial é um mamífero com bolsa, pois a palavra latina marsupium significa “bolsa” ou “algibeira”.

Na verdade, o canguru é apenas um dos cerca de 250 tipos de marsupiais. Existem marsupiais em outros países fora da Austrália — mas não muitos. Por exemplo, o gambá norte-americano é um marsupial, e há outros na América do Sul. Mas a vasta maioria dos marsupiais do mundo estão confinados à região australásica, sendo que já foram identificadas ali cerca de 175 espécies. Existem ao todo 45 tipos de canguru na Austrália, mas o gigante canguru-vermelho é o mais conhecido. É o maior de todos os marsupiais, chegando a pesar 90 quilos e, em posição ereta, é mais alto do que a maioria dos homens. A fêmea, porém, é visivelmente menor e de cor azul-cinzenta.

Os cangurus podem avançar até 11 metros num único salto. Há registros de que alguns alcançaram velocidades de 65 quilômetros por hora e pularam cercas de mais de 3 metros de altura. Este gigante vermelho e o ligeiramente menor canguru-cinzento são encontrados na maior parte do continente australiano. São uma vista comum e excitante para turistas que percorrem regiões semi-arborizadas e mesmo as áridas regiões desérticas da Austrália central. Os cangurus são animais gregários e, em geral, vivem juntos em bandos.

Nascimento Espetacular

Talvez o mais surpreendente aspecto da vida marsupial seja o nascimento e o cuidado das crias. Os cangurus são típicos da maioria dos marsupiais. Apenas 33 a 38 dias depois do acasalamento, nasce o filhote canguru. Mas o filhote é na verdade pouco mais do que um embrião — uma criatura diminuta, com formato de feijão, pesando cerca de 0,75 grama, menor do que seu dedinho da mão, e quase transparente.

Imediatamente após o nascimento, ele “escala” do útero até a pelagem da mãe. Daí, usando suas pequeninas patas dianteiras dotadas de unhas, avança 15 centímetros até a bolsa da mãe. Ali ele abocanha uma das quatro tetas, que então se dilata dentro de sua boca. Por meio dessa linha de vida ele recebe toda a nutrição necessária e, nos cinco meses seguintes, permanece dentro desse confortável ‘berçário’ até pôr a cabeça para fora pela primeira vez.

Com cerca de seis meses, o canguruzinho arrisca seus primeiros passos no lado de fora, mas volta muitas vezes à bolsa, em busca de alimento e segurança. Mas, por fim, a mãe decide que o filhote já é grande demais para a bolsa e, assim, não mais o deixa pular para dentro. Com um ano e seis meses de idade ele é completamente independente da mãe.

Outro fenômeno surpreendente é que a mãe canguru pode produzir dois tipos de leite ao mesmo tempo. Logo após o nascimento do filhote número um, ela se acasala de novo. O recém-concebido embrião permanece latente até que o primeiro filhote inicie suas breves incursões fora da bolsa. Daí nasce o filhote número dois, bem pequeno, e ele se apega a outra teta na bolsa.

Mas o filhote maior ainda suga leite da teta originalmente escolhida. Complicando ainda mais as coisas, o novo filhote semi-embrionário precisa de leite de conteúdo diferente. Mas isto não é problema, pois através da teta a que ele se apega a mãe pode agora suprir leite de alto teor de açúcar, ao passo que, através da teta usada pelo irmão mais velho ela continua a suprir a este um leite de alto teor de proteínas e gordura.

Embora normalmente não sejam animais agressivos, os machos às vezes praticam o que parece ser uma luta de boxe. Muitas vezes é apenas dois machos novos medindo as suas forças. Outras vezes dois machos adultos brigam a socos — num verdadeiro pugilismo por causa de uma fêmea preferida! Esses combates podem ser um tanto sérios, à medida que os pretendentes rivais esmurram um ao outro com as patas dianteiras e aplicam golpes violentos com as patas traseiras.

O Deleitoso Coala — Outro Surpreendente Marsupial

Quase tão bem conhecido como o canguru, e figurando com igual freqüência nos folhetos de turismo australianos, há o mais gracioso de todos os marsupiais — o coala. Esta pequena criatura vive essencialmente nas árvores e se movimenta em especial à noite. Por causa de sua aparência é muitas vezes confundida com o urso e, assim, às vezes é erroneamente chamada de urso coala. Mas ele nada tem a ver com a família dos ursos, e tampouco é um tipo de gambá ou de macaco. É deveras ímpar. De fato, existe apenas uma espécie de coala, restrita aos Estados orientais da Austrália.

O coala tem uma ilimitada capacidade de encantar, com a sua aparência fofa e aconchegante, seus radiantes olhos em forma de botão, seu macio focinho que parece de borracha e seu quase eterno ar de perplexidade. Não sendo de grande porte, alcança uns 60 centímetros de altura e pesa de 8 a 15 quilos.

O filhote de coala nasce da mesma forma que a maioria dos marsupiais, exceto que a abertura da bolsa da mãe fica para trás. O recém-nascido fica seis meses na bolsa, e, quando finalmente se aventura a sair, ele se agarra às costas de sua mãe à medida que ela atarefadamente vasculha as árvores em busca de folhas saborosas.

Sistema Digestivo Ímpar

Os coalas são um tanto excêntricos no comer. Só comem folhas de eucalipto. E não é qualquer tipo que serve. Das disponíveis 600 espécies de eucalipto, os coalas comem apenas de 50 ou 60. Se outros animais comessem essas folhas, é quase certo que morreriam por causa do óleo e substâncias tóxicas contidas nas folhas que são venenosas. Um sistema digestivo extremamente complexo ajuda os coalas a digerirem seu alimento especial, mas tal dieta ímpar realmente lhes confere um odor corporal bem característico!

Alguns entendidos afirmam que os coalas jamais bebem água, e a palavra “coala” parece ser um termo aborígine que significa “eu não bebo”. No entanto, a observação atenta tem mostrado que ocasionalmente os coalas realmente descem das árvores para beber e, às vezes, comem até mesmo um pouco de terra para complementar a sua dieta pobre em minerais.

Embora haja cangurus em muitos zoológicos ao redor do mundo, bem poucos zoológicos fora da Austrália têm coalas. Mas quer venha a conhecê-los pessoalmente, quer não, temos certeza de que concordará que são animais realmente surpreendentes — esses mamíferos com bolsa, mas sem placenta.

[Foto na página 16]

Mamãe canguru com o filhote na bolsa

[Foto na página 17]

Coala comendo folhas de eucalipto.

[Crédito]

Melbourne Zoo Education Service, Vitória, Austrália

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar