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  • Coisas que o furacão Andrew não pôde destruir

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  • Coisas que o furacão Andrew não pôde destruir
  • Despertai! — 1993
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Despertai! — 1993
g93 8/1 pp. 14-21

Coisas que o furacão Andrew não pôde destruir

CERTOS furacões são mais destrutivos do que outros.a Alguns não passam de ventos fortes, que trazem chuvas torrenciais e arrancam árvores. Mas houve o furacão Andrew, no sul da Flórida (24 de agosto de 1992) e em Louisiana (26 de agosto de 1992), o furacão Iniki, em Kauai, no Havaí (12 de setembro de 1992), e o tufão Omar, em Guam (28 de agosto de 1992).

Eles causaram uma devastação que chegou a bilhões de dólares. Dezenas de pessoas morreram na Flórida. Milhares de famílias ficaram desabrigadas. Agentes de seguro passavam apressadamente pelas casas arruinadas procurando os proprietários e preenchendo cheques.

Um relatório da Comissão de Socorro das Testemunhas de Jeová em Fort Lauderdale disse que 518 das 1.033 casas de Testemunhas de Jeová na região podiam ser consertadas. Com base nessa informação, isso significa que pelo menos 50 por cento de todas as casas na trilha do Andrew foram destruídas. Depois, os suficientemente afortunados de ainda terem uma casa habitável tentaram secar os móveis e cortinas e remover o lodo branco criado quando o forro caíra devido ao aguaceiro que passara pelo telhado danificado. Muitos mal conseguiam olhar para as ruínas de sua casa. Os que talvez tenham ficado em pior situação foram os que moravam em casas móveis ou em trailers menos firmes.

O furacão Andrew não poupou ninguém

O casal Leonard e Terry Kieffer ficou nessa situação. Quando foram ver como ficara o parque de casas móveis em Florida City, onde moravam, tiveram de identificar-se num posto de controle militar para entrar na área. O que viram foi um parque de casas móveis que parecia ter sido atingido por centenas de bombas de explosivos potentes — sem deixar crateras. Havia árvores arrancadas. Chapas de alumínio destroçadas, que antes eram paredes e telhados, estavam enroladas em volta de árvores e penduradas grotescamente em galhos como enfeites festivos. Linhas de força estavam por todo lugar no chão, os postes de madeira partidos como palitos de fósforo. Havia carros capotados e destruídos.

Bob van Dyk, cuja casa nova foi declarada inabitável, descreveu a cena: “O teto veio caindo, despedaçando o despedaçável, envergando o envergável e apavorando a nós, os apavoráveis.”

Pertences pessoais, brinquedos, roupas, fotos e livros estavam espalhados como tristes lembranças de um anterior estilo de vida. Um solitário gato preto vagava pelos escombros. Ele fitou os Kieffer como que perguntando o que havia acontecido. Pequenos lagartos corriam sobre o que fora os preciosos pertences de alguém. O mau cheiro de alimentos estragados, que caíram de geladeiras destroçadas, enchia o ar. Em todas as direções a cena era de destruição violenta, tudo causado por ventos, poderosos ventos, soprando a mais de 260 quilômetros por hora.

Foi de partir o coração para os donos e moradores dessas casas. Depois de muitos anos criando os filhos e compartilhando a vida em seu próprio ninho especial, eles voltaram após a tempestade e encontraram tudo destruído e espalhado. Os Kieffer haviam salvado alguns de seus pertences numa visita anterior, mas foi traumático demais vasculhar os escombros do que restou de sua casa. Mas apreciavam ainda estar vivos e poder servir a Deus.

O furacão Andrew não poupou nada. Conjuntos de lojas, fábricas, depósitos — tudo entrou na mira da fúria da natureza. Os códigos de construção do insignificante homem não passaram no teste.

O melhor e o pior da natureza humana

De todas as partes do país começou a chegar ajuda em abundância para a Flórida à medida que diferentes agências de socorro se organizavam. O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová em Brooklyn, Nova Iorque, agiu de imediato e designou uma comissão de socorro para atuar a partir do Salão de Assembléias de Fort Lauderdale. Forneceu também considerável soma para a compra de materiais, alimentos e itens de emergência. Por isso as Testemunhas estiveram entre os primeiros a agir diante da situação e a convocar voluntários. De fato, muitos se apresentaram sem ter sido chamados.

Os voluntários entre as Testemunhas eram da Califórnia, Carolina do Norte, Oregon, Estado de Washington, Pensilvânia, Missouri e muitos outros lugares. Uma Comissão Regional de Construção, de Virgínia, que em geral constrói Salões do Reino enviou um grupo de 18 Testemunhas para consertar telhados. Sua viagem foi de 18 horas. Os voluntários das equipes de socorro tiraram férias ou licença e vieram de lugares distantes do país, de centenas e até de milhares de quilômetros, para auxiliar seus irmãos afligidos.

O grupo da região de Charleston, na Carolina do Sul, foi de inestimável ajuda. Eles haviam ganhado experiência com o furacão Hugo em 1989. Sabiam o que esperar e logo organizaram suprimentos de emergência, entre os quais geradores elétricos e materiais de construção. Em duas semanas, equipes de voluntários já haviam secado umas 800 casas e consertado muitos telhados.

Muitos cônjuges e vizinhos que não são Testemunhas de Jeová beneficiaram-se da ajuda oferecida pelas equipes de consertadores formadas por Testemunhas. Ron Clarke, da zona oeste de Homestead, contou: “Os cônjuges descrentes ficaram realmente impressionados com tudo isso. Eles choraram, surpresos com o que as Testemunhas fizeram por eles.” Sobre o marido descrente de uma Testemunha, Ron Clarke acrescentou: “Ele ficou simplesmente extático; as Testemunhas estão lá agora colocando o telhado para ele.”

Outra Testemunha falou sobre seus vizinhos que não eram Testemunhas a quem ele visitava toda noite para ver como estavam. Eles diziam estar bem. No quinto dia, a esposa se descontrolou e chorou. “Não temos fraldas para o bebê. Estamos quase sem comida para o bebê. Não temos alimentos e água suficientes.” O marido precisava de 20 litros de gasolina, mas não conseguia em lugar nenhum. No mesmo dia, a Testemunha trouxe tudo o que eles precisavam do depósito de emergência do Salão do Reino. A esposa chorou de gratidão. O marido fez um donativo para a obra de socorros.

Os anciãos e os servos ministeriais de congregação que trabalharam em conjunto para organizar os socorros nos diferentes Salões do Reino restaurados na zona do desastre desempenharam um papel vital. Trabalharam incansavelmente para localizar todas as Testemunhas e avaliar suas necessidades. Em contraste com isso, um oficial da Força Aérea teria dito sobre o trabalho de socorro em outra área: “Todos os chefes querem apenas ser chefes, mas ninguém quer pôr mãos à obra e realmente se sujar no trabalho.”

Calamidades podem fazer aflorar o melhor e o pior nas pessoas. Um exemplo do pior eram as pilhagens. Uma família de Testemunhas viu que podia salvar pelo menos a geladeira e a máquina de lavar para uso no centro de socorro no Salão do Reino local. Foram ao salão para buscar um caminhão. Antes de voltarem, saqueadores roubaram os dois itens!

Uma testemunha ocular contou: “Ao passarmos pelas ruas desoladas, vimos casas com cartazes que alertavam os saqueadores a manter distância. Alguns cartazes diziam: ‘Morte aos saqueadores’ e ‘Os saqueadores serão baleados’. Outro dizia: ‘Dois saqueadores baleados. Um morto.’ Lojas e centros comerciais foram saqueados.” Segundo um sargento da 82.ª Divisão Aérea, pelo menos um saqueador foi pego e linchado pelo povo.

Muita gente foi presa. Parece que em qualquer calamidade os criminosos ficam prontos para atacar como abutres. E até pessoas comuns caem na pilhagem. Religião, ética e moral parecem desaparecer sob a tentação de conseguir algo a troco de nada.

Despertai! foi informada de que no começo saqueadores armados roubaram até os rifles descarregados de alguns soldados. Ouviu-se alguns soldados dizerem que consideravam o centro de socorros no Salão do Reino um oásis no deserto, “porque”, como diziam, “vocês não usam armas”.

“Não fiquem aí sentados, abatidos”

O que as Testemunhas de Jeová aprenderam de suas experiências em calamidades naturais? Retomar as atividades espirituais o quanto antes. Ed Rumsey, superintendente em Homestead, disse a Despertai! que dois Salões do Reino num único prédio estavam prontos para reuniões na quarta-feira, dois dias depois do furacão. Parte do telhado fora destruído, o forro havia caído e entrara água. Os voluntários trabalharam rápido para pôr os Salões do Reino em ordem para as reuniões e usá-los como postos de comando para dirigir o trabalho de socorro nas regiões devastadas. Montaram-se cozinhas para servir refeições às vítimas e aos voluntários.

Fermín Pastrana, ancião da Congregação Princeton, de língua espanhola, contou que sete famílias de sua congregação de 80 Testemunhas perderam suas casas completamente. Que solução sugeriu ele para essas Testemunhas? “Lamentem se precisarem lamentar. Mas depois não fiquem aí sentados, abatidos. Ajudem ativamente aos outros e, na medida do possível, trabalhem no ministério de campo. Não percam as reuniões cristãs. Resolvam o que pode ser resolvido, mas não se aflijam pelo que não tem solução.” Assim, as Testemunhas logo estavam pregando e levando caixas de socorros de casa em casa. O Andrew não dizimara seu zelo.

‘Na próxima vez evacuaremos a área!’

Sharon Castro, uma senhora de 37 anos da cidade de Cutler Ridge, contou a Despertai! a sua história: “Meu pai decidiu não deixar a casa. Ele achava que o Andrew se desviaria e não atingiria a costa da Flórida, como acontecera com o último furacão. Ele nem sequer queria cobrir as janelas. Felizmente, meu irmão apareceu e insistiu em cobrir as janelas com compensado. O que ele fez sem dúvida salvou a nossa vida. As janelas teriam sido estraçalhadas, e nós teríamos ficado todo cortados.

“Lá pelas 4 e meia da madrugada acabou a eletricidade. O barulho do lado de fora era aterrador. Era como o som dum enorme trem. Havia estalidos à medida que árvores e prédios rachavam e se partiam. Descobrimos depois que um rangido assustador foi o barulho de compridos pregos em nosso telhado afrouxando-se. O sótão foi pelos ares, e um terço do telhado se foi. No fim, 12 de nós, incluindo minha mãe inválida e minha avó de 90 anos, tivemos de abrigar-nos num aposento interior sem janelas. Tínhamos certeza de que morreríamos ali.”

Que lição ela aprendeu dessa experiência? “Na próxima vez que nos mandarem evacuar a área, nós obedeceremos — sem perguntar nada. Acataremos os avisos. Aprendi também a partilhar e a viver com muito pouco. E sei que é correto chorar, se lamentar e daí encarar a realidade.”

Reações da imprensa

Até mesmo a mídia notou que as Testemunhas de Jeová estavam muito bem organizadas. O jornal Savannah Evening Press trouxe a manchete “Testemunhas de Jeová descobrem que são bem-vindas no sul da Flórida”, e o The Miami Herald disse: “As Testemunhas cuidam dos seus — e de outros.” Dizia: “Ninguém em Homestead está batendo a porta na cara das Testemunhas de Jeová esta semana, mesmo que ainda tenha porta para bater. Uns 3.000 voluntários Testemunhas de todo o país convergiram para a área da calamidade, primeiro para ajudar os seus, depois para ajudar os outros. . . . Qualquer organização militar invejaria a precisão, a disciplina e a eficiência das Testemunhas.”

As Testemunhas de Jeová estão acostumadas a organizar serviços de alimentação para grandes grupos de pessoas em suas assembléias e congressos. Têm organizado também centenas de Comissões Regionais de Construção em todo o mundo para a construção de Salões do Reino e grandes Salões de Assembléias. Assim, dispõem de mão-de-obra treinada disposta a atender poucas horas depois de chamados.

Mas há outro fator: sua atitude. A mesma reportagem continuava: “Não há burocracia. Não há conflito de egos. Mas os trabalhadores parecem muito alegres e cooperadores não importa que estejam com calor, sujos ou exaustos.” Como se explicou isso? Uma Testemunha disse: “Isso resulta da relação com Deus que nos motiva a demonstrar nosso amor pelos outros.” Mais uma coisa que o Andrew não pôde levar: o amor cristão das Testemunhas. — João 13:34, 35.

Uma comparação interessante é que parece que as Testemunhas aprenderam com as árvores. Uma testemunha ocular disse: “Dando umas voltas, notei centenas de árvores grandes derrubadas. Por quê? Elas ofereceram forte resistência ao vento devido ao seu tamanho, e suas raízes eram espalhadas, mas rasas. Por outro lado, a maior parte das esguias palmeiras ficou de pé. Elas envergaram com o vento, algumas perderam as frondes, mas a maioria permaneceu com as raízes firmes no solo.”

As Testemunhas tinham raízes profundas de fé na Palavra de Deus e eram flexíveis em suas reações. Bens e casas não eram tudo para elas. Pelo menos estavam vivas e podiam continuar a servir a Jeová apesar das adversidades. A vida foi algo que o Andrew não tirou delas.

Como se faz isso?

A fábrica de cerveja Anheuser Busch doou um caminhão de água potável. Ao chegar, o motorista perguntou às autoridades onde devia fazer a entrega. Foi informado de que os únicos que estavam organizados eram as Testemunhas. De fato, em menos de uma semana após o Andrew ter assolado, chegaram uns 70 carregamentos de grandes caminhões com suprimentos no Salão de Assembléias de Fort Lauderdale das Testemunhas de Jeová.

Um dos voluntários conta: “Assim, nós recebemos um carregamento inteiro de água potável. Imediatamente incluímos isso entre os outros itens alimentícios que estávamos enviando aos centros de distribuição nos Salões do Reino. A água foi distribuída aos irmãos e aos vizinhos necessitados na região.” Uma companhia de papel no Estado de Washington doou 250.000 pratos de papel.

No início, autoridades municipais enviavam voluntários que não eram Testemunhas aos Salões do Reino, dizendo: ‘Eles são os únicos devidamente organizados.’ Mais tarde os militares chegaram e começaram a estabelecer centros de socorro para distribuir alimentos e água e montar acampamentos de barracas.

O primeiro centro de distribuição de suprimentos das Testemunhas foi estabelecido pela comissão de socorro no Salão de Assembléias de Fort Lauderdale, a uns 60 quilômetros ao norte da zona mais atingida pela calamidade em Homestead. Para facilitar um pouco as coisas, estabeleceu-se um centro de distribuição básico no Salão de Assembléias de Plant City, perto de Orlando, a uns 400 quilômetros a noroeste da zona da calamidade. A maior parte dos materiais de socorro era encaminhada para lá para triagem e acondicionamento. A comissão pedia a Plant City o que era necessário em base diária, e enormes caminhões eram usados nas viagens de cinco horas até Fort Lauderdale.

Por sua vez, esse centro de distribuição fornecia alimentos, materiais, água, geradores e outras coisas aos três Salões do Reino que haviam sido consertados no centro da área da calamidade. Ali, Testemunhas capacitadas organizavam equipes de construção e de limpeza para visitar as centenas de casas que precisavam de atenção. No terreno dos Salões do Reino também se instalaram cozinhas e linhas de alimentação, e quem precisasse de ajuda era bem-vindo. Mesmo alguns soldados tomaram refeições e foram vistos depois colocando donativos nas caixas de contribuição.

Enquanto os homens consertavam casas, algumas mulheres preparavam refeições. Outras visitavam as pessoas que encontrassem para mostrar-lhes a explicação bíblica para as calamidades naturais e também fornecer caixas de suprimentos de socorro aos necessitados. Uma delas era Teresa Pereda. Sua casa fora danificada e os vidros do seu carro foram estilhaçados; ainda assim o carro estava carregado de caixas de suprimentos de socorro para os vizinhos. Seu marido, Lazaro, trabalhava num dos Salões do Reino. — Eclesiastes 9:11; Lucas 21:11, 25.

Muitos desabrigados encontraram acomodações alternativas nas casas de Testemunhas que não haviam sido atingidas pelo Andrew. Outros ficaram em trailers emprestados ou doados para isso. Alguns foram para os acampamentos de barracas montados pelos militares. Outros simplesmente deram suas casas por perdidas e foram morar com amigos e parentes em outras partes do país. Não tinham casa nem emprego. Não havia eletricidade, água ou rede de esgotos adequada, de modo que escolheram a solução que para eles era a melhor.

Uma lição que todos aprenderam foi bem expressa por uma Testemunha de língua espanhola: “Somos muito gratos pela lição que aprendemos sobre os nossos objetivos na vida. A gente trabalha 15 ou 20 anos montando uma casa, acumulando coisas materiais, e daí, em apenas uma hora, tudo pode se acabar. Isso nos ajuda a adotar alvos espirituais, a simplificar a vida e a realmente pensar em servir a Jeová.”

É como o apóstolo Paulo disse: “As coisas que para mim eram ganhos, estas eu considerei perda por causa do Cristo. Ora, neste respeito, considero também, deveras, todas as coisas como perda, por causa do valor superior do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele tenho aceito a perda de todas as coisas e as considero como uma porção de refugo, para que eu possa ganhar a Cristo.” — Filipenses 3:7, 8.

Calamidades naturais fazem parte da vida no mundo atual. Quando acatamos os avisos das autoridades, podemos pelo menos salvar a vida. Casas e bens talvez se percam, mas a relação do cristão com “o Deus de todo o consolo” deve ficar fortalecida. Mesmo que alguns pereçam numa calamidade, Jesus prometeu a ressurreição para eles no novo mundo de Deus, na Terra restaurada, onde nunca mais haverá sofrimento e morte causados por calamidades naturais. — 2 Coríntios 1:3, 4; Isaías 11:9; João 5:28, 29; Revelação (Apocalipse) 21:3, 4.

[Nota(s) de rodapé]

a Furacão é um “ciclone tropical formado no oceano Atlântico Norte em que os ventos chegam a velocidades superiores a 75 mph (121 km/h)”. (The Concise Columbia Encyclopedia) Tufão é um “furacão que ocorre no oeste do Pacífico ou no mar da China”. — The American Heritage Dictionary of the English Language.

[Quadro na página 20]

Completamente maravilhado

Um grupo de 11 Testemunhas brancas saíram de Tampa, Flórida, para ajudar no trabalho de socorro. Conseguiram materiais e começaram a consertar o telhado duma Testemunha negra. Quando um sobrinho que não era Testemunha chegou, não acreditou no que via — ficou completamente maravilhado ao ver que um grupo de Testemunhas brancas chegara antes dele e estava restaurando a casa de seu tio. Ficou tão impressionado que até ajudou no trabalho de construção.

Ele disse que pediria um estudo bíblico na próxima visita que as Testemunhas lhe fizessem. Enquanto ele e o grupo de Tampa conversavam, ficou evidente que eram da mesma região. Mais do que depressa um dos anciãos do grupo marcou o estudo bíblico para a próxima semana! Como disse uma Testemunha, isso prova que não se dá testemunho só batendo às portas — pode-se bater nos telhados!

[Fotos na página 15]

O furacão Andrew não poupou nada, e poucos prédios resistiram.

A casa móvel dos Kieffer, e o que sobrou dela.

[Fotos na página 16]

Rebecca Pérez, suas filhas e 11 outras pessoas sobreviveram nesse pequeno espaço.

Os militares intervieram para evitar pilhagens (acima, à direita); lojas saqueadas (à direita).

O furacão arrancou telhados, e veículos foram jogados de um lado para outro.

[Fotos na página 17]

O socorro foi organizado em Salões do Reino.

Casas móveis ficaram enroladas em árvores; brinquedos de criança abandonados num colchão; publicações bíblicas entre os destroços; Testemunhas, como Teresa Pereda, entregavam suprimentos aos vizinhos.

Materiais de construção doados. Separação de roupas.

[Fotos na página 18]

Voluntários de todos os Estados Unidos ajudaram no trabalho de socorro.

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