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  • O que é raça?

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  • O que é raça?
  • Despertai! — 1993
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Despertai! — 1993
g93 22/8 pp. 3-4

O que é raça?

RAÇA! O que faz lembrar esta palavra? Para alguns, significa discriminação e opressão. Para outros, ódio, distúrbios e até mesmo assassinato.

Dos distúrbios raciais nos Estados Unidos ao apartheid na África do Sul, das guerras entre grupos étnicos na Europa Oriental aos conflitos em lugares como Sri Lanka e Paquistão — raça tornou-se o ponto focal de incalculável sofrimento humano e devastação.

Mas por que isso é assim? Mesmo em países em que as pessoas parecem ser tolerantes em quase todas as outras coisas, por que é a raça um assunto tão sensível? O que faz da raça o estopim de tanto tumulto e injustiça? Em termos simples, por que não conseguem pessoas de diferentes raças conviver pacificamente?

Para responder a essas perguntas, temos de saber mais do que a mera definição de raça e de que maneiras as raças diferem. Temos também de entender o papel da História nas atuais relações raciais. Primeiro, porém, vejamos o que a ciência nos pode dizer a respeito do assunto.

O problema de como classificar humanos

Pessoas em diferentes partes do mundo têm variadas características físicas. Estas incluem a cor da pele, as feições faciais, a textura do cabelo, e assim por diante. Tais diferenças físicas distinguem uma raça da outra.

Assim, as pessoas em geral falam de brancos e negros, chamando a atenção para a cor da pele. Mas as pessoas falam também de hispânicos, asiáticos, escandinavos, judeus e russos. Estas últimas identificações se referem menos a características físicas do que a diferenças geográficas, nacionais ou culturais. Assim, para a maioria das pessoas, a raça é determinada não apenas pelos aspectos físicos mas também pelos costumes, língua, cultura, religião e nacionalidade.

Curiosamente, porém, alguns escritores sobre o assunto hesitam em usar a palavra “raça”; colocam essa palavra entre aspas, toda vez que ela ocorre. Outros evitam totalmente essa palavra e, em seu lugar, usam expressões como “indicadores étnicos”, “grupos”, “populações”, e “variedades”. Por quê? É porque a palavra “raça”, segundo em geral se entende, está tão carregada de conotações e implicações que o seu uso, sem o devido esclarecimento, não raro obscurece o ponto em questão.

Para biólogos e antropólogos, raça é muitas vezes definida simplesmente como “subdivisão de espécies que herdam características físicas que as distinguem de outras populações da espécie”. Mas a pergunta é: que características podem ser usadas para descrever os diferentes grupos dentro da espécie humana?

Tem-se sugerido fatores tais como cor da pele, cor e textura do cabelo, formato dos olhos e do nariz, tamanho do cérebro e tipo sanguíneo, mas nenhum destes mostrou ser inteiramente satisfatório como classificador das variedades da humanidade. Isto é porque não existe um grupo autóctone em que todos os seus membros sejam uniformemente iguais em tais aspectos.

Considere a cor da pele. A maioria das pessoas crê que a humanidade pode ser facilmente dividida em cinco raças segundo a cor da pele: branca, negra, parda, amarela e vermelha. Por raça branca em geral se entende pele branca, cabelos claros e olhos azuis. Mas, na realidade, há grande variedade na cor do cabelo, na cor dos olhos e na cor da pele entre os membros da chamada raça branca. O livro The Human Species informa: “Não apenas não existem populações na Europa hoje nas quais a maioria de seus membros sejam de um tipo único; jamais houve tais populações.”

Deveras, é difícil classificar as espécies humanas, como diz o livro The Kinds of Mankind (Os Tipos de Humanos): “Tudo o que nos parece ser possível dizer é isto: embora nem todos os seres humanos sejam parecidos com todos os outros seres humanos, e embora possamos ver claramente muitas das maneiras em que as pessoas diferem na aparência, os cientistas ainda não são unânimes sobre exatamente quantos tipos de humanos existem. Eles nem mesmo decidiram que critério podemos usar para classificar as pessoas segundo uma raça ou outra. Alguns pesquisadores gostariam de simplesmente desistir e dizer que o problema é difícil demais — que não há solução!”

Tudo isso pode parecer enigmático. Ao passo que os cientistas parecem ter pouca dificuldade em classificar animais e plantas segundo gênero, espécies e subespécies, por que tem eles tamanho problema em dividir a humanidade em raças?

“O mais perigoso mito humano”

Segundo o antropólogo Ashley Montagu, muitos crêem que “os traços físicos e mentais estejam interligados, que as diferenças físicas estejam associadas com pronunciadas diferenças em capacidades mentais, e que essas diferenças sejam mensuráveis por testes de QI e feitos culturais dessas populações”.

Assim, muitos crêem que por terem as raças diferentes características físicas, certas raças sejam superiores intelectualmente e outras sejam inferiores. Contudo, Montagu chama a este raciocínio de “o mais perigoso mito humano”. Outros eruditos concordam.

Morton Klass e Hal Hellman explicam em The Kinds of Mankind: “As pessoas realmente diferem; em todas as populações há gênios e imbecis. Mas, depois de toda a pesquisa, eruditos responsáveis não têm visto evidência que possam aceitar a respeito de diferenças genéticas entre populações com relação à inteligência ou habilidade.”

Por que, então, tantos continuam a crer que diferenças físicas superficiais significam que as raças sejam fundamentalmente diferentes? Como foi, realmente, que a raça se tornou uma questão tão grande? Consideraremos esses assuntos no próximo artigo.

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