BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g94 22/4 pp. 3-5
  • Quem se vicia e por quê?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Quem se vicia e por quê?
  • Despertai! — 1994
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Drogas e álcool
  • Distúrbios alimentares
  • Será que a Bíblia pode ajudar você a vencer o vício das drogas?
    Outros Assuntos
  • E se um dos meus pais é alcoólatra ou viciado em drogas?
    Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas, Volume 2
  • Como largar o vício de uma substância
    Despertai! — 1994
  • Por que se voltam para os tóxicos
    Despertai! — 1974
Veja mais
Despertai! — 1994
g94 22/4 pp. 3-5

Quem se vicia e por quê?

DIRIGINDO seu carro numa rodovia, você de repente ouve um ruído estranho no motor. Como reagirá? Levantará o capô para ver qual é o problema? Ou simplesmente aumentará o volume do rádio para abafar o ruído?

A resposta parece óbvia, mas há pessoas viciadas que fazem sistematicamente a escolha errada — não com relação a seu carro, mas com relação a sua vida. Por meio do vício de substâncias tais como drogas, álcool, e até mesmo alimentos, muitos tentam abafar seus problemas pessoais, em vez de resolvê-los.

Como pode a pessoa saber se é viciada ou não? Certo médico explicou: “Basicamente, o uso de uma droga ou a dedicação a uma atividade é um vício se está causando problemas na sua vida, mas, mesmo assim, você continua com o hábito.”

Neste caso, debaixo do capô, por assim dizer, muitas vezes há um problema bem mais sério que precisa ser examinado antes de se poder mudar o comportamento vicioso.

Drogas e álcool

O que coloca a pessoa no caminho do vício de drogas ou de álcool? A pressão de colegas e a curiosidade muitas vezes desempenham um papel significativo, especialmente no caso dos jovens. De fato, a razão de muitos se tornarem viciados é o seu companheirismo pouco recomendável com os que abusam do álcool e das drogas. (1 Coríntios 15:33) Isto talvez explique uma pesquisa americana que revelou que 41% dos alunos da última série do 2.º grau participam em bebedeiras a cada duas semanas.

Mas há uma diferença entre abuso e vício. Muitos que abusam de certas substâncias não são viciados.a Conseguem parar o abuso sem sentir compulsão de retornar a ele. Mas os viciados descobrem que não conseguem parar. Ademais, qualquer prazer eufórico que antes derivaram é sobrepujado pela angústia. O livro Addictions (Vícios) explica: “O caminho típico dos viciados é este: em algum ponto de sua trajetória eles passam a odiar a si mesmos e se sentem terrivelmente atormentados pelo controle que o vício assumiu.”

Muitos dependentes do álcool ou de drogas servem-se destes como fugas de crises emocionais. Tais crises são por demais comuns hoje em dia. E isso realmente não nos devia surpreender, pois a Bíblia identifica o período atual como os “últimos dias” deste sistema de coisas, em que haveria “tempos críticos, difíceis de manejar”. A Bíblia predisse que os homens seriam “amantes do dinheiro”, “soberbos”, “desleais”, “ferozes”, “traidores” e “enfunados de orgulho”. (2 Timóteo 3:1-4) Estas características têm criado um estado de coisas que é um solo fértil para vícios.

A crise emocional de Susana resultou de maus-tratos que ela sofreu no passado. Assim, ela recorreu à cocaína. “Isto me dava uma falsa sensação de controle e de auto-estima”, diz ela. “Dava-me uma sensação de poder que eu não sentia no meu dia-a-dia.”

Um estudo de viciados adolescentes do sexo masculino revelou que mais de um terço deles haviam sofrido abusos físicos. Outro estudo de 178 mulheres adultas alcoólicas descobriu que 88% haviam sofrido severos maus-tratos de uma maneira ou de outra. A Bíblia em Eclesiastes 7:7 diz: “A mera opressão pode fazer o sábio agir como doido.” A pessoa que sofre emocionalmente por causa de certas experiências terríveis pode mais tarde desarrazoadamente recorrer às drogas ou ao álcool em busca de alívio.

Mas os vícios das drogas e do álcool não são os únicos que existem.

Distúrbios alimentares

Distúrbios alimentares (que alguns especialistas chamam de vícios) às vezes servem como meio de dissipar sentimentos desagradáveis. Por exemplo, alguns usam o excesso de peso como bode expiatório para seus desapontamentos pessoais. “Às vezes eu penso que continuo gorda porque tudo que está errado na minha vida pode ser atribuído a isso”, diz Jennie. “Assim, se alguém não gosta de mim sempre posso atribuir a culpa disso ao meu peso.”

Para outros, os alimentos dão uma falsa sensação de controle.b A questão do alimento talvez seja o único aspecto na vida em que a pessoa sente alguma autoridade. Muitos portadores de distúrbios alimentares acham que são de alguma maneira deficientes. Para criar sentimentos de auto-estima, eles lutam para subjugar o anseio do corpo por alimentos. Certa mulher disse: “Você faz do corpo seu próprio reino, onde você é o tirano, o ditador absoluto.”

As situações supramencionadas de modo algum explicam plenamente os vícios de drogas, do álcool ou de alimentos. Vários fatores podem estar envolvidos. Há especialistas que sugerem a existência de um vínculo genético, que torna algumas pessoas mais vulneráveis a vícios do que outras. “O que vemos é uma interação de personalidade, meio ambiente, biologia e aceitabilidade social”, diz Jack Henningfield, do Instituto Nacional do Abuso de Drogas, dos Estados Unidos. “Não queremos cometer o engano de procurar um fator único.”

Seja como for, nenhum viciado — qualquer que seja a causa de seu vício — está física ou emocionalmente condenado. Há ajuda disponível.

[Nota(s) de rodapé]

a Naturalmente, o abuso do álcool ou de outras drogas — quer leve ao vício, quer não — é “imundície” e tem de ser evitado pelos cristãos. — 2 Coríntios 7:1.

b Mais informações sobre distúrbios alimentares encontram-se na Despertai! de 22 de dezembro de 1990 e 22 de fevereiro de 1992.

[Quadro na página 5]

Praga de vícios mundial

◼ Uma pesquisa no México revelou que 1 de cada 8 pessoas de 14 a 65 anos de idade é alcoólatra.

◼ A assistente social Sarita Broden fala de uma proliferação de distúrbios alimentares no Japão. Ela diz: “Entre 1940 e 1965, a incidência de distúrbios alimentares aumentou num ritmo constante, sendo que entre 1965 e 1981 houve um salto no número de pacientes, tanto de internados como nos ambulatórios. Mas, desde 1981, o aumento de casos de anorexia nervosa e bulimia tem sido explosivo.”

◼ Na China, parece que o número de usuários de heroína aumenta rapidamente. O Dr. Li Jianhua, do Centro Kunming de Pesquisa do Abuso de Drogas, diz: “A heroína se alastrou da região fronteiriça para o interior, do campo para as cidades, e para pessoas de idade cada vez menor.”

◼ Em Zurique, Suíça, um mercado aberto de drogas, experimental, acabou em desapontamento. “Achávamos que iríamos desentocar os traficantes, mas falhamos”, diz Dr. Albert Weittstein, lamentando que estavam simplesmente atraindo traficantes e usuários de lugares bem distantes.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar