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  • g95 8/3 pp. 12-14
  • O eclipse solar e o fascínio da astronomia

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  • O eclipse solar e o fascínio da astronomia
  • Despertai! — 1995
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Despertai! — 1995
g95 8/3 pp. 12-14

O eclipse solar e o fascínio da astronomia

DEZ de maio de 1994 foi um dia ímpar para alguns na América do Norte. Era a ocasião do eclipse anular do Sol pela Lua.a Por algumas horas, o interesse de milhões foi despertado para a fascinante ciência da astronomia. Mas exatamente o que é um eclipse?

O eclipse ocorre quando “um astro deixa de ser visível, totalmente ou em parte, . . . pela interposição de outro astro entre ele e o observador”. (Novo Dicionário Aurélio) O eclipse solar ou lunar só pode ocorrer quando a Terra, o Sol e a Lua estiverem mais ou menos alinhados. Se o eclipse é solar ou lunar depende de que corpo celestial é encoberto. Às vezes a Terra projeta sua sombra sobre a Lua, causando um eclipse lunar. Em maio do ano passado, por sua vez, a Lua projetou sua sombra sobre a Terra, numa estreita faixa de 230 a 310 quilômetros de largura. À medida que a Lua gradativamente passava entre a Terra e o Sol, ela quase encobriu o Sol. A trilha da sombra passou pelo oceano Pacífico e daí pela América do Norte, de sudoeste a nordeste. A Lua parecia passar lentamente em frente do Sol. Na realidade, a sombra viajou pela Terra a cerca de 3.200 quilômetros por hora.

Foram usados todos os tipos de métodos para observar o eclipse sem danificar os olhos. Alguns usaram uma máscara de soldador. Outros usaram fortes filtros. Ainda outros projetaram a imagem do eclipse no papel através de um orifício. Certa fotógrafa pediu a alguém que segurasse um escorredor no alto e, à medida que a luz passava pelos orifícios, criava múltiplas imagens do eclipse no chão. Efeitos similares foram observados à medida que a luz passava por entre as folhas de árvores. Outro método foi fazer passar a luz através de binóculos para obter uma imagem dupla numa superfície escura.

Até cinco eclipses solares e até três eclipses lunares podem ocorrer num ano. “Pelo menos dois eclipses solares de algum tipo têm de ocorrer todos os anos”, diz The International Encyclopedia of Astronomy. Contudo, cada qual é visível a partir de diferentes localizações. Por conseguinte, quem nos Estados Unidos continentais perdesse o eclipse de maio de 1994 teria de esperar até o ano 2012 por outra oportunidade, ou então viajar para o Peru, Brasil, ou Sibéria para ver um eclipse mais cedo.b

O mistério do eclipse total

O eclipse solar total, quando a Lua encobre completamente o Sol, causava temor e pânico em séculos passados. Por quê? A The International Encyclopedia of Astronomy observa: “O mistério do eclipse total se acentua porque os leigos não estão prevenidos para o iminente espetáculo à medida que a Lua, sem poder ser vista, vai se aproximando do Sol.” Esse espetáculo inclui os seguintes aspectos: “O céu fica mais escuro, muitas vezes com um misterioso matiz esverdeado um tanto indescritível, e muito diferente do escurecimento causado por nuvens. . . . Durante os últimos segundos da fase parcial a luz diminui rapidamente, o tempo fica perceptivelmente mais fresco, as aves se recolhem aos poleiros, as pétalas de certas flores fecham, e o vento tende a diminuir. . . . Desce a escuridão no campo.”

Em seu livro The Story of Eclipses (A História dos Eclipses), George Chambers fala de “um dos mais famosos eclipses dos tempos medievais . . . , visível como eclipse total na Escócia”, ocorrido em 2 de agosto de 1133. William de Malmesbury escreveu: “O Sol na 6.ª hora daquele dia cobriu a sua gloriosa face, . . . numa chocante escuridão, agitando os corações de homens por meio de um eclipse.” A antiga Anglo-Saxon Chronicle disse que “os homens foram tomados de grande espanto e medo”.

Chambers registrou também o pitoresco relato de um eclipse da Lua ocorrido em 2 de setembro de 1830, contado por dois viajantes na África: “Com o gradual encobrimento da Lua, todos ficaram com medo. O aumento do eclipse os deixou ainda mais apavorados. Todos correram muito aflitos para relatar a ocorrência ao seu soberano, pois não havia uma única nuvem que pudesse causar tal escuridão profunda, e eles não compreendiam a natureza ou o significado de um eclipse.”

Em tempos mais recentes, o estudo da astronomia aplacou os temores da humanidade com respeito a eclipse solar — sabemos que o Sol vai reaparecer.

Como um eclipse solar ajudou os jesuítas

Em 1629, os missionários jesuítas na China granjearam o favor do imperador por meio de um eclipse solar. Como conseguiram?

Os jesuítas haviam notado que “o calendário lunar chinês estava errado, há séculos. Os astrônomos imperiais haviam errado repetidas vezes na predição do eclipse do Sol . . . A grande oportunidade dos jesuítas veio quando se esperava um eclipse na manhã de 21 de junho de 1629. Os astrônomos imperiais haviam predito que o eclipse ocorreria às 10h30 e duraria duas horas. Os jesuítas predisseram que o eclipse só ocorreria às 11h30 e que duraria apenas dois minutos”. O que aconteceu?

“No dia fatídico, às 10h30 o Sol brilhava e continuou a brilhar com pleno fulgor. Os astrônomos imperiais estavam errados, mas estariam certos os jesuítas? Daí, exatamente às 11h30, o eclipse começou e durou apenas dois minutos, como os jesuítas haviam predito. A confiança do imperador neles estava garantida.” — The Discoverers, de Daniel J. Boorstin.

A astronomia na Bíblia

Até mesmo na Bíblia existem informações sobre astronomia. Várias constelações são mencionadas no livro de Jó. Além disso, Jeová convidou seus servos a perscrutar os céus, não para estudar astrologia ou outra adoração falsa, mas para apreciar a grandeza de suas criações. Isaías foi inspirado a escrever: “Levantai ao alto os vossos olhos e vede. Quem criou estas coisas? Foi Aquele que faz sair o exército delas até mesmo por número, chamando a todas elas por nome. Devido à abundância de energia dinâmica, sendo ele também vigoroso em poder, não falta nem sequer uma delas.” — Isaías 40:26.

Jó reconheceu a supremacia do Criador quando disse a Seu respeito: “Fazendo a constelação de Ás [possivelmente a Ursa Maior], a constelação de Quesil [possivelmente Órion, ou Grande Caçador), e a constelação de Quima [possivelmente as Plêiades na constelação de Touro], e os quartos interiores do Sul [entende-se que se refiram às constelações do hemisfério sul].” — Jó 9:7-9.

Quão fascinante será o estudo da astronomia quando Jeová der vida eterna à humanidade obediente! Os enigmas do Universo serão progressivamente desvendados, à medida que viermos a entender os propósitos de Deus em relação ao vasto Universo. Daí poderemos endossar estas palavras de Davi com um sentimento ainda mais profundo: “Quando vejo os teus céus, trabalhos dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste, que é o homem mortal para que te lembres dele, e o filho do homem terreno para que tomes conta dele?” — Salmo 8:3, 4.

[Nota(s) de rodapé]

a A palavra “eclipse” vem do grego ékleipsis, derivado de ekléipo, e que significa “abandono, desaparição”. — Dicionário da Língua Portuguesa (Larousse).

b Houve um eclipse total do Sol em 3 de novembro de 1994, que foi visível em certas partes da América do Sul.

[Crédito da foto na página 12]

Foto, cortesia da NASA/Finley-Holiday Film Corporation

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