BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g95 8/6 p. 3
  • Vendido como escravo

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Vendido como escravo
  • Despertai! — 1995
  • Matéria relacionada
  • Milhões são escravizados
    Despertai! — 1995
  • Em busca da liberdade no passado e no presente
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová (Público) — 2017
  • Deus aprovava o tráfico de escravos?
    Despertai! — 2001
  • Dilema religioso no Brasil colonial
    Despertai! — 2002
Veja mais
Despertai! — 1995
g95 8/6 p. 3

Vendido como escravo

Do correspondente de Despertai! na África

OLAUDAH EQUIANO nasceu em 1745 na região que agora é o leste da Nigéria. A vida em seu povoado era típica daquela época. A família trabalhava em conjunto para cultivar milho, algodão, inhame e feijão. Os homens cuidavam do gado e das cabras. As mulheres fiavam e teciam algodão.

O pai de Equiano era um ilustre chefe de clã e juiz na comunidade, posição que um dia ele herdaria. Só que isso não aconteceu. Ainda garoto, ele foi raptado e vendido como escravo.

Vendido de mercador para mercador, foi só na costa que ele encontrou europeus. Anos depois, ele descreveu suas impressões: “A primeira coisa em que bati os olhos ao chegar à costa foi o mar e um navio negreiro ancorado, à espera da carga. Fiquei maravilhado com o que vi, mas esse sentimento logo se transformou em pavor quando fui levado a bordo. Alguns membros da tripulação foram logo me apalpando e me jogaram para cima para ver se eu tinha saúde. A essa altura eu estava convencido de que havia caído num mundo de espíritos maus e de que eles iriam me matar.”

Ao seu redor, Equiano viu “uma multidão de negros dos mais variados tipos, acorrentados um ao outro, todos com um profundo desânimo e muita tristeza estampados no rosto”. Era demais para agüentar. Ele desmaiou. Outros africanos o ajudaram a recobrar os sentidos e tentaram confortá-lo. “Perguntei-lhes se não seríamos comidos por aqueles homens brancos”, diz Equiano.

Ele foi levado até Barbados, daí Virgínia, e depois Inglaterra. Comprado por um comandante de navio, ele viajou bastante. Aprendeu a ler e escrever, mais tarde comprou a liberdade, e foi um dos principais elementos no movimento abolicionista na Grã-Bretanha. Em 1789, publicou sua biografia, um dos poucos relatos sobre o tráfico negreiro (o melhor, talvez) escritos por um ex-escravo.

Milhões de outros africanos não tiveram tanta sorte. Tirados à força de casa e da família, foram levados para o outro lado do Atlântico em condições que os submetiam a grandes crueldades. Eles, e os filhos que tiveram, eram comprados e vendidos como gado e obrigados a dar duro sem remuneração, para aumentar a riqueza de estranhos. A maioria não tinha direitos e podia ser punida, submetida a abusos ou até morta como ditassem os caprichos dos senhores. Para a maior parte dos oprimidos, o único livramento da escravidão era a morte.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar