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  • É a sua casa à prova de terremotos?

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  • É a sua casa à prova de terremotos?
  • Despertai! — 1995
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Despertai! — 1995
g95 8/6 pp. 26-27

É a sua casa à prova de terremotos?

Do correspondente de Despertai! no Japão

“SOCORRO! Socorro!”, gritava um homem na madrugada de 17 de janeiro de 1994, soterrado no térreo dum prédio de apartamentos. Os dois andares superiores haviam desabado, empilhados um em cima do outro. Um terremoto que mediu 6,6 pontos na escala Richter havia atingido Los Angeles, na Califórnia, EUA, matando 16 pessoas naquele prédio. O saldo de mortes na área foi superior a 50 pessoas.

Em 30 de setembro de 1993, um terremoto de magnitude ligeiramente inferior atingiu o Estado de Maharashtra, na Índia ocidental. Matou umas 30.000 pessoas. “Se tivesse acontecido em algum outro lugar onde . . . as casas fossem bem-construídas, a tragédia não teria sido tão grande”, disse o sismologista Sri Krishna Singh. A maioria das casas na área atingida era de adobe.

Por outro lado, um terremoto de quase a mesma magnitude que na Índia assolou Tóquio, Japão, em 1985. Foi o mais forte terremoto naquela área em 56 anos. No entanto, não houve mortes, incêndios, nem destruição de propriedades em larga escala. O que fez a diferença?

Um fator determinante foram os métodos de construção usados. Muitos países localizados em áreas propensas a terremotos têm rigorosos códigos de construção civil a que os engenheiros estruturais precisam aderir a fim de tornar os prédios resistentes a terremotos. Para exemplificar, vejamos como são construídas as estruturas resistentes a terremotos no Japão.

Tecnologia à prova de terremoto

As antigas construções no Japão já obedeciam, intuitivamente, princípios que as tornavam resistentes a terremotos. Visto que a maioria das casas era de madeira, usava-se uma variedade de juntas; de forma que a casa balançava com as trepidações, mas não desabava. Pagodes e castelos que foram construídos respeitando estes princípios ainda estão em pé desde os tempos medievais. Os estudos destas estruturas revelam que o segredo está em serem flexíveis em vez de rígidas. Este conceito está sendo utilizado nos prédios modernos.

Nos edifícios altos, o uso eficaz do aço determina se o prédio resistirá ou não a terremotos. Não somente se usam vigas de aço, mas também as colunas, os pisos e as paredes de concreto são reforçados com barras de aço para formar uma estrutura forte, mas flexível. O aço dá a flexibilidade que contribui para o prédio não desmoronar quando ocorre um terremoto.

Novas pesquisas também tornaram possível determinar como um terremoto atinge um prédio. Isto levou a uma consideração muito importante ao se projetar um prédio resistente a terremotos: seu índice de ressonância. Uma construção pequena ou uma estrutura rígida tem um índice de ressonância mais elevado, portanto mais destrutivo, do que um prédio mais alto ou mais flexível. Além disso, é importante que o prédio seja projetado para vibrar a um índice diferente da ressonância do solo causada pelo terremoto. Isto reduz o efeito da ressonância, que amplia a força do impacto.

Outro fator é a fundação. Uma empresa testou e aprovou uma estrutura apoiada em sapatas de borracha munidas de amortecedores viscosos. Elas absorvem o choque e na realidade diminuem uns 60% os efeitos sísmicos na parte superior da estrutura. Em alguns casos é preciso cravar estacas que atinjam a camada mais firme do subsolo. Até mesmo construir um prédio com subsolo pode lhe dar suficiente estabilidade, impedindo que se incline.

A construção de um prédio resistente a terremotos

A congênere da Sociedade Torre de Vigia no Japão construiu um novo anexo da gráfica em 1989. O prédio de seis pavimentos tem 67 metros de comprimento, 45 metros de largura e subsolo por toda a extensão. Para torná-lo resistente a terremotos, foram cravadas 465 estacas de concreto no solo.

Para isso, usou-se uma técnica silenciosa, sem vibração. As estacas, com 80 centímetros de diâmetro e 12 metros de comprimento, eram ocas. Após se encaixar um trado na extremidade da estaca, esta era içada na posição vertical sobre o lugar em que seria cravada. Ao passo que o trado girava, removia terra pela parte oca da estaca, e esta era gradualmente forçada no buraco apertado. Para maior profundidade, outra seção da estaca podia ser soldada na parte já cravada.

Uma vez atingida a profundidade desejada, as pontas do trado eram estendidas, e um buraco maior era escavado embaixo da estaca. Depois da remoção do trado, derramava-se concreto pela parte oca da estaca, socando-o para dentro da cavidade, de forma que a estaca se fixava no lugar quando o concreto endurecia.

Depois que todas as estacas haviam sido cravadas na fundação, eram conectadas com vigas sobre as quais o piso e as paredes do subsolo ficariam apoiados. Com tal fundação, o prédio teria condições de resistir a uma quantidade razoável de trepidações.

Será que a sua casa oferece segurança em caso de um terremoto? Nenhuma técnica de engenharia nem outras precauções podem garantir que um prédio permanecerá intacto durante um tremor. Um terremoto pode ser de tal magnitude que nem mesmo os prédios mais bem projetados suportariam a devastação, como ficou demonstrado pelo grave terremoto de Kobe, no Japão, em janeiro. Ainda assim, por escolher morar num prédio construído previdentemente, poderá sentir-se mais seguro quando um terremoto atingir a sua região.

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