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  • g95 22/8 pp. 28-29
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  • Observando o Mundo
  • Despertai! — 1995
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  • “Urgência planetária”
  • Quem é o vencedor?
  • Mais violência contra as mulheres
  • Gás tóxico
  • Tração nas quatro rodas é mais segura?
  • Brinquedos que inspiram violência
  • Novo aparelho prediz risco de ataques cardíacos
  • “Coma frutas e verduras”
  • Desligamentos da Igreja
  • Mão-de-obra rural infantil
  • Quem corre risco?
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    Despertai! — 1988
Veja mais
Despertai! — 1995
g95 22/8 pp. 28-29

Observando o Mundo

“Urgência planetária”

Na Cúpula sobre Aids realizada em Paris, no sétimo anual Dia Mundial da Aids, o secretário geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, pediu aos Chefes de Estado e Ministros da Saúde de 42 países e 5 continentes que “declarem um estado de emergência planetário”, em vista do assustador avanço da pandemia da Aids. Entre julho de 1993 e julho de 1994, apesar dos esforços mundiais de controlar a propagação da Aids, o número de casos no mundo aumentou 60%, atingindo cerca de quatro milhões. Num relatório lúgubre, a Organização Mundial da Saúde avisou que no ritmo de crescimento atual, a pandemia da Aids realmente “ameaça o futuro de sociedades inteiras”, e predisse que até o ano 2000, entre 30 milhões e 40 milhões de pessoas terão sido infectadas pelo HIV, o vírus fatal da Aids.

Quem é o vencedor?

“No negócio do jogo, não há crise”, diz a revista Veja. “Os brasileiros gastam cerca de 3,8 bilhões de reais por ano em loterias, Sena, Loto, títulos de capitalização, raspadinhas [loteria instantânea] e outros jogos de azar — mais do que o faturamento anual de uma gigante da indústria automobilística nacional.” A revista refere-se ao bingo como jogo socializante, “uma modalidade de jogo menos solitária que comprar um bilhete de loteria ou raspar um pedaço de papel. No bingo é possível conversar com estranhos ou conhecidos, comer, beber e torcer enquanto se arrisca a sorte”. Mas quem é o vencedor? “Em nenhum outro tipo de jogo os ganhos da banca são tão altos”, afirma o matemático Oswald de Souza. “De todo o dinheiro das apostas, o ganhador da rodada só recebe 45% em prêmio.”

Mais violência contra as mulheres

“As agressões às mulheres pelo marido ou parceiro são a forma mais comum de violência no mundo”, declara o jornal The Australian, numa reportagem baseada num relatório da ONU. O artigo explica que “até um quarto das mulheres do mundo são vítimas de violência”. Em alguns países, como Chile, República da Coréia, Papua Nova Guiné, Paquistão e Tailândia, esse número é ainda maior. Em certo país, cerca de 80% da população feminina sofre maus-tratos, segundo outro jornal, o The Sydney Morning Herald, que considerou o mesmo relatório da ONU. Muitas das vítimas também suportam contínuos abusos emocionais. A violência na família é um problema de difícil solução porque quase sempre ocorre na privacidade do lar. Em geral, os amigos, vizinhos e parentes relutam em denunciá-la.

Gás tóxico

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos estão preocupadas com o número de casos de envenenamento provocados por monóxido de carbono (CO). O MMWR (Morbidity and Mortality Weekly Report) declara que “em âmbito nacional, ocorrem aproximadamente 590 mortes anuais de envenenamento não-intencional por CO”. Isso não inclui os muitos casos não-fatais de envenenamento por CO. Por não ter cor, cheiro nem sabor, é difícil detectar o gás mortífero. Ele prejudica a capacidade de o sangue transportar oxigênio para as células, causando dores de cabeça, náusea, anomalias no sistema nervoso, coma e morte. Segundo o MMWR, o “acúmulo de CO pode ser associado com qualquer processo de combustão que ocorra dentro de recintos fechados (e.g., aquecimento doméstico, cozinhar, veículos ligados ou ferramentas mecânicas a gasolina) — em especial quando a ventilação é insuficiente”.

Tração nas quatro rodas é mais segura?

Muita gente pensa que é sempre mais seguro dirigir um veículo com tração nas quatro rodas, em especial na neve e no gelo. Porém, “no que diz respeito a frear, os veículos com tração nas quatro rodas não levam vantagem sobre os veículos com tração em duas rodas”, informa o The Wall Street Journal. De acordo com especialistas da área de seguros, alguns dos modelos mais vendidos realmente têm “pedidos de indenização contra acidentes piores do que a média”. Pelo visto, muitos motoristas ficam excessivamente confiantes e assumem riscos desnecessários ao dirigir veículos com tração nas quatro rodas. Marc Schoen, pesquisador do Centro Médico da UCLA em Los Angeles, comentou que “através dos filmes e da TV, as pessoas passaram a associar a tração nas quatro rodas com uma sensação de independência e liberdade”. Essa sensação de poder e invencibilidade pode interferir no bom juízo, que é, em última análise, a melhor diretriz para se dirigir com segurança.

Brinquedos que inspiram violência

Um programa de TV sobre adolescentes que se transformam, como que num passe de mágica, em guerreiros de artes marciais, virou mania entre as crianças nos Estados Unidos. Os personagens da TV são os Mighty Morphin Power Rangers. As autoridades escolares estão preocupadas com o que parece ser um comportamento obsessivo demonstrado por crianças pequenas que imitam a violência dos Power Rangers. O The Wall Street Journal informa que num estudo recente, 96% “dos professores entrevistados afirmam ter testemunhado agressões inspiradas nos Morphin”. Em alguns casos, as crianças têm apenas três anos de idade. “As criancinhas subitamente transformam-se em boxeadores frenéticos e briguentos”, diz o Journal. A popularidade do programa é tão grande que os brinquedos da linha Power Ranger prometem render US$ 300 milhões, em um só ano.

Novo aparelho prediz risco de ataques cardíacos

Os cientistas de Victoria, Austrália, desenvolveram um aparelho que, ao ser encostado na pele, sobre uma artéria principal do pescoço, prediz o risco de doença cardíaca. Sem cirurgia, o aparelho mede a velocidade do sangue e as variações da pressão sanguínea após cada batimento cardíaco. Daí, um computador pode ser usado para calcular “a elasticidade do inteiro sistema cardiovascular do paciente”, diz a reportagem do jornal The Sydney Morning Herald. O aparelho promete ser mais preciso do que os métodos convencionais que determinam o risco de doença cardiovascular. Embora níveis altos de colesterol e hipertensão arterial sejam fortes indícios de risco, “muitas pessoas nessas categorias jamais sofrem ataque cardíaco”, diz a reportagem, acrescentando que “com este teste, [elas] seriam poupadas de tomar medicamentos caros para abaixar o colesterol ou de seguir dietas rigorosas desnecessárias”.

“Coma frutas e verduras”

Há décadas os cientistas recomendam a ingestão de carotenóides como suplemento alimentar. O beta-caroteno é um carotenóide bem-conhecido, e tem sido associado à prevenção de ataques cardíacos, derrames cerebrais e certos tipos de câncer. Novos estudos, porém, questionam os benefícios dos suplementos de beta-caroteno. Segundo o The New York Times, o Dr. Paulo LaChance, cientista especializado em nutrição, “acautelou contra a ingestão de suplementos de carotenóides individuais”. Ele explicou que “a natureza nos oferece uma combinação de carotenóides, e não sabemos ainda a importância dessa combinação”. Outra pesquisadora, a Dra. Regina Ziegler, recomenda que “até identificarmos as entidades protetoras nas frutas e verduras, não podemos encapsulá-las”. O Times comenta que “a maioria dos especialistas voltaram a receitar o conselho tradicional das mães: ‘Coma frutas e verduras!’”

Desligamentos da Igreja

Segundo o jornal católico Christ in der Gegenwart, 28 milhões de pessoas na Alemanha, ou um terço da população, são católicas. Em 1992 e 1993, quase 350.000 pessoas se desligaram da Igreja Católica. O Bispo Karl Lehmann, presidente da Conferência de Bispos Alemães, receia que um novo imposto federal, que passa a vigorar em 1995, acelere o número de desligamentos, informa o Süddeutsche Zeitung. Na Alemanha, exige-se que os fiéis paguem o imposto à Igreja. Assim, há quem ache que alguns católicos tentarão escapar do novo imposto federal simplesmente saindo da Igreja.

Mão-de-obra rural infantil

“As crianças representam 40% da força de trabalho na zona rural [no Brasil]”, informa O Estado de S.Paulo. “São dois milhões de menores, entre 7 e 17 anos, trabalhando em condições subumanas no corte de cana, carvoarias, reflorestamento, colheita de laranja e outras culturas.” De acordo com certo estudo, há “trabalho forçado de crianças que começam a ser recrutadas entre 7 e 13 anos de idade. Muitas dessas crianças trabalham expostas a agrotóxicos e estão sofrendo acidentes de trabalho que as deixam até mesmo inutilizadas para o resto da vida”. O sociólogo Luciano Padrão diz: “As empresas incentivam o trabalho infantil porque acham que só a criança pode colher laranjas no ponto mais alto da árvore sem danificá-la.” Essas crianças “apresentam perfis de morbidade e desmotivação”.

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