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  • g96 8/8 pp. 25-27
  • Meu hobby é a astronomia

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  • Meu hobby é a astronomia
  • Despertai! — 1996
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Despertai! — 1996
g96 8/8 pp. 25-27

Meu hobby é a astronomia

MORO na ilha do Norte, Nova Zelândia, no Pacífico Sul. Desde os 15 anos eu me interesso pela astronomia. É um hobby tranqüilo, que pode ser tão simples ou tão complexo quanto queira. Para ter esse hobby, você por certo não precisa ser graduado em física nem ser um crânio em matemática.

A maioria dos hobbies requer algum equipamento. Assim, do que vai precisar? Dos olhos, principalmente. De noite, quando você sai de aposentos iluminados de sua casa, seus olhos levam uns dez minutos para se adaptar ao escuro. Se mora na cidade, talvez note que a iluminação da rua ou das casas o atrapalha quando quer observar o céu. O que fazer nesse caso? Para obter bons resultados, fique fora do alcance de tais fontes de iluminação.

A condição mais propícia para observar os céus é uma noite escura, sem nuvens e sem luar. A claridade difusa da Lua ofusca muitas estrelas de brilho fraco. Quantas estrelas dá para ver a olho nu? Geralmente, entre 2.000 e 4.000. É mais difícil enxergar as estrelas que ficam mais perto do horizonte porque você olha através de uma camada mais grossa de atmosfera, o que diminui o brilho e causa distorção. Há quem fique surpreso de saber que relativamente poucas estrelas podem ser vistas a olho nu, já que, quando se olha para o alto, temos a impressão de ver milhões delas.

Estrela ou planeta?

Quando avistamos um ponto mais luminoso no céu, logo ficamos imaginando se é uma estrela ou um planeta. As estrelas são fontes de luz, ou seja, grandes usinas nucleares que lançam sinais eletromagnéticos no espaço. Acham-se a grande distância da Terra, sendo que a mais próxima, fora o Sol, fica a 4,3 anos-luz de distância. A luz viaja a uns 299.000 quilômetros por segundo. Visto que a luz das estrelas viaja tanto para chegar até nós, ela se torna fraca. Precisa ainda penetrar na crescente densidade da atmosfera da Terra, o que desvia os raios para diferentes direções. “Pisca, pisca, estrelinha,/ o que tu és, quem adivinha?” diz um versinho infantil em inglês, dando um toque de animação aos céus silenciosos. Se cintila, ou pisca, é uma estrela.

Já os planetas, assim como a Lua, apenas refletem a luz do Sol. Acham-se relativamente perto de nós, sendo parte do nosso sistema solar. Assim, os planetas visíveis a olho nu refletem uma luz firme e estável, que não pisca.

Ajuda disponível

Se deseja se aprofundar no assunto, deixe-me falar-lhe de alguns instrumentos que me ajudam a apreciar ainda mais o meu hobby. O primeiro é uma carta celeste. A que tenho agora é o Norton’s Star Atlas, edição revisada. Traz excelentes mapas dos céus, além de informações que familiarizam o amador com os termos usados na astronomia.

Meu segundo instrumento é um planisfério, que consiste de dois discos plásticos sobrepostos, com uma cúpula no meio. O disco superior tem uma janelinha e pode ser girado sobre o inferior, que traz um mapa de estrelas. Ele pode ser ajustado para a hora e a data desejadas. Feito isso, você tem condições de saber que estrelas são visíveis do seu ponto de observação em determinada hora e época do ano, na sua latitude. Na Nova Zelândia, o planisfério Philips pode ser facilmente encontrado ou encomendado em muitas livrarias. Ao comprar um planisfério, é preciso saber em que latitude se acha a sua cidade, se ao norte ou ao sul do equador.

Acha que precisa comprar um telescópio? Se você adotar a astronomia como hobby, desconfio que vai acabar comprando um. Existem três tipos de telescópio: o refletor, o refrator e o refletor-refrator. Consulte livros sobre astronomia e sobre telescópios em bibliotecas públicas. Montar um telescópio refletor é mais fácil do que pensa. Um livro de preço acessível sobre como montar um telescópio astronômico poderá ser de grande utilidade. Achará o projeto interessante.

Os binóculos lhe proporcionam uma visão mais ampliada dos céus. Poderá ver belos grupos de estrelas que mais parecem jóias suspensas no fundo negro-aveludado dos céus. Verá também pequenas nuvens, que na realidade são nebulosas, ou seja, nuvens de poeira e gás, que ficam a anos-luz no espaço. A faixa luminosa formada pela Via-Láctea é visível de qualquer ponto da Terra. Também, os binóculos são utilíssimos para vasculhar os céus quando procura ou observa cometas, nômades que aparecem ocasionalmente no sistema solar. Jornais locais às vezes trazem artigos semanais destinados a auxiliá-lo a observar o céu noturno.

Tem um computador? Existem programas sobre astronomia próprios para principiantes, e também alguns mais avançados. Uso meu computador para armazenar todo tipo de informações relacionadas com meu hobby. Há também revistas populares sobre astronomia. Vez por outra, a Despertai! traz artigos sobre o assunto.

A Lua e os planetas

Naturalmente, achar a Lua é fácil. Quando está visível, ela domina o céu noturno. A lua cheia é realmente bonita, e, ao passo que a noite vai avançando até o dia alvorecer, ela parece viajar do leste para o oeste. Observando mais atentamente, tendo as estrelas como guia, vemos que a Lua está realmente viajando na mesma direção que nós, do oeste para o leste. Verifique isso por uma ou duas horas ou em duas noites consecutivas, notando a posição das estrelas fixas em relação à Lua. Visto que a Terra gira sobre o seu eixo mais rápido do que a Lua faz a sua órbita, a Lua vai ficando para trás.

Quando a lua está mais cheia, o astrônomo pode confrontar-se com o problema da luminosidade excessiva. Sempre gostei mais de observar a Lua do quarto ao sétimo dia, ou do vigésimo segundo ao vigésimo quarto dia, a contar da lua nova, visto que nesses períodos as sombras das montanhas e das beiradas das crateras ficam mais longas e mais nítidas. A superfície da Lua apresenta-se diferente, dependendo de se estamos ao norte ou ao sul do equador, por ser ela o único corpo celeste que está perto o suficiente para distinguirmos as características permanentes da sua topografia a olho nu.

Isso vale também para as constelações, ou grupos de estrelas; assim sendo, é melhor usar mapas elaborados para o seu hemisfério. Senão, você irá enxergá-los invertidos e de trás para frente, o que pode confundir, principalmente um amador. É preciso mencionar também que um telescópio astronômico apresenta o objeto invertido. Mas onde estão os planetas? Primeiro, existem duas coisas que precisamos saber: O que é a eclíptica e o zodíaco?

A eclíptica é a trajetória aparente do Sol na sua viagem anual, com as estrelas no fundo. A eclíptica intersecta o equador celestial por volta de 23,5 graus. O zodíaco, que significa “círculo dos animaizinhos”, é uma faixa imaginária de estrelas que segue a eclíptica estendendo-se por uns 8 graus em cada lado. O Sol, a Lua e os planetas visíveis a olho nu sempre estão dentro dos limites do zodíaco. Pode saber que está olhando para um planeta quando, ao observar um ponto luminoso durante noites sucessivas, ele muda de lugar em relação às estrelas que ficam aparentemente fixas.

Mas como saber que planeta está observando? Mercúrio e Vênus sempre ficam ao oeste no céu noturno e ao leste de manhã, nunca a pino. O único páreo para Vênus é a Lua. Você sem dúvida o conhece como estrela d’alva ou estrela vespertina. Os planetas do sistema solar que ficam mais distantes do que a Terra viajam do leste para o oeste. Marte, Júpiter, Saturno e Urânio também são visíveis a olho nu. É preciso primeiro consultar uma fonte de informações para determinar sua posição, visto que eles se escondem entre as estrelas.

As estrelas

As estrelas sempre o fascinarão. Familiarizar-se com as constelações pode ser o começo de um novo amor por essa assombrosa obra do Criador.

Algumas estrelas são de especial interesse para nós. Uma é a Sírius: ela é a mais brilhante. É também uma estrela dupla, ou seja, duas estrelas que giram em torno de um mesmo centro. A segunda estrela mais brilhante é a Canopus. Ela já serviu de ponto de referência para naves espaciais se orientarem no espaço e para voltarem as antenas em direção à Terra para facilitar a comunicação com a torre de comando.

Uma palavra de cautela

(1) A astronomia deve ser um hobby, não uma obsessão. Uma regra excelente a ter em mente é: “Primeiro o Criador, depois a criação”. (2) Nunca olhe para o Sol nem para as suas proximidades com o telescópio ou com o binóculo; você pode ficar cego. (3) Não acredite em tudo o que lê. Livros antigos e teorias não provadas podem fornecer informações inexatas. (4) Não se precipite em gastar dinheiro com equipamentos, visto que você pode acabar perdendo o interesse.

Meu hobby é uma fascinante aventura de constantes descobertas. Mesmo a vida eterna no novo mundo de Deus não será suficiente para descobrir todos os mistérios do cosmos. (Eclesiastes 3:11; 8:17) Mas sempre será fascinante aprender cada vez mais sobre ele. — Contribuído.

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