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  • O vulcão Popocatepetl: majestoso, mas ameaçador
  • Despertai! — 1997
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g97 8/3 pp. 19-21

O vulcão Popocatepetl: majestoso, mas ameaçador

DO CORRESPONDENTE DE DESPERTAI! NO MÉXICO

GOSTARIA de morar ao lado de um vulcão lindo, mas ameaçador? Talvez você pensasse duas vezes antes de se mudar para um lugar assim. No entanto, essa é a situação real de milhares de pessoas que moram nas cidades em volta do majestoso vulcão Popocatepetl, no México.

A história do vulcão

Seu nome, no idioma nauatle, significa “monte” ou “colina que fumega”. Tem 5.452 metros de altura e está localizado nas montanhas da Sierra Nevada, no Estado de Puebla, próximo à divisa com os Estados do México e de Morelos. Tem um formato cônico, lindo e majestoso, e o cume está permanentemente coberto de neve. No decorrer dos anos, esse vulcão impressionante perturbou a vida dos habitantes da zona rural nas 16 vezes em que entrou em erupção entre 1347 e 1927. Contudo, nenhuma dessas erupções foi muito importante.

O vulcão situa-se entre duas grandes áreas urbanas: a cidade de Puebla, localizada 44 quilômetros a leste, e a Cidade do México, que fica uns 70 quilômetros a noroeste. Além disso, no Estado de Puebla há 307 cidades próximas ao vulcão, com uma população total de 400.000 habitantes. É verdade que nem todas essas pessoas estão em regiões de alto risco, mas caso houvesse uma grande erupção do Popocatepetl, essa teria um impacto econômico e social enorme na região.

Em fins de 1994, houve um aumento considerável na atividade vulcânica, a tal ponto que soou-se o alarme e a população começou a ser evacuada imediatamente. Em 21 de dezembro de 1994, apareceram pelo menos três aberturas na base da cratera, liberando gás e vapor. A quantidade de cinzas que caiu em todo o redor até à cidade de Puebla foi de cerca de 5.000 toneladas. O governo iniciou então um programa para evacuar umas 50.000 pessoas, sendo que 30.000 dessas foram mandadas para abrigos.

As Testemunhas de Jeová também cooperaram fornecendo hospedagem para os necessitados. (Note Atos 4:32-35.) O relatório da comissão de socorro das Testemunhas diz: “Apesar do horário e da urgência da situação, a reação dos irmãos da cidade de Puebla e arredores foi notável. Tomaram-se providências para acomodar mais de 600 pessoas. Um canal de televisão comentou: ‘As Testemunhas de Jeová agiram com prontidão. Evacuaram seus irmãos das zonas de perigo imediatamente.’”

O vulcão desperta

Segundo um informe oficial, na terça-feira, 5 de março de 1996, às 3h50 da manhã, notou-se um súbito aumento na atividade sísmica do vulcão, provavelmente associada à desobstrução de grandes canais abertos pelo gás e vapor durante a atividade de 21 de dezembro de 1994. As fotos e informações obtidas confirmaram que esses canais tinham sido obstruídos por cinzas, o que causou um aumento na pressão interna do vulcão. Essa pressão, por sua vez, reabriu os canais.

O jornal El Universal, de terça-feira, 9 de abril de 1996, comentou: “O Popocatepetl teve um derrame de lava na cratera, de modo que a comunidade científica e as autoridades da Defesa Civil estão em alerta, em vista do aumento da atividade vulcânica.” A notícia declarava que “formou-se uma espécie de ‘domo’, que fará com que os ‘canais’ do Popocatepetl fiquem cheios em alguns meses, o que poderá causar um derrame externo”.

Na quinta-feira, 2 de maio de 1996, numa reunião na cidade de Puebla, discutiu-se o comportamento do Popocatepetl nessa nova fase. O Dr. Servando de la Cruz Reyna, membro do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autônoma do México, comentou: “É claro que isso causa muita preocupação . . . Sempre existe a possibilidade de que o vulcão passe para uma fase mais explosiva. Isso pode acontecer e não podemos negá-lo em hipótese alguma.”

O governo tem sido criticado porque, segundo alguns, embora fale sobre programas de evacuação e fornecimento de abrigo, e faça reuniões para orientar a população, muitas pessoas que vivem na região acham que não receberam nenhuma orientação clara sobre o que fazer caso o vulcão realmente entre em erupção. Por exemplo, na reunião supracitada, vários representantes de cidades próximas ao vulcão protestaram, dizendo que não sabiam para que abrigo ou abrigos ir se ocorresse um desastre.

Os avisos enviados pelo vulcão devem ser levados a sério. A pessoa sensata, sem dúvida fará todo o possível para proteger a vida, mesmo que isso signifique sacrificar coisas materiais. As Testemunhas de Jeová que moram naquela região têm-se preparado para evacuar a área caso surja a necessidade. Uma comissão de socorro foi designada para visitar regularmente as Testemunhas na região, orientando-as sobre o que fazer se houver um desastre. Alguns que moram mais perto da zona de perigo têm sido encorajados a abandonar a região enquanto há tempo, visto que os vulcanólogos têm alertado claramente que o vulcão é um perigo iminente. É óbvio que essa decisão é deixada a cargo de cada família.

Por enquanto, as pessoas que moram na vizinhança do vulcão levam uma vida normal. Porém, o bom senso indica que a população deve manter-se alerta para quaisquer avisos do vulcão e das autoridades que possam indicar uma emergência. Não é sábio ficar indiferente aos avisos do majestoso, porém ameaçador, vulcão Popocatepetl.

[Quadro na página 20]

Recomendações em caso de desastre

O Centro Nacional para Prevenção de Desastres fez uma lista de medidas a serem tomadas antes de acontecer uma catástrofe:

• Conheça a rota de fuga. (Procure lugares altos, não depressões para onde a lava, a água e a lama poderão escorrer)

• Tenha sempre pronta uma mala com documentos pessoais, remédios, água, uma muda de roupas (de preferência grossas e que cubram o corpo todo), um chapéu, um lenço para cobrir o nariz e a boca, uma lanterna, um rádio, pilhas e um cobertor

• Entre em contato com parentes que possam fornecer hospedagem alternativa para assim evitar usar abrigos públicos

• Leve só o essencial. Não leve animais de estimação ou outros

• Saiba onde fica o abrigo público

• Desligue a eletricidade, o gás e a água

• Fique calmo

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