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  • Kaba: elegante traje africano
  • Despertai! — 1997
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Despertai! — 1997
g97 8/9 pp. 24-25

Kaba: elegante traje africano

DO CORRESPONDENTE DE DESPERTAI! DE GANA

O KABA pode ser visto praticamente em todos os lugares aqui de Gana e nos países vizinhos da África Ocidental. É usado para as mais variadas ocasiões, de funerais a alegres reuniões cristãs. E há diversos modelos e cores.

O que é exatamente o kaba? É um traje feminino popular no país. Trata-se de uma peça que vai da base do pescoço até a cintura. Mas esta é apenas a parte de cima. A parte de baixo consiste em um pano de uns dois metros de comprimento, de um tecido chamado aqui de wax print ou java print, dependendo da qualidade. Enrolada na cintura e batendo nos calcanhares, essa peça é chamada de asetam. O conjunto só fica completo quando envolto com outro pano de dois metros, chamado nguso. O nguso é versátil e pode ser também usado na cabeça, combinando, ou para amarrar o bebê nas costas.

O kaba é um traje exclusivo da África, mas é conhecido por outros nomes em diferentes partes do continente. Os liberianos o chamam de conjunto lappa. Em Benin, é genwu. Os serra-leoneses o chamam de docket e de lappa. Não faz muito tempo, porém, o kaba não era conhecido nos países africanos. Aqui em Gana, por exemplo, o estilo dansenkran era comum entre mulheres de fala acã. Este consistia em dois panos, às vezes da mesma estampa. Um pano era enrolado na cintura e preso com uma faixa. O outro, geralmente maior, era usado sobre o ombro esquerdo, cobrindo o busto e as costas. Para completar o estilo, em geral se usava um penteado exclusivo, também chamado de dansenkran.

Com a introdução da máquina de costura, porém, algumas mulheres africanas começaram a confeccionar roupas que se assemelhavam à blusa ocidental. A idéia era cobrir os ombros, como as mulheres ocidentais. Dizem que alguns tinham dificuldade de pronunciar a expressão “cobrir os ombros”. De forma que a palavra “cobrir” virou kaba.

Kaba vira moda

As mulheres, desde as que trabalham em escritórios a camponesas, continuam a usar o kaba até hoje. De fato, ele se tornou até artigo de exportação! Mas essa popularidade é relativamente recente.

Para começar, nem todas as mulheres gostavam dos modelos de kaba comuns há 40 anos ou mais. Agnes, uma assistente social aposentada, de 62 anos, disse à Despertai! que alguns dos modelos antigos eram “horríveis”. Para outras mulheres, vestir o kaba com correção, com o asetam e o nguso, exigia muita paciência e arte. Elizabeth, dona de uma confecção, lembra-se: “Era difícil para nós, moças, aprender a arte de usar o asetam e o nguso. Eu nunca consegui aprender isso direito”, admitiu ela.

A distinção de classes também contribuiu para diminuir a popularidade desse estilo de roupa. Serwah, de 65 anos, disse à Despertai! que até há pouco tempo muitos achavam que roupas do estilo ocidental eram para os instruídos, ao passo que o kaba era para gente sem instrução.

Contudo, uma nova conscientização cultural fez com que muitas mulheres africanas passassem a ver o kaba com outros olhos. Estilistas de moda também ajudaram a prestigiar esse traje. Eles inovaram, criando um novo estilo chamado slit. Com modelo de saia, mas batendo nos calcanhares, o slit resolveu a dificuldade que algumas mulheres tinham de enrolar o asetam e o nguso corretamente. Apresentações e desfiles de moda também desempenharam um papel importante na promoção do kaba como artigo de moda.

Naturalmente, como se dá com a moda em muitos países, alguns dos modelos mais recentes acentuam muito a sensualidade. Clara, de 69 anos, diz que tais roupas que revelam o corpo subvertem “o objetivo original do kaba”, que era “cobrir até os ombros”. As mulheres cristãs, portanto, têm em mente o conselho do apóstolo Paulo: “Igualmente, desejo que as mulheres se adornem em vestido bem arrumado, com modéstia e bom juízo.” —1 Timóteo 2:9; 1 Coríntios 10:29.

Para as mulheres que usam de bom critério na escolha de roupa, o kaba pode ser um traje elegante e prático. E ao passo que muitos trajes tradicionais africanos caíram de moda, o kaba resiste até hoje, como um estilo que reflete a cultura e o ambiente africano de forma atraente e elegante.

[Foto na página 24]

O nguso usado na cabeça

[Foto na página 25]

O nguso usado para carregar uma criança

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