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  • Ilhas em formação
  • Despertai! — 1998
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  • O arquipélago do Havaí
  • Como nasce uma ilha
  • Ilhas que se deslocam
  • Formação de novas ilhas . . .
  • . . . e destruição de ilhas antigas
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Despertai! — 1998
g98 22/5 pp. 24-27

Ilhas em formação

“HAVAÍ”. As ilhas do Havaí trazem à mente imagens de um paraíso tropical, com praias ensolaradas e agradáveis ventos alísios. Mas já percebeu como essas ilhas são isoladas? Olhando num mapa, percebe-se que elas ficam no centro do oceano Pacífico Norte, bem longe das costas continentais. Assim, você talvez se pergunte: ‘Como essas ilhas foram parar lá? Os cientistas acreditam que mais ilhas se formarão no futuro? O que elas podem nos contar sobre a terra abaixo de nós?’

O arquipélago do Havaí

A maioria das pessoas que visita o Havaí fica conhecendo a cadeia de oito ilhas que se estende do noroeste para o sudeste. As maiores são Kauai, Oahu, Molokai, Lanai, Maui e Havaí. Niihau, que é menor, fica a oeste de Kauai, e Kahoolawe fica a sudoeste de Maui. A ilha de Havaí, também chamada de ilha Grande, tem mais de 10.000 quilômetros quadrados, ao passo que a pequena Kahoolawe tem apenas 117 quilômetros quadrados. Além disso, o grupo de ilhas inclui mais 124 ilhas bem menores (ilhotas) que se estendem mais para o noroeste. As ilhas Midway, perto do limite noroeste da cadeia de ilhas, está a quase 2.500 quilômetros da ilha Grande! As ilhotas, na maioria de coral e areia, compõem uma superfície total de apenas oito quilômetros quadrados. Apropriadamente, alguns chamam o inteiro grupo de ilhas de arquipélago do Havaí.

As ilhas e ilhotas estão sobre amplas plataformas que se elevam, em média, mais de 4.000 metros acima do leito oceânico ao seu redor. Portanto, elas são apenas as pontas e os cumes de montanhas enormes. De fato, se forem medidos a partir da base, no leito oceânico, o Mauna Kea e o Mauna Loa, na ilha de Havaí, atingem 10.000 metros de altura. Assim, de certa forma, são as montanhas mais altas do mundo.

Como nasce uma ilha

Examinemos mais a ilha de Havaí. Os geólogos descobriram que a ilha Grande consiste em cinco grandes vulcões fundidos. A maioria dos visitantes conhece os três maiores: o Mauna Kea, que segundo se pensa está adormecido, e é o ponto mais elevado do Havaí, com 4.205 metros acima do nível do mar; o Mauna Loa, que tem 4.169 metros de altura e é o maior vulcão havaiano em volume; e o Kilauea, que é o vulcão mais jovem e se localiza no flanco sul da ilha. Além desses, o vulcão Kohala forma a ponta noroeste da ilha e o Hualalai se ergue na costa de Kona.

Cada vulcão cresceu devido ao derrame e à sobreposição de muitos milhares de extrusões de lava. As erupções começam debaixo da água, onde a lava esfria rapidamente, formando crostas e torrentes alongadas que se sobrepõem e ficam parecendo pilhas de travesseiros. Quando o vulcão em crescimento emerge da água, as torrentes de lava assumem uma aparência diferente. Os vulcanólogos chamam a lava que tem superfície lisa, ondulada e parecida com cordas pelo termo havaiano pahoehoe. A lava áspera, rachada e fragmentada é denominada aa. O vulcão se torna uma montanha larga e de flancos pouco inclinados, parecida com os escudos usados pelos antigos soldados romanos. Crateras grandes surgem no cume do vulcão quando o magma, ou rocha derretida, entra em erupção e sai das cavidades próximas à superfície. Também, a câmara magmática dentro do vulcão acumula pressão. Essa empurra o lado do vulcão em direção ao mar abrindo grandes conjuntos de fissuras. Finalmente, como no caso do Mauna Kea, as erupções do vulcão tipo escudo se tornam mais explosivas, produzindo montes cônicos de cinzas vulcânicas espalhados por toda a montanha.

O Mauna Loa e o Kilauea estão entre os vulcões mais ativos do mundo. Os registros históricos dos havaianos nativos, missionários, cientistas e outros indicam que, desde 1832, o Mauna Loa entrou em erupção 48 vezes e o Kilauea, mais de 70 vezes, desde 1790. Essas erupções duraram de horas a anos. A mais longa registrada foi a do lago de lava, na cratera Halemaumau do Kilauea, que esteve em atividade quase contínua do início dos anos 1800 até 1924. Atualmente, o Kilauea está em erupção desde janeiro de 1983, por vezes produzindo espetaculares jorros de fogo e rios de lava que correm para o mar.

Devido à sua lava tipicamente fluida, a maioria das erupções havaianas são não-explosivas ou pouco explosivas. Contudo, em casos raros, a água do solo se mistura com o magma, resultando em explosões de vapor. Em 1790, uma dessas erupções matou cerca de 80 pessoas, quando um grupo de guerreiros nativos e seus familiares foram engolfados pelos gases quentes e pelas cinzas incandescentes que o Kilauea vomitou.

Ilhas que se deslocam

Os registros históricos dos últimos 200 anos indicam que somente os vulcões das duas ilhas mais ao sudeste, Havaí e Maui, têm estado ativos. Essa situação intrigante levou os cientistas a estudar mais a fundo a história das rochas da cadeia de ilhas. Presas na lava, encontraram-se diminutas frações de uma forma radioativa de potássio e do gás que resulta da sua desintegração, o argônio. Mediu-se a quantidade dessas substâncias em laboratório a fim de estimar a idade das rochas. Essa investigação revelou que, no arquipélago do Havaí, quanto mais para noroeste fica a ilha, mais velha ela é, atingindo muitos milhões de anos.

Visto que as erupções havaianas ocorrem mais na parte sudeste da cadeia de ilhas, isso significa que a fonte do magma sob elas se desloca? Na verdade, os geólogos determinaram que a fonte do magma, que eles chamam de ponto quente, está parada. Em vez disso, é o leito do oceano Pacífico que tem se deslocado sobre o ponto quente, levando os vulcões das ilhas para longe do ponto quente, como pilhas de pedra carregadas por uma esteira móvel. O mesmo movimento empurra o leito do Pacífico contra as placas continentais vizinhas e contra outras partes do leito oceânico, causando muitos grandes terremotos ao longo da orla do Pacífico. Se você mora no Havaí, sua casa se deslocou 7,5 centímetros para noroeste durante o último ano.

Os cientistas acham que outros pontos quentes como o que fica sob o Havaí são responsáveis por muitos vulcões ao redor do mundo, tanto em terra firme como no mar. A maioria desses pontos quentes também apresenta indícios de que as erupções se deslocaram para lugares diferentes, o que significa que a superfície da Terra provavelmente também mudou no lugar onde você vive.

Formação de novas ilhas . . .

Visto que foram necessários centenas de milhares de anos para erguer os enormes vulcões da ilha Grande, é de esperar que a ilha tenha se afastado do ponto quente durante esse tempo. Então, novos vulcões e ilhas deveriam surgir sobre o ponto quente já que o leito submarino se acha livre. Já surgiu algum sucessor em potencial para os vulcões da ilha Grande?

Sim, já. Uma montanha submersa vulcanicamente ativa, Loihi, está crescendo ao sul da ilha de Havaí. Mas não espere que ela vá emergir do mar tão cedo. Ela ainda precisa crescer 900 metros, o que pode levar dezenas de milhares de anos.

. . . e destruição de ilhas antigas

Dá até para pensar que os grandes vulcões tipo escudo e as torrentes de lava enrugada que compõem as ilhas do Havaí são tão seguros que nunca afundarão de novo no oceano. Mas as ilhotas e montanhas submersas ao noroeste do Havaí mostram que não é bem assim. A areia e os recifes de coral das ilhas Midway e Kure, por exemplo, ficam sobre grandes montanhas vulcânicas cujos cumes agora estão centenas de metros abaixo do nível do mar. Por que as ilhas vulcânicas desaparecem?

As ilhas sofrem erosão gradativa, provocada pelos rios e riachos, pelas ondas e por outros fatores. As ilhas também afundam sob seu próprio peso ao fazer pressão no leito oceânico. Penhascos escarpados na costa de algumas ilhas indicam outro processo pelo qual as ilhas vulcânicas se deterioram: os deslizamentos de terra. Imagens de sonar dos flancos submersos das ilhas revelam enormes deslizamentos que se estendem por dezenas de quilômetros pelo leito oceânico.

O ponto quente em ação

Na ilha de Havaí, os visitantes do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí podem ver por si mesmos as paisagens em constante mudança produzidas pela atividade vulcânica no ponto quente. Os cientistas do Observatório Vulcânico do Havaí, localizado na beira da cratera do Kilauea, monitoram as erupções contínuas e as erupções em potencial. Seu estudo colheu mais informações sobre como os vulcões funcionam e como a superfície da Terra tem mudado. Com admiração, podemos apreciar as poderosas forças geológicas que formaram o arquipélago do Havaí, essa magnífica cadeia de ilhas no meio do oceano Pacífico.

[Mapa na página 25]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

Ilhas do Havaí

Niihau

Kauai

Oahu

Molokai

Lanai

Maui

Kahoolawe

Havaí

[Crédito]

Mountain High Maps® Copyright © 1997 Digital Wisdom, Inc.

[Foto na página 24]

Jorros de lava na fenda leste do Kilauea

[Foto nas páginas 24, 25]

Uma erupção do Kilauea

[Crédito]

Vulcões: Dept. of Interior, National Park Service

[Foto na página 25]

Rio de lava no Mauna Loa

[Fotos na página 26]

Cortina de fogo do Mauna Loa

Lago de lava no Kilauea

[Crédito]

Canto superior esquerdo e canto inferior direito: Dept. of Interior, National Park Service

[Foto na página 26]

Jorro de lava no Kilauea

[Crédito]

U.S. Geological Survey

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