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  • g99 22/2 pp. 24-25
  • Esmeralda: uma gema preciosíssima

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  • Esmeralda: uma gema preciosíssima
  • Despertai! — 1999
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g99 22/2 pp. 24-25

Esmeralda: uma gema preciosíssima

MUITO apreciada por sua brilhante cor verde, a esmeralda tem enfeitado as jóias de realezas e embelezado os tronos de algumas das mais antigas dinastias da História. Hoje, como no passado, é símbolo de riqueza e de poder.

Em todo o mundo, a esmeralda é, em geral, considerada mais preciosa do que o diamante. Via de regra, apenas o rubi é considerado mais valioso. No entanto, afirma a especialista Terri Ottaway, “quilate por quilate, as esmeraldas de altíssima qualidade são as gemas mais caras do mundo”. Dependendo de sua qualidade, uma esmeralda de apenas 3 gramas, que caberia na palma da mão, poderia valer um milhão de dólares!

Parte do valor da esmeralda se deve a sua raridade. Ela é um tipo de cristal-berilo e resulta da combinação dos elementos comuns alumínio e silicone com o elemento raro berílio. Pequenas quantidades de oligoelementos, seja cromo seja vanádio, dão à esmeralda essa espetacular coloração verde.

Explorada desde a antiguidade

Por milhares de anos, quase todas as esmeraldas vinham do Egito. As fabulosas Minas de Cleópatra, uns 700 quilômetros a sudeste do Cairo, foram exploradas a todo o vapor, primeiro pelos egípcios e, mais tarde, pelos romanos e pelos turcos. Que empreendimento difícil deve ter sido este! O causticante sol do deserto e os abrasivos pó e sujeira nas minas subterrâneas devem ter causado severas dificuldades para os trabalhadores. Além disso, todos os suprimentos tinham de ser trazidos por caravanas desde o rio Nilo, uma jornada de, no mínimo, uma semana. Apesar dessas enormes dificuldades, as minas funcionaram quase ininterruptamente de cerca de 330 AEC a 1237 EC.

Nos tempos antigos as pessoas cobiçavam a esmeralda, tanto por sua beleza como por seus supostos poderes mágicos e curativos. A esmeralda era afamada como cura para muitos tipos de doenças. Acreditava-se também que ela influía na fertilidade e no desejo feminino. Compreensivelmente, desenvolveu-se um vigoroso e lucrativo comércio entre o Egito e outras nações, até a distante Índia.

Esse monopólio durou até que os conquistadores espanhóis chegaram à América do Sul, no início do século 16. Pouco depois, Jiménez de Quesada conquistou o que hoje é a Colômbia. Alguns anos mais tarde, em 1558, os espanhóis encontraram uma mina de esmeraldas em Muzo. Elas eram exuberantes em qualidade e tamanho.

Os espanhóis assumiram prontamente o controle da mina e escravizaram a população local, usando-a para executar o trabalho desgastante e perigoso de extrair as gemas. Em poucos anos, chegava à Europa uma verdadeira enxurrada de esmeraldas grandes e quase perfeitas, muitas das quais foram parar nas mãos dos turcos otomanos, dos xás da Pérsia e até mesmo da realeza da Índia. Essas pedras eram lapidadas e esculpidas, tornando-se a base de muitas coleções de jóias de valor inestimável.

A alta segurança não impede o contrabando

Hoje, as pessoas mais pobres do mundo sofridamente extraem essas gemas de um solo duro e obstinado, levando o jornalista Fred Ward a observar: “Uma das mais fortes ironias do comércio de esmeraldas é que a maioria das pessoas que encontram as pedras não podem nem mesmo imaginar acumular dinheiro suficiente para usar uma delas.” Visto que a tentação de esconder e contrabandear as pedras é quase irresistível para os trabalhadores, a maioria das minas operam com forças de segurança próprias. Guardas com metralhadoras vigiam intensamente os trabalhadores, enquanto estes penosamente cavam e reviram a terra.

Mas, mesmo com essas medidas, os especialistas dizem que a maior parte do comércio mundial de esmeraldas ainda é ilegal. “A maioria das esmeraldas sai sem registro, sem pagar imposto, às escondidas, encobertas num mercado mundial que o comércio chama de negro. Quase toda esmeralda de alta qualidade é contrabandeada em algum tempo na sua história”, diz a revista Geográfica Nacional.

Compradores: cuidado!

Devido à maneira como se formam, os cristais de esmeralda têm muitas imperfeições naturais internas, chamadas de inclusões. Ao se manifestarem na borda da pedra elas parecem rachaduras, comprometendo o acabamento da pedra e diminuindo muito o seu valor. Por séculos, os lapidários têm camuflado essas falhas banhando as gemas limpas e polidas em óleo quente, como de cedro ou de dendezeiro. O calor expulsa o ar das fissuras das pedras e permite a infiltração do óleo, camuflando bem as falhas. As gemas assim tratadas são então vendidas como sendo de alta qualidade. Contudo, dentro de um ano ou dois, o óleo evapora e as imperfeições aparecem, deixando os seus donos perplexos e desalentados.

O comprador deve também saber que existem imitações. Na Idade Média, a prática de polir e talhar vidro verde para parecer uma esmeralda era comum. Ao longo dos anos, muitos foram levados a crer que possuíam uma gema real quando, na verdade, era uma imitação. A Geográfica Nacional observa: “Os profissionais são enganados junto com o público.” Mas existem testes que possibilitam que um gemólogo competente e de confiança garanta a autenticidade de uma esmeralda.

Embora a ganância humana tenha maculado um pouco a sua imagem, a esmeralda ainda é bela, rara e valiosa. Continua sendo uma preciosa maravilha da criação de Deus.

[Crédito das fotos nas páginas 24, 25]

Todas as esmeraldas: S. R. Perren Gem and Gold Room, Royal Ontario Museum; Ancient Egypt Gallery, Royal Ontario Museum

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