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  • Enfrentar as ondas em barcos de junco
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g05 8/12 p. 18

Enfrentar as ondas em barcos de junco

DO REDATOR DE DESPERTAI! NO PERU

Um campeonato de surfe incomum atrai pessoas a uma praia perto da cidade de Trujillo, no Peru. Em vez de surfar nas famosas pranchas havaianas, os competidores usam “cavalos-marinhos”, ou caballitos del mar. Essas embarcações muito pequenas são construídas com feixes de totora, um tipo de junco cultivado nessa região. Cada embarcação tem o formato de um caiaque, mas com a proa longa que se encurva para cima, o que possibilita ao “cavalo-marinho” enfrentar as ondas. Agachados nos barcos como cavaleiros, os surfistas se impulsionam sobre a rebentação com remos de bambu. Alguns observadores dizem que eles parecem jóqueis saltando sobre os obstáculos em uma corrida de cavalos. Como surgiram essas estranhas embarcações?

Num lugar como esse, onde o deserto se estende até o mar, existem poucas árvores e, por isso, pouca madeira para construir barcos. Os artesãos locais aprenderam com seus antepassados a fazer “cavalos-marinhos” em questão de minutos. Eles começam pelo arco pontudo da proa, amarrando os feixes de totora uns aos outros. A popa da embarcação é curta, espessa e tem um compartimento pequeno para pôr equipamentos de pesca e guardar peixes. Esses juncos são impermeáveis por fora, mas esponjosos e leves por dentro, o que os torna práticos para a construção de embarcações. No entanto, depois de um ano os barcos ficam encharcados e precisam ser descartados.

Por séculos, os pescadores locais têm enfrentado as poderosas ondas do Oceano Pacífico nesses “cavalos-marinhos” feitos à mão. Agora, esse aspecto da sua cultura está desaparecendo. Métodos de pesca industrial e redes de arrasto diminuem a quantidade de peixe, o que às vezes obriga os pescadores tradicionais a viajar quilômetros mar adentro para pescar. Mas alguns descendentes de tribos nativas ainda usam os “cavalos-marinhos” para a pesca, principalmente em época de dificuldades econômicas quando essa talvez seja a única maneira de colocar comida na mesa.

Enquanto isso, o uso do “cavalo-marinho” por esporte continua a dar emprego para os construtores de barco tradicionais e a encher os quartos dos hotéis da região com turistas interessados em cultura antiga. É comum ouvir os visitantes dizer que a regata de “cavalo-marinho” na praia de Huanchaco é um espetáculo que vale a pena ser visto.

[Foto na página 18]

Cerâmica pré-incaica representando um pescador num barco de totora

[Crédito]

Museo Rafael Larco Herrera/Lima, Perú

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