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  • Despertai! — 2007
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  • Por que é difícil solucionar problemas de trânsito?
  • Algumas soluções que amenizam o transtorno
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g 2/07 pp. 21-23

Como enfrentar os desafios do trânsito

DO REDATOR DE DESPERTAI! NA ESPANHA

VOCÊ tem uma consulta com o médico e, por isso, sai de casa imaginando que tem tempo de sobra para chegar lá. Só que não contava com aquele engarrafamento no trânsito. O tempo vai passando, seu carro se move devagar e você fica cada vez mais ansioso. Finalmente consegue chegar ao consultório, mas com meia hora de atraso.

Quando se vive na cidade, uma das coisas mais frustrantes é o trânsito, em especial quando há engarrafamentos que bloqueiam as ruas e poluem o ar. Infelizmente, não há indícios de que esse transtorno diário vivido por milhões de moradores de cidade esteja diminuindo.

O Instituto de Transporte do Texas relatou o seguinte sobre os Estados Unidos: “A incidência de trânsito congestionado aumentou em todo lugar, em áreas pequenas e grandes.” O relatório acrescentou que as autoridades simplesmente não conseguem encontrar soluções adequadas para lidar com as necessidades crescentes dos que dirigem na cidade. Essa situação ocorre em todo o mundo. Recentemente, milhares de motoristas na China ficaram presos num engarrafamento de 100 quilômetros que levou vários dias para ser resolvido pelos policiais. Na Cidade do México, percorrer 20 quilômetros de carro pelo centro da cidade pode levar mais de quatro horas — mais do que uma pessoa comum levaria se percorresse a mesma distância a pé.

Não é difícil perceber por que as ruas ficam congestionadas com o trânsito. As cidades não param de crescer e, atualmente, cerca de metade da população mundial vive em áreas urbanas. À medida que as cidades crescem, o número de veículos também aumenta. Um escritor descreveu esse problema da seguinte maneira: “São muitas pessoas com seus muitos carros, querendo dirigi-los no mesmo espaço apertado.”

Por que é difícil solucionar problemas de trânsito?

Visto que a humanidade depende de automóveis, as cidades têm de lidar com um número cada vez maior de veículos. Nos Estados Unidos, a cidade de Los Angeles, com uma população de cerca de 4 milhões de pessoas, tem mais carros do que habitantes. Outras cidades talvez não tenham chegado a esse ponto ainda, mas poucas conseguem lidar com a crescente quantidade de veículos. Carlos Guzmán, presidente da Comissão de Urbanismo de Madri, declara: “As cidades não foram projetadas para o automóvel.” Cidades antigas, com ruas estreitas, são as que mais sofrem. Mas mesmo nas metrópoles modernas, as vias largas logo ficam congestionadas, especialmente durante as horas de maior movimento de manhã e à tarde. “As grandes cidades agora passam a maior parte do dia congestionadas, e esse problema tende a se agravar”, observa o Dr. Jean-Paul Rodrigue em seu relatório “Problemas no Transporte Urbano”.

Visto que os programas governamentais de construção de estradas não conseguem acompanhar o ritmo das vendas de carros, o rápido crescimento do número de veículos pode superar até mesmo o melhor sistema rodoviário. O livro Stuck in Traffic—Coping With Peak-Hour Traffic Congestion (Preso no Trânsito — Como Lidar com o Congestionamento na Hora do Rush), explica: “A longo prazo, a construção de novas estradas ou a ampliação das que já existem não reduz de forma significativa a intensidade do congestionamento nas horas de maior movimento.”

A falta de vagas para estacionar também contribui para congestionar o trânsito. Em qualquer hora do dia, é bem possível que um grande número de carros esteja circulando pelas ruas da cidade apenas à procura de um lugar para estacionar. Estima-se que a poluição do ar causada pelo trânsito — principalmente nas cidades — provoca a morte de cerca de 400 mil pessoas todo ano. Segundo um relatório, o ar em Milão, Itália, está tão contaminado que respirá-lo nas ruas da cidade durante um dia equivale a fumar 15 cigarros.

O custo gerado pelo trânsito congestionado também deve incluir o tempo que os motoristas perdem e o estresse que sofrem. É difícil medir o impacto emocional, mas um estudo realizado nos Estados Unidos calculou que o custo financeiro dos engarrafamentos em 75 das maiores cidades do país seja cerca de 70 bilhões de dólares por ano. É possível fazer alguma coisa para melhorar a situação?

Algumas soluções que amenizam o transtorno

Várias cidades já adotaram medidas drásticas. Cingapura, que tem uma das maiores concentrações de veículos do mundo, controla o número de carros que as pessoas podem comprar. Lugares históricos, incluindo várias cidades da Itália, baniram por completo a circulação de carros no centro da cidade durante a maior parte do dia.

Uma solução apresentada por outras metrópoles é a “taxa de congestionamento”, uma quantia que os motoristas têm de pagar para entrar no centro da cidade. Em Londres, essa medida conseguiu reduzir em 30% os atrasos causados pelo trânsito, e outras cidades parecem querer fazer o mesmo. Em lugares como a Cidade do México, México, os carros só podem circular no centro em certos dias, de acordo com o número da placa do veículo.

As autoridades municipais também investem enormes somas de dinheiro na atualização dos sistemas de transporte público, no melhoramento das estradas e na construção de anéis rodoviários. Elas usam sistemas computadorizados para controlar os sinais de trânsito e alertar a polícia para que possa resolver rapidamente os engarrafamentos provocados por acidentes. Pistas só para ônibus e faixas que mudam de sentido conforme a necessidade do trânsito também aliviam a circulação de veículos. Mas o sucesso dessas medidas ainda depende muito da cooperação dos cidadãos.

O que você pode fazer para ajudar?

Jesus Cristo disse que você deve ‘fazer aos outros o que quer que eles façam a você’. (Mateus 7:12, Bíblia na Linguagem de Hoje) Esse conselho sensato pode ajudar a amenizar alguns dos piores problemas de trânsito. Caso contrário, se todos pensarem apenas na sua própria conveniência, mesmo o melhor sistema rodoviário talvez fracasse. Seguem-se algumas sugestões para ajudá-lo a lidar melhor com o trânsito congestionado em sua cidade.

Para distâncias curtas, andar a pé ou de bicicleta pode ser a melhor solução. Em muitas situações, qualquer um desses dois meios de locomoção acaba sendo mais rápido, prático e saudável. Em trajetos maiores, a melhor opção talvez seja o transporte público. Muitas cidades estão tentando melhorar o sistema de ônibus, metrô e trem para incentivar as pessoas a deixar o carro em casa. Além disso, também pode ser uma maneira de poupar dinheiro. Você talvez tenha de fazer parte do percurso de carro, mas depois pode usar o transporte público para chegar ao centro da cidade.

Se tiver mesmo de ir de carro, pode combinar com outros para usar o mesmo veículo. Essa é uma das maneiras mais eficazes de reduzir o trânsito nas horas de maior movimento. Nos Estados Unidos, 88% das pessoas que vão para o trabalho fazem-no de carro, e dessas, cerca de dois terços viajam sozinhas. Se boa parte das pessoas que vai para o trabalho de carro fosse convencida a fazê-lo em grupo, isso “poderia produzir excelentes resultados nos índices de atraso e congestionamento durante os períodos em que o trânsito é mais intenso”, declara Stuck in Traffic. Além disso, em muitos lugares há faixas de maior velocidade só para carros com duas ou mais pessoas. Carros com apenas uma pessoa não podem circular nessas faixas.

Se você pode decidir quando é que vai dirigir pela cidade, evite as horas de maior movimento. Isso facilita a sua vida e a dos outros motoristas. E se estacionar corretamente, seu veículo não vai atrapalhar o trânsito. É claro que mesmo o melhor plano não garante que você não ficará preso num engarrafamento. Nesses momentos, ter uma atitude positiva pode ajudá-lo a diminuir a frustração. — Veja o quadro acima.

Uma coisa é certa, se você vive numa cidade grande, terá de se acostumar ao trânsito congestionado. Ainda assim, por individualmente tomar medidas conscienciosas e ser educado e paciente com outros motoristas, você poderá aprender a lidar com os desafios do trânsito.

[Quadro/Foto na página 23]

Manter a calma no meio do trânsito caótico

Jaime, um taxista em Madri, Espanha, convive com engarrafamentos já por mais de 30 anos. A seguir ele explica o que o ajuda a manter a calma em situações complicadas:

◼ Levo alguma coisa para ler. Assim, não fico tão frustrado quando o trânsito está completamente parado.

◼ Se o trânsito está muito lento, escuto as notícias no rádio ou ouço uma gravação da Bíblia. Dessa forma, ocupo a mente com outras coisas e não fico pensando no trânsito.

◼ Em geral, eu nunca buzino. Isso apenas incomoda as pessoas e não serve para nada. Por ser educado com outros motoristas, evito me estressar e ajudo outros a fazer o mesmo.

◼ Ao me deparar com motoristas agressivos, procuro manter a calma e uma distância razoável deles. Não há nada que substitua a paciência.

◼ Apesar de tentar achar caminhos alternativos, eu informo os meus passageiros que é possível que o trânsito intenso provoque atrasos. Dirigir na cidade nem sempre é compatível com a pontualidade.

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