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  • Conheça os chimpanzés em seu habitat
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Despertai! — 2010
g 4/10 pp. 13-15

Conheça os chimpanzés em seu habitat

AO CAMINHARMOS por uma trilha estreita, entrando na floresta tropical da África equatorial, nossos olhos foram se acostumando com a luz que cintilava por entre as frestas nas copas das árvores. O constante canto dos grilos e a vista de árvores gigantescas cobertas de cipó — algumas com mais de 55 metros de altura — nos encheram de admiração e nos deixaram na expectativa do que estava por vir. Aquele ambiente sombrio nos fez sentir a necessidade de ficar alertas e andar silenciosamente. De repente, ouvimos um alto hoo seguido de um ofegar rápido. Esses sons ficaram mais altos e agudos até alcançarem um crescendo ensurdecedor, antes de terminarem de forma quase abrupta. Nossa cansativa caminhada chegou ao momento que tanto esperávamos — localizamos um grupo de chimpanzés.

Esse tipo de agitação — que inclui sons ofegantes, gritos e às vezes batucadas em troncos de árvore — é o modo de os chimpanzés se comunicarem ou chamarem outros chimpanzés. Uma farta quantidade de deliciosos figos maduros parece ter sido o motivo dessa necessidade urgente de chamar o resto do bando. Quando olhamos para a copa frondosa de uma figueira alta, vimos um bom número desses animais, talvez 20 ou 30, pacificamente comendo figos. A pelagem negra dos chimpanzés refletia o lindo brilho do sol. Um deles jogou gravetos em nós, e logo os outros começaram a fazer o mesmo — um sinal claro de que não queriam dividir os figos conosco.

A melhor época para localizar chimpanzés é quando há muitas frutas. Em outras épocas fica mais difícil, visto que eles podem estar divididos em bandos menores e espalhados pela vegetação baixa. Os chimpanzés no ambiente selvagem costumam passar a maior parte do dia comendo enquanto percorrem extensas áreas de vários quilômetros quadrados. Além de frutas, sua alimentação inclui folhas, sementes e talos. Eles também comem formigas, cupins e ovos de pássaros. De vez em quando, podem caçar e matar pequenos mamíferos, incluindo outros macacos.

Visto que era quase meio-dia, os chimpanzés sentiam os efeitos do calor que aumentava. Um deles começou a descer da árvore, e logo em seguida os outros fizeram o mesmo. Daí, todos entraram na densa vegetação rasteira. Um jovem macho travesso se desviou do caminho e se aproximou, balançando de galho em galho para nos ver mais de perto. Achamos graça do jeito brincalhão e curioso desse animal.

Características fascinantes

“Olhem, atrás de vocês!”, disse uma pessoa de nosso grupo enquanto seguíamos a trilha de volta. Quando nos viramos, vimos um chimpanzé espiando por detrás de uma árvore. Ele estava em pé — tinha quase 1 metro de altura. Quando olhamos outra vez, ele se escondeu e em seguida nos espiou de novo. Ficamos encantados com seu jeito curioso. De fato, os chimpanzés podem ficar sobre dois pés e até andar assim por uma curta distância. No entanto, eles costumam andar como os quadrúpedes. Por quê? A coluna dos chimpanzés é diferente da dos humanos, pois não tem a curva na região lombar que possibilita uma postura ereta. Além disso, os músculos relativamente fracos da anca e os braços consideravelmente mais longos e mais fortes do que as pernas fazem com que andar de quatro, subir em árvores e se pendurar em galhos esteja mais de acordo com a constituição deles.

Os braços compridos também são úteis para alcançar frutas em galhos finos que não aguentariam o peso dos chimpanzés. Suas mãos e pés têm o formato ideal para agarrar e segurar galhos com força. O dedão dos pés é virado para dentro e funciona como polegar para ajudar a subir em árvores ou até agarrar e carregar objetos com a mesma habilidade das mãos. Isso é útil para fazer sua cama ao anoitecer. Alguns minutos dobrando e ajeitando folhas e galhos, eles têm um lugar macio e confortável para passar a noite, como se fosse um ninho.

Observar e estudar os chimpanzés na natureza, com suas muitas características fascinantes e similaridades óbvias com os humanos na anatomia e no comportamento, certamente é algo muito interessante. Mas o interesse de algumas pessoas pelos chimpanzés é apenas com o objetivo de fazer pesquisas para provar uma suposta relação evolucionária com o homem. Assim, surgem perguntas como: O que realmente difere os humanos dos chimpanzés? Em que sentido o homem, em contraste com os animais, foi feito “à imagem de Deus”? — Gênesis 1:27.

Uma experiência inesquecível

Em seu habitat, os chimpanzés são ariscos e costumam desaparecer silenciosamente assim que avistam um intruso humano. Mas, a fim de serem protegidos e preservados, alguns grupos de chimpanzés têm sido treinados para se acostumarem com a presença de humanos.

Nossa visita rápida ao lar dos chimpanzés foi inesquecível. Foi de ajuda para termos pelo menos uma ideia de como eles realmente são fora dos zoológicos e dos laboratórios. São criaturas fascinantes e estão entre os ‘animais moventes e animais selváticos’ que Deus viu que eram bons e perfeitamente projetados para o ambiente onde vivem. — Gênesis 1:24, 25.

[Quadro/Foto nas páginas 14, 15]

OS CHIMPANZÉS E O HOMEM

No seu livro In the Shadow of Man (Na Sombra do Homem), a zoóloga Jane Goodall escreveu que suas observações nos anos 60 sobre a habilidade dos chimpanzés de fazer ferramentas “convenceram muitos cientistas de que era necessário redefinir o homem de uma forma mais complexa do que antes”. Os chimpanzés usam folhas como esponjas, utilizam pedras ou galhos para quebrar nozes e arrancam folhas de ramos antes de enfiá-los num cupinzeiro para “pescar” cupins. Essas descobertas foram impressionantes. No entanto, agora todo mundo sabe que muitos animais possuem habilidades incríveis de fazer ferramentas. O Dr. T. X. Barber, autor do livro The Human Nature of Birds—A Scientific Discovery With Startling Implications (O Lado Humano das Aves — Uma Descoberta Científica com Implicações Surpreendentes), diz: “Todos os animais estudados minuciosamente, incluindo não apenas macacos e golfinhos, mas também formigas e abelhas, demonstraram inteligência prática e consciência básica totalmente imprevisíveis.”

Isso não afeta de forma alguma o fato de o homem ser único. Como escreveu o Professor David Premack: “A gramática ou sintaxe da linguagem humana sem dúvida é incomparável.” De fato, a complexidade da linguagem humana associada à riqueza de sua cultura — em que a linguagem e a fala desempenham um papel vital — com certeza nos separa dos animais.

Depois de anos estudando chimpanzés na natureza, a Dra. Jane Goodall escreveu: “Não consigo imaginar chimpanzés desenvolvendo emoções uns pelos outros, comparáveis de alguma forma ao carinho, cuidado, tolerância e religiosidade, que são características únicas do amor humano em seu sentido mais verdadeiro e profundo.” Ela também escreveu: “A consciência que o homem tem de sua essência é em muito superior à consciência primitiva que os animais têm de seu corpo. O homem exige uma explicação para o mistério de seu ser e das maravilhas do mundo ao seu redor e do cosmo acima dele.”

A Bíblia explica a diferença entre animais e humanos por dizer que o homem foi feito “à imagem de Deus”. (Gênesis 1:27) Assim, em contraste com os animais, o homem refletiria a imagem de seu Criador no sentido de demonstrar Suas qualidades, dentre as quais o amor é a mais importante. O homem também seria capaz de assimilar enormes quantidades de conhecimento e usá-lo de uma forma muito mais inteligente do que qualquer animal. O homem foi feito com a capacidade de agir com livre-arbítrio e não basicamente por instinto.

[Fotos na página 15]

Os chimpanzés são criaturas brincalhonas e curiosas, que foram perfeitamente projetadas para seu habitat

[Créditos]

Chimpanzés, no alto, à direita: Corbis/Punchstock/Getty Images; embaixo, à esquerda e à direita: SuperStock RF/SuperStock; Jane Goodall: © Martin Engelmann/age fotostock

[Crédito da foto na página 13]

© Photononstop/SuperStock

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