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  • Constantino
  • Despertai! — 2014
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  • A LEGALIZAÇÃO E UNIFICAÇÃO DAS IGREJAS
  • UM CRISTIANISMO DIFERENTE
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
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    Despertai! — 1972
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    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
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Despertai! — 2014
g 2/14 pp. 12-13
Uma estátua de bronze de Constantino

LIÇÕES DO PASSADO

Constantino

Constantino foi o primeiro imperador romano a professar o cristianismo. Ao fazer isso, ele influenciou profundamente a História. Ele aceitou uma religião que há muito tempo era alvo de perseguição e abriu caminho para a formação da cristandade.a Assim, o chamado “cristianismo” se tornou “o mais forte agente político-social” a influenciar o rumo da História, de acordo com The Encyclopædia Britannica.

TALVEZ você não dê muita importância a esse antigo imperador romano, mas pode ser que se interesse pelo cristianismo. Você sabia que as manobras políticas e religiosas de Constantino afetam as crenças e os costumes de muitas igrejas até hoje? Vejamos por quê.

A LEGALIZAÇÃO E UNIFICAÇÃO DAS IGREJAS

Em 313 EC, Constantino reinava sobre o Império Romano do Ocidente, enquanto Licínio e Maximino governavam o Império Romano do Oriente. Constantino e Licínio concederam liberdade de religião a todas as pessoas, incluindo os cristãos. Constantino favorecia o cristianismo, acreditando que essa religião unificaria seu império.b

Constantino ficou horrorizado ao descobrir que as igrejas estavam divididas. Ansioso para que chegassem a um consenso, ele decidiu instituir uma doutrina “correta” e daí a impôs às igrejas. Para ganhar a aprovação de Constantino, os bispos tiveram que ajustar suas crenças, e aqueles que fizeram isso foram isentados de alguns impostos e receberam um patrocínio considerável. O historiador Charles Freeman comentou: “Se aceitassem a versão ‘correta’ da doutrina cristã, [os líderes religiosos] teriam acesso não apenas ao céu, mas também a uma grande quantidade de recursos na Terra.” Assim, os clérigos passaram a ter bastante influência nos assuntos do mundo. De acordo com o historiador Arnold Jones, “a Igreja não ganhou só um protetor, ganhou também um dono”.

“A Igreja não ganhou só um protetor, ganhou também um dono.” — Arnold Jones, historiador

UM CRISTIANISMO DIFERENTE

O resultado da aliança entre Constantino e os bispos foi uma religião que passou a ter doutrinas tanto cristãs como pagãs. Isso era de se esperar, visto que o objetivo do imperador não era encontrar a verdade religiosa, mas sim tolerar todas as religiões. Afinal, ele era o governante de um império pagão. Para agradar cristãos e pagãos, ele adotou uma postura “intencionalmente ambígua em suas ações e em sua maneira de governar”, de acordo com um historiador.

Enquanto dizia promover o cristianismo, Constantino continuava envolvido com o paganismo. Por exemplo, ele praticava a astrologia e a adivinhação — atividades relacionadas ao ocultismo, condenadas pela Bíblia. (Deuteronômio 18:10-12) No Arco de Constantino, em Roma, o imperador é retratado oferecendo sacrifício a deidades pagãs. Ele continuou a venerar o deus-sol por cunhar moedas com sua imagem e promover o culto desse deus. Além disso, no final de sua vida, Constantino permitiu que um povoado na Úmbria, Itália, construísse um templo dedicado a ele e sua família e nomeasse sacerdotes para esse templo.

Constantino só se batizou como “cristão” pouco antes de sua morte em 337 EC. Muitos eruditos acreditam que ele adiou seu batismo porque queria manter o apoio político de cristãos e pagãos que viviam sob seu império. Realmente, a vida de Constantino e sua demora em ser batizado levantam dúvidas sobre a sinceridade de sua fé em Cristo. Uma coisa é certa: a Igreja que Constantino apoiou se tornou uma entidade político-religiosa muito influente, que preferiu agradar ao mundo em vez de a Cristo. Mas Jesus tinha dito o seguinte sobre seus discípulos: “[Eles] não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:14) A Igreja instituída por Constantino — que passou a ficar muito envolvida nos assuntos seculares — deu origem a inúmeras denominações cristãs.

O que aprendemos disso? Não devemos concluir que as doutrinas das igrejas hoje refletem o que Jesus ensinou. Se estivermos interessados em saber o que ele realmente disse, precisamos examinar o que a Bíblia ensina. — 1 João 4:1.

a Quando usamos a palavra “cristão”, estamos nos referindo às pessoas que seguem a religião original que Jesus estabeleceu no primeiro século. Ao usarmos a palavra “cristandade”, estamos nos referindo à religião que começou na época de Constantino.

b A sinceridade das convicções cristãs de Constantino tem sido muito discutida, já que ele permitia a adoração pagã.

CURIOSIDADES

  • Em 306 EC, Constantino se tornou imperador do Império Romano do Ocidente e, entre 324 e 337 EC, governou tanto o império do Ocidente como o do Oriente.

  • Constantino alegava que, por meio de um sonho ou visão, o Deus dos cristãos tinha prometido ajudá-lo em suas batalhas.

  • Certo de que Deus o tinha ajudado a vencer uma batalha, Constantino “ordenou imediatamente” que uma lança em forma de cruz fosse colocada na mão de uma estátua de si mesmo, que estava “no lugar mais frequentado de Roma”. — Paul Keresztes, historiador.

  • Constantino usava o título pagão pontifex maximus (sumo pontífice), ou sacerdote supremo, e se considerava o soberano absoluto de todas as religiões em seu império.

O Arco de Constantino

O Arco de Constantino comemora a vitória do imperador em batalha

  • “Um bom imperador — até mesmo um bom cristão — mais cedo ou mais tarde teria de escolher entre perder o céu e perder o poder. Constantino tinha acabado de assumir o trono. Por isso, ele estava disposto a fazer de tudo para continuar no poder — até mesmo pecar.” — Richard Rubenstein, professor de relações públicas e de resolução de conflitos.

  • “Sem dúvida, podemos afirmar que, pelo menos na fase final de sua vida, Constantino foi cristão, desde que não levemos em conta a qualidade de seu cristianismo.” — Paul Keresztes, professor de História e de antiguidade clássica.

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