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  • As células — bibliotecas vivas
  • Despertai! — 2015
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  • POR QUE AS CÉLULAS PRECISAM DE INFORMAÇÕES
  • “ESCRITO DE UMA FORMA QUE PODEMOS ENTENDER”
  • COMO AS INFORMAÇÕES FORAM PARAR ALI?
  • SERÁ QUE SABER ISSO FAZ DIFERENÇA?
  • De onde vieram as instruções?
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Despertai! — 2015
g 8/15 pp. 3-7
Informações no DNA de uma célula, representadas por livros nas estantes de uma biblioteca

MATÉRIA DE CAPA

As células — bibliotecas vivas

EM 1953, os biólogos moleculares James Watson e Francis Crick publicaram uma descoberta que foi fundamental para o nosso conhecimento científico sobre a vida. Eles descobriram a estrutura de dupla hélice do DNA.a Essa substância é semelhante a um fio. Ela é encontrada na maioria das vezes no núcleo das células e contém informações codificadas, ou “escritas”. Assim, as células são como bibliotecas vivas. Essa impressionante descoberta abriu uma nova era na biologia! Mas para que serve o que está “escrito” nas células? Mais intrigante ainda, como foi parar ali?

POR QUE AS CÉLULAS PRECISAM DE INFORMAÇÕES

Já se perguntou como uma semente se transforma numa árvore ou como um óvulo fertilizado se transforma numa pessoa? Já pensou em como você herdou seus traços físicos? As respostas estão relacionadas às informações encontradas no DNA.

Molécula de DNA, que lembra uma longa escada em espiral

Quase todas as células contém DNA, moléculas complexas que lembram longas escadas em espiral. No genoma humano, ou seja, o pacote completo de genes em nosso DNA, as escadas têm aproximadamente 3 bilhões de “degraus” químicos. Cientistas chamam esses degraus de pares de bases porque cada degrau é composto de duas substâncias químicas. Existem quatro dessas substâncias. Seus nomes são abreviados, usando-se a primeira letra de cada substância: A, C, G e T. Assim, um alfabeto simples de quatro letras é formado.b Em 1957, Crick sugeriu que é a sequência linear dos degraus químicos que forma as instruções codificadas. Na década de 1960, esse código começou a ser compreendido.

As informações, sejam em forma de imagens, sons ou palavras, podem ser armazenadas e processadas de diversas maneiras. Os computadores, por exemplo, fazem tudo isso digitalmente. No caso das células vivas, elas armazenam e processam a informação quimicamente, e o DNA é o composto químico principal. O DNA é duplicado para outras células quando uma célula se divide ou quando um organismo se reproduz — habilidades que, segundo os cientistas, são fundamentais para a vida.

Como as células usam as informações? Digamos que o DNA é um livro de receitas. Cada receita inclui o passo a passo de vários processos, e cada passo é descrito nos mínimos detalhes. Mas, em vez de o resultado ser um bolo ou um biscoito, talvez seja uma berinjela ou uma baleia. É claro que, nas células vivas, a “receita” é seguida automaticamente, aumentando ainda mais a complexidade e a sofisticação das células.

As informações na célula de uma bactéria encheriam um livro de mil páginas

Informações genéticas são armazenadas até serem necessárias, talvez para substituir células desgastadas ou doentes ou para passar alguma característica física à próxima geração. Quanta informação o DNA contém? Considere um dos menores organismos, a bactéria. O cientista alemão Bernd-Olaf Küppers declarou: “Se comparássemos o texto molecular à linguagem humana, o texto que descreveria a construção de uma célula bacteriana encheria um livro de cerca de mil páginas.” Com razão, David Deamer, professor de química da Universidade da Califórnia, escreveu: “Ficamos impressionados com a complexidade até da mais simples forma de vida.” E o que dizer das informações contidas no genoma humano? “[Elas encheriam] uma biblioteca com milhares de volumes”, diz Küppers.

DNA — Datas importantes

  • 1869 O químico Friedrich Miescher identificou o que hoje chamamos de ácido desoxirribonucleico, ou DNA.

  • Início dos anos 1900 O bioquímico Phoebus Levene descobriu a ordem de certos componentes químicos do DNA e como eles se combinam para formar uma molécula em forma de corrente.

  • 1950 O bioquímico Erwin Chargaff descobriu que a composição do DNA varia de espécie para espécie.

  • 1953 Os cientistas James Watson e Francis Crick descreveram a estrutura de dupla hélice do DNA.

“ESCRITO DE UMA FORMA QUE PODEMOS ENTENDER”

Descrever o que está escrito no DNA como “linguagem genético-molecular” é mais que uma “mera metáfora”, diz Küppers. Ele continua: “Assim como a linguagem humana, a linguagem genético-molecular também possui uma dimensão sintática.” Em termos simples, o DNA tem uma “gramática”, ou conjunto de regras, que regula estritamente como suas instruções são organizadas e obedecidas.

As “palavras” e “frases” no DNA formam as várias “receitas” que orientam a produção de proteínas e outras substâncias que produzem os elementos básicos das células que compõem o corpo. Por exemplo, a “receita” talvez guie a produção de células musculares, nervosas, ósseas e da pele. “O filamento de DNA é uma informação, uma mensagem escrita num código de substâncias químicas, com uma substância para cada letra”, escreveu o evolucionista Matt Ridley. “Quase não dá para acreditar, mas esse código está escrito de uma forma que podemos entender.”

O escritor bíblico Davi disse em oração a Deus: “Teus olhos até mesmo me viram quando eu era um embrião; todas as partes dele estavam escritas no teu livro.” (Salmo 139:16) É claro que Davi estava usando linguagem poética. Mas, em essência, ele estava totalmente certo. Essa exatidão é típica dos escritores da Bíblia. Eles não foram nem um pouco influenciados pelo folclore fantasioso ou pela mitologia de povos de sua época. — 2 Samuel 23:1, 2; 2 Timóteo 3:16.

Pais com sua filhinha

Como uma criança herda as características de seus pais?

COMO AS INFORMAÇÕES FORAM PARAR ALI?

Muitas vezes, quando cientistas desvendam um mistério, acabam encontrando outro. Isso ocorreu quando descobriram o DNA. Quando se entendeu que o DNA contém informações codificadas, surgiu uma pergunta: ‘Como as informações foram parar ali?’ É óbvio que nenhum humano observou a formação da primeira molécula de DNA. Então precisamos tirar nossas próprias conclusões. Mas essas conclusões não precisam ser especulativas. Considere o seguinte:

  • Em 1999, fragmentos de cerâmica muito antiga com marcações, ou símbolos, incomuns foram encontrados no Paquistão. Até hoje, essas marcas não foram decifradas. Mesmo assim, são atribuídas ao homem.

  • Poucos anos depois de Watson e Crick descobrirem a estrutura do DNA, dois físicos sugeriram procurar sinais de rádio codificados vindos do espaço. Foi assim que, em tempos modernos, começou a busca por inteligência extraterrestre.

Qual é o ponto? As pessoas atribuem informação à inteligência, mesmo se essa informação estiver em forma de símbolos na argila ou sinais do espaço. Elas não precisam ver as informações serem criadas para chegar a essa conclusão. Mas, quando o código mais sofisticado que se conhece — o código químico da vida — foi descoberto, muitos escolheram ignorar o fato de que, para produzir informação, é necessário inteligência, e atribuíram o DNA a processos acidentais. Será que isso é razoável? É coerente? É científico? Vários cientistas respeitados dizem que não. Esses incluem o Ph.D. em estatística Gene Hwang e o professor universitário Yan-Der Hsuuw.c Veja o que eles dizem.

O Dr. Gene Hwang estuda a base matemática da genética. Houve uma época em que ele acreditava na evolução, mas suas pesquisas mudaram sua opinião. Ele disse à Despertai!: “O estudo da genética nos ajuda a compreender os mecanismos da vida, e compreender isso me enche de admiração pela sabedoria do Criador.”

Yan-Der Hsuuw é diretor de pesquisas sobre o desenvolvimento de embriões da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia de Pingtung, Taiwan. Ele também acreditava na evolução — até que suas pesquisas o levaram a concluir o contrário. Com respeito à divisão e à diferenciação celular, ele comenta: “As células certas precisam ser produzidas na ordem certa e nos lugares certos. Primeiro, elas se organizam para formar tecidos que, por sua vez, se organizam para formar órgãos e membros. Que engenheiro poderia sonhar em escrever as instruções desse processo? Mas as instruções para o desenvolvimento do embrião estão escritas de modo magnífico no DNA. Quando considero a beleza disso tudo, tenho absoluta certeza de que a vida foi projetada por Deus.”

1. Dr. Gene Hwang; 2. Professor universitário Yan-Der Hsuuw

Gene Hwang (à esquerda) e Yan-Der Hsuuw

SERÁ QUE SABER ISSO FAZ DIFERENÇA?

Com certeza! Se Deus criou a vida, seria injusto dar o crédito à evolução. (Apocalipse 4:11) Além disso, se nós somos a obra de um Criador tão sábio, estamos aqui por alguma razão. A vida não teria objetivo se fosse apenas o resultado de processos acidentais.d

De fato, as pessoas desejam encontrar respostas satisfatórias às suas perguntas. “A busca do homem pelo objetivo da vida é sua principal força motivadora”, disse Viktor Frankl, ex-professor de neurologia e psiquiatria. Em outras palavras, temos uma fome espiritual que queremos muito satisfazer — uma fome que só faz sentido se formos uma criação especial de Deus. Mas, se fomos mesmo criados por Deus, será que ele nos deu alguma ajuda para satisfazermos essa necessidade espiritual?

Jesus Cristo respondeu a essa pergunta quando disse: “O homem não deve viver somente de pão, mas de toda palavra que vem da boca de Jeová [ou, de Deus].” (Mateus 4:4) As palavras de Jeová, que estão registradas na Bíblia, têm satisfeito a fome espiritual de milhões de pessoas, dando objetivo às suas vidas e uma esperança para o futuro. (1 Tessalonicenses 2:13) Que a Bíblia faça o mesmo por você! Esse livro sem igual pelo menos merece sua consideração.

a Watson e Crick basearam seus estudos em anteriores pesquisas científicas sobre o DNA, ou seja, o ácido desoxirribonucleico. — Veja o quadro “DNA — Datas importantes”.

b As letras representam: adenina, citosina, guanina e timina.

c Várias entrevistas com cientistas respeitados podem ser encontradas em nosso site jw.org. Clique no botão Buscar e escreva “entrevista cientista”.

d A questão criação versus evolução é considerada mais a fundo nas brochuras A Origem da Vida — Cinco Perguntas Que Merecem Resposta e A Vida — Teve um Criador?, disponíveis em www.jw.org.

A evolução é uma teoria científica?

O que qualifica uma teoria como científica? De acordo com a Encyclopedia of Scientific Principles, Laws, and Theories (Enciclopédia de Princípios, Leis e Teorias Científicas), uma teoria científica, como a teoria da gravidade, de Albert Einstein, deve atender aos seguintes parâmetros:

  1. Sua ação deve ser observada.

  2. Deve ser possível reproduzi-la usando experiências controladas.

  3. Com base nela, deve ser possível fazer predições exatas.

A evolução atende a esses parâmetros?e Sua ação não pode ser observada. Ela não pode ser reproduzida. E não é possível fazer predições exatas com base nela. Assim, será que a evolução pode ser considerada uma hipótese científica? Comparando uma hipótese com uma teoria, a mesma enciclopédia define hipótese como “uma explicação que tem mais base na experiência do que nos fatos”, mas que leva a “conclusões que podem ser testadas por meio de experimentos”.

e Aqui, o termo “evolução” se refere à “macroevolução”, ou seja, a ideia de que uma espécie gera uma nova espécie, como dizer que macacos deram origem a humanos. A “microevolução” se refere a pequenas mudanças dentro de uma espécie, talvez por meio de reprodução seletiva.

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