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  • Não tenha saudade do que ficou para trás!
  • Sobrevivência Para Uma Nova Terra
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Sobrevivência Para Uma Nova Terra
su cap. 22 pp. 167-174

Capítulo 22

Não tenha saudade do que ficou para trás!

1. (a) Que bênçãos são iminentes para os servos fiéis de Deus? (b) Contudo o que fizeram algumas pessoas?

O CUMPRIMENTO da profecia bíblica mostra inconfundivelmente que nos encontramos hoje no próprio limiar do glorioso novo sistema de coisas de Deus. Dentro em breve terá desaparecido o mundo iníquo, e junto com ele as mágoas, as frustrações e o pesar que este tem causado. A terra será transformada num Paraíso, no qual os adoradores do verdadeiro Deus poderão usufruir para sempre a vida humana perfeita. Jeová disse ao apóstolo João a respeito da certeza de suas promessas de tais coisas: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Revelação [Apocalipse] 21:1-5) No entanto, estranho como pareça, alguns dos que conhecem a verdade voltam para o modo de vida do mundo, de que Deus diz que vai destruí-lo. Quão lastimável! Por que fazem isso?

2. (a) Para evitar tal resultado, o que se deve fazer depois de se aprender a verdade? (b) Quando alguém deixa de fazer isso, o que poderá dominar seu modo de pensar e com que resultado?

2 Quando primeiro ouviram as boas novas a respeito do Reino de Deus e o que este fará, aceitaram-nas de bom grado. Mas também é importante prosseguir até a madureza cristã, aprofundando o entendimento da Palavra de Deus e procurando meios de aplicá-la plenamente na própria vida. (Hebreus 6:1, 11, 12) Se a falta de apreço induzir alguém a negligenciar isso, ele não continuará a considerar precioso o privilégio de servir a Deus. Ele poderá ficar impaciente para obter as bênçãos físicas que Deus prometeu, deixando ao mesmo tempo de reconhecer a sua necessidade de desenvolvimento espiritual e a importância de participar o mais plenamente possível na obra de pregar e de fazer discípulos, que Deus nos deu agora para fazer. A satisfação do desejo de ter bens materiais e daquilo que para ele parece ser divertido pode começar a tomar mais e mais do seu tempo. Ele coloca os interesses espirituais em segundo lugar. Não é de vez, mas pouco a pouco que ele é atraído de volta para o mundo. — 1 Timóteo 6:9, 10.

3. (a) Por que é perigoso escolher por amigos aqueles que não adoram a Jeová? (b) Quando poderá alguém encontrar-se facilmente numa associação descontraída com tais pessoas?

3 Alguém poderá dizer que quer sobreviver para a “nova terra”, a fim de viver num mundo em que haja justiça. Mas é aquilo que ele diz apoiado pela sua escolha de companheiros? Naturalmente, todo dia há contatos inevitáveis com pessoas que não servem a Jeová — no trabalho, na escola, nas compras e mesmo no lar. Mas, durante os intervalos no trabalho, antes e depois das aulas, ao telefonar para amigos ou ao visitá-los e durante a recreação, a companhia de quem escolhe ele? Faz isso realmente alguma diferença? A Bíblia acautela: “Não sejais desencaminhados. Más associações estragam hábitos úteis.” (1 Coríntios 15:33) Mas o que constitui “más associações”? Faz alguma diferença que certas pessoas não adorem a Jeová, que simplesmente façam o que bem entendem? À base do que já aprendemos, sabemos que esse tipo de pessoas não sobreviverá para a “nova terra”. Todos os que rebaixarem as normas de Jeová na escolha de amigos ver-se-ão logo de volta no mundo que achavam ter deixado para trás. Mas os exemplos de aviso registrados nas Escrituras podem proteger-nos contra tal proceder, se os tomarmos a peito. — 1 Coríntios 10:11.

“ESCRITAS COMO AVISO PARA NÓS”

4. (a) Que espécie de vida tinha Israel no Egito após a morte de José? (b) Por que se juntou a Israel uma “vasta mistura de gente” quando este foi liberto do Egito? (c) Como se cumpriu este drama profético em nossos dias?

4 Quando Jeová libertou Israel da escravidão no Egito, que alívio isso deve ter sido para eles! A opressão cruel que sofreram após a morte de José fez o Egito parecer uma fornalha ardente na qual tinham sido lançados. (Êxodo 1:13, 14; Deuteronômio 4:20) Mas, então, Jeová trouxe dez golpes ou pragas sobre o Egito. O contraste entre o verdadeiro Deus e os deuses do Egito tornou-se evidente. Assim, quando Israel partiu do país, uma “vasta mistura de gente” não-israelita o acompanhou, assim como hoje a “grande multidão” se separa do mundo e se associa com o restante do Israel espiritual. (Êxodo 12:38) Mas o que aconteceu no acampamento logo depois do Êxodo?

5. (a) Pouco depois de sua libertação, como é que ‘se voltaram para o Egito’? (b) Por que aconteceu isso?

5 O discípulo cristão Estêvão explicou: “Nos seus corações voltaram-se para o Egito.” Isto ocorreu apenas poucos meses depois de sua libertação. (Atos 7:39, 40) Qual era a evidência disso? Fizeram um bezerro de ouro — o tipo de coisa a que estavam acostumados no Egito — e proclamaram uma “festividade para Jeová”. Mas imitavam os egípcios. (Êxodo 32:1-6) Jeová se desagradava muito deles. A conduta deles estava em conflito direto com a Lei dada no Monte Sinai. Milhares deles perderam a vida. Por que aconteceu isso? Embora conhecessem os mandamentos de Jeová, obviamente não haviam desenvolvido um apreço de coração por eles, nem por ser o verdadeiro Deus quem realmente os guiava.

6. (a) Que provisões fez Jeová para eles no ermo? (1 Coríntios 10:3, 4) (b) Por que começaram alguns a ter saudades do que costumavam usufruir no Egito?

6 Quando partiram do Egito, tanto Israel como a “mistura de gente” que o acompanhava sabiam que era correto fazer isso. Mas depois de passar um ano, ainda não estavam na Terra da Promessa; ainda não tinham lares numa ‘terra que manava leite e mel’. Todos eles tinham bastante alimento literal, e havia em especial uma abundância espiritual. A coluna de nuvem e de fogo dava constante evidência de que Jeová os guiava. No Mar Vermelho e no monte Sinai haviam visto evidência atemorizante do poder de Jeová. O pacto da Lei dava-lhes nutrição e revigoramento espirituais. Dava-lhes também muita coisa para fazerem pessoalmente, mostrando-lhes que precisavam ajustar sua conduta, seu modo de pensar, sua motivação, para agradar a Jeová. Mas, em vez de apreciarem tudo o que Jeová fazia por eles, começaram a anelar as coisas materiais que haviam usufruído no Egito. A saudade egoísta levou muitos à ruína. — Números 11:4-6, 31-34.

7. (a) Quando os espiões trouxeram seus relatórios, por que falava o povo em voltar para o Egito? (b) Qual foi o resultado? (Hebreus 3:17, 19)

7 Pouco depois disso, Moisés enviou homens para espionar a Terra da Promessa. Quando estes voltaram, todos concordaram que era realmente uma terra que ‘manava leite e mel’. Mas dez dos espiões tinham medo do povo que morava ali e ficaram intimidados com as suas cidades fortificadas. Não confiaram em Jeová de todo o coração e fizeram o coração de outros tremer de temor. Seus pensamentos voltaram-se novamente para o Egito e falaram em planos para retornar ali. Por causa de sua falta de fé, toda aquela geração da idade de 20 anos para cima por fim morreu no ermo, nunca entrando na Terra da Promessa. — Números 13:27-33; 14:1-4, 29.

8. (a) O que tiveram de fazer Ló e sua família para serem poupados quando Sodoma foi destruída? (b) Por que foi a esposa de Ló transformada numa coluna de sal? (c) Que mensagem de advertência contém isso para nós?

8 Mais de 400 anos antes, destacou-se a mesma lição em outro cenário. O sobrinho de Abraão, Ló passara a morar em Sodoma, uma cidade moralmente corrupta, mas materialmente próspera. A imoralidade de Sodoma e de seu distrito era tão grave, que Jeová decidiu destruí-la, para nunca mais ser reconstruída. Enviaram-se anjos para livrar Ló e sua família. Quando Ló advertiu seus prospectivos genros, ele “parecia aos olhos [deles] como quem estava brincando”. Mas não era brincadeira. De madrugada, os anjos levaram apressadamente Ló e sua família para fora da cidade e mandaram-lhes que fugissem sem olhar para trás. A vida deles dependia de sua obediência. Ló e suas duas filhas fizeram o que se lhes mandara e foram poupados. No entanto, a esposa de Ló evidentemente refutava em separar-se das coisas materiais que deixara atrás. Voltando-se para olhar para trás, perdeu a vida, tornando-se uma coluna de sal. Será que você tomou mesmo a peito o significado disso? Para não despercebermos o ponto em questão, Jesus o incluiu no seu aviso sobre a urgência da fuga para fora do velho sistema, em nossos dias. Foi quando acautelou contra estar preocupado demais com bens materiais que ele disse sucintamente: “Lembrai-vos da mulher de Ló.” (Gênesis 19:12-26; Lucas 17:31, 32) O que nos pode proteger contra as armadilhas que enlaçaram os israelitas e a esposa de Ló?

“PROCURAM ALCANÇAR UM LUGAR MELHOR”

9. O que é fé, e como podemos cultivá-la?

9 Para evitarmos ser induzidos a olhar para trás, precisamos cultivar maior fé naquilo que está à frente. Hebreus 11:1 define a fé como “a expectativa certa de coisas esperadas, a demonstração evidente de realidades, embora não observadas”. É uma certeza ou garantia, semelhante a um título de propriedade, de que entraremos na posse daquilo que Deus prometeu. A fé baseia-se em forte evidência, e, em resultado disso, temos fortes motivos para crer naquilo que não se pode ver com olhos literais. Não se trata de credulidade, nem duma prontidão de crer simplesmente porque alguma coisa parece ser boa. Para termos verdadeira fé, temos de importar-nos o bastante para nós mesmos nos familiarizarmos com a evidência que constitui a base dela. Precisamos também considerar com cuidado como aquilo que aprendemos se relaciona com a nossa própria vida e cultivar por ele genuíno apreço de coração.

10. (a) Como evidenciou Abraão a sua fé, e por quanto tempo? (b) Como sabemos que aquilo que ele fez era correto?

10 Abraão tinha tal fé. Em resultado disso, sob a orientação de Jeová, Abraão deixou para trás a cidade próspera de Ur, na Caldéia, e mudou-se para a distante Canaã, terra que nunca antes vira. Morava ali como residente forasteiro, sem se prender, em busca de segurança, a uma das cidades-reinos. “Aguardava a cidade que tem verdadeiros alicerces [o Reino messiânico de Jeová], cujo construtor e fazedor é Deus.” Se tivesse continuado a ter saudades da vida na Caldéia, sem dúvida teria voltado. Em vez disso, ele estava procurando “alcançar um lugar melhor, isto é, um pertencente ao céu”. (Hebreus 11:8-16) Não foi apenas por uns poucos anos, ou mesmo por dez ou vinte anos, que Abraão procurou alcançar este “lugar melhor”. Continuou a fazer isso até a sua morte, 100 anos ou mais depois de partir de Ur. Ele não disse meramente que tinha fé; mostrou-a pelas suas obras. Em resultado disso, tem a sua recompensa assegurada. A perspectiva da ressurreição era tão certa para ele que, conforme Jesus disse, ‘para Deus, Abraão vive’. — Lucas 20:37, 38; Tiago 2:18.

11. Como mostraram Isaque e Jacó que eles também tinham fé?

11 Mas que dizer de Isaque, filho de Abraão, e de Jacó, filho de Isaque? Eles nunca tinham experimentado o modo de vida da Caldéia. Mas não achavam que isso fosse motivo de descobrirem por si mesmos como era. Quando foram informados pelos pais sobre as promessas de Jeová, tomaram-nas a peito. Cultivaram uma fé igual à de Abraão. Eles também estavam procurando “alcançar um lugar melhor”. Deus não se envergonhava deles — Hebreus 11:9, 16, 20, 21; Gênesis 26:24, 25; 28:20-22.

12. O que levou Esaú e Diná a sérias dificuldades?

12 Por outro lado, Esaú, irmão de Jacó, não apreciava coisas espirituais. Casou-se com mulheres que não adoravam a Jeová. Em vez de prezar coisas sagradas, vendeu sua primogenitura por uma refeição. (Gênesis 25:29-34; 26:34, 35; Hebreus 12:14-17) Era alguém que queria gratificação física agora. Diná, filha de Jacó também entrou em sérias dificuldades. Por quê? Porque gostava de associar-se com as pagãs “filhas do país”. — Gênesis 34:1, 2.

13. (a) Como é a vida dos que hoje fazem parte do mundo? (b) O que nos protegerá contra sermos arrastados de volta para ele?

13 Se você, igual a Abraão, Isaque e Jacó realmente estiver procurando “alcançar um lugar melhor”, para ter vida sob o Reino messiânico de Jeová, não se deixe arrastar de volta ao mundo. Lembre-se de que o mundo não oferece nenhum futuro duradouro. “Mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” E quão ricamente satisfatória será esta vida! — 1 João 2:17.

[Foto na página 172]

Lembre-se da mulher de Ló!

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