BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • jv cap. 17 pp. 254-282
  • Congressos uma prova de nossa fraternidade

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Congressos uma prova de nossa fraternidade
  • Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Antigos congressos dos Estudantes da Bíblia
  • Lançamento de uma campanha global de proclamação do Reino
  • Marcos no crescimento espiritual
  • Estímulo à evangelização
  • Congressos pós-guerra na Europa
  • Outros congressos memoráveis
  • Organização de reuniões internacionais
  • Congressos itinerantes
  • Organizados para louvor internacional a Jeová
  • Oportunidades de revigoramento espiritual regular
  • Evidência de verdadeira fraternidade
  • Jeová congrega seu povo feliz
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2012
  • Congressos especiais honram a Jeová
    Nosso Ministério do Reino — 1990
  • “Divididos pelo idioma, mas unidos pelo amor”
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2007
  • Assembléia de Distrito “Unidade do Reino” de 1983/84
    Nosso Ministério do Reino — 1983
Veja mais
Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
jv cap. 17 pp. 254-282

Capítulo 17

Congressos uma prova de nossa fraternidade

OS CONGRESSOS se tornaram um aspecto regular da organização das Testemunhas de Jeová nos tempos modernos. Mas havia reuniões nacionais e internacionais de adoradores de Jeová muito antes do século 20.

Jeová exigia que todos os varões no Israel antigo se reunissem em Jerusalém para três festividades sazonais todo ano. Alguns desses homens levavam consigo a inteira família. De fato, a Lei mosaica requeria que todos os membros da família — homens, mulheres e crianças — estivessem presentes em certas ocasiões. (Êxo. 23:14-17; Deut. 31:10-13; Luc. 2:41-43) De início, os que compareciam eram pessoas que residiam dentro dos limites de Israel. Mais tarde, quando os judeus se dispersaram amplamente, os que compareciam vinham de muitas nações. (Atos 2:1, 5-11) Eram atraídos a se reunir não simplesmente porque Israel e Abraão fossem seus antepassados, mas porque reconheciam a Jeová como grandioso Pai celestial. (Isa. 63:16) Essas festividades eram ocasiões felizes. Ajudavam também a todos os que estavam presentes a manter a mente na palavra de Deus e a não ficar tão envolvidos nos assuntos cotidianos da vida a ponto de esquecerem os assuntos espirituais mais importantes.

Da mesma forma, os congressos das Testemunhas de Jeová nos tempos atuais têm como ponto central os interesses espirituais. Para os observadores sinceros, esses congressos dão evidência inegável de que as Testemunhas estão unidas por fortes laços de fraternidade cristã.

Antigos congressos dos Estudantes da Bíblia

A programação de ajuntamentos de Estudantes da Bíblia de várias cidades e países se desenvolveu gradativamente. Dessemelhantes dos grupos religiosos tradicionais, os Estudantes da Bíblia, por meio de seus congressos, chegaram a conhecer rapidamente concrentes de outras partes. De início, esses congressos eram realizados em Allegheny, Pensilvânia, EUA, relacionados com a comemoração anual da morte do Senhor. Em 1891, avisou-se especificamente que haveria um “congresso para estudos da Bíblia e para a celebração da Ceia Comemorativa do Senhor”. No ano seguinte, a Watch Tower (A Sentinela) trazia um destacado título que anunciava “CONGRESSO DOS QUE CRÊEM, EM ALLEGHENY, PA, . . . DE 7 A 14 DE ABRIL, INCLUSIVE, DE 1892”.

O público em geral não era convidado a esses primeiros congressos. Mas, em 1892, estavam presentes umas 400 pessoas que haviam dado evidência de fé no resgate e interesse sincero na obra do Senhor. O programa foi de cinco dias de intensivo estudo da Bíblia e mais dois dias de conselhos úteis para colportores.

Disse uma pessoa que foi pela primeira vez a uma dessas reuniões: “Já compareci a muitos Congressos, mas nunca a um como este, em que a vontade e o plano de Deus são o único e incessante tópico, desde manhã até à noite; em casa, na rua, na reunião, no almoço e em toda a parte.” Sobre o espírito demonstrado pelos congressistas, alguém em Wisconsin, EUA, escreveu: “Impressionou-me muito o espírito de amor e bondade fraterna manifestado em todas as ocasiões.”

Em 1893, houve uma mudança na programação de congressos anuais. Para aproveitarem preços favoráveis de passagens de trem, relacionados com a Exposição Colombiana naquele verão, os Estudantes da Bíblia se reuniram em Chicago, Illinois, de 20 a 24 de agosto. Este foi seu primeiro congresso fora da região de Pittsburgh. Entretanto, visando fazer o melhor uso do tempo e do dinheiro na obra do Senhor, não se realizaram outros congressos gerais por alguns anos.

Depois, a partir de 1898, os Estudantes da Bíblia em vários lugares começaram a tomar a iniciativa localmente de programar assembléias, às quais compareceriam pessoas de uma área limitada. Em 1900, a Sociedade organizou 3 congressos gerais; mas houve também 13 assembléias locais nos Estados Unidos e no Canadá, a maioria por apenas um dia e não raro realizada em relação com a visita de um peregrino. O número continuou a aumentar. Em 1909, houve na América do Norte pelo menos 45 assembléias locais, além dos congressos servidos pelo irmão Russell em viagens especiais que o levaram a várias partes do continente. Uma parte destacada do programa de assembléias de um dia visava especialmente incentivar o interesse do público. As assistências podiam variar de uma centena a milhares de pessoas.

Por outro lado, os congressos gerais, aos quais compareciam principalmente os Estudantes da Bíblia, davam ênfase à instrução dos que já estavam um tanto bem firmados no caminho da verdade. A esses congressos, trens especiais lotados traziam congressistas das principais cidades. A assistência chegava às vezes a 4.000, incluindo até mesmo alguns congressistas da Europa. Eram ocasiões de genuíno revigoramento espiritual que resultava em maior zelo e amor da parte do povo de Jeová. Um irmão disse no fim de um desses congressos, em 1903: “Eu não trocaria nem por mil dólares os benefícios que recebi neste Congresso; — embora eu seja pobre.”

Os peregrinos que porventura estivessem na região proferiam discursos nas assembléias. O irmão Russell também procurava estar presente e participar no programa de assembléias locais, bem como em congressos maiores nos Estados Unidos e muitas vezes no Canadá. Isso representava viajar bastante. A maioria dessas viagens era feita em fins de semana. Mas, em 1909, um irmão em Chicago fretou diversos vagões de trem para transportar congressistas que viajavam com o irmão Russell de um congresso a outro numa turnê. Em 1911 e 1913, composições inteiras foram fretadas pelo mesmo irmão para levar centenas de congressistas em turnês de congressos que duravam um mês ou mais, cobrindo o oeste dos Estados Unidos e o Canadá.

Viajar num trem de congresso era uma experiência memorável. Em 1913, Malinda Keefer embarcou num desses trens em Chicago, Illinois. Anos mais tarde, ela disse: “Em pouco tempo compreendemos que éramos uma só grande família . . . e o trem era nosso lar por um mês.” Quando o trem saía da estação, os que se despediam dos que partiam cantavam “Deus Esteja Convosco Até que nos Encontremos de Novo”, e todos acenavam com chapéus e lenços até o trem desaparecer de vista. A irmã Keefer disse mais: “Em cada parada da viagem havia congressos em andamento — a maioria deles era de três dias, e nós ficávamos um dia em cada um. Durante essas escalas, o irmão Russell proferia dois discursos, um para os irmãos, à tarde, e outro para o público, à noite, sobre o tema ‘O Além-Túmulo’.”

Em outros países o número de assembléias também aumentava. Muitas vezes eram bem pequenas. Cerca de 15 pessoas compareceram à primeira dessas na Noruega, em 1905; mas foi um começo. Seis anos mais tarde, quando o irmão Russell visitou a Noruega, fez-se esforço especial para convidar o público, e a assistência naquela ocasião foi estimada em 1.200. Em 1909, quando Russell assistiu a congressos na Escócia, ele falou a cerca de 2.000 pessoas em Glasgow e a mais 2.500 em Edimburgo sobre o intrigante tema “O Ladrão no Paraíso, o Rico no Inferno e Lázaro no Seio de Abraão”.

Na conclusão dos primeiros congressos, os irmãos realizavam o que chamavam de festa de amor, refletindo seu sentimento de fraternidade cristã. Em que consistia essa “festa de amor”? Como exemplo, os oradores se enfileiravam com pratos de pão cortado em pequenos cubos, e daí os presentes passavam em fila, participando do pão, trocavam um aperto de mão e cantavam “Bendito o Vínculo Que Une Nossos Corações em Amor Cristão”. Lágrimas de alegria não raro corriam de suas faces enquanto cantavam. Mais tarde, por causa de seu aumento numérico, eles dispensaram o aperto de mão e o partir do pão, mas concluíam com cântico e oração e, muitas vezes, com prolongados aplausos para expressar seu apreço.

Lançamento de uma campanha global de proclamação do Reino

O primeiro congresso grande depois da Primeira Guerra Mundial realizou-se em Cedar Point, Ohio (junto ao lago Erie, 96 quilômetros ao oeste de Cleveland), de 1.º a 8 de setembro de 1919. Após a morte do irmão Russell, alguns associados de destaque da organização se afastaram. Os irmãos passaram por severas provas. Mais cedo naquele ano, 1919, o presidente da Sociedade e seus associados haviam sido soltos da prisão injusta. De modo que havia vívidas expectativas. Embora a assistência do primeiro dia fosse um tanto baixa, mais congressistas chegaram em trens especiais mais tarde naquele dia. Com isso, os funcionários de hotéis que haviam oferecido acomodar os congressistas ficaram sobrecarregados. R. J. Martin e A. H. Macmillan (ambos estavam entre o grupo recém-libertado da prisão) prontificaram-se para ajudar. Trabalharam designando quartos até depois da meia-noite, e o irmão Rutherford junto com muitos outros tiveram divertidos momentos servindo quais mensageiros de hotel, carregando malas e acompanhando os irmãos até seus quartos. Havia entre todos um contagiante espírito de entusiasmo.

Esperava-se a presença de umas 2.500 pessoas. Entretanto, em todos os sentidos, o congresso superou as expectativas. Já no segundo dia, o auditório estava superlotado, e salões adicionais foram usados. Quando nem isso bastou, as sessões foram transferidas para o ar livre, num agradável arvoredo. Estavam presentes cerca de 6.000 Estudantes da Bíblia dos Estados Unidos e do Canadá.

Para o discurso principal no domingo, pelo menos 1.000 dentre o público também compareceram, elevando a assistência para 7.000 pessoas, às quais o orador falou ao ar livre sem microfone nem sistema de amplificação de som. Naquele discurso, “Esperança Para a Humanidade Angustiada”, J. F. Rutherford esclareceu que o Reino messiânico de Deus é a solução dos problemas da humanidade, e mostrou também que a Liga das Nações (que então estava sendo criada e já havia sido endossada pelo clero) não era de forma alguma a expressão política do Reino de Deus. O Register (jornal local) de Sandusky trazia uma longa reportagem sobre esse discurso público, bem como uma sinopse da atividade dos Estudantes da Bíblia. Exemplares desse jornal foram enviados aos jornais em todos os Estados Unidos e Canadá. Mas a publicidade desse congresso envolvia muito mais.

O verdadeiro clímax do congresso foi o discurso do irmão Rutherford “Comunicado aos Colaboradores”, publicado mais tarde sob o título “Anunciando o Reino”. Foi dirigido aos próprios Estudantes da Bíblia. Durante o discurso, foi esclarecido o significado das letras GA que apareciam no programa e em vários pontos do congresso. Fez-se o anúncio da publicação de uma nova revista, The Golden Age (A Idade de Ouro), como instrumento ao se dirigir a atenção das pessoas para o Reino messiânico. Depois de explicar o trabalho a ser feito, o irmão Rutherford disse à assistência: “Abre-se diante de vós a porta de oportunidade. Entrai por ela rapidamente. Lembrai-vos de que ao empreenderdes este serviço não estareis meramente fazendo promoção como representantes de uma revista, mas sois embaixadores do Rei dos reis e Senhor dos senhores, e de que desta maneira dignificada anunciais às pessoas a vindoura Idade de Ouro, o glorioso reino de nosso Senhor e Amo, pelo qual os cristãos verdadeiros têm esperado e orado por séculos.” (Veja Revelação [Apocalipse] 3:8.) Quando o orador perguntou quantos queriam participar nessa obra, a reação entusiástica foi inspiradora de ver. A assistência de 6.000 à uma pôs-se de pé. No ano seguinte, mais de 10.000 participavam no serviço de campo. O congresso inteiro teve um efeito unificador e revigorante sobre os presentes.

Três anos mais tarde, em 1922, outro congresso memorável foi realizado em Cedar Point. Foi um programa de nove dias, de 5 a 13 de setembro. Além dos congressistas dos Estados Unidos e do Canadá, alguns vieram da Europa. Houve reuniões em dez línguas. A assistência média diária foi de cerca de 10.000; e para o discurso “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão”, o público presente foi tão grande que o total da assistência quase dobrou.

Os Estudantes da Bíblia não se reuniram nesse congresso pensando que estivessem planejando trabalho a ser feito aqui na Terra por décadas à frente. De fato, disseram que aquele bem poderia ser seu último congresso geral antes da “libertação da igreja . . . para o plano celestial do reino de Deus, e deveras na real e própria presença de nosso Senhor e de nosso Deus”. Mas, por mais curto que fosse o tempo, fazer a vontade de Deus era seu principal interesse. Com isso em mente, na sexta-feira, 8 de setembro, o irmão Rutherford proferiu o notável discurso “O Reino”.

Antes disso, haviam sido colocadas em vários pontos do congresso grandes faixas com as letras ADV. Durante o discurso, o significado dessas letras se tornou claro quando o orador instou: “Sede testemunhas fiéis e verdadeiras do Senhor. Avançai na luta até que fique desolado todo vestígio de Babilônia. Proclamai a mensagem em toda a parte. O mundo precisa saber que Jeová é Deus e que Jesus Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores. Este é o dia dos dias. Eis que o Rei reina! Vós sois os seus agentes de publicidade. Portanto, anunciai, anunciai, anunciai o Rei e seu reino.” Naquele instante, uma grande faixa de 11 metros de comprimento foi desdobrada diante da assistência. Nela estava o estimulante lema: “Anunciai [em inglês Advertise, representado por ADV] o Rei e o Reino.” Foi um momento emocionante. A assistência aplaudiu entusiasticamente. O idoso irmão Pfannebecker, da orquestra da assembléia, acenou com seu violino acima de sua cabeça e disse em voz alta com seu forte sotaque alemão: “Ach, Ya! Und now ve do it, no (Ah! sim. E agora vamos fazer isso, não)?” E fizeram realmente.

Quatro dias mais tarde, com o congresso ainda em andamento, o irmão Rutherford participou pessoalmente com outros congressistas na obra de proclamação do Reino de casa em casa na área num raio de 72 quilômetros do local do congresso. Mas isso não parou aí. A proclamação do Reino recebera um poderoso impulso que se faria sentir ao redor do globo. Naquele ano, mais de 17.000 trabalhadores zelosos, em 58 países, participaram em dar testemunho. Décadas mais tarde, George Gangas, que estava presente naquele congresso e que mais tarde se tornou membro do Corpo Governante, disse a respeito daquele programa em Cedar Point: “Foi algo que ficou indelevelmente escrito na minha mente e no meu coração, que jamais será esquecido enquanto eu viver.”

Marcos no crescimento espiritual

Todos os congressos têm sido ocasiões de revigoramento e instrução na Palavra de Deus. Mas alguns deles têm sido lembrados por décadas como marcos espirituais.

Sete desses ocorreram um ano após outro, de 1922 a 1928, nos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha. Um motivo da importância desses congressos foram as poderosas resoluções adotadas, sendo que todas as sete estão alistadas no quadro na página seguinte. Embora as Testemunhas fossem relativamente poucas, distribuíram mundialmente nada menos que 45 milhões de cópias de uma resolução e 50 milhões de diversas outras, em muitas línguas. Algumas foram transmitidas por cadeias internacionais de rádio. Assim, deu-se um tremendo testemunho.

Outro congresso histórico foi realizado em Columbus, Ohio, em 1931. No domingo, 26 de julho, depois de ouvirem uma argumentação bíblica, os Estudantes da Bíblia adotaram um novo nome — Testemunhas de Jeová. Quão apropriado! É um nome que dirige atenção primária ao próprio Criador e identifica claramente a responsabilidade dos que o adoram. (Isa. 43:10-12) A adoção desse nome infundiu nos irmãos um zelo sem precedentes quais proclamadores do nome e do Reino de Deus. Conforme expresso numa carta escrita naquele ano por uma Testemunha dinamarquesa: “Oh! que nome magnífico, Testemunhas de Jeová, sim, que todos nós o sejamos.”

Em 1935, outro congresso memorável foi realizado em Washington, DC. No segundo dia desse congresso, na sexta-feira, 31 de maio, o irmão Rutherford discursou sobre a grande multidão mencionada em Revelação 7:9-17. Por mais de meio século, os Estudantes da Bíblia haviam procurado em vão identificar corretamente esse grupo. Agora, no tempo devido de Jeová e à luz dos eventos já em andamento, explicou-se que se trata de pessoas que têm a perspectiva de viver para sempre aqui mesmo na Terra. Este entendimento deu novo significado à obra de evangelização e explicou biblicamente uma importante mudança que mal começava na constituição organizacional das Testemunhas de Jeová dos tempos atuais.

O congresso em St. Louis, Missouri, EUA, em 1941, é lembrado por muitos que estiveram presentes para ouvir o discurso “Integridade”, no dia de abertura, em que o irmão Rutherford focalizou a atenção na grande questão que confronta toda a criação inteligente. Desde que fora proferido o discurso “Governante Para o Povo”, em 1928, as questões levantadas pela rebelião de Satanás haviam recebido repetida atenção. Mas agora se explicava que “a questão primária suscitada pelo desafio insolente de Satanás era e é a DOMINAÇÃO UNIVERSAL”. O reconhecimento dessa questão e a importância de manter integridade a Jeová como Soberano Universal tem sido um poderoso fator de motivação na vida dos servos de Jeová.

Em meio à Segunda Guerra Mundial, em 1942, quando alguns se perguntavam se a obra de pregação estava talvez quase terminada, o discurso público no congresso, proferido por N. H. Knorr, o recém-nomeado presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), foi “Paz — Pode Durar?”. A explicação dada nesse discurso sobre a simbólica “fera cor de escarlate”, de Revelação 17, abriu os olhos das Testemunhas de Jeová para um período após a Segunda Guerra Mundial em que haveria oportunidade de conduzir ainda mais pessoas para o Reino de Deus. Isto deu impulso a uma campanha global que, no decorrer dos anos, alcançou mais de 235 terras, e ainda não terminou.

Outro marco foi alcançado durante um congresso no Estádio Ianque, em Nova Iorque, EUA, em 2 de agosto de 1950. Nessa ocasião, uma assistência surpresa e muitíssimo feliz recebeu em primeira mão a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs (em inglês). O restante da Tradução do Novo Mundo foi lançado em etapas durante a década seguinte. Essa tradução em linguagem moderna das Escrituras Sagradas restaurou o nome pessoal de Deus no seu devido lugar em sua Palavra. Sua fidelidade ao texto nas línguas originais da Bíblia tornou-a de imenso valor para as Testemunhas de Jeová nos seus próprios estudos das Escrituras, bem como para a sua obra de evangelização.

No penúltimo dia desse congresso, F. W. Franz, então vice-presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), falou à assistência sobre “Novos Sistemas de Coisas”. Por muitos anos as Testemunhas de Jeová criam que, mesmo antes do Armagedom, alguns dos servos pré-cristãos de Jeová seriam levantados dentre os mortos para serem príncipes do novo mundo, em cumprimento do Salmo 45:16. Pode-se imaginar, pois, o efeito sobre a vasta assistência quando o orador perguntou: “Ficaria esta assembléia internacional feliz de saber que aqui, esta noite, em nosso meio, estão diversos dos prospectivos príncipes da nova terra?” Houve estrondosos e prolongados aplausos, junto com clamores de alegria. Daí, o orador mostrou que o emprego bíblico do termo traduzido por “príncipe” e o registro de fidelidade de muitos das “outras ovelhas” dos tempos atuais davam margem para crer que alguns que agora vivem poderão ser escolhidos por Jesus Cristo para serviço principesco. Explicou também que não se darão, porém, títulos àqueles a quem se confiar tal serviço. Ao concluir seu discurso, ele instou: “Avante, pois, firmemente, todos nós juntos, como sociedade do Novo Mundo!”

Houve muitos outros discursos altamente significativos nos congressos das Testemunhas de Jeová: Em 1953, “A Sociedade do Novo Mundo Atacada do Extremo Norte” foi uma explicação empolgante do significado do ataque de Gogue de Magogue, conforme descrito em Ezequiel, capítulos 38 e 39. Naquele mesmo ano, o discurso “Enchendo a Casa de Glória” emocionou os ouvintes, ao passo que viam diante de seus próprios olhos uma evidência tangível do cumprimento da promessa de Jeová, em Ageu 2:7, de trazer as coisas preciosas, as coisas desejáveis, de todas as nações para a casa de Jeová.

O mais notável congresso dos tempos modernos, porém, foi realizado em Nova Iorque, em 1958, quando mais de 250.000 pessoas superlotaram os maiores locais disponíveis para ouvir o discurso “O Reino de Deus Já Domina — Está Próximo o Fim do Mundo?”. Havia delegados de 123 países, e seus relatos ao congresso ajudaram a fortalecer os vínculos da fraternidade internacional. A fim de contribuir para o crescimento espiritual dos ali presentes e para seu uso ao ensinarem outros, foram lançadas publicações em 54 línguas naquele extraordinário congresso.

Em 1962, uma série de discursos sobre o tema “Sujeição às Autoridades Superiores” corrigiu o entendimento que as Testemunhas tinham sobre o significado de Romanos 13:1-7. Em 1964, os discursos “Passar da Morte Para a Vida” e “Dos Túmulos Para a Ressurreição” ampliaram seu apreço da grande misericórdia de Jeová manifestada na provisão da ressurreição. E muitos, muitos outros pontos altos de congressos poderiam ser citados.

Cada ano, dezenas de milhares, sim, centenas de milhares de pessoas novas comparecem aos congressos. Embora as informações apresentadas nem sempre sejam novas para a organização como um todo, não raro dão a esses novos um entendimento da vontade divina que realmente os emociona. Talvez vejam oportunidades de serviço e se sintam induzidos a apegar-se a tais, mudando seu inteiro rumo na vida.

Em muitos congressos, tem-se focalizado atenção sobre o significado de certos livros da Bíblia. Por exemplo, em 1958 e de novo em 1977, foram lançados livros encadernados dedicados ao estudo de profecias registradas pelo profeta Daniel a respeito do propósito de Deus de ter um só governo mundial com Cristo como Rei. Em 1971, deu-se atenção ao livro de Ezequiel, com sua ênfase na declaração divina: “As nações terão de saber que eu sou Jeová.” (Eze. 36:23) Em 1972, as profecias registradas por Zacarias e Ageu receberam consideração pormenorizada. Em 1963, 1969 e 1988, houve extensivos estudos sobre as emocionantes profecias de Revelação, que predizem vividamente a queda de Babilônia, a Grande, e a chegada dos gloriosos novos céus e nova terra de Deus.

Os congressos têm destacado variados temas — Aumento da Teocracia, Adoração Pura, Adoradores Unidos, Ministros Corajosos, Frutos do Espírito, Fazer Discípulos, Boas Novas Para Todas as Nações, Nome Divino, Soberania Divina, Serviço Sagrado, Fé Vitoriosa, Lealdade ao Reino, Mantenedores da Integridade, Confiança em Jeová, Devoção Piedosa, Portadores de Luz e muitos mais. Cada um desses tem contribuído para o crescimento espiritual da organização e de seus associados.

Estímulo à evangelização

Congressos grandes, bem como assembléias menores, têm sido fonte de muito encorajamento em relação com a pregação das boas novas. Discursos e demonstrações têm fornecido instrução prática. Sempre constam do programa experiências do ministério de campo, bem como as relatadas por pessoas recentemente ajudadas a aprender a verdade bíblica. Além disso, foi muito proveitoso o próprio serviço de campo que por muitos anos se fazia durante os congressos. Dava um excelente testemunho na cidade do congresso e era uma fonte de grande encorajamento para as próprias Testemunhas.

O serviço de campo fazia parte da programada atividade do congresso em Winnipeg, Manitoba, no Canadá, em janeiro de 1922. Foi também programado para o congresso geral realizado em Cedar Point, Ohio, EUA, mais tarde naquele ano. Depois disso, tornou-se costumeiro reservar um dia, parte de um dia ou partes de vários dias para os congressistas participarem juntos na atividade de pregação na própria cidade do congresso e arredores. Nas grandes áreas metropolitanas, isto dava às pessoas que talvez fossem raras vezes contatadas pelas Testemunhas uma oportunidade de ouvirem as boas novas a respeito do propósito de Deus de dar vida eterna aos que amam a justiça.

Na Dinamarca, o primeiro de tais dias de serviço de campo num congresso foi programado em 1925, quando de 400 a 500 pessoas se reuniram em Nørrevold. Muitos dos 275 que participaram no serviço de campo naquele congresso o faziam pela primeira vez. Alguns estavam apreensivos. Mas, depois de experimentarem, tornaram-se evangelizadores entusiásticos também nos lugares em que moravam. Depois desse congresso e até o fim da Segunda Guerra Mundial, houve na Dinamarca muitas assembléias de um dia com serviço de campo, e os irmãos foram convidados de cidades circunvizinhas. Era evidente o incrementado zelo ao passo que participavam unidamente no ministério e daí se reuniam para ouvir discursos. Similares assembléias de serviço — mas de dois dias de duração — foram realizadas na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

Nos congressos maiores, a atividade de campo dos congressistas não raro era de grandes proporções. A partir de 1936, o discurso público dos congressos era anunciado por ordeiros desfiles de Testemunhas que usavam cartazes e distribuíam convites. (Esses cartazes eram inicialmente chamados de “anúncios-sanduíches”, porque eram usados um na frente e outro nas costas.) Às vezes, mil ou mais Testemunhas participavam nesses desfiles em determinado congresso. Outros faziam as costumeiras visitas de casa em casa, convidando a todos a vir e ouvir o programa. Era muito encorajador para as Testemunhas trabalhar com outros e ver centenas, até mesmo milhares, de outras Testemunhas participar no ministério. Ao mesmo tempo, o público, dentro de um considerável raio, vinha a saber que as Testemunhas de Jeová estavam na cidade; as pessoas tinham a oportunidade de ouvir pessoalmente os ensinamentos das Testemunhas e observar a sua conduta.

Os discursos proferidos nos congressos muitas vezes eram ouvidos por muito mais pessoas do que as na assistência visível. Quando o irmão Rutherford, num congresso em Toronto, Canadá, em 1927, proferiu o discurso “Liberdade dos Povos”, esse foi transmitido por uma histórica cadeia de 53 estações de rádio para uma vasta audiência internacional de radiouvintes. No ano seguinte, de Detroit, Michigan (EUA), o discurso “Governante Para o Povo” foi transmitido pelo dobro do número de estações, e por ondas curtas foi levado ao ar para ouvintes até as distantes Austrália, Nova Zelândia e África do Sul.

Em 1931, grandes cadeias de rádio recusaram-se a cooperar com os planos de transmissão de um discurso de congresso do irmão Rutherford; portanto, a Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), operando com a Companhia Telefônica e Telegráfica Americana, formou a sua própria cadeia de 163 estações, incluindo a maior cadeia de transmissão por fio já levada ao ar, para transmitir a mensagem “O Reino, a Esperança do Mundo”. Além disso, mais de 300 outras emissoras em muitas partes do mundo transmitiram o programa por meio de gravações fonográficas.

No congresso em Washington, DC, em 1935, o irmão Rutherford falou sobre o tema “Governo”, chamando vigorosamente atenção para o fato de que o Reino de Jeová sob Cristo logo substituirá todos os governos humanos. Mais de 20.000 no Auditório de Washington o ouviram. O discurso foi também transmitido por rádio e por linhas telefônicas ao redor do globo, chegando à América Central e do Sul, Europa, África do Sul, ilhas do Pacífico e terras do Oriente. Os que ouviram o discurso deste modo bem podem ter sido milhões. Dois destacados jornais de Washington quebraram seus compromissos de publicar o discurso. Mas os irmãos prepararam carros com alto-falantes em 3 pontos da cidade e em 40 outros lugares nas imediações de Washington, e através desses o discurso foi retransmitido a calculadamente mais de 120.000 pessoas.

Depois, em 1938, do Royal Albert Hall, em Londres, Inglaterra, o discurso franco “Encare os Factos” foi transmitido a umas 50 cidades de congresso ao redor do globo, com uma assistência total de cerca de 200.000. Além disso, uma vasta audiência ouviu esse discurso por transmissão radiofônica.

Assim, embora as Testemunhas de Jeová fossem relativamente poucas, seus congressos desempenharam um papel importante na proclamação pública da mensagem do Reino.

Congressos pós-guerra na Europa

Para os que estiveram presentes, alguns congressos se destacaram de todos os demais. Foi assim nos realizados na Europa logo após a Segunda Guerra Mundial.

Um desses congressos foi realizado em Amsterdã, nos Países Baixos (Holanda), em 5 de agosto de 1945, menos de quatro meses depois de as Testemunhas de Jeová terem sido soltas dos campos de concentração alemães. Esperavam-se uns 2.500 congressistas; 2.000 desses precisariam de hospedagem. Para atender a necessidade de lugares para pernoite, as Testemunhas locais espalharam palha no chão de suas casas. Os congressistas afluíram de todas as direções, usando todos os meios possíveis de transporte — navio, caminhão, bicicleta, e alguns pedindo carona.

No congresso, riam e choravam, cantavam e agradeciam a Jeová a sua bondade. Como disse um dos ali presentes: “Tinham a indizível alegria de uma organização teocrática que acabava de ser libertada dos grilhões!” Antes da guerra, havia menos de 500 Testemunhas nos Países Baixos. Ao todo, 426 Testemunhas foram detidas e lançadas na prisão; destas, 117 morreram em resultado direto da perseguição. Que alegria foi quando alguns na assembléia encontraram entes queridos que julgavam estivessem mortos! Outros verteram lágrimas ao procurarem em vão. Naquela noite, 4.000 ouviram com detida atenção o discurso público que explicava por que as Testemunhas de Jeová haviam sido alvo de tão intensa perseguição. Apesar daquilo que haviam sofrido, organizavam-se para prosseguir com a obra que Deus lhes dera para fazer.

No ano seguinte, 1946, os irmãos na Alemanha programaram um congresso em Nurembergue. Foi-lhes concedido o uso do Zeppelinwiese, outrora lugar para os desfiles de Hitler. No segundo dia do congresso, Erich Frost, que havia pessoalmente experimentado a brutalidade da Gestapo e passara muitos anos num campo de concentração nazista, proferiu o discurso público “Cristãos no Crisol”. Às 6.000 Testemunhas presentes na ocasião juntaram-se 3.000 do público de Nurembergue.

O último dia desse congresso era o mesmo em que seriam anunciadas ali em Nurembergue as sentenças dos julgamentos por crimes de guerra. As autoridades militares decretaram toque de recolher para aquele dia, mas, depois de prolongadas negociações, concordaram que, devido à posição que as Testemunhas de Jeová haviam adotado em face da oposição nazista, seria impróprio impedir-lhes de concluir em paz o seu congresso. Assim, naquele último dia, os irmãos se reuniram para ouvir o empolgante discurso “Destemidos Apesar de Conspiração Mundial”.

Eles viram a mão de Jeová naquilo que ocorria. No mesmo instante em que homens que representavam um regime que tentara exterminá-las estavam sendo sentenciados, as Testemunhas de Jeová se reuniam para adorar a Jeová no lugar onde Hitler exibira algumas das mais espetaculares demonstrações do poder nazista. Disse o presidente do congresso: “Só o fato de poder presenciar este dia, que é apenas um antegosto do triunfo do povo de Deus sobre seus inimigos na batalha do Armagedom, valeu a pena eu ter passado nove anos nos campos de concentração.”

Outros congressos memoráveis

Com a expansão da atividade das Testemunhas de Jeová, realizaram-se congressos ao redor da Terra. Todos tiveram aspectos notáveis para os que compareceram.

Em Kitwe, Rodésia do Norte (hoje Zâmbia), no centro do cinturão do cobre, programou-se um congresso que coincidia com a visita do presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) em 1952. Foi realizado numa grande área nas imediações de um campo de mineração, num lugar hoje chamado Chamboli. Um cupinzeiro abandonado foi nivelado e construiu-se ali um abrigo com telhado de colmo para servir de tribuna. Outros abrigos-dormitórios com telhado de colmo, de dois andares, se estendiam por 180 metros da principal área de assentos como os raios de uma roda. Homens e meninos dormiram em alguns; as mulheres e as meninas, em outros. Alguns dos congressistas haviam viajado duas semanas de bicicleta. Outros haviam caminhado durante vários dias e completado a viagem num ônibus antigo.

A assistência ficou muito atenta durante as sessões, embora os assentos fossem duros bancos de bambu e ao ar livre. Eles vieram para ouvir, e não queriam perder nenhuma palavra. O entoar de cânticos daquela assistência de 20.000 pessoas provocou lágrimas — era muito bonito. Não havia acompanhamento de instrumentos musicais, mas era encantadora a harmonia das vozes. Não só no seu cantar, mas de todas as formas, a união era evidente entre essas Testemunhas, apesar de serem de muitas culturas e tribos diferentes.

Pode também imaginar os sentimentos das Testemunhas de Jeová em Portugal quando, depois de lutarem pela liberdade de adoração por quase 50 anos, elas obtiveram reconhecimento legal em 18 de dezembro de 1974. Naquela época somavam apenas cerca de 14.000. Em poucos dias, 7.586 superlotaram um pavilhão de esportes em Porto. No dia seguinte, mais 39.284 superlotaram um estádio de futebol em Lisboa. Os irmãos Knorr e Franz estavam com eles nessa ocasião feliz, que muitos jamais esquecerão.

Organização de reuniões internacionais

Por bem mais de meio século, as Testemunhas de Jeová têm realizado grandes congressos simultaneamente em muitas cidades de muitos países. Sentem mais intensamente sua fraternidade internacional nessas ocasiões quando todos podem ouvir os discursos principais a partir de uma cidade-chave.

Não foi senão em 1946, porém, que um grande congresso internacional reuniu numa só cidade congressistas de muitas partes da Terra. Isto se deu em Cleveland, Ohio. Embora ainda fosse difícil viajar no período pós-guerra, a assistência chegou a 80.000 pessoas, incluindo 302 congressistas de 32 países fora dos Estados Unidos. Foram realizadas sessões em 20 línguas. Deu-se muita instrução prática visando a expansão da obra de evangelização. Um dos pontos altos do congresso foi o discurso do irmão Knorr sobre problemas de reconstrução e expansão. A assistência aplaudiu entusiasticamente ao ouvir sobre planos de ampliação da gráfica e dos escritórios da sede da Sociedade, bem como das instalações de sua emissora de rádio, de abertura de filiais nos principais países do mundo, e de expansão do serviço missionário. Imediatamente depois desse congresso, foram acertados os pormenores para os irmãos Knorr e Henschel partirem numa viagem ao redor do mundo para implantarem o que havia sido considerado.

Nos anos que se seguiram, foram realizados no Estádio Ianque, na cidade de Nova Iorque, congressos que realmente marcaram época. No primeiro desses, de 30 de julho a 6 de agosto de 1950, havia congressistas de 67 países. Estavam incluídos no programa breves relatórios de servos de filial, missionários e outros congressistas. Estes deram ao congresso emocionantes relances da intensa obra de evangelização que se fazia em todas as terras donde vieram. No último dia, a assistência aumentou para 123.707 no discurso “Podeis Viver Para Sempre em Felicidade na Terra?”. O tema do congresso foi “Aumento da Teocracia”. Chamou-se atenção para os grandes aumentos. Contudo, como o presidente do congresso, Grant Suiter, enfaticamente explicou, isto não era em louvor a cérebros brilhantes dentro da organização visível. Antes, declarou ele: “A nova força numérica se dedica à honra de Jeová. É assim que deve ser, e não queremos que seja de outra forma.”

Em 1953, realizou-se outro congresso no Estádio Ianque, em Nova Iorque. A assistência desta vez chegou ao auge de 165.829. Como no caso do primeiro congresso ali, o programa estava repleto de palestras sobre emocionantes profecias bíblicas, conselhos práticos sobre como pregar as boas novas e relatórios de muitos países. Embora as sessões começassem por volta das 9h30, em geral não terminavam senão às 21 horas ou às 21h30. O congresso proporcionou oito dias inteiros de feliz banquete espiritual.

Para o seu maior congresso, em Nova Iorque, em 1958, foi necessário usar não só o Estádio Ianque, mas também o vizinho Campo de Pólo, além de áreas fora dos estádios, para acomodar as multidões. No último dia, quando todos os assentos estavam ocupados, concedeu-se permissão especial para usar até mesmo o campo de jogos do Estádio Ianque, e que vista emocionante foi quando milhares entraram ali, tirando os sapatos e sentando-se no gramado! A contagem indicou 253.922 pessoas presentes para ouvir o discurso público. Uma evidência adicional da bênção de Jeová sobre o ministério de seus servos foi vista quando 7.136 pessoas neste congresso simbolizaram a sua dedicação pela imersão em água — bem mais do dobro do número dos que foram batizados na ocasião histórica do Pentecostes de 33 EC, segundo relatado na Bíblia! — Atos 2:41.

A inteira operação desses congressos deu evidência de muito mais do que organização eficiente. Era uma manifestação do espírito de Deus em operação entre seu povo. O amor fraterno, que tem por base o amor a Deus, estava evidente em toda a parte. Não havia organizadores altamente assalariados. Todos os departamentos funcionavam por meio de voluntários não-remunerados. Irmãos e irmãs cristãos, muitas vezes famílias, atendiam nos balcões de lanches. Preparavam também refeições quentes e, em enormes tendas fora do estádio, serviam os congressistas no ritmo de mil refeições por minuto. Dezenas de milhares — todos eles alegres de terem parte na obra — serviram quais indicadores, cuidaram de toda a construção necessária, prepararam e serviram refeições, fizeram limpeza e muito mais coisas.

Outros voluntários dedicaram centenas de milhares de horas para cuidar das necessidades de hospedagem dos congressistas. Em alguns anos, para acomodar pelo menos parte dos congressistas, foram organizadas cidades de carros-reboque e de tendas. Em 1953, as Testemunhas fizeram a colheita de 16 hectares de cereal gratuitamente para um fazendeiro de Nova Jérsei que cedeu o uso de suas terras para a cidade de carros-reboque das Testemunhas de Jeová. Fizeram-se instalações sanitárias, elétricas, de chuveiros, lavanderias, restaurante e mercearias, tudo isso para uma população de mais de 45.000 pessoas. Ao se mudarem para lá, surgiu uma cidade da noite para o dia. Dezenas de outros milhares foram hospedados em hotéis e em residências em Nova Iorque e arredores. Foi um empreendimento gigantesco. Com a bênção de Jeová, foi efetuado com êxito.

Congressos itinerantes

Os membros desta fraternidade internacional estão profundamente interessados nas suas co-Testemunhas em outros países. Em resultado disso, têm aproveitado as oportunidades de assistir a congressos em outros países.

Quando a primeira da série Assembléias Adoração Pura se reuniu no Estádio Wembley, em Londres, Inglaterra, em 1951, Testemunhas de 40 países estavam presentes. O programa salientava o lado prático da adoração verdadeira e fazer do ministério uma carreira vitalícia. Da Inglaterra, muitas Testemunhas viajaram para o Continente, onde mais nove congressos seriam realizados nos dois meses seguintes. O maior desses foi em Frankfurt am Main, Alemanha, onde 47.432 pessoas compareceram, procedentes de 24 países. A cordialidade dos irmãos foi demonstrada no encerramento do programa quando a orquestra começou a tocar e os irmãos alemães entoaram espontaneamente um cântico de despedida, encomendando a Deus suas co-Testemunhas que tinham vindo do exterior para se reunir com eles. Acenou-se com lenços, e centenas de congressistas afluíram para o outro lado do campo para expressar pessoalmente agradecimentos por este grandioso festival teocrático.

Em 1955, mais Testemunhas programaram visitar seus irmãos cristãos no exterior por ocasião dos congressos. Em dois navios fretados (cada um com 700 passageiros) e em 42 aviões fretados, congressistas dos Estados Unidos e do Canadá foram à Europa. A edição européia do jornal The Stars and Stripes, publicada na Alemanha, descrevia a afluência de Testemunhas como “provavelmente o maior movimento de massas de americanos na Europa desde a invasão dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial”. Outros congressistas vieram da América Central e do Sul, da Ásia, da África e da Austrália. Apesar dos esforços do clero da cristandade de impedir que as Testemunhas realizassem congressos em Roma e em Nurembergue, estes dois e mais seis outros foram realizados na Europa naquele verão. As assistências variavam de 4.351 em Roma a 107.423 em Nurembergue. Outro grupo de 17.729 se reuniu em Waldbühne, na então chamada Berlim Ocidental, aonde os irmãos da zona Leste daquela época podiam ir com menos riscos. Muitos desses haviam estado na prisão por causa de sua fé ou tinham membros de sua família que naquele tempo estavam presos, mas ainda estavam firmes na fé. Quão apropriado foi o tema do congresso — “Reino Triunfante”!

Embora já tivessem sido realizados muitos congressos internacionais, o que aconteceu em 1963 foi algo inédito. Foi um congresso ao redor do mundo. Começando em Milwaukee, Wisconsin, nos Estados Unidos, passou para Nova Iorque; a seguir, para quatro cidades grandes da Europa; para o Oriente Médio; para a Índia, Birmânia (agora Mianmar), Tailândia, Hong Kong, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Austrália, Taiwan (Formosa), Japão, Nova Zelândia, Fiji, República da Coréia e Havaí; e, depois, de volta ao continente norte-americano. Ao todo, estiveram presentes congressistas de 161 terras. A assistência total ultrapassou 580.000. Houve 583 pessoas de uns 20 países que viajaram com o congresso, assistindo num país após outro, fazendo uma completa volta no globo. Excursões especiais os habilitaram a ver lugares de interesse religioso, e também participaram com os irmãos e as irmãs locais no ministério de casa em casa. Esses viajantes custearam suas próprias despesas.

Os congressistas latino-americanos foram bem representados na maioria desses congressos internacionais. Mas em 1966-67, foi a sua vez de receber congressistas. Os que compareceram jamais esquecerão o drama que fez viver o relato sobre Jeremias, e isso ajudou todos a apreciar seu significado para os nossos dias.a Foram fortalecidos os vínculos de amor cristão ao passo que os visitantes viam pessoalmente o cenário de uma vasta campanha de educação bíblica que está sendo levada a efeito na América Latina. Ficaram profundamente comovidos pela forte fé demonstrada pelos seus concrentes, muitos dos quais venceram obstáculos aparentemente intransponíveis — oposição da família, enchentes, perda de bens — para estarem presentes. Foram muito encorajados por experiências tais como a de uma franzina pioneira especial uruguaia que foi entrevistada e que tinha consigo na tribuna muitas das 80 pessoas que ela já ajudara a progredir até o batismo cristão! (Em 1992, ela tinha ajudado 105 pessoas até o batismo. Ainda era franzina e ainda pioneira especial!) Quão animador também foi encontrar missionários das primeiras turmas de Gileade ainda ativos em suas designações! Esses congressos foram um excelente estímulo para a obra naquela parte do mundo. Em muitos desses países, há atualmente 10, 15 ou até 20 vezes mais louvadores de Jeová do que naquela época.

Alguns anos mais tarde, em 1970-71, foi possível as Testemunhas de outros países associarem-se com seus irmãos em congressos internacionais na África. O maior desses foi em Lagos, na Nigéria, onde foi preciso construir todas as instalações desde a estaca zero. Para proteger os congressistas contra o sol ardente, construiu-se uma cidade de bambu — áreas para se sentar, dormitórios, restaurante e outros departamentos. Isto requereu 100.000 varas de bambu e 36.000 esteiras grandes — tudo preparado por irmãos e irmãs. O programa foi apresentado simultaneamente em 17 línguas. A assistência chegou a 121.128, e 3.775 novas Testemunhas foram batizadas. Numerosos grupos tribais estavam representados, e muitos dos que estavam presentes costumavam guerrear uns contra os outros. Mas agora, que alegria era vê-los unidos em vínculos de genuína fraternidade cristã!

Depois do congresso, alguns dos congressistas estrangeiros viajaram de ônibus para Ibolândia, a fim de verem a área mais gravemente afetada pela recente guerra civil. Grande foi a sensação causada numa cidade após outra ao passo que os visitantes eram cumprimentados e abraçados pelas Testemunhas locais. As pessoas corriam para as ruas para observar. Tal demonstração de amor e união entre negros e brancos foi algo que nunca antes haviam visto.

Em certos países, o número de Testemunhas de Jeová lhes impossibilita reunir-se num só lugar. Entretanto, ocasionalmente, diversos congressos grandes foram realizados ao mesmo tempo, seguidos por outros, semana após semana. Em 1969, a união sentida nos congressos assim programados ficou em evidência pelo fato de que alguns dos oradores principais viajavam de um congresso a outro de avião, proferindo discursos em todos eles. Em 1983 e 1988, uma união similar foi sentida quando diversos congressos grandes que empregavam o mesmo idioma foram ligados, até internacionalmente, por transmissão telefônica nos discursos-chaves proferidos por membros do Corpo Governante. A verdadeira base de união entre as Testemunhas de Jeová, porém, é que todos adoram a Jeová como o único Deus verdadeiro, todos se apegam à Bíblia como guia, todos se beneficiam do mesmo programa de alimentação espiritual, todos olham para Jesus Cristo como seu Líder, todos procuram manifestar os frutos do espírito de Deus em sua vida, todos confiam no Reino de Deus e todos participam em levar a outros as boas novas desse Reino.

Organizados para louvor internacional a Jeová

As Testemunhas de Jeová têm aumentado em número, a ponto de ultrapassarem a população de dezenas de nações. Para que seus congressos produzam o maior benefício, há necessidade de muito planejamento meticuloso. Entretanto, simples solicitações por escrito quanto a em que lugar Testemunhas de determinadas áreas deverão assistir é geralmente o que basta para assegurar que haja amplo espaço para todos. Quando se planejam congressos internacionais, é agora muitas vezes necessário o Corpo Governante considerar não só o número de Testemunhas de outros países que gostariam de ir e que estão em condições de fazer isso, mas também o tamanho dos locais de congresso disponíveis, o número de Testemunhas locais que estarão presentes e a disponibilidade de acomodações para os congressistas; daí, pode-se estimar um número máximo para cada país. Assim se deu no caso dos três Congressos “Devoção Piedosa” realizados na Polônia em 1989.

Esperavam-se para esses congressos cerca de 90.000 Testemunhas de Jeová da Polônia além de milhares de pessoas recém-interessadas. Muitos foram também convidados da Grã-Bretanha, do Canadá e dos Estados Unidos. Grandes delegações vieram da Itália, França e Japão. Outros vieram da Escandinávia e da Grécia. No mínimo 37 países estavam representados. Em certas partes do programa, foi necessário interpretar discursos proferidos em polonês ou em inglês para 16 outras línguas. A assistência total foi de 166.518.

Grandes grupos de Testemunhas nesses congressos vieram da outrora União Soviética e Tchecoslováquia; também estavam presentes grandes grupos procedentes de outros países do Leste Europeu. Os hotéis e os dormitórios em escolas não podiam acomodar a todos. Hospitaleiramente, as Testemunhas polonesas abriram seu coração e seu lar, partilhando alegremente o que possuíam. Uma congregação de 146 membros forneceu acomodações para mais de 1.200 congressistas. Alguns que assistiram a esses congressos nunca antes haviam estado numa reunião com mais de 15 ou 20 dos do povo de Jeová. Seus corações se encheram de apreço ao verem dezenas de milhares de pessoas à sua volta nos estádios, ao se unirem a elas em oração e unirem suas vozes em cânticos de louvor a Jeová. Quando se misturavam nos intervalos, havia calorosos abraços, mesmo quando a diferença de idioma muitas vezes os impedia de dizer em palavras o que tinham no coração.

Ao terminar o congresso, seus corações transbordavam de gratidão a Jeová, que tornou tudo isso possível. Em Varsóvia, depois dos comentários de despedida do presidente da sessão, a assistência irrompeu em aplausos que duraram por pelo menos dez minutos. Depois do cântico e oração finais, houve novos aplausos, e a assistência permaneceu nas arquibancadas por muito tempo. Eles haviam esperado por muitos anos esta ocasião, e não queriam que terminasse.

No ano seguinte, 1990, menos de cinco meses depois de ter sido sustada uma proscrição de 40 anos contra as Testemunhas de Jeová, no que era então a Alemanha Oriental, outro emocionante congresso internacional foi realizado, desta vez em Berlim. Entre os 44.532 presentes havia congressistas de 65 países. De alguns países, só uns poucos vieram; da Polônia, uns 4.500. Não há palavras para expressar os profundos sentimentos dos que nunca antes tinham tido liberdade de assistir a um congresso assim, e, quando a assistência inteira se unia em cânticos de louvor a Jeová, não conseguiam conter as lágrimas de alegria.

Mais tarde naquele ano, quando um congresso similar foi realizado em São Paulo, Brasil, foi necessário usar dois grandes estádios para acomodar a assistência internacional de 134.406 pessoas. Isto foi seguido de um congresso na Argentina, onde também foram usados dois estádios simultaneamente para acomodar a assistência internacional. Ao começar o ano de 1991, outros congressos internacionais estavam sendo realizados nas Filipinas, em Taiwan e na Tailândia. Grandes assistências, de muitas nações, estavam também presentes naquele ano nos congressos na Europa Oriental — Hungria, antiga Tchecoslováquia e onde agora é a Croácia. E em 1992, congressistas de 28 países consideraram um privilégio especial estar entre os 46.214 em S. Petersburgo por ocasião do primeiro congresso realmente internacional das Testemunhas de Jeová na Rússia.

Oportunidades de revigoramento espiritual regular

Nem todos os congressos realizados pelas Testemunhas de Jeová são reuniões internacionais. Entretanto, o Corpo Governante programa congressos grandes uma vez por ano, e o mesmo programa é apresentado mundialmente em muitos idiomas. Esses congressos podem ser bem grandes, fornecendo oportunidade de companheirismo com outras Testemunhas de muitos lugares, ou podem ser menores e realizados em muitas cidades, tornando mais fácil aos novos assistir a eles e possibilitando ao público em centenas de cidades menores ver de perto o perfil de um grande grupo representativo de Testemunhas de Jeová.

Além disso, uma vez por ano, cada circuito (em geral composto de umas 20 congregações) se reúne para um programa de dois dias de conselhos espirituais e encorajamento.b Também, desde setembro de 1987, uma assembléia especial de um dia, com um programa edificante de um dia, é programada para cada circuito uma vez por ano. Quando possível, um membro da sede da Sociedade ou alguém da filial local é enviado para participar no programa. Esses programas são grandemente apreciados pelas Testemunhas de Jeová. Em muitas áreas, o local da assembléia não fica longe nem é de difícil acesso. Mas nem sempre isso se dá. Um superintendente viajante recorda-se de um casal idoso que caminhou 76 quilômetros, carregando malas e cobertores, para assistir a uma assembléia de circuito em Zimbábue.

O serviço de campo durante o congresso não faz mais parte de todas essas assembléias, mas isso não se dá porque as Testemunhas de alguma forma considerem isso menos importante. Na maioria dos casos, as pessoas que residem perto dos locais de assembléia estão sendo visitadas agora regularmente pelas Testemunhas locais — em alguns casos, a cada poucas semanas. Os congressistas mantêm-se alertas a oportunidades de testemunho informal, e a sua conduta cristã também é um poderoso testemunho.

Evidência de verdadeira fraternidade

A fraternidade demonstrada entre as Testemunhas nos seus congressos é prontamente evidente aos observadores. Podem perceber que não há parcialidade entre elas e que a cordialidade genuína é evidente mesmo entre os que talvez se estejam encontrando pela primeira vez. Por ocasião da Assembléia Internacional da Vontade Divina, em Nova Iorque, em 1958, o Amsterdam News (de 2 de agosto) de Nova Iorque noticiava: “Em toda a parte, negros, brancos e orientais, de todas as camadas sociais e de todas as partes do mundo, misturam-se alegre e livremente. . . . Testemunhas devotas, procedentes de 120 países, têm vivido e adorado unidamente e em paz, mostrando aos americanos quão fácil é fazer isso. . . . A Assembléia é um exemplo brilhante de como pessoas podem trabalhar e viver juntas.”

Mais recentemente, quando as Testemunhas de Jeová realizaram congressos simultâneos em Durban e Johanesburgo, África do Sul, em 1985, as delegações incluíam todos os principais grupos raciais e lingüísticos da África do Sul, bem como representantes de 23 outras terras. O cordial companheirismo entre as 77.830 pessoas na assistência era bem evidente. “É lindo”, disse uma jovem senhora indiana. “Ver mestiços, indianos, brancos e negros, todos se misturando, mudou toda a minha perspectiva da vida.”

Este sentimento de fraternidade vai além dos sorrisos, de um aperto de mão e de chamar uns aos outros de “irmão” e “irmã”. Como exemplo, quando se faziam os preparativos para a realização no mundo inteiro da Assembléia “Boas Novas Eternas”, em 1963, as Testemunhas de Jeová foram informadas de que se desejassem ajudar outros financeiramente a assistir a um congresso a Sociedade teria a satisfação de cuidar de que os fundos beneficiassem irmãos de todas as partes da Terra. Não se fez solicitação, e nada foi descontado para despesas administrativas. Os fundos foram totalmente usados para o fim declarado. Deste modo, 8.179 foram ajudados a assistir ao congresso. Congressistas de todos os países da América Central e do Sul receberam ajuda, bem como milhares da África e muitos do Oriente Médio e do Extremo Oriente. Boa parte dos que receberam ajuda eram irmãos e irmãs que haviam dedicado muitos anos ao ministério de tempo integral.

Em fins de 1978, programou-se um congresso em Auckland, Nova Zelândia. Testemunhas das ilhas Cook sabiam a respeito e ansiavam comparecer. Mas a situação econômica nas ilhas era tal que a viagem teria custado uma pequena fortuna a cada uma delas. Entretanto, amorosos irmãos e irmãs espirituais na Nova Zelândia contribuíram com passagens de ida e volta para uns 60 ilhéus. Quão felizes se sentiram de estar presentes para participar do banquete espiritual com seus irmãos maoris, samoanos, niueanos e caucasianos!

Típico do espírito entre as Testemunhas de Jeová foi o que aconteceu no fim do Congresso de Distrito “Justiça Divina”, em Montreal, Canadá, em 1988. Por quatro dias os congressistas de língua árabe, espanhola, francesa, grega, inglesa, italiana e portuguesa haviam tido o mesmo programa, mas em suas próprias línguas. Entretanto, no fim da sessão concludente, todos os 45.000 se reuniram no Estádio Olímpico, numa comovente demonstração de fraternidade e união de propósito. Cantaram juntos, cada grupo em sua própria língua: “Cantai a Jah . . . Jeová é Rei. Rejubilai.”

[Nota(s) de rodapé]

a Mais setenta desses dramas foram encenados nos congressos nos 25 anos que se seguiram.

b De 1947 a 1987, estas assembléias eram realizadas duas vezes por ano. Até 1972, eram de três dias; depois, instituiu-se um programa de dois dias.

[Destaque na página 255]

“Impressionou-me muito o espírito de amor e bondade fraterna.”

[Destaque na página 256]

Trens para os congressos — todos a bordo!

[Destaque na página 275]

Não eram altamente assalariados organizadores de congressos, mas voluntários não remunerados.

[Destaque na página 278]

União entre negros e brancos

[Foto na página 256]

Congressistas no congresso da IBSA (Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia) em Winnipeg, Manitoba, Canadá, em 1917

[Fotos na página 258]

J. F. Rutherford falando em Cedar Point, Ohio, em 1919. Instou todos a participar zelosamente em anunciar o Reino de Deus, usando a revista “The Golden Age”.

[Foto na página 259]

Congresso em Cedar Point, em 1922. Fez-se a convocação: “Anunciai o Rei e o Reino.”

[Foto na página 260]

George Gangas estava em Cedar Point em 1922. Por cerca de 70 anos desde então, ele tem proclamado zelosamente o Reino de Deus.

[Foto nas páginas 262, 263]

Congressistas no congresso de 1931 em Columbus, Ohio, que entusiasticamente adotaram o nome Testemunhas de Jeová.

[Fotos na página 264]

A “Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs” sendo lançada por N. H. Knorr em 1950.

Discursos de F. W. Franz sobre o cumprimento de profecias bíblicas foram destaques do congresso (Nova Iorque, 1958).

[Fotos na página 265]

Por muitos anos, o serviço de campo era um aspecto destacado de todos os congressos.

Los Angeles, EUA, 1939 (embaixo); Estocolmo, Suécia, 1963 (foto menor)

[Fotos na página 266]

Quando J. F. Rutherford falou em Washington, DC, em 1935, a mensagem foi transmitida por rádio e linhas telefônicas a seis continentes.

[Foto na página 268]

Em Nurembergue, Alemanha, em 1946, Erich Frost proferiu o ardente discurso “Cristãos no Crisol”.

[Foto na página 269]

Congresso ao ar livre em Kitwe, Rodésia do Norte, durante a visita de N. H. Knorr em 1952

[Fotos nas páginas 270, 271]

Em 1958, uma assistência de 253.922, superlotando dois grandes estádios em Nova Iorque, ouviu a mensagem “O Reino de Deus Já Domina — Está Próximo o Fim do Mundo?”

Campo de Pólo

Estádio Ianque

[Fotos na página 274]

Grant Suiter, presidente do congresso no Estádio Ianque, em 1950.

John Groh (sentado), considerando a organização do congresso com George Couch em 1958.

[Fotos na página 277]

Em 1963, realizou-se um congresso em volta ao mundo, com congressistas de uns 20 países que viajaram em volta do globo com o congresso.

Kyoto, Japão (embaixo, à esquerda) foi uma das 27 cidades do congresso. Congressistas na República da Coréia se conheceram (centro). Cumprimento à moda dos maoris na Nova Zelândia (embaixo, à direita)

[Fotos na página 279]

Um congresso que serviu 17 grupos lingüísticos simultaneamente numa ‘cidade’ de bambu, construída para essa ocasião (Lagos, Nigéria, 1970).

[Fotos na página 280]

Três grandes congressos foram realizados na Polônia em 1989, com congressistas de 37 países.

T. Jaracz (à direita) falou aos congressistas em Poznan.

Milhares foram batizados em Chorzów.

A assistência aplaudiu prolongadamente em Varsóvia.

Congressistas da antiga URSS (embaixo)

Partes do programa, em Chorzów, foram traduzidas em 15 línguas.

[Foto/Quadro na página 261]

Sete importantes resoluções em congressos

Em 1922, a resolução intitulada “Um Desafio aos Líderes do Mundo” convidava-os a provar que os humanos têm a sabedoria para governar esta Terra ou então admitir que a paz, a vida, a liberdade e a felicidade eterna só podem vir de Jeová por intermédio de Jesus Cristo.

Em 1923, deu-se o “Aviso a Todos os Cristãos” sobre a urgente necessidade de fugirem das organizações que fraudulosamente afirmam representar a Deus e a Cristo.

Em 1924, “Acusados os Eclesiásticos” expunha as doutrinas e práticas antibíblicas do clero da cristandade.

Em 1925, “Mensagem de Esperança” mostrava por que os que afirmam ser luzes orientadoras do mundo deixaram de satisfazer as maiores necessidades do homem, e como somente o Reino de Deus pode fazer isso.

Em 1926, “Um Testemunho aos Governantes do Mundo” avisou-os de que Jeová é o único Deus verdadeiro e que Jesus Cristo domina agora como legítimo Rei da Terra. Instava os governantes a usar sua influência para voltar a mente das pessoas para o Deus verdadeiro, a fim de que não lhes sobreviesse a calamidade.

Em 1927, a “Resolução aos Povos da Cristandade” expunha a combinação comércio-política-religião que oprime a humanidade. Instava as pessoas a abandonar a cristandade e confiar em Jeová e em seu Reino às mãos de Cristo.

Em 1928, a “Declaração Contra Satanás e a Favor de Jeová” tornava claro que o ungido Rei de Jeová, Jesus Cristo, em breve restringirá a Satanás e destruirá sua organização maligna, e instava todos os amantes da justiça a se colocarem do lado de Jeová.

[Fotos/Quadro nas página 272, 273]

Cenas de alguns dos grandes congressos

Centenas de entusiásticos congressistas vieram de navio, milhares de avião e dezenas de milhares de automóvel e de ônibus.

Precisou-se de boa organização e de muitos trabalhadores dispostos para encontrar e designar suficientes hospedagens.

Durante estes congressos de oito dias, refeições quentes — às dezenas de milhares — foram servidas regularmente aos congressistas.

Em 1953, uma cidade de carros-reboque e de tendas acomodou mais de 45.000 congressistas.

Em Nova Iorque, em 1958, foram batizados 7.136 — mais do que em qualquer outra ocasião desde o Pentecostes de 33 EC.

Havia letreiros com saudações de muitos países, e as sessões foram realizadas em 21 idiomas, em Nova Iorque, 1953.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar