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  • Estrangeiros reunidos à casa de oração de Deus
  • Profecia de Isaías — Uma Luz para Toda a Humanidade II
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  • O que a salvação exige
  • Consolo para o estrangeiro e o eunuco
  • Os eunucos receberiam um nome por tempo indefinido
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Profecia de Isaías — Uma Luz para Toda a Humanidade II
ip-2 cap. 17 pp. 247-261

Capítulo Dezessete

Estrangeiros reunidos à casa de oração de Deus

Isaías 56:1-12

1, 2. Que anúncio emocionante se fez em 1935, e do que isso fazia parte?

NA SEXTA-FEIRA, 31 de maio de 1935, Joseph F. Rutherford discursou num congresso em Washington, DC. Ele falou a respeito da identidade da “grande multidão”, visionada pelo apóstolo João. No clímax do discurso, o irmão Rutherford pediu: “Queiram todos os que têm esperança de viver para sempre na Terra pôr-se de pé.” Segundo um dos presentes, “mais da metade da assistência pôs-se de pé”. Daí, o orador disse: “Vede! A grande multidão!” Outro que esteve presente lembra-se: “Primeiro houve um silêncio, daí, um clamor alegre e fortes e prolongados aplausos.” — Revelação (Apocalipse) 7:9.

2 Esse foi um momento notável no cumprimento em curso de uma profecia escrita uns 2.700 anos antes e que aparece em nossas Bíblias como capítulo 56 de Isaías. Como no caso de muitas outras profecias em Isaías, essa contém tanto promessas consoladoras como severas advertências. Na primeira aplicação, é dirigida ao povo pactuado de Deus nos dias do próprio Isaías, mas seu cumprimento se estende ao longo dos séculos até os nossos dias.

O que a salvação exige

3. O que tinham de fazer os judeus que buscavam a salvação da parte de Jeová?

3 O capítulo 56 de Isaías começa com uma admoestação aos judeus. Entretanto, todos os adoradores verdadeiros devem atentar ao que o profeta escreve. Lemos: “Assim disse Jeová: ‘Guardai o juízo e fazei o que é justo. Pois a minha salvação está prestes a chegar e a minha justiça a ser revelada. Feliz o homem mortal que fizer isso, e o filho da humanidade que se agarrar a isso, guardando o sábado, para não o profanar, e guardando a sua mão, para não fazer nenhuma espécie de maldade.’” (Isaías 56:1, 2) Os habitantes de Judá que buscavam a salvação da parte de Deus tinham de obedecer à Lei mosaica, praticar a justiça e levar uma vida íntegra. Por quê? Porque o próprio Jeová é íntegro. Os que seguem a justiça sentem a felicidade que resulta de ter o favor de Jeová. — Salmo 144:15b.

4. Por que a guarda do sábado era importante em Israel?

4 A profecia destaca a guarda do sábado porque o sábado era um aspecto importante da Lei mosaica. De fato, uma das razões de os habitantes de Judá irem ao exílio seria sua negligência com relação ao sábado. (Levítico 26:34, 35; 2 Crônicas 36:20, 21) O sábado era um sinal da relação especial que Jeová tinha com os judeus, e os que o guardavam mostravam que prezavam essa relação. (Êxodo 31:13) Além disso, a guarda do sábado lembraria aos contemporâneos de Isaías que Jeová é o Criador. Tal guarda também os lembraria de Suas misericórdias para com eles. (Êxodo 20:8-11; Deuteronômio 5:12-15) Por fim, a guarda do sábado produziria um arranjo regular e bem estruturado para a adoração de Jeová. Descansar uma vez por semana de seu trabalho costumeiro daria aos habitantes de Judá oportunidade de orar, estudar e meditar.

5. Em princípio, como podem os cristãos aplicar o conselho de guardar o sábado?

5 Mas que dizer dos cristãos? Aplica-se a eles o incentivo para guardar o sábado? Não diretamente, pois os cristãos não estão sob a Lei, não tendo, portanto, a obrigação de guardar o sábado. (Colossenses 2:16, 17) Não obstante, o apóstolo Paulo explicou que existe “um descanso sabático” para os cristãos fiéis. Esse “descanso sabático” inclui ter fé no sacrifício resgatador de Jesus para a salvação e deixar de confiar apenas em obras. (Hebreus 4:6-10) Assim, as palavras da profecia de Isaías a respeito do sábado lembram os atuais servos de Jeová da necessidade vital de ter fé no arranjo de Deus para a salvação. É também um excelente lembrete da necessidade de cultivar uma relação estreita com Jeová e de praticar uma adoração regular, constante.

Consolo para o estrangeiro e o eunuco

6. Que dois grupos recebem atenção a seguir?

6 A seguir, Jeová fala a dois grupos que queriam servi-lo, mas que sob a Lei mosaica não se qualificavam para ingressar na congregação judaica. Lemos: “Não diga o estrangeiro que se juntou a Jeová: ‘Sem dúvida, Jeová me separará de seu povo.’ Nem diga o eunuco: ‘Eis que sou uma árvore seca.’” (Isaías 56:3) O estrangeiro temia ser cortado de Israel. A preocupação do eunuco era que jamais teria filhos para preservar seu nome. Ambos os grupos deviam tomar coragem. Antes de vermos por que, consideremos qual era a condição deles sob a Lei, com relação à nação de Israel.

7. Que limites a Lei impunha aos estrangeiros em Israel?

7 Os estrangeiros incircuncisos estavam excluídos de participar na adoração junto com Israel. Por exemplo, não lhes era permitido participar na celebração da Páscoa. (Êxodo 12:43) Estrangeiros que não violassem flagrantemente as leis do país eram tratados com justiça e hospitalidade, mas não tinham laços permanentes com a nação. Naturalmente, alguns se sujeitavam plenamente à Lei e, como sinal disso, os homens eram circuncidados. Assim se tornavam prosélitos, que tinham o privilégio de adorar no pátio da casa de Jeová, e eram considerados parte da congregação de Israel. (Levítico 17:10-14; 20:2; 24:22) No entanto, mesmo os prosélitos não eram partícipes plenos no pacto de Jeová com Israel, e não tinham herança de terra na Terra Prometida. Outros estrangeiros podiam voltar-se para o templo para orar e evidentemente podiam ofertar sacrifícios por meio do sacerdócio, desde que os sacrifícios se harmonizassem com a Lei. (Levítico 22:25; 1 Reis 8:41-43) Mas os israelitas não deviam associar-se intimamente com eles.

Os eunucos receberiam um nome por tempo indefinido

8. (a) Como eram encarados os eunucos sob a Lei? (b) Como eram usados os eunucos nas nações pagãs, e ao que às vezes se pode referir o termo “eunuco”?

8 Os eunucos, mesmo se tivessem pais judeus, não eram reconhecidos plenamente como membros da nação de Israel.a (Deuteronômio 23:1) Entre algumas nações pagãs dos tempos bíblicos, os eunucos ocupavam um lugar especial, e era costumeiro castrar alguns meninos feitos cativos na guerra. Os eunucos ocupavam cargos administrativos nas cortes. Um eunuco podia ser “guardião das mulheres”, “guardião das concubinas”, ou assistente da rainha. (Ester 2:3, 12-15; 4:4-6, 9) Não há evidências de que os israelitas seguissem tais costumes, ou que eunucos fossem especialmente destacados para trabalhar para os reis israelitas.b

9. Que palavras consoladoras Jeová dirige aos fisicamente eunucos?

9 Além de poderem participar apenas de maneira limitada na adoração do Deus verdadeiro, os fisicamente eunucos em Israel sofriam a grande humilhação de não poderem gerar filhos para perpetuar o nome da família. Assim, como são consoladoras as palavras seguintes da profecia! Lemos: “Assim disse Jeová aos eunucos que guardam os meus sábados e que escolheram aquilo de que me agradei, e que se agarram ao meu pacto: ‘Até mesmo vou dar-lhes na minha casa e dentro das minhas muralhas um monumento e um nome, algo melhor do que filhos e filhas. Dar-lhes-ei um nome por tempo indefinido, um que não será decepado.’” — Isaías 56:4, 5.

10. Quando mudou a situação dos eunucos, e que privilégio se abriu para eles então?

10 Sim, viria o tempo em que até ser fisicamente eunuco não mais seria impedimento para ser plenamente aceito como servo de Jeová. Se fossem obedientes, os eunucos teriam “um monumento”, ou um lugar, na casa de Jeová e um nome, algo melhor do que filhos e filhas. Quando isso aconteceu? Só depois da morte de Jesus Cristo. Nessa ocasião, o velho pacto da Lei foi substituído pelo novo pacto, e o Israel carnal foi substituído pelo “Israel de Deus”. (Gálatas 6:16) Desde então, todos os que exercem fé têm o direito de prestar adoração aceitável a Deus. Diferenças carnais e condição física não mais importam. Os que perseverarem fielmente, independentemente de sua condição física, terão ‘um nome por tempo indefinido que não será decepado’. Jeová não se esquecerá deles. Seus nomes serão escritos no seu “livro de recordação” e, no tempo marcado por Deus, receberão vida eterna. — Malaquias 3:16; Provérbios 22:1; 1 João 2:17.

Estrangeiros adoram com o povo de Deus

11. Para receberem bênçãos, os estrangeiros são incentivados a fazer o quê?

11 Mas que dizer dos estrangeiros? A profecia volta a referir-se a eles, para os quais Jeová tem palavras de grande consolo. Isaías escreve: “Os estrangeiros que se juntaram a Jeová para ministrar-lhe e para amar o nome de Jeová, a fim de se tornarem servos seus, todos os que guardam o sábado para não o profanarem e que se agarram ao meu pacto, eu também vou trazer ao meu santo monte e fazê-los alegrar-se dentro da minha casa de oração. Seus holocaustos e seus sacrifícios serão para aceitação sobre o meu altar. Pois a minha própria casa será chamada mesmo de casa de oração para todos os povos.” — Isaías 56:6, 7.

12. Como se entendia em certa época a profecia de Jesus a respeito das “outras ovelhas”?

12 Em nossos tempos, “os estrangeiros” surgiram gradativamente. Antes da Primeira Guerra Mundial, entendia-se que o número de pessoas que seriam salvas seria maior do que o número dos que tinham a esperança de reinar no céu com Jesus — aqueles que identificamos hoje como Israel de Deus. Os estudantes da Bíblia conheciam as palavras de Jesus em João 10:16: “Tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz e se tornarão um só rebanho, um só pastor.” Entendia-se que essas “outras ovelhas” constituíam uma classe terrestre. Mas a maioria dos estudantes da Bíblia acreditava que as outras ovelhas surgiriam durante o Reinado Milenar de Jesus Cristo.

13. Por que se chegou à conclusão de que as ovelhas de Mateus, capítulo 25, teriam de surgir durante os dias finais deste “sistema de coisas”?

13 Com o tempo, houve progresso no entendimento de um texto relacionado que fala de ovelhas. Em Mateus, capítulo 25, há um registro da parábola de Jesus a respeito das ovelhas e dos cabritos. Nessa parábola, as ovelhas ganham vida eterna porque apoiam os irmãos de Jesus. Assim, elas constituem uma classe separada e distinta da desses irmãos ungidos de Cristo. Em 1923, num congresso em Los Angeles, Califórnia, EUA, foi explicado que essas ovelhas teriam de surgir não durante o Milênio, mas sim durante os dias finais deste “sistema de coisas”. Por quê? Porque a parábola de Jesus foi apresentada como parte de sua resposta à pergunta: “Quando sucederão estas coisas e qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” — Mateus 24:3.

14, 15. Que progresso se fez em entender a situação das outras ovelhas no tempo do fim?

14 Durante os anos 20, alguns dos que se associavam com os Estudantes da Bíblia passaram a perceber que o espírito de Jeová não lhes estava dando testemunho de que tinham uma chamada celestial. Não obstante, eram servos zelosos do Deus Altíssimo. A situação deles foi entendida melhor em 1931, com a publicação do livro Vindication (Vindicação). Como parte de uma análise versículo por versículo do livro bíblico de Ezequiel, Vindication explicou a visão do “homem” com o tinteiro de escrevente. (Ezequiel 9:1-11) Esse “homem” é visto percorrendo Jerusalém e marcando a testa das pessoas que suspiravam e gemiam por causa das abominações praticadas ali. O “homem” representa os irmãos de Jesus, o restante dos cristãos ungidos vivos na Terra durante o período de julgamento da antitípica Jerusalém, a cristandade. Os marcados são as outras ovelhas que vivem nesse período. Na visão, elas são poupadas quando os executores de Jeová punem essa cidade apóstata.

15 Em 1932, um entendimento mais profundo do drama profético do Rei Jeú, de Israel, e Jonadabe, um apoiador não israelita, indicou como essas outras ovelhas apoiam os irmãos ungidos de Cristo — assim como Jonadabe acompanhou e apoiou Jeú na destruição da adoração de Baal. Por fim, em 1935, as outras ovelhas que vivem durante o tempo do fim deste “sistema de coisas” foram identificadas como a grande multidão da visão do apóstolo João. Isso foi explicado pela primeira vez no já mencionado congresso em Washington, DC, quando Joseph F. Rutherford indicou que os que tinham esperança terrestre constituíam “a grande multidão”.

16. Que privilégios e responsabilidades têm “os estrangeiros”?

16 Assim, foi-se observando gradativamente que “os estrangeiros” têm um grande papel a desempenhar nos propósitos de Jeová nestes últimos dias. Eles vêm ao Israel de Deus para adorar a Jeová. (Zacarias 8:23) Junto com essa nação espiritual, oferecem sacrifícios aceitáveis a Deus e entram no descanso sabático. (Hebreus 13:15, 16) Além do mais, adoram no templo espiritual de Deus, que, como no caso do templo em Jerusalém, é “casa de oração para todas as nações”. (Marcos 11:17) Eles exercem fé no sacrifício resgatador de Jesus Cristo, ‘lavando suas vestes compridas e as embranquecendo no sangue do Cordeiro’. E servem a Jeová constantemente, ‘prestando-lhe serviço sagrado dia e noite’. — Revelação 7:14, 15.

17. Em que sentido os estrangeiros dos tempos modernos “agarram” o novo pacto?

17 Esses estrangeiros dos tempos modernos “agarram” o novo pacto no sentido de que, pela associação com o Israel de Deus, usufruem benefícios e bênçãos derivadas do novo pacto. Embora não sejam partícipes nesse pacto, submetem-se voluntariamente às leis ligadas a ele. Assim, a lei de Jeová está em seus corações, e eles vêm a conhecer a Jeová como Pai celestial e Soberano supremo. — Jeremias 31:33, 34; Mateus 6:9; João 17:3.

18. Que obra de ajuntamento se realiza no tempo do fim?

18 A profecia de Isaías prossegue: “A pronunciação do Soberano Senhor Jeová, que está reunindo os dispersos de Israel, é: ‘Reunirei a ele outros além dos seus já reunidos.’” (Isaías 56:8) Durante o tempo do fim, Jeová tem reunido “os dispersos de Israel”, os do restante ungido. Além disso, está reunindo outros, os da grande multidão. Juntos, eles adoram em paz e harmonia sob a supervisão de Jeová e de seu Rei entronizado, Cristo Jesus. Por causa de sua lealdade ao governo de Jeová exercido por Cristo, o Pastor Excelente fez deles um rebanho unido e alegre.

Vigias cegos e cães mudos

19. Que convite se faz aos animais selvagens da campina e da floresta?

19 As calorosas e edificantes palavras acima são seguidas de um tremendo contraste, quase chocante. Jeová se dispunha a mostrar misericórdia para com os estrangeiros e eunucos. Mas muitos que diziam ser membros da congregação de Deus estavam condenados e sujeitos à destruição. Mais ainda, nem mereciam um enterro decente, servindo apenas para ser devorados por animais vorazes. Assim, lemos: “Vós, todos os animais selváticos da campina, vinde comer, vós, todos os animais selváticos na floresta.” (Isaías 56:9) De que se banqueteariam esses animais selvagens? A profecia explica. E isso talvez nos faça lembrar do que está em reserva para os opositores de Deus na vindoura guerra do Armagedom, cujos cadáveres serão devorados por aves do céu. — Revelação 19:17, 18.

20, 21. Que defeitos tornavam os líderes religiosos inúteis como guias espirituais?

20 A profecia continua: “Seus vigias são cegos. Nenhum deles se apercebeu. Todos eles são cães mudos; são incapazes de latir, estão ofegantes, deitados, gostando de cochilar. São até mesmo cães fortes em desejo da alma; não conheceram a saciedade. São também pastores que não souberam entender. Todos eles se viraram para o seu próprio caminho, cada um para o seu lucro injusto procedente dos seus próprios limites: ‘Vinde, homens! Deixai-me tomar um pouco de vinho; e tomemos bebida inebriante até o limite. E amanhã certamente virá a ser como hoje, grande, de maneira muito mais ampla.’” — Isaías 56:10-12.

21 Os líderes religiosos de Judá professavam adorar a Jeová. Afirmavam ser “seus vigias”. Mas eram espiritualmente cegos, mudos e dorminhocos. Se não podiam vigiar e soar o aviso de perigo, para que serviam? Tais vigias religiosos não tinham entendimento, nem condições de dar orientação espiritual a pessoas comparáveis a ovelhas. Além disso, eram corruptos. Tinham desejos egoístas insaciáveis. Em vez de seguirem as instruções de Jeová, seguiam seu próprio caminho, buscavam lucro injusto, excediam-se em bebidas inebriantes e incentivavam outros a fazer o mesmo. Estavam tão desatentos à iminente destruição que diziam às pessoas que, no fim, tudo daria certo.

22. Por que os líderes religiosos dos dias de Jesus eram semelhantes aos dos dias da antiga Judá?

22 Isaías já havia usado em sua profecia metáforas similares para descrever os líderes religiosos infiéis de Judá — espiritualmente embriagados, sonolentos e sem entendimento. Eles sobrecarregavam o povo com tradições de homens, falavam mentiras religiosas e confiavam na ajuda da Assíria, em vez de na de Deus. (2 Reis 16:5-9; Isaías 29:1, 9-14) Obviamente, não aprenderam nada. Infelizmente, havia o mesmo tipo de líderes no primeiro século. Em vez de acolherem as boas novas levadas a eles pelo próprio Filho de Deus, eles rejeitaram Jesus e tramaram sua morte. Jesus chamou-os francamente de “guias cegos”, acrescentando que se “um cego guiar outro cego, ambos cairão numa cova”. — Mateus 15:14.

Vigias da atualidade

23. Que profecia de Pedro a respeito de líderes religiosos se tem cumprido?

23 O apóstolo Pedro alertou que surgiriam também falsos instrutores para desencaminhar os cristãos. Ele escreveu: “Houve também falsos profetas entre o povo [de Israel], assim como haverá falsos instrutores entre vós. Estes mesmos introduzirão quietamente seitas destrutivas e repudiarão até mesmo o dono que os comprou, trazendo sobre si mesmos uma destruição veloz.” (2 Pedro 2:1) O que resultou dos ensinos falsos e do sectarismo de tais instrutores falsos? A cristandade, cujos líderes religiosos atuais pedem as bênçãos de Deus sobre seus amigos políticos e daí prometem um futuro brilhante. Os líderes religiosos da cristandade se têm mostrado cegos, mudos e adormecidos com relação a coisas espirituais.

24. Que união existe entre o Israel espiritual e os estrangeiros?

24 Contudo, Jeová está atraindo milhões de estrangeiros para adorarem junto com os derradeiros do Israel de Deus em sua grande casa espiritual de oração. Esses estrangeiros, embora procedam de muitas nações, raças e línguas, estão unidos entre si e com o Israel de Deus. Estão convictos de que a salvação só pode vir de Jeová Deus por meio de Jesus Cristo. Motivados por amor a Jeová, eles participam com os irmãos ungidos de Cristo em expressar a sua fé. E são profundamente consolados pelas palavras do apóstolo inspirado, que escreveu: “Se declarares publicamente essa ‘palavra na tua própria boca’, que Jesus é Senhor, e no teu coração exerceres fé, que Deus o levantou dentre os mortos, serás salvo.” — Romanos 10:9.

[Nota(s) de rodapé]

a O termo “eunuco” passou também a aplicar-se a uma autoridade na corte, sem referência à mutilação sexual. Visto que o etíope batizado por Filipe evidentemente era um prosélito — ele foi batizado antes de o caminho ser aberto aos incircuncisos não judeus — ele com certeza era eunuco nesse sentido. — Atos 8:27-39.

b Ebede-Meleque, que socorreu Jeremias e tinha acesso direto ao Rei Zedequias, é chamado de eunuco. Isso pelo visto se refere à sua condição de autoridade na corte e não à de fisicamente mutilado. — Jeremias 38:7-13.

[Foto na página 250]

O sábado ofereceria oportunidade para orar, estudar e meditar

[Fotos na página 256]

A situação das outras ovelhas foi explicada claramente num congresso em Washington, DC, em 1935 (foto do batismo abaixo, programa à direita)

[Foto na página 259]

Os animais selvagens são convidados a se banquetearem

[Fotos na página 261]

Os estrangeiros e o Israel de Deus estão unidos entre si

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