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it-1 “Cesareia”

CESAREIA

[De (Pertencente a) César].

Importante cidade e porto marítimo, construída por Herodes, o Grande, na costa mediterrânea durante a segunda parte do primeiro século AEC. O lugar era anteriormente conhecido como Torre de Estratão ou Estrato, chamado segundo um governante sidônio, conforme se pensa. O antigo nome tem sido preservado no nome árabe Qaisariye (hoje chamada Horvat Qesari, em hebraico). Encontra-se a uns 40 km ao S do monte Carmelo e a uns 87 km ao NNO de Jerusalém.

[Foto na página 469]

Cesareia, com um quebra-mar (hoje coberto pela água) construído por Herodes, o Grande, para formar um porto artificial.

O historiador judeu Josefo é a fonte primária de informações sobre a construção e a história inicial da cidade. Herodes, o Grande, recebera o lugar, junto com Samaria e outras cidades, como presente de César Augusto. Depois de reconstruir Samaria, que ele chamou de Sebaste (Sebástie), ele voltou sua atenção para o litoral e passou a construir um magnífico porto e cidade em Torre de Estratão, construção que abrangeu um período de 10 a 12 anos, ocorrendo a sua dedicação por volta do ano 10 AEC (segundo alguns peritos). A estes projetos Herodes deu nomes em honra de César Augusto — a cidade foi chamada de Cesareia, ao passo que seu porto marítimo foi chamado de Sebastos (grego para Augusto). A cidade era muito bonita, tanto quanto aos materiais usados, como quanto à construção, e tinha um templo, um teatro, e um anfiteatro bastante amplo para acomodar uma grande multidão de pessoas. Um aqueduto supria Cesareia de água potável, e um sistema de drenagem por baixo da cidade levava a água servida e o esgoto para o mar. A maior façanha, porém, foi a construção do porto artificial da cidade.

Depois da destituição de Arquelau, filho de Herodes, o Grande, Cesareia tornou-se a residência oficial dos procuradores romanos que governavam a Judeia. No relato bíblico de Atos dos Apóstolos, a cidade tem destaque tanto como porto marítimo como qual sede de governo.

Filipe, que havia realizado um serviço missionário bem-sucedido em Samaria, empenhou-se subsequentemente em ‘declarar as boas novas’ no território litorâneo, desde a cidade de Asdode, por todas as cidades até Cesareia, a uns 90 km ao N. (At 8:5-8, 40) Pouco depois, ocorreu a conversão de Paulo, e, por causa de uma trama contra ele, quando começou a pregar em Jerusalém, os discípulos ali levaram seu novo irmão ao porto de Cesareia e o mandaram para a sua cidade natal, Tarso. — At 9:28-30.

Cesareia, como quartel-general das forças militares romanas, era um lugar lógico para o centurião Cornélio morar. A cidade, embora tivesse um número substancial de habitantes judeus, é considerada como tendo tido uma população principalmente gentia. Assim, no ano 36 EC, Pedro foi divinamente dirigido a um lugar apropriado para dar testemunho ao incircunciso Cornélio, seus parentes e amigos íntimos, e para estes serem batizados como os primeiros gentios incircuncisos a ser admitidos na congregação cristã. — At 10:1-48.

Foi para Cesareia que Herodes Agripa I se retirou depois do malogrado encarceramento de Pedro, e foi ali que recebeu as delegações de Tiro e de Sídon, e pouco depois faleceu (44 EC), como expressão do julgamento adverso de Deus. (At 12:18-23) Paulo passou por Cesareia ao voltar à Palestina, perto do fim das suas segunda e terceira viagens missionárias. (At 18:21, 22; 21:7, 8) Por ocasião da sua segunda visita, Paulo e seus companheiros se hospedaram com Filipe, o evangelizador, o qual possivelmente se estabelecera em Cesareia ao fim da sua anterior viagem de pregação. Alguns dos discípulos locais acompanharam então o apóstolo daquele porto marítimo a Jerusalém, embora Paulo, enquanto em Cesareia, fosse avisado pelo profeta Ágabo do perigo que o aguardava. — At 21:10-16.

Por causa de uma trama para assassiná-lo em Jerusalém, Paulo, como preso, foi depois levado a Cesareia sob forte guarda e entregue ao Governador Félix para ser julgado. (At 23:23, 24) O notável contraste entre o emocional preconceito religioso, acompanhado por condições de distúrbio, em Jerusalém, e as condições relativamente ordeiras em Cesareia, é tomado como evidência da forte influência romana nesta última cidade, bem como da sua posição de principal guarnição de tropas romanas. O Governador Festo, que sucedeu a Félix, obrigou os opositores judeus de Paulo em Jerusalém a descer a Cesareia para levantar suas acusações contra este, ocasião em que Paulo apelou para César, em vez de enfrentar um julgamento em Jerusalém. (At 25:1-12) Enquanto ainda estava em Cesareia esperando ser transferido para Roma, Paulo pôde dar um forte testemunho a respeito do cristianismo perante Festo e seus visitantes reais, o Rei Agripa II e sua irmã Berenice. (At 25:13, 22-27; 26:1-32) De Cesareia, Paulo, como prisioneiro, empreendeu a viagem que por fim o levaria a Roma. — At 27:1, 2.

Durante o reinado de Nero, irrompeu uma amarga rivalidade entre os habitantes judeus e sírios de Cesareia, e os incidentes ocorridos ali são considerados como tendo servido de estopim para a revolta que finalmente levou à destruição de Jerusalém, em 70 EC.

Em 1961, encontrou-se no teatro de Cesareia uma pedra com uma inscrição em latim que inclui o nome de Pôncio Pilatos, a primeira de tais inscrições encontradas.

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