BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • it-1 “Ezequiel, Livro de”
  • Ezequiel, Livro de

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Ezequiel, Livro de
  • Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Matéria relacionada
  • Ezequiel, Livro De
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Livro bíblico número 26 — Ezequiel
    “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”
  • Ezequiel
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Destaques do livro de Ezequiel — I
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2007
Veja mais
Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
it-1 “Ezequiel, Livro de”

EZEQUIEL, LIVRO DE

Este notável livro leva o nome do profeta que o escreveu. Ezequiel, filho de Buzi, um sacerdote, talvez completasse a escrita do livro em Babilônia por volta do ano 591 AEC. Abrange um período de aproximadamente 22 anos, de 613 a cerca de 591 AEC. — Ez 1:1-3; 29:17.

O livro de Ezequiel distingue-se em visões, símiles e alegorias, ou parábolas, e especialmente na realização de ações simbólicas, como quando Ezequiel foi mandado por Deus a gravar um desenho de Jerusalém num tijolo e então encenar um sítio armado contra ela, como sinal para Israel. (Ez 4:1-17) Outras ações simbólicas envolviam a junção de duas varetas, representando as duas casas de Israel (37:15-23), e Ezequiel cavar um buraco numa parede e sair com a sua bagagem, representando o cativeiro de Jerusalém. (12:3-13) A ilustração de Oolá e Oolibá é uma das vívidas alegorias do livro. (Cap. 23) Outro aspecto notável do livro de Ezequiel é o cuidado meticuloso de Ezequiel em datar as suas profecias, não só indicando o ano do exílio do Rei Joaquim, mas também o mês e o dia do mês. — 1:1, 2; 29:1; 30:20; 31:1; 32:1; 40:1.

Autenticidade. Prova da autenticidade do livro encontra-se no cumprimento das suas profecias. (Para exemplos, veja AMONITAS; EDOM, EDOMITAS; TIRO.) Testemunho adicional da autenticidade do livro provém da arqueologia. O famoso arqueólogo norte-americano W. F. Albright escreveu: “Dados arqueológicos têm . . . demonstrado a originalidade substancial dos Livros de Jeremias e de Ezequiel, de Esdras e de Neemias, além de dúvida; têm confirmado o quadro tradicional dos eventos, bem como sua ordem.” — The Bible After Twenty Years of Archeology (1932-1952) (A Bíblia Após Vinte Anos de Arqueologia [1932-1952]), 1954, p. 547.

A autenticidade do livro de Ezequiel é apoiada por sua harmonia com os outros livros da Bíblia. Embora não seja citado ou mencionado diretamente por nenhum dos escritores das Escrituras Gregas Cristãs, não obstante, as alusões a algumas das suas declarações, bem como expressões similares, são frequentes. Ezequiel e Jesus falaram de se secar uma árvore viçosa. (Ez 17:24; Lu 23:31) Tanto Ezequiel como Jesus falaram dum julgamento das pessoas como ovelhas e cabritos. (Ez 34:17; Mt 25:32, 33) O livro de Revelação (Apocalipse) usa muitas ilustrações similares às de Ezequiel. — Compare Ez 1:28 com Re 4:3; Ez 10:3, 4, com Re 15:8; Ez 12:25 com Re 10:6; Ez 37:10 com Re 11:11.

Deve-se notar que entre os papiros bíblicos, gregos, Chester Beatty encontra-se um códice que contém, entre outras partes da Bíblia, Ezequiel, Daniel e Ester. Todos estes se encontram em um só códice, o qual, conforme parece provável, consistia originalmente em 118 folhas. É uma cópia escrita por dois escribas, possivelmente na primeira metade do terceiro século, indicando a substancial integridade do livro de Ezequiel assim como nos foi transmitido.

Visto que Jeremias e Ezequiel eram contemporâneos, suas profecias têm muitas coisas em comum. (Compare Ez 18:2 com Je 31:29; Ez 24:3 com Je 1:13; Ez 34:2 com Je 23:1.) Daniel e Ezequiel, também contemporâneos, usam expressões similares nos seus escritos. Ezequiel, enquanto amarrado com cordas, profetizou sobre o reino de Judá e designou “um dia por um ano”, correspondendo cada dia da profecia a um ano no cumprimento. (Ez 4:4-8) Daniel falou dum toco de árvore enfaixado com bandas, uma profecia referente ao Reino, e especificou o período até a remoção das bandas. (Da 4:23) Outra profecia de tempo, de Daniel, foi a das 70 semanas, relacionada com a vinda do Messias, o Líder, profecia que também usou um dia para simbolizar um ano no cumprimento. — Da 9:24-27.

Disposição da Matéria. As profecias e visões de Ezequiel, na maior parte, estão dispostas tanto em ordem cronológica como tópica. Os quatro versículos do capítulo 29:17-20 estão fora da sua ordem cronológica (veja Ez 29:1; 30:20), mas cabem ali em sentido tópico, junto com a profecia contra o Egito. Até o décimo mês do nono ano do primeiro exílio, o ponto central em torno do qual giravam as profecias de Ezequiel era a completa queda e desolação de Jerusalém, havendo apenas breves referências à restauração. Este é o teor dos primeiros 24 capítulos. Durante o sítio de Jerusalém, o profeta voltou sua atenção principalmente para proferir calamidades contra as nações pagãs, previstas por Jeová Deus como se regozijando com a queda de Jerusalém. Depois da chegada da notícia de que Jerusalém tinha caído, o profeta soa o glorioso tom da restauração, tema predominante no restante do livro. — 33:20, 21.

O livro de Ezequiel revela que a religião falsa de Babilônia tinha sido introduzida nos recintos do templo de Jeová, especialmente na forma de adoração do deus babilônico Tamuz. (Ez 8:13, 14) Além dessa detestável adoração falsa no próprio templo de Jeová, os judeus apóstatas encheram a terra de Judá de violência. Não surpreende, portanto, que Ezequiel, na sua visão, ouve a chamada para os executores da parte de Jeová virem com suas armas maçadoras e ficarem de pé junto ao altar no pátio interno do templo. Jeová dá-lhes então ordens para passarem pelo meio da infiel Jerusalém e matarem todos os não marcados como adoradores de Jeová: “O idoso, o jovem, e a virgem, e a criancinha, e as mulheres — para a ruína. Mas não vos aproximeis de nenhum homem em quem haja o sinal, e deveis principiar desde o meu santuário.” (9:6) Ezequiel relata que os executores da parte de Jeová principiaram por matar primeiro os 70 homens idosos que adoravam esculturas idólatras na parede duma câmara no pátio interno. Todas as mulheres sentadas junto ao portão, chorando o deus babilônico Tamuz, e os apóstatas adoradores do Sol, junto ao pórtico do templo, também foram mortos. (8:7-9:8) A visão de Ezequiel foi apenas uma previsão do que sobreviria a Jerusalém quando Jeová a fizesse beber da Sua mão o copo do vinho do Seu furor por meio do Seu servo executor, o Rei Nabucodonosor (Nabucodorosor), e os exércitos dele. — Je 25:9, 15-18.

As profecias de restauração, de Ezequiel, devem ter dado consolo aos judeus exilados. No 25.º ano do seu exílio (593 AEC), Ezequiel teve uma notável visão a respeito dum novo templo de Jeová, cujo modelo procedeu do próprio Jeová Deus, e duma cidade adjacente chamada Jeová-Samá, que significa “O Próprio Jeová Está Ali”. (Ez 40:1-48:35) No meio duma terra de idolatria pagã, isto reforçou a esperança dos exilados judeus arrependidos para novamente adorarem o Deus verdadeiro, Jeová, no seu templo.

A profecia de Ezequiel enfatiza o tema da Bíblia, que é defender a soberania de Jeová e santificar o nome dele por meio do Reino messiânico. Salienta que, embora Deus permitisse um período longo de vaga no trono de Davi, Ele não havia abandonado seu pacto com Davi, referente a um reino. O Reino seria dado Àquele que tem o direito legal. Deste modo, Ezequiel, assim como Daniel, indicou aos judeus a esperança do Messias. (Ez 21:27; 37:22, 24, 25) Jeová fez com que Ezequiel dissesse mais de 60 vezes que as pessoas “terão de saber que eu sou Jeová”. Ezequiel enaltece o nome memorial de Deus por usar 217 vezes a expressão “Soberano Senhor Jeová”. — Ez 2:4, n.

[Quadro na página 925]

DESTAQUES DE EZEQUIEL

Profecias a respeito da destruição de Jerusalém por Babilônia e o restabelecimento dum restante fiel. Um tema central é que as pessoas “terão de saber que eu sou Jeová”.

Escrito em Babilônia — a maior parte durante os seis anos antes de Jerusalém ser destruída em 607 AEC, e parte dele só por volta de 591 AEC.

Jeová comissiona Ezequiel (então exilado em Babilônia) como vigia. (1:1–3:27)

Recebe uma espantosa visão da glória de Jeová, bem como de querubins de quatro faces e acompanhados por rodas cheias de olhos nas cambotas.

Responsabilidade séria como vigia.

Profecias de aviso contra Judá e Jerusalém infiéis. (4:1–24:27)

Manda-se que Ezequiel encene o vindouro sítio de Jerusalém, por se deitar sobre o seu lado esquerdo, diante dum tijolo gravado, por 390 dias, e por 40 dias deitado sobre o seu lado direito, subsistindo de pequenas porções de alimento e água.

O país, inclusive os lugares usados para idolatria, será destruído; os infiéis perecerão, sobrevivendo um restante; nem ouro nem prata será de valor para prover escape.

Por se realizarem práticas idólatras nos recintos do templo, Jeová decide expressar seu furor, sem compaixão; apenas os marcados pelo secretário vestido de linho serão poupados.

A fuga do Rei Zedequias e do povo é ilustrada por Ezequiel levar sua bagagem através dum buraco cavado numa parede.

O julgamento de Jeová contra profetas e profetisas falsos.

Enigma das águias e da videira indica consequências amargas, porque o povo se volta para o Egito em busca de ajuda.

O julgamento de Jeová será de acordo com as ações de cada um, e não, conforme afirmado erroneamente, apenas pelos pecados dos pais.

A coroa do iníquo Zedequias será removida e o domínio real da linhagem de Davi cessará até que venha Aquele que tem o direito legal.

As infiéis Samaria e Jerusalém são retratadas como duas prostitutas, Oolá e Oolibá; Jerusalém receberá tratamento severo dos seus anteriores amantes.

A sitiada Jerusalém é comparada a uma panela aquecida, e os seus habitantes à carne dentro dela.

Profecias contra nações circunvizinhas, algumas das quais Jeová prevê que se regozijarão com a queda de Jerusalém. (25:1–32:32)

Amom, Moabe, Edom e a Filístia serão desolados.

Tiro será sitiada por Nabucodonosor, e, com o tempo, se tornará um lugar desolado; a destruição é comparada ao afundamento dum bom navio junto com a sua carga; a dinastia tíria terminará por causa da arrogância e da traição.

O Egito será saqueado por Nabucodonosor, em pagamento pelos serviços que prestou como executor do julgamento divino contra Tiro; Faraó e sua massa de gente são comparados a um cedro a ser derrubado.

Profecias de libertação e restauração do povo de Deus. (33:1–48:35)

Jeová ajuntará seu povo, suas ovelhas, e suscitará seu servo Davi para pastoreá-lo.

Ao passo que Edom será desolado, a terra de Israel florescerá como o jardim do Éden.

Os israelitas, como exilados em Babilônia, se parecem a ossos secos, sem vida, mas serão ressuscitados.

A união de duas varetas, uma representando José e a outra Judá, ilustra que o povo exilado será reunificado sob o servo de Deus, Davi.

Os do povo restabelecido de Jeová sofrerão o ataque de Gogue, mas Jeová promete protegê-los e destruir as forças de Gogue.

Ezequiel recebe a visão de um templo e suas particularidades; um rio flui do templo para o Mar Morto, onde as águas são curadas e se desenvolve uma indústria pesqueira; árvores ao longo das margens do rio produzem fruto comestível e folhas curativas.

Delineia-se a repartição das terras; descreve-se a cidade “O Próprio Jeová Está Ali”.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar