BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • ad pp. 322-323
  • Cisterna

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Cisterna
  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • OUTRAS UTILIZAÇÕES
  • Cisterna
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • Água que borbulha para dar vida eterna
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2008
  • Você Sabia?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2011
  • Casa de Amarração dos Pastores
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
Veja mais
Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 322-323

CISTERNA

Uma cavidade subterrânea artificial usada costumeiramente como depósito de água. As cisternas, diferentes dos poços cavados para captar a água subterrânea natural, destinam-se comumente a captar e reter a água da chuva ou a água de escoamento das fontes naturais. Não sendo abertas como os tanques, geralmente são cobertas no topo. A palavra hebraica bohr, traduzida “cisterna”, também é traduzida “cova” (IBB; ou, “cova d’água”), especialmente quando parece não conter água (Gên. 37:20-29; 2 Sam. 23:20), como “masmorra”, quando usada para tal fim (Gên. 40:15), e como “poço” (ou cova, BJ), quando se refere ao “Seol”, ou é um paralelo dele. — Sal. 30:3; Pro. 1:12; Eze. 31:14, 16.

As cisternas eram vitais na Palestina dos tempos bíblicos. Com freqüência, eram o único meio de manter suficiente reserva d’água, porque os poços e as fontes naturais não eram abundantes na região montanhosa e, quando eram encontrados, amiúde ficavam secos perto de fins do verão. Estas cisternas de água construídas pelo homem até mesmo permitiram que surgissem povoados em lugares em que o suprimento de água seria, de outra forma, escasso demais, tais como o Negebe. Afiançadamente, Jeová prometeu a seu povo que este encontraria cisternas já cavadas quando entrasse na Terra Prometida. (Deut. 6:10, 11; Nee. 9:25) Menciona-se o Rei Uzias como escavando “muitas cisternas” por toda Judá. (2 Crô. 26:1, 10) Desde a Galiléia Superior até o Negebe, havia literalmente milhares de cisternas, e foram descobertas dezenas delas, que praticamente permeavam partes da região. Parecia desejável que cada família tivesse sua própria cisterna, mesmo entre os moabitas. Seu Rei Mesa, do décimo século A.E.C., segundo a Pedra Moabita, declarou: “Não havia nenhuma cisterna dentro da cidade de Qarhoh, assim, eu disse a todo o povo: ‘Que cada um de vós cave uma cisterna para si mesmo em sua casa!’” [Ancient Near Eastern Texts (Textos Antigos do Oriente Próximo), 1955, p. 320] Senaqueribe tentou engodar os habitantes de Jerusalém por lhes prometer que, se capitulassem diante dele, eles ‘beberiam cada um a água da sua própria cisterna’. — 2 Reis 18:31; Isa. 36:16.

As cisternas eram, mais comumente, escavadas na rocha. Se a rocha era maciça e não tinha fendas, havia poucos problemas de vazamento, mas, na porosa pedra calcária que recobria grande parte da Palestina era necessário vedar com reboco as paredes internas. As cisternas escavadas na terra eram revestidas de tijolos ou de pedras, e então rebocadas, para tornar sólidas as suas paredes. Tais cisternas tinham usualmente a forma de pera, sendo mais largas no fundo e estreitando-se no topo; às vezes sua boca tinha apenas uns 30 ou 60 cm de diâmetro. Quando cavernas naturais eram modificadas ou ampliadas para servirem como cisternas, colunas de rocha natural serviam de apoio para o teto, ou, como no caso de algumas das cisternas descobertas no Negebe, construíam-se arcos, dentro da cisterna, para servirem para esse mesmo fim. Canais nas encostas das colinas levavam as águas das chuvas para o reservatório subterrâneo. Ilustrando as grandes dimensões de algumas cisternas, uma dentre as várias situadas na área do templo, em Jerusalém, tinha uma capacidade entre uns 7.500.000 a 11.300.000 litros; tinha mais de 12 m de profundidade e uns 213 m de circunferência, sendo alimentada por um aqueduto que vinha dos tanques de Salomão.

Eclesiastes 12:6 refere-se à “roda de água para a cisterna”, mas, geralmente, a água era retirada por meio de jarros suspensos por cordas. A quebra ocasional de tais jarros explica os fragmentos de vasos encontrados no fundo da maioria das cisternas. O costume primitivo de se jogar terra numa cisterna de água estagnada ou poluída, a fim de fazer depositar a escuma, explica, em parte, por que muitas delas acham-se parcialmente cheias de terra. As tampas impediam, até certo ponto, a contaminação da água, e impossibilitavam que pessoas ou animais caíssem nela, embora um cadáver que acidentalmente caísse nela não tornava as águas cerimonialmente impuras; quem removesse o cadáver, contudo, ficava impuro. (Êxo. 21:33; Lev. 11:35, 36) Ademais, a tampa duma cisterna ajudava a manter fresca a água e reduzia sua perda pela evaporação. (Jer. 6:7) Algumas cisternas grandes possuíam várias aberturas por meio das quais se podia tirar a água. Em cisternas de grandes dimensões e profundidades, havia escadas que conduziam às águas, tendo até 30 m ou mais.

OUTRAS UTILIZAÇÕES

São poucos os casos em que as cisternas eram usadas para outros fins que não o de depósitos de água. Em localidades secas, e se vedadas contra a umidade, ratos e insetos, serviam como ótimos depósitos de cereais, sendo também facilmente camufladas para impedir roubos; algumas cisternas encontradas em regiões onde não existem fontes naturais de água foram, pelo que parece, construídas especialmente para servirem de celeiros. Cisternas vazias eram, às vezes, utilizadas como prisões. — Zac. 9:11.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar