BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • ad pp. 1164-1165
  • Naja(Cobra)

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Naja(Cobra)
  • Ajuda ao Entendimento da Bíblia
  • Matéria relacionada
  • Naja (Cobra-Capelo)
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
  • Gostaria de conhecer uma naja?
    Despertai! — 1996
  • Cobras em Sri Lanka que ouvem sons
    Despertai! — 1993
  • 7A Cobras reagem ao som
    Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências
Veja mais
Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 1164-1165

NAJA(COBRA)

[Heb., péthen], Uma cobra extremamente venenosa da Ásia e da África. A cobra mencionada em seis trechos da Bíblia é, sem dúvida, a cobra do Egito (víbora-de-cleópatra) ou áspide-do-egito, uma cobra comumente empregada no encantamento de serpentes, tanto nos tempos bíblicos como nos atuais. Semelhante à comum cobra-capelo-indiana e à cobra-real (hamadríade) da Ásia, a cobra do Egito dilata seu capelo quando irada. Com efeito, esta espécie é conhecida por ser uma serpente rápida e irritável, ela se ergue e silva quando perturbada mesmo que ligeiramente. A cobra do Egito possui um nome desencaminhante, visto que goza de ampla distribuição fora do Egito; com efeito, possui uma distribuição mais ampla do que qualquer cobra na África. Não está limitada, contudo, à África; e Raymond Ditmars em seu livro, Reptiles of the World (Répteis do Mundo) afirma que tal cobra é comum, não apenas em países limítrofes do deserto do Saara, mas também na Arábia. A cobra do Egito, contudo, é agora extremamente rara no S da Palestina.

Os israelitas estavam assim bem familiarizados com esta cobra, não só quando estavam no Egito, mas também durante sua peregrinação pelo deserto. Moisés, ao falar aos israelitas no deserto, referiu-se à peçonha dessa cobra, “o veneno cruel de najas”. (Deut. 32:33) O termo “cruel” descreve apropriadamente o efeito do veneno dessa cobra, a respeito do qual H. W. Parker afirma em seu livro Snakes (Cobras; p. 133): “Os sintomas que acompanham de imediato uma mordedura são infinitamente maiores do que os danos causados apenas pelas feridas, sendo seguidos de pronto por muita inchação local, o sangue e o soro exsudando das perfurações das presas. Estes sintomas, produzidos pelas substâncias destruidoras de tecidos e anticoagulantes, podem surgir dentro de trinta segundos, e se espalham à medida que o veneno se dispersa pelo corpo, ocorrendo hemorragias em outros pontos. Simultaneamente, as neurotoxinas começam a produzir efeito; a fraqueza das pernas, a pendência da cabeça e das pálpebras, a paralisia da língua, dos lábios e da garganta . . . a náusea e crescente dificuldade respiratória seguem-se em sucessão, resultando, embora não inevitavelmente, na morte por insuficiência respiratória e cardíaca.”

A naja dá o bote mediante o arremesso para a frente de seu corpo erguido, acompanhado por agudo silvo. Quando a naja pica, sua mandíbula agarra tenazmente o objeto e então começa um movimento peculiar de mastigação; isto é necessário, uma vez que as presas são relativamente curtas e uma quantidade maior de veneno pode penetrar na perfuração se houver um contato maior. Por causa deste hábito de picar e a extrema toxidez do veneno, as najas se acham entre as mais perigosas de todas as criaturas. Assim, o salmista, empregando linguagem figurada, associa a naja com o leão, e afirma a respeito dos que têm feito de Jeová a sua confiança: “Pisarás no leãozinho e na naja; pisotearás o leão novo jubado e a cobra grande.” (Sal. 91:13) Isaías, ao falar do reajuntamento do povo de Jeová, profetiza sobre as condições mudadas para eles, descrevendo uma época em que “a criança de peito há de brincar sobre a toca da naja; e a criança desmamada porá realmente sua própria mão sobre a fresta de luz da cobra venenosa”. — Isa. 11:8, 11, 12.

A Bíblia se refere ao ouvido da naja, e faz alusão à capacidade da naja de “escutar a voz dos encantadores”. (Sal. 58:4, 5) Embora alguns naturalistas afirmem que as cobras não têm capacidade auditiva, a Bíblia se harmoniza com as mais recentes descobertas que demonstram que as cobras dispõem dum mecanismo sonoro interno e que podem ouvir razoavelmente bem. Assim, o jornal Times de Nova Iorque, de 10 de janeiro de 1954 (Seção 4, p. 9), noticiou, sob a manchete “São as Cobras ‘Encantadas’ Pela Música?“:

“O dr. David I. Macht, pesquisador farmacólogo do Hospital Monte Sinai, em Baltimore [Maryland, EUA], é uma das principais autoridades do mundo sobre o veneno da naja. .  . . O dr. Macht informou que, ao trabalhar com najas e com o veneno da naja, familiarizou-se com diversos médicos hindus, bem-instruídos e de diferentes partes da índia. Todos concordavam que as najas reagem a certos tons musicais, de flautas e de pífaros. Algumas formas de música excitam os animais mais do que outras formas, informaram os médicos. Avisa-se às crianças indianas que brincam no escuro, no interior do país, a que não cantem para que seus sons não atraiam, najas, disse ele. O dr. Macht comentou que Shakespeare, que repetidas vezes se referiu a serpentes como sendo surdas . . . simplesmente repetia um erro comum. Por outro lado, disse o dr. Macht, o salmista estava certo ao dar a entender, por sentido inverso, no Salmo 58, Verso 5, que as serpentes podem ouvir: . . . Contrário às afirmações de alguns naturalistas, o dr. Macht disse que as cobras são ‘encantadas’ pelos sons, e não pelos movimentos do encantador. Revisem-se os livros didáticos, recomendavam os médicos.”

A cobra pode ouvir melhor uma vibração no solo, ou notas de diapasão alto. Algumas de suas vítimas mais comuns emitem sons de diapasão alto; estas notas de diapasão alto deixam a cobra muito intranqüila e alarmada. Assim, as notas produzidas por flautas apenas representam alimento ou perigo para a cobra, e ela não aprecia a música tocada. Quando um encantador de serpente começa a tocar sua flauta, isto provoca de imediato uma reação da cobra, e ela se ergue de modo ereto, ficando alerta diante do suposto perigo. Reconhecendo o som como provindo da flauta, ela naturalmente fixará sua atenção naquele objeto e na pessoa que o toca. Se o encantador se movimentar, ou girar para trás e para a frente, a cobra fará o mesmo. Se ele se mover em círculos ao redor da cobra, esta, naturalmente, se virará para manter os olhos fixos na fonte do som.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar