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  • CONSIDERAÇÃO COM A CONSCIÊNCIA DE OUTROS
  • MÁ CONSCIÊNCIA
  • Consciência
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  • A solicitação para uma boa consciência
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
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Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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CONSCIÊNCIA

[Gr., syneídesis; syn = com; oída = eu conheço (sei): um co-conhecimento (com si mesmo), o testemunho dado da conduta da pessoa pela consciência]. O apóstolo Paulo expressa a operação de sua consciência da seguinte maneira: “Minha consciência dá testemunho comigo, em espírito santo.” — Rom 9:1.

A consciência é inerente ao homem, Deus a tornando parte dele. É um apercebimento íntimo ou senso íntimo do certo e do errado que nos desculpa ou acusa. Assim, a consciência julga. Também pode ser treinada pelas idéias e pelas ações, pelas convicções e pelas regras implantadas na mente duma pessoa através do estudo e da experiência. Com base em tais coisas, ela faz uma comparação com o proceder que está sendo seguido ou contemplado. Daí, soa um aviso quando as regras e esse proceder entram em conflito, a menos que a consciência esteja “cauterizada”, tornada insensível por meio de contínuas violações de seus avisos. A consciência pode ser um instrumento de segurança moral, no sentido de que gera prazer ou inflige dor pela conduta boa ou má da própria pessoa.

Desde seu início, o homem tem uma consciência. Adão e Eva a manifestaram logo que violaram a lei de Deus, e se esconderam. (Gên. 3:7) Em Romanos 2:14, 15, lemos: “Pois sempre que pessoas das nações, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, tais pessoas, embora não tenham lei, são uma lei para si mesmas. Elas é que são quem demonstra que a matéria da lei está escrita nos seus corações, ao passo que sua consciência lhes dá testemunho e nos seus próprios pensamentos são acusadas ou até mesmo desculpadas.” Assim, pode-se depreender que a consciência não foi eliminada, nem mesmo entre não-cristãos. Isto se dá porque toda a humanidade descendeu de Adão e Eva por meio da linhagem de Noé, em quem a consciência era inerente. Muitas leis das nações estão em harmonia com a consciência do cristão, todavia, tais nações e seus legisladores talvez não tenham sido de forma alguma influenciados pelo cristianismo. As leis estão de acordo com as inclinações de suas próprias consciências. Todas as pessoas possuem a faculdade da consciência, e é a ela que apelam o proceder de vida e a pregação dos cristãos. — 2 Cor. 4:2.

A consciência precisa ser esclarecida; do contrário, pode enganar-nos. Trata-se dum guia inseguro se não foi treinada nas normas justas, de acordo com a verdade. Seu desenvolvimento pode ser erroneamente influenciado pelo ambiente local e pelos costumes, pela adoração e pelos hábitos locais. Poderá julgar as coisas como certas ou erradas segundo estas normas ou valores incorretos. Em João 16:2 mostra-se um exemplo disso, quando Jesus predisse que haveria homens que até mesmo matariam os servos de Deus, pensando que estavam prestando um serviço a Ele. Saulo (mais tarde o apóstolo Paulo) realmente executou seus intentos assassinos contra os discípulos de Cristo, crendo que servia zelosamente a Deus. (Atos 9:1; Gál. 1:13-16) Os judeus foram gravemente desencaminhados a lutar contra Deus por falta de conhecimento da Palavra de Deus. (Rom. 10:2, 3; Osé. 4:1-3; Atos 5:39, 40) Apenas a consciência corretamente treinada pela Palavra de Deus pode avaliar devidamente e corrigir de forma cabal as questões da vida. (2 Tim. 3:16; Heb. 4:12) Temos de ter uma norma estável e correta — a norma de Deus.

A BOA CONSCIÊNCIA

A pessoa deve aproximar-se de Jeová com consciência limpa. (Heb. 10:22) Deve empenhar-se constantemente em ter uma consciência honesta em todas as coisas. (Heb. 13:18) Quando Paulo declarou: “Exercito-me continuamente para ter a consciência de não ter cometido ofensa contra Deus e homens” (Atos 24:14, 16), ele queria dizer que continuamente orientava e corrigia seu proceder de vida segundo a Palavra de Deus e os ensinos de Cristo, pois, em última análise, Deus, e não sua própria consciência, era o seu decisivo juiz. (1 Cor. :4) Seguir a consciência treinada pela Bíblia pode resultar em perseguição, mas Pedro aconselha confortadoramente: “Porque, se alguém, por causa da consciência para com Deus, agüenta coisas penosas e sofre injustamente, isto é algo agradável.” (1 Ped. 2:19) O cristão deve ‘ter uma boa consciência’ em face a oposição. — 1 Ped. 3:16.

A Lei, com seus sacrifícios animais, não poderia aperfeiçoar de tal modo uma pessoa no que tange à sua consciência a ponto de ela se considerar livre de culpa, mas, pela aplicação do resgate de Cristo aos que têm fé, a consciência deles pode ser purificada. (Heb. 9:9, 14) Pedro indica que aqueles que obtêm a salvação precisam ter esta consciência boa, limpa e correta, não eliminando a imundície da carne por seus próprios esforços, mas por solicitá-la a Deus. — 1 Ped. 3:21.

CONSIDERAÇÃO COM A CONSCIÊNCIA DE OUTROS

Visto que a consciência tem de ser plena e precisamente treinada na Palavra de Deus a fim de fazer avaliações corretas, a consciência destreinada pode ser fraca. Isto é, pode ser facilmente ferida, ou a pessoa poderá ficar ofendida com as ações ou as palavras de outros, mesmo nos casos em que talvez não exista nenhum erro. Paulo forneceu exemplos disso, relacionados com o comer e o beber, e a guarda de certos dias, como sendo superiores a outros. (Rom. 14:1-23; 1 Cor. 8:1-13) Ordena-se ao cristão dotado de conhecimento, cuja consciência é treinada, a que mostre consideração e faça concessões a alguém com consciência fraca, não utilizando toda a sua liberdade nem insistindo em todos os seus “direitos” pessoais, por fazer sempre apenas o que lhe agrada. (Rom. 15:1) Isso porque, dizem as Escrituras, quem fere a consciência fraca de um concristão está “pecando contra Cristo”. (1 Cor. 8:12) Por outro lado, Paulo dá a entender que, ao passo que não gostaria de fazer algo que ofendesse o irmão fraco, desta forma movendo-o a julgar Paulo, o fraco devia igualmente mostrar consideração a seu irmão, esforçando-se de obter madureza por assimilar mais conhecimento e obter mais treinamento, a fim de que sua consciência não ficasse facilmente ofendida, fazendo com que encarasse erroneamente a outros. — 1 Cor. 10:29,  30; Rom. 14:10.

MÁ CONSCIÊNCIA

Pode-se utilizar erroneamente a consciência a tal ponto que ela não mais fique limpa nem seja sensível para soar avisos e propiciar uma orientação segura. (Tito 1:15) A conduta do homem é então controlada pelo temor de ficar exposto e ser castigado, ao invés de pela boa consciência. (Rom. 13:5) A referência de Paulo à consciência que está marcada como que por um ferro de marcar indica que ficaria como a carne cauterizada, recoberta de cicatrizes e desprovida de terminações nervosas e, por conseguinte, sem o senso do tato. (1 Tim. 4:2) As pessoas com uma consciência assim não podem perceber o certo ou o errado. Não avaliam a liberdade que Deus lhes concede e, rebelando-se, tornam-se escravas duma consciência má. É fácil macular a consciência. O alvo do cristão deve ser conforme indicado em Atos 23:1: “Irmãos, eu me comportei perante Deus com uma consciência perfeitamente limpa, até o dia de hoje.”

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