ELÁ
[árvore grande].
1. Quarto rei do reino setentrional de dez tribos de Israel. Elá assumiu o trono com a morte de Baasa, seu pai, e regeu em Tirza por partes de dois anos, por volta de 952-951 A.E.C. ( 1 Reis 16:8) Enquanto Elá estava bêbedo, Zinri, o chefe da metade dos carros, o matou, a fim de apossar-se da realeza, e então passou a extirpar toda a casa de Baasa, de modo a cumprir a profecia de Jeová. — 1 Reis 16:1-14.
2. Uma baixada ou vale, talvez assim denominada por causa de uma árvore notavelmente grande ali localizada. A “baixada de Elá” foi o local do encontro entre os israelitas e os filisteus, cujo campeão era Golias. ( 1 Sam. 17:2, 19; 21:9) Acha-se geralmente ligada ao fértil uádi es-Sant, um dos principais uádis, que se estende das planícies filistéias, através da Sefelá, até as regiões montanhosas de Judá, atravessando as localidades sugeridas de Azeca e Socó. (17:1) Situava-se, assim, a c. 24 km a SO de Jerusalém. A planície bem regada tem c. 400 m de largura e é bem plana. As forças oponentes contemplavam-se através deste vale, cada lado tendo forte posição numa encosta montanhosa, os filisteus talvez ao S, e os israelitas ao N ou NE. Pela baixada corria o “vale da torrente”, provavelmente o leito seco do rio que ainda é encontrado ali. (17:40) É possível que a demora de “quarenta dias” por parte dos dois exércitos se devesse, em parte, à posição fraca em que qualquer um dos lados se colocaria ao ter de cruzar este vale da torrente e então subir contra a força inimiga na encosta oposta. (17:16) Davi escolheu suas cinco pedras lisas no vale da torrente, ao atravessá-lo para enfrentar Golias. Depois de sua vitória, o desbaratado exército filisteu fugiu, descendo o vale, até a planície filistéia, e as cidades de Gate e Ecrom. — 17:52.