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Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 93-932

JONAS

[pomba].

“Filho de Amitai”; um profeta de Jeová, oriundo de Gate-Héfer ( 2 Reis 14:25), cidade fronteiriça que se situava no território de Zebulão. (Jos. 19:10, 13) Em cumprimento da palavra de Jeová, proferida mediante Jonas, o Rei Jeroboão (II), de Israel, teve êxito em restaurar “o termo de Israel desde a entrada de Hamate até o mar do Arabá [o mar Salgado]”. ( 2 Reis 14:23-25; compare com Deuteronômio 3:17.) Assim, parece que Jonas serviu como profeta para o reino de dez tribos em algum tempo durante o reinado de Jeroboão (II). Trata-se, evidentemente, da mesma pessoa que Jeová comissionou a proclamar o julgamento contra Nínive (Jonas 1:1, 2), e, por conseguinte, também do autor do livro que leva o seu nome.

Em vez de cumprir sua designação de pregar aos ninivitas, Jonas decidiu fugir dela. No porto marítimo de Jope, conseguiu uma passagem num navio que ia para Társis (geralmente associada com a Espanha), a mais de 3.500 km a O de Nínive. — Jonas 1:1-3; 4:2.

Depois de subir a bordo do navio provido de convés, Jonas adormeceu profundamente em suas “partes mais recônditas”. No ínterim, os marujos, confrontados com um vento tempestuoso, divinamente enviado, que ameaçava fazer naufragar o navio, clamaram por socorro a seus deuses e, para aliviar o barco, arremessaram ao mar certos objetos. O capitão do navio despertou a Jonas, instando com ele a que também invocasse seu “deus”. Por fim, os marujos lançaram sortes para determinar quem era o culpado pela tempestade. É evidente que Jeová então fez que a sorte caísse sobre Jonas. Ao ser interrogado, Jonas confessou ter sido infiel à sua comissão. Não desejando que outros perecessem por sua culpa, solicitou que o atirassem ao mar. Quando fracassaram todos os esforços de alcançar terra firme, os marujos fizeram a Jonas o que ele lhes pedira, e o mar deixou de ficar agitado. — Jonas 1:4-15.

À medida que Jonas afundou nas águas, algas se enrolaram em sua cabeça. Por fim, sua sensação de afogamento terminou, e ele se encontrou dentro de um grande peixe. Jonas orou a Jeová, glorificando-o como Salvador, e prometendo pagar o que votara. No terceiro dia, o profeta foi vomitado em terra seca. — Jonas 1:17 a 2:10.

Comissionado pela segunda vez a dirigir-se a Nínive, ele empreendeu a longa viagem até lá. “Por fim, Jonas principiou a entrar na cidade numa caminhada de um dia, e continuava proclamando e dizendo: ‘Apenas mais quarenta dias e Nínive será subvertida.’ ” — Jonas 3:1-4.

Alguns críticos julgam inacreditável que os ninivitas, inclusive o rei, tenham acatado a pregação de Jonas. (Jonas 3:5-9) Neste respeito, são interessantes as observações do comentarista C. F. Keil: “A profunda impressão que a pregação de Jonas causou nos ninivitas, de modo que toda a cidade se arrependeu e vestiu-se de saco e de cinza, é bem inteligível, se simplesmente tivermos presente a grande suscetibilidade das raças orientais ao emocionalismo, o temor de um único Ser Supremo, que é peculiar a todas as religiões pagãs da Ásia, e a grande estima em que eram tidas a adivinhação e os oráculos na Assíria, desde os tempos mais antigos . . . ; e, se também levarmos em conta a circunstância de que o aparecimento dum estrangeiro, que, sem ter qualquer interesse pessoal concebível, e com o maior destemor, revelou à grande cidade real os seus modos ímpios e anunciou a sua destruição dentro de um curtíssimo período de tempo, com a confiança que era tão característica dos profetas enviados por Deus, não poderia deixar de causar profunda impressão na mente do povo, que seria ainda mais profunda se a notícia das obras miraculosas dos profetas de Israel tivesse penetrado até Nínive.” — Biblical Commentary on the Old Testáment, The Twelve Minor Prophets (Comentário Bíblico Sobre o Velho Testamento, Os Doze Profetas Menores), Vol. I, pp. 407, 408.

Depois de se passarem quarenta dias e nada ter ainda acontecido a Nínive, Jonas ficou muito aborrecido por Jeová não ter trazido a calamidade sobre aquela cidade. Até mesmo chegou a orar a Deus para que lhe tirasse a vida. Mas Jeová respondeu a Jonas com a pergunta: “É de direito que se acendeu a tua ira?” (Jonas 3:10 a 4:4) O profeta, depois disso, deixou a cidade, e, mais tarde, ergueu uma barraca para si. Ali, a E de Nínive, Jonas ficou observando o que sobreviría à cidade. — Jonas 4:5.

O profeta ficou muito contente quando um cabaceiro-amargoso cresceu milagrosamente para lhe fornecer sombra. Mas seu regozijo foi efêmero. No dia seguinte, bem cedo de manhã, um verme causou danos à planta, fazendo com que se secasse. Privado da sombra, Jonas ficou sujeito a um vento quentíssimo do E, e ao sol abrasador sobre sua cabeça. De novo, pediu para morrer. — Jonas 4:6-8.

Por meio deste cabaceiro-amargoso, ensinou-se a Jonas uma lição sobre a misericórdia. Ele sentiu pena do cabaceiro-amargoso, provavelmente imaginando por que tal planta teve de morrer. Todavia, Jonas nem a plantara nem cuidara dela. Por outro lado, Jeová, sendo o Criador e Sustentador da vida, tinha muito mais motivos de condoer-se de Nínive. O valor de seus habitantes e do gado ultrapassava em muito o daquele cabaceiro-amargoso. Por conseguinte, Jeová perguntou a Jonas: “Eu, da minha parte, não devia ter pena de Nínive, a grande cidade, em que há mais de cento e vinte mil homens que absolutamente não sabem a diferença entre a sua direita e a sua esquerda, além de haver muitos animais domésticos?” (Jonas 4:9-11) Que Jonas entendeu o ponto é indicado pela narração cândida que fez de suas próprias experiências.

Pode ser que, algum tempo depois, Jonas tenha encontrado pelo menos uma das pessoas que haviam estado a bordo do navio que partiu de Jope, possivelmente no templo de Jerusalém, e tenha ficado sabendo dela sobre os votos feitos pelos marujos, depois que a tempestade amainou. — Jonas 1:16; compare com Jonas 2:4, 9; veja JONAS, LIVRO DE; NÍNIVE.

[Mapa na página 932]

(For fully formatted text, see publication)

TÁRSIS

MAR MEDITERRÂNEO

Jope

Nínive.

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