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  • Judas, A Carta De
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  • LOCAL E ÉPOCA DA ESCRITA
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  • Judas, A Carta de
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 2
  • Livro bíblico número 65 — Judas
    “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”
  • ‘Trave uma luta árdua pela fé’!
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
  • “Amados, . . . mantende-vos no amor de Deus”
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
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Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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JUDAS, A CARTA DE

Uma carta inspirada das Escrituras Gregas Cristãs, escrita pelo irmão de Tiago, Judas, que, assim sendo, evidentemente também era meio-irmão de Jesus Cristo. (Veja Judas N.° 4.) Dirigida “aos chamados que são amados em relação com Deus, o Pai, e preservados para Jesus Cristo”, esta carta geral evidentemente deveria circular entre todos os cristãos. — Judas 1.

Na época em que Judas escreveu sua carta surgira uma situação ameaçadora. Homens imorais e animalescos tinham penetrado furtivamente entre os cristãos, e estavam ‘transformando a benignidade imerecida de Deus em desculpa para a conduta desenfreada’. Por este motivo, Judas não escreveu, conforme tencionara originalmente, sobre a salvação que tinham em comum os cristãos chamados para o reino celeste de Deus. Antes, guiado pelo espírito de Deus, proveu exortações que ajudariam os co-crentes a enfrentar com êxito as influências corruptoras geradas dentro da congregação. Judas os admoestou a ‘travar uma luta árdua pela fé’ por resistirem às pessoas imorais, mantendo a adoração pura e a conduta excelente, e por ‘orarem com espírito santo’. (Judas 3, 4, 19-23) Baseando-se em exemplos tais como os anjos que pecaram, os habitantes de Sodoma e de Gomorra, Caim, Balaão e Corá, provou vigorosamente Judas que o julgamento de Jeová será executado sobre as pessoas ímpias, tão certamente como o foi sobre os anjos infiéis e os homens iníquos dos tempos antigos. Também expôs a baixeza daqueles que tentavam macular os cristãos. — Judas 5-16, 19.

INFORMAÇÕES ÍMPARES

Embora breve, a carta de Judas contém informações que não são encontradas em nenhuma outra parte da Bíblia. Apenas ela menciona a disputa do arcanjo Miguel com o Diabo, acerca do corpo de Moisés, e a profecia proferida por Enoque, séculos antes. (Judas 9, 14, 15) Não se sabe se Judas obteve tais informações por meio de revelação direta ou por um meio fidedigno de transmissão (seja oral, seja escrita). Se ocorreu esta última hipótese, isto talvez explique a presença duma referência similar à profecia de Enoque no livro apócrifo de Enoque (que se imagina tenha sido escrito provavelmente algum tempo durante o segundo e o primeiro séculos AEC). Uma fonte comum poderia ter fornecido a base para a declaração que consta da carta inspirada, bem como do livro apócrifo.

LOCAL E ÉPOCA DA ESCRITA

Provavelmente Judas escreveu sua carta na Palestina, visto não haver nenhum registro de ter alguma vez saído desta terra. É possível chegar-se a uma data aproximada dessa carta com base na evidência interna. Não ter Judas mencionado nem a vinda de Céstio Galo contra Jerusalém (66 EC), nem a queda daquela cidade diante dos romanos, sob Tito (70 EC), sugere que escreveu antes do ano 66 EC. Caso mesmo uma parte da profecia de Jesus sobre a destruição de Jerusalém tivesse sido cumprida (Luc. 19:43, 44), Judas sem dúvida teria incluído esta execução do julgamento divino como outro exemplo admoestador. Visto que Judas, pelo que parece, citou a segunda carta de Pedro sobre os ridicularizadores que surgiriam no “último tempo” (compare 2 Pedro 3:3 com Judas 18), pode-se deduzir que tenha escrito sua carta depois disso, possivelmente em 65 EC.

AUTENTICIDADE

O livro bíblico de Judas foi aceito como canônico pelos antigos catalogadores das Escrituras. Entre estes, do segundo ao quarto séculos EC, achavam-se Clemente de Alexandria, Tertuliano, Orígenes, Eusébio, Cirilo de Jerusalém, Atanásio, Epifânio, Gregório Nazianzeno, Filástrio, Jerônimo e Agostinho. A carta também consta do Fragmento Muratoriano (c. 170 EC).

ESBOÇO DO CONTEÚDO

I. Identificação do escritor e saudações (Vv. 1, 2)

II. Razão para a escrita: Homens imorais e ímpios penetraram furtivamente na congregação (Vv. 3, 4)

III. Exemplos históricos de conduta errada e suas conseqüências (Vv. 5-7)

A. Israelitas a quem Deus salvou do Egito, mas que depois foram destruídos por falta de fé (V. 5)

B. Anjos que abandonaram habitação correta nos dias de Noé foram reservados por Deus para julgamento (V. 6)

C. Sodoma e Gomorra, e cidades circunvizinhas, por causa de excessiva fornicação e perversão sexual, sofreram punição judicial do fogo eterno (V. 7)

IV. Descrição de pessoas desrespeitosas, imorais, que procuram macular a carne (Vv. 8-13)

A. Desconsideram senhorio e falam de modo abusivo sobre gloriosos, não imitando atitude respeitosa do arcanjo Miguel (Vv. 8-10)

B. Seguem proceder ruim, como Caim, Balaão e Corá (V. 11)

C. São como rochas ocultas sob a água, pastores que apascentam a si mesmos, nuvens sem água, árvores infrutíferas que foram desarraigadas, ondas bravias do mar e estrelas errantes (Vv. 12, 13)

V. Declaração do julgamento de Deus contra os ímpios (Vv. 14-19)

A. Profecia de Enoque sobre vindoura destruição dos ímpios (Vv. 14, 15)

B. Homens egoístas, animalescos, ímpios foram preditos pelos apóstolos como surgindo no “último tempo” (Vv. 16-19)

VI. Encorajamento para verdadeiros seguidores e sua responsabilidade (Vv. 20-25)

A. Edifiquem-se na santa fé e orem junto com espírito santo (V. 20)

B. Mantenham-se no amor de Deus e na expectativa de misericórdia (V. 21)

C. Mostrem misericórdia aos que têm dúvidas, esforcem-se de salvá-los por arrebatá-los do fogo (Vv. 22, 23)

D. Conclusão atribuindo a Deus a glória, a majestade, o poderio e a autoridade, por toda a eternidade passada e agora, e por toda a eternidade futura (Vv. 24, 25)

Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 250, 251.

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