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JUÍZES, LIVRO DE

Este livro bíblico abrange, basicamente, um período de c. 330 anos, entre a conquista de Canaã, por Israel, e o início da monarquia. (Veja CRONOLOGIA, pp. 388, 389.) Anteriormente, avisara-se os israelitas de que deixarem de expulsar os habitantes daquela terra, conforme fora divinamente ordenado, levaria à adoção das práticas religiosas degradadas dos cananeus. Por fim, isto resultaria no desfavor de Jeová, e em Ele os abandonar diante de seus inimigos. (Êxo. 23:32, 33; 34:11-17; Núm. 33:55; Deut. 7:2-5) O registro histórico do livro de Juízes mostra como o aviso antecipado tornou-se realidade. No entanto, ao invés de tratar extensivamente da infidelidade de Israel e da resultante opressão estrangeira, este livro relata primariamente os feitos dos juízes e as maravilhosas libertações que Jeová realizou por meio deles. Assim, destaca a capacidade salvadora de Jeová, e sua longanimidade, misericórdia, bondade imerecida e justiça. Os próprios juízes se destacam como exemplos excelentes de fé. — Heb. 11:32-34, 39, 40.

DISPOSIÇÃO

Juízes está relacionado com o livro precedente da Bíblia por suas palavras iniciais: “E . . . depois da morte de Josué . . .” Contudo, alguns dos acontecimentos nele narrados ocorreram, como é evidente, antes de Josué morrer. Por exemplo, Juízes 2:6 reza: “Quando Josué mandou o povo embora, então os filhos de Israel seguiram seu caminho, cada um para a sua herança, para tomar posse do país.” Assim, parece que Juízes 1:1 a 3:6 serve de introdução, o escritor recorrendo a eventos anteriores e posteriores à morte de Josué, a fim de suprir um fundo histórico para o relato que segue. A seção que vai do capítulo 3, V. 7, até o fim do capítulo 16, acha-se, basicamente, em ordem cronológica, e relata as atividades de doze juízes (não incluindo Débora), começando com Otniel e terminando com Sansão. Poder-se-ia denominar de apêndice a última parte do livro, e esta se enquadra em um período mui anterior ao do juizado de Sansão. A captura de Laís pelos danitas poderia, razoavelmente, ter ocorrido antes da morte de Josué. (Compare com Josué 19:47; Juízes 18:27-29.) O crime sexual coletivo, cometido pelos homens de Gibeá, e os eventos subseqüentes que quase resultaram no extermínio da tribo de Benjamim, ocorreram provavelmente não muitos anos depois da morte de Josué. (Juí. 19:1 a 21:25; Jos. 24:31) Isto daria tempo suficiente para que os benjamitas tivessem aumentado, passando de c. 600 homens (Juí. 20:47) para quase 60.000 guerreiros, na época do reinado de Davi. — 1 Crô. 7:6-12.

ESCRITOR E ÉPOCA DA COMPOSIÇÃO

A evidência interna fornece base para se determinar quando o livro de Juízes foi escrito. Foi compilado quando um rei governava sobre Israel. De outra forma, o escritor, ao referir-se ao passado, não teria dito: “Naqueles dias não havia rei em Israel.” (Juí. 17:6; 18:1; 19:1; 21:25) Todavia, foi numa ocasião em que os jebuseus ainda moravam em Jerusalém. (Juí. 1:21) Visto que Davi capturou dos jebuseus a “fortaleza de Sião” (uma parte de Jerusalém) em 1070 AEC, e transferiu sua capital para lá (2 Sam. 5:6-9), o livro de Juízes deve ter sido escrito antes dessa data, provavelmente durante o reinado de Saul. Nessa época, Samuel era o principal paladino da adoração verdadeira e, como profeta de Jeová, teria sido a pessoa lógica para registrar este livro.

AUTENTICIDADE

Não pode haver dúvida de que o livro de Juízes ocupa legitimamente um lugar no cânon bíblico. É franco e honesto, e não oculta os crassos pecados de Israel. Em todo ele, o livro dá glória e honra, não aos juízes humanos, mas a Jeová Deus, como o verdadeiro Libertador de Israel. Mostra que o espírito de Deus capacitava os juízes (Juí. 3:9, 10; 6:34; 11:29; 13:24, 25; 14:6, 19; 15:14, 18; 16:20, 28-30) e estes, por sua vez, reconheciam a Jeová como Juiz (11:27) e Rei (8:23). Outros livros bíblicos inspirados se referem a eventos registrados nele. — 1 Sam. 12:9-11; 2 Sam. 11:21; Sal. 83:9-12; Isa. 9:4; 10:26; Heb. 11:32-34.

ESBOÇO DO CONTEÚDO

I. Fundo histórico e condições do tempo dos juízes (1:1 a 3:6)

A. Embora se apossassem das heranças por meio de esforços tribais e individuais, israelitas deixam de obedecer ao decreto de Deus de expulsar cananeus e destruir acessórios da idolatria (1:1 a 2:5)

B. Depois da morte de Josué e da geração mais idosa, israelitas são enlaçados pela adoração falsa dos cananeus remanescentes; Jeová abandona Seu povo diante dos inimigos, mas suscita juízes para libertá-los, quando arrependidos (2:6 a 3:6)

II. Registro de opressões específicas dos inimigos e subseqüentes feitos dos juízes (3:7 a 16:31)

A. Sob controle do Rei Cusã-Risataim por oito anos; libertos por Otniel, filho de Quenaz (3:7-11)

B. Por dezoito anos sujeitos ao Rei Eglom, moabita; benjamita Eúde, depois de matar Eglom, reúne os israelitas para a guerra e derrota Moabe (3:12-30)

C. Sangar golpeia 600 filisteus com uma aguilhada de gado e salva Israel (3:31)

D. Vinte anos de opressão sob Jabim, rei de Hazor; profetisa Débora julga Israel, Baraque comissionado a liderar luta contra inimigo (4:1 a 5:31)

1. Baraque reúne forças israelitas no monte Tabor, atraindo os carros de guerra inimigos para o vale da torrente de Quisom (4:11-13)

2. Jeová dá vitória a Baraque, o que fornece base para o cântico entoado por Débora e Baraque (4:14 a 5:31)

E. Israelitas fustigados por midianitas, amalequitas e orientais durante sete anos; Gideão comissionado divinamente qual libertador (6:1-24)

1. Gideão age segundo comissão — de noite, com a cooperação de dez homens, derruba altar de Baal, abate o poste sagrado, constrói altar para Jeová e sacrifica touro; quando forças inimigas acampam na planície baixa de Jezreel, Gideão convoca um exército e, por meio de dois testes, assegura-se de ter o apoio de Jeová (6:25-40)

2. Força israelita de 32.000 acampa junto ao poço de Harode; 22.000 temerosos são despedidos e, por submeter os restantes a uma prova, exército finalmente é reduzido a 300 homens (7:1-8)

3. Gideão inspeciona acampamento inimigo e, depois disso, ele e seus homens tocam buzinas, espatifam jarros, seguram tochas no alto e bradam o grito de guerra; Jeová lança inimigo em confusão, fazendo com que amalequitas, midianitas e orientais se voltem uns contra os outros (7:9-22)

4. Outras tribos de Israel convocadas a participar na batalha; efraimitas capturam Orebe e Zeebe, príncipes midianitas, porém, mais tarde, tentam iniciar uma altercação com Gideão por não terem sido convocados mais cedo; Gideão, com jeito, evita contenda (7:23 a 8:3)

5. Gideão continua a perseguir inimigos; na volta vitoriosa, castiga homens de Sucote e mata homens de Penuel por deixarem de prestar ajuda; também executa os dois reis de Midiã, Zeba e Zalmuna (8:4-21)

6. Recusa a realeza, mas faz éfode com despojos de guerra, éfode este que mais tarde se torna objeto de veneração idólatra (8:22-28)

F. Gideão torna-se pai de grande família, mas, depois de sua morte, quase todos os seus filhos são mortos e Abimeleque torna-se rei (8:30 a 9:5)

1. Abimeleque, filho de Gideão por meio da concubina de Siquém, assassina todos os seus meios-irmãos, exceto Jotão, o caçula, e torna-se rei de Siquém (8:31; 9:1-21)

2. Fricção entre siquemitas e Abimeleque; por fim, Abimeleque destrói Siquém e, depois disso, ao sitiar Tebes, sofre esmagamento do crânio e, por isso, ordena a seu ajudante que o mate (9:22-57)

G. Tola e Jair julgam Israel por vinte e três e vinte e dois anos, respectivamente (10:1-5)

H. Israel volta-se de novo para a adoração falsa e fica sob a opressão filistéia e amonita; juiz Jefté usado como libertador (10:6 a 12:7)

1. Jefté lidera luta contra amonitas, é abençoado com vitória e, por causa disso, cumpre voto a respeito de sua filha (11:1-40)

2. Efraimitas sentem-se desprezados, acusam erroneamente Jefté de não ter solicitado sua ajuda; irrompe luta como resultado e efraimitas sofrem derrota (12:1-6)

3. Jefté julga Israel por seis anos (12:7)

I. Ibsã, Elom e Abdom servem quais juízes por um total geral de vinte e cinco anos (12:8-15)

J. Israel fica sujeito ao controle filisteu por

quarenta anos; Sansão é salvador (13:1 a 16:31)

1. Jeová designa Sansão, filho por nascer da esposa do danita Manoá, como salvador (13:2-25)

2. Sansão, dotado de poder pelo espírito de Jeová, realiza grandes feitos durante vinte anos de seu juizado; traído por Dalila, objeto de seu amor, Sansão é aprisionado pelos filisteus, mas finalmente mata mais filisteus, na sua própria morte, do que em toda a sua vida (14:1 a 16:31)

III. Informação histórica adicional que revela condições existentes no tempo dos juízes (17:1 a 21:25)

A. Efraimita Micá empenha-se em idolatria e emprega os serviços do jovem levita, “Jonatã, filho de Gersom” (17:1-13; 18:30)

B. Certos danitas roubam os ídolos de Micá e também levam o levita para Laís; capturam Laís e o levita começa a servir qual sacerdote para eles (18:1-31)

C. Crime sexual coletivo dos homens em Gibeá, de Benjamim, precipita guerra civil, quando benjamitas recusam-se a entregar os culpados; tribo de Benjamim quase aniquilada (19:1 a 21:25)

Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 44-49.

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