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  • MILAGRES E LEIS NATURAIS
  • O APEGO DE DEUS À SUA LEI MORAL
  • SÃO CONTRÁRIOS À EXPERIÊNCIA HUMANA?
  • ASPECTO SOBRENATURAL NÃO É “INVALIDADO” PELA LÓGICA
  • A CREDIBILIDADE DO TESTEMUNHO
  • CARACTERÍSTICAS DOS MILAGRES BÍBLICOS
  • O PROPÓSITO DOS MILAGRES NA PRIMITIVA CONGREGAÇÃO CRISTÃ
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MILAGRES

A palavra portuguesa “milagre” pode ser definida como “algo que provoca admiração ou espanto, uma coisa maravilhosa, uma maravilha; um efeito, no mundo físico, que ultrapassa todos os poderes humanos ou naturais conhecidos, e, por conseguinte, é atribuído a um agente sobrenatural”. Nas Escrituras Hebraicas, a palavra mohphéth, às vezes traduzida “milagre”, significa “um grande e esplêndido feito”, ou “um esplêndido e conspícuo feito”. Nas Escrituras Gregas, a palavra dy’namis, “poder”, é traduzida ‘obra poderosa’, “capacidade”, “virtude”, ‘milagre’. — Mat. 25:15; Luc. 6:19; 1 Cor. 12:10, AV; LR; NM; PIB.

Um milagre, surpreendente à vista do observador, é algo além da sua capacidade de realização, ou mesmo de sua plena compreensão. É também uma obra poderosa, exigindo poder ou conhecimento maior do que a pessoa possui. Mas, do ponto de vista da pessoa que é a fonte de tal poder, não é um milagre. Ela o entende e tem a capacidade de realizá-lo. Assim, muitos atos que Deus realiza são surpreendentes para os humanos que os contemplam, mas são mero exercício de Seu poder. Caso a pessoa creia numa deidade, especialmente no Deus da criação, ela não pode coerentemente negar o poder de Deus de realizar coisas que são assombrosas aos olhos dos homens. — Rom. 1:20.

MILAGRES E LEIS NATURAIS

Por meio do estudo e da observação, os pesquisadores têm identificado várias operações uniformes das coisas no universo, e têm reconhecido leis que abrangem tal uniformidade nos fenômenos naturais. É por isso que os cépticos questionam os milagres bíblicos. Estes questionadores asseveram, com efeito, que estão a par de todas as condições e de todos os processos que já ocorreram. Insistem que as operações realizadas pelo Criador têm de limitar-se aos estreitos âmbitos de seu entendimento das leis que governam as coisas físicas.

Esta debilidade da parte dos cientistas é reconhecida por um professor sueco de física dos plasmas, que indicou: “Ninguém questiona a obediência da atmosfera da terra às leis da mecânica e da física atômica. Ainda assim, pode ser extremamente difícil para nós determinar como funcionam estas leis com respeito a qualquer situação determinada que envolva os fenômenos atmosféricos.” Este professor aplicou tal ideia à origem do universo. Deus estabeleceu as leis físicas que governam a terra, o sol e a lua, no arcabouço das quais os homens têm conseguido efetuar coisas maravilhosas. Por certo, Deus poderia fazer com que as leis atuassem de modo a produzir um resultado inesperado por parte dos humanos; não representaria nenhum problema para ele dividir o mar Vermelho, de modo que as ‘águas fossem como que uma muralha’ de cada lado. (Êxo. 14:22) Embora, para o homem, andar sobre a água seja um feito notável, com que facilidade isso poderia ser realizado pelo poder de “Aquele que estende os céus como uma gaze fina e que os estica como uma tenda em que morar”. Ademais, Deus é descrito como criando e exercendo controle sobre todas as coisas nos céus, e diz-se que “devido à abundância de energia dinâmica, sendo ele também vigoroso em poder, não falta nem sequer uma delas”. — Isa. 40:21, 22, 25, 26.

Visto que o reconhecimento da existência de leis, tais como a lei da gravidade, pressupõe um legislador de sobrepujante e sobre-humana inteligência e poder, por que questionar Sua capacidade de realizar coisas maravilhosas? Por que tentar limitar Suas operações ao âmbito infinitesimamente estreito do conhecimento e da experiência humanos? O profeta Jó descreve a escuridão e a tolice nas quais Deus permite que tais pessoas caiam, pessoas que assim antepõem sua sabedoria à de Deus. — Jó 12:16-25; compare com Romanos 1:18-23.

O APEGO DE DEUS À SUA LEI MORAL

O Deus da criação não precisa ‘pôr de lado’ suas próprias leis, devido a uma emergência, ou para fazer com que suas criaturas fiquem boquiabertas de assombro. Nem é ele um Deus de veneta, que viola de modo não fidedigno as Suas próprias leis. (Mal. 3:6) Pode-se ter uma ilustração disto no apego de Deus às suas leis morais, que estão em harmonia com suas leis físicas, mas que são mais elevadas e mais grandiosas do que estas. Em justiça, ele não pode fechar os olhos à injustiça. “És de olhos puros demais para ver o que é mau; e não podes olhar para a desgraça”, afirma o seu profeta. (Hab. 1:13; Êxo. 34:7) Ele expressou sua lei a Israel: “Será alma por alma, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.” (Deut. 19:21) Quando desejava perdoar a homens desvalidos e penitentes pelo pecado que lhes causava a morte, Deus tinha de ter uma base legal, se é que iria apegar-se à Sua lei. (Rom. 5:12; Sal. 49:6-8) Provou ser estrito em seu apego à lei, chegando a ponto de sacrificar seu Filho unigênito como resgate pelos pecados da humanidade. (1 Tim. 2:5, 6) O apóstolo Paulo indica que, “por intermédio do livramento pelo resgate pago por Cristo Jesus”, Jeová pôde “exibir a sua própria justiça . . . para que fosse justo, mesmo ao declarar justo o homem que tem fé em Jesus”. (Rom. 3:24, 26) Se apreciarmos que Deus iria ao ponto de fazer tal sacrifício de seu Filho por respeitar Suas leis morais, certamente podemos arrazoar que Ele jamais precisaria “violar” suas leis físicas a fim de realizar qualquer coisa que desejasse, no âmbito de sua criação física.

SÃO CONTRÁRIOS À EXPERIÊNCIA HUMANA?

Simplesmente afirmar que não ocorreram milagres não prova que não tenham ocorrido. A veracidade de qualquer evento histórico registrado pode ser questionada por alguém que vive atualmente, porque não passou por ele, e não existem agora testemunhas oculares para testificar sobre ele. Mas isso não altera os fatos históricos. Alguns objetam aos relatos dos milagres porque, afirmam eles, são contrários à experiência humana, isto é, a experiência humana que eles reconhecem como sendo verdadeira, à base da observação, de livros, etc. Caso os cientistas deveras assumissem esta posição na prática, haveria muito menos pesquisa e desenvolvimento de coisas e de processos novos de sua parte. Eles, para exemplificar, não continuariam a pesquisar a cura de doenças “incuráveis”, ou as viagens espaciais aos planetas, ou mesmo mais longe no universo. Mas eles deveras investigam as coisas e, por vezes, conduzem a humanidade a experiências definitivamente novas. O que está sendo feito hoje deixaria atônitos os homens dos tempos antigos, e uma boa parte das experiências diárias comuns da humanidade hodierna seria encarada como milagres.

ASPECTO SOBRENATURAL NÃO É “INVALIDADO” PELA LÓGICA

Alguns oponentes do relato da Bíblia sustentam que os milagres bíblicos podem ser explicados científica e logicamente como simples ocorrências naturais, e que os escritores da Bíblia meramente atribuíram tais acontecimentos à intervenção de Deus. É verdade que foram utilizadas coisas tais como terremotos. (1 Sam. 14:15, 16; Mat. 27:51) Mas, isto, em si, não prova que Deus nada teve que ver com estes eventos. Tais coisas não só eram obras poderosas em si (para exemplificar, os terremotos supracitados), mas também o tempo em que ocorreram pressupõe serem tremendas as probabilidades contrárias a tais coisas acontecerem por mero acaso.

A CREDIBILIDADE DO TESTEMUNHO

A religião cristã está vinculada ao milagre da ressurreição de Jesus Cristo. (1 Cor. 15:16-19) A evidência de que ela ocorreu não é tênue, mas poderosa, tendo mais de 500 testemunhas oculares para testificar que ela realmente ocorreu. — 1 Cor. 15:3-8; Atos 2:32.

Também precisa ser considerado a motivação das pessoas que aceitaram o milagre da ressurreição de Jesus como verídico. Muitos sofreram perseguição e morte por suas crenças, religiosas, políticas ou outras. Mas os cristãos que assim sofreram não obtiveram nenhum lucro material ou político. Em vez de obterem poder, riquezas e destaque, amiúde sofreram a perda de todas estas coisas. Pregaram a ressurreição de Jesus, mas não utilizaram nenhuma forma de violência para promover suas crenças, ou para sua defesa. E quem lê seus argumentos pode ver que se tratava de pessoas razoáveis, e não de fanáticos. Tentavam amorosamente ajudar seus semelhantes.

CARACTERÍSTICAS DOS MILAGRES BÍBLICOS

Notáveis características dos milagres bíblicos são a sua natureza aberta e pública, sua simplicidade, seu propósito e seu motivo. Alguns foram realizados em particular, ou perante pequenos grupos (1 Reis 17:19-24; Mar. 1:29-31; Atos 9:39-41), mas não raro eram públicos, perante milhares ou mesmo milhões de observadores. (Êxo. 14:21-31; 19:16-19) As obras de Jesus eram abertas e públicas; não havia nenhum segredo ligado a elas, e ele curava a todos que vinham a ele, não falhando sob o pretexto que alguns não tinham suficiente fé. — Mat. 8:16; 9:35; 12:15.

A simplicidade caracterizava tanto as curas milagrosas como o controle sobre os elementos naturais. (Mar. 4:39; 5:25-29; 10:46-52) Em contraste com os feitos mágicos realizados com artigos, cenário, iluminação e rituais especiais, os milagres bíblicos foram geralmente feitos sem exibição ostentosa, com frequência em resposta a um encontro fortuito, a uma solicitação, e isso na via pública ou num lugar sem qualquer preparação prévia. — 1 Reis 13:3-6; Luc. 7:11-15; Atos 28:3-6.

A motivação da pessoa que efetuava o milagre não era o de obter destaque egoísta ou de tornar alguém rico, mas era, primariamente, de glorificar a Deus. (João 11:1-4, 15, 40) Os milagres não eram misteriosos atos realizados apenas para saciar a curiosidade e para mistificação. Sempre ajudaram outros, às vezes de modo direto, em sentido físico, e sempre de modo espiritual, fazendo as pessoas voltar-se para a adoração verdadeira. Assim como o “dar-se testemunho de Jesus é o que inspira o profetizar [é o espírito de profecia]”, assim também, muitos dos milagres apontavam para Jesus como o Enviado de Deus. — Rev. 19:10, nota da NM, ed. 1950, em inglês.

Os milagres bíblicos envolviam, não só coisas animadas, mas também coisas inanimadas, tais como acalmar o vento e o mar (Mat. 8:24-27), fazer parar ou iniciar a chuva (1 Reis 17:1-7; 18:41-45), transformar água em sangue, ou em vinho (Êxo. 7:19-21; João 2:1-11), e outros. Também incluíam as curas físicas de todos os tipos, tais como a da “incurável” lepra (2 Reis 5:1-14; Luc. 17:11-19) e da cegueira de nascença. (João 9:1-7) Esta grande variedade de milagres argumenta a favor de sua credibilidade, como sendo apoiados pelo Criador, pois é lógico que apenas o Criador poderia exercer influência sobre todos os campos da experiência humana e sobre todas as formas de matéria.

O PROPÓSITO DOS MILAGRES NA PRIMITIVA CONGREGAÇÃO CRISTÃ

Os milagres serviam para vários propósitos importantes. O mais básico é que ajudaram a estabelecer ou a confirmar que um homem estava recebendo poder e apoio de Deus. (Êxo. 4:1-9) Tanto no caso de Moisés como no de Jesus, as pessoas tiraram esta conclusão correta. (Êxo. 4:30, 31; João 9:17, 31-33) Mediante Moisés, Deus tinha prometido um vindouro profeta. Os milagres de Jesus ajudaram os observadores a identificá-lo como Aquele profeta. (Deut. 18:18; João 6:14) Quando o cristianismo estava em seus primórdios, os milagres corroboraram com a mensagem proclamada para ajudar as pessoas a ver que Deus apoiava o cristianismo e se tinha desviado do anterior sistema judaico de coisas. (Heb. 2:3, 4) Com o tempo, cessariam os dons miraculosos que estavam presentes no primeiro século. Só eram necessários durante a infância da congregação cristã. — 1 Cor. 13:8-11.

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