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ad pp. 1391-1392

RAMSÉS, RAMESSÉS

[Rá (o deus-sol) o gerou]. Quando a família de Jacó se mudou para o Egito, foi-lhe designada como moradia a “terra de Ramessés”. (Gên. 47:11) Visto que, em outras partes, são mencionados como residindo na terra de Gósen, parece que Ramessés era um distrito de Gósen, ou era outro nome de Gósen. (Gên. 47:6) Posteriormente, os israelitas foram escravizados e obrigados a construir cidades “como lugares de armazenagem para Faraó, a saber, Pitom e Ramsés [o ponto vocálico neste caso diferindo ligeiramente do de “Ramessés”]”. (Êxo. 1:11) Muitos peritos sugerem que Ramsés era assim denominada por causa do distrito de Ramessés, em que eles presumem que Ramsés se achava localizada.

Quando se iniciou o Êxodo do Egito, Ramessés é fornecida como ponto de partida. A maioria dos peritos acham que se tem presente aqui a cidade, sendo talvez o ponto de encontro para os israelitas ajuntados de várias partes de Gósen. Ramessés, porém, pode referir-se neste caso a um distrito, e pode ser que os israelitas tenham partido de todas as partes desse distrito, convergindo para Sucote como o local de encontro. — Núm. 33:3-5.

A localização exata deste ponto de partida, se se trata duma cidade, em vez de um distrito, é muitíssimo incerta. Os peritos modernos identificam Ramessés com a cidade chamada de Per-Ramsés (Casa de Ramsés), nos registros egípcios, sendo situada por alguns em San el-Hagar, no canto NE do delta, e, por outros, em Qantir, c. 18 km ao S. Mas esta identificação repousa sobre a teoria de que Ramsés II era o Faraó do Êxodo. Tal teoria, por sua vez, se baseia em inscrições de Ramsés II, que fornecem sua pretensão de ter construído a cidade que leva seu nome (Per-Ramsés), utilizando o trabalho escravo. Existem poucos motivos, contudo, para se crer que Ramsés II foi o governante da época do Êxodo, uma vez que seu governo não deve datar, provavelmente, de muito antes do século XIII AEC, ou entre 200 e 300 anos após o Êxodo (1513 AEC). A Ramessés bíblica começou a ser construída antes do nascimento de Moisés, assim, mais de 80 anos antes do Êxodo. (Êxo. 1:11, 15, 16, 22; 2:1-3) Ademais, sustenta-se que Per-Ramsés era a capital nos dias de Ramsés II, ao passo que a bíblica Ramessés era apenas um ‘lugar de armazenagem’. Aceita-se, em geral, que Ramsés II era culpado de assumir o crédito por certas consecuções de seus predecessores, e isto suscita a possibilidade de que, no máximo, ele apenas reconstruiu ou ampliou Per-Ramsés. Além disso, o nome Ramessés estava patentemente em uso já mesmo na época de José (no século XVIII AEC); assim, não existem motivos para se presumir que sua aplicação (na forma Ramsés), como nome duma cidade, fosse exclusividade do tempo de Ramsés II. (Gên. 47:11) O seu próprio significado, também, torna provável que tenha sido popular entre os egípcios já desde os tempos antigos. Já no reinado de Ramsés II havia diversas cidadezinhas que tinham tal nome. D. B. Redford afirma: “A bíblica Ramsés e a capital Pr R‘-ms-sw [Per-Ramsés], além do nome pessoal, não parecem ter nada em comum. Devido à completa falta de evidência corroborativa, é absolutamente essencial que se exerça cautela em igualar as duas.” — Vetus Testamentum (Antigo Testamento), out. de 1963, p. 410.

Frente à falta de informações fidedignas, só se pode dizer que Ramessés não distava muito, provavelmente, da capital egípcia na época do Êxodo. Isto permitiria que Moisés tivesse estado no palácio do Faraó na noite da décima praga e, antes do fim do dia seguinte, começasse a conduzir o povo de Israel em sua marcha para fora do Egito. (Êxo. 12:31-42; Núm. 33:1-5) Caso a capital estivesse então em Mênfis, cidade que deteve esta posição durante muitos séculos, isto explicaria a tradição judaica, expressa pelo antigo historiador, Josefo, de que a marcha do Êxodo (tendo a Ramessés como ponto de partida), começou da vizinhança de Mênfis.

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