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ad pp. 1515-1516

SARGÃO

[o rei é legitimo, ou, o rei constituído].

O sucessor de Salmaneser V como rei da Assíria. Os historiadores se referem a ele como Sargão II, sendo um rei anterior, não da Assíria, mas de Babilônia, designado como Sargão I.

O início do reinado de Sargão é, em geral, considerado como coincidindo com a queda de Samaria, no sexto ano de regência do rei Ezequias, de Judá (740 AEC), e a Sargão amiúde se credita a complementação da conquista daquela cidade, iniciada por Salmaneser V. (2 Reis 18:10) O relato bíblico sobre a queda de Samaria em 2 Reis 17:1-6, só cita nominalmente Salmaneser (V). Não obstante, ao passo que se refere especificamente a ele por ocasião em que tornou Oséias um tributário da Assíria, o nome de Salmaneser não é repetido nos versículos subseqüentes, sendo feita uma referência apenas ao “rei da Assíria” na descrição do posterior sítio e deportação dos israelitas. No relato paralelo em 2 Reis 18:9, cita-se nominalmente a Salmaneser pelo menos como tendo iniciado o sítio de Samaria, porém, o versículo 10 declara: “E [eles] foram capturá-la [“a cidade foi tomada”, BV] ao fim de três anos.” Assim, o registro bíblico não especifica que Salmaneser concluiu margem à possibilidade de que Sargão o tenha feito.

No que tange aos registros seculares, o Oxford Bible Atlas (Atlas Bíblico de Oxford; 1962, pp. 27, 28) declara: “Os próprios registros de Sargão não são coerentes, e a afirmação de ter destruído Samaria no primeiro ano de seu reinado provêm da edição final de seus Anais, encontrada nas escavações de sua capital Dur Xarruquin (Corsabad). Alguns peritos julgam que quem conquistou Samaria não foi Sargão, e sim Salmaneser V, como o texto bíblico parece subentender (2 Reis 17:1-6).”

O reinado de Sargão foi um reinado marcado pela luta contínua de manter o domínio imperial da Assíria sobre seus territórios subjugados. Após a ascensão de Sargão ao trono, os babilônios sob Merodaque-Baladã se revoltaram, com o apoio do Elão. Sargão travou guerra contra eles em Der, mas, evidentemente, não conseguiu esmagar a revolta. Pode-se observar que novamente neste caso temos uma ilustração da insensatez de se colocar grande confiança nestes registros seculares, chegando até mesmo ao ponto de igualar o valor deles ao do registro bíblico. As inscrições de Sargão o apresentam afirmando ter ganho a completa vitória na batalha supracitada, todavia, a “Crônica Babilônica” declara que os elamitas derrotaram os assírios, e um texto de Merodaque-Baladã se jacta de que ele ‘derrubou as hostes assírias e destroçou suas armas’. O compêndio Ancient Iraq (O Iraque Antigo; p. 258) observa: “Um detalhe curioso: A inscrição de Merodaque-Baladã foi encontrada em Nimrud, para onde Sargão a levara, de Uruk . . . substituindo-a naquela cidade por um cilindro de argila que trazia sua própria versão, e, naturalmente, uma versão radicalmente diferente daquele evento. Isto mostra que a propaganda política e os métodos de ‘guerra fria’ não constituem um privilégio de nossa época.”

Sargão teve mais êxito contra uma coalizão formada pelos reis de Hamate e Damasco e outros aliados, obtendo a vitória sobre eles numa batalha em Carcar, no rio Orontes. Em 2 Reis 17:24, 30, o povo de Hamate acha-se alistado entre aqueles que o “rei da Assíria” fixou nas cidades de Samaria, em lugar dos israelitas exilados.

De acordo com os registros de Sargão, em seu quinto ano ele atacou e conquistou Carquemis, cidade de importância comercial e militar, situada na parte superior do rio Eufrates. Seguiu-se o procedimento padrão assírio de deportar os habitantes da cidade e substituí-los por elementos alienígenas. No aviso de Isaías a respeito da ameaça assíria (Isa. 10:5-11), cita-se Carquemis, junto com Hamate e outras cidades, como exemplo do poder esmagador da Assíria. Mais tarde, Sargão relata ter fixado tribos árabes como colonos em Samaria.

Os registros assírios relatam que o rei de Asdode, Azuri, empenhou-se numa conspiração rebelde contra o jugo assírio, e Sargão o removeu do cargo, colocando o irmão mais moço de Azuri no lugar dele. Outra revolta se seguiu, e Sargão lançou um ataque contra a Filístia e “cercou e conquistou as cidades de Asdode [“Asdudu”], Gate (e) Asdudimmu”. É, pelo visto, neste ponto que o registro da Bíblia menciona Sargão diretamente, citando-o de forma nominal em Isaías 20:1.

[Foto na página 1515]

Sargão II, conforme encontrado em Corsabad.

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