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  • SUAS INSCRIÇÕES A RESPEITO DE HAZAEL E JEÚ
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ad pp. 1480-1481

SALMANESER

[o deus Sulmã é chefe].

Cinco diferentes monarcas assírios tinham este nome; no entanto, apenas dois deles parecem ter tido contato direto com Israel: Salmaneser III e Salmaneser V. Apenas o último é realmente mencionado no relato da Bíblia.

1. Salmaneser III sucedeu a seu pai, Assur-nazirpal, no trono assírio. Em certa inscrição, ele se refere a si mesmo como “o rei do mundo, o rei sem rival, o ‘Grande Dragão’, o (único) poder nos (quatro) cantos (da terra).” [Ancient Near Eastern Texts (Textos Antigos do Oriente Próximo), de J. B. Pritchard, p. 276] Ele é considerado como tendo governado por c. 35 anos. Destes anos, 31 parecem ter sido utilizados em campanhas bélicas para manter e ampliar o domínio assírio. Salmaneser III fez repetidas incursões para o O, contra os reinos arameus da Síria.

SUA INSCRIÇÃO QUE SUPOSTAMENTE ENVOLVE ACABE

Na Inscrição Monolítica de Salmaneser III, fornece-se uma descrição da batalha de Carcar (perto de Hamate, no vale do Orontes); travada no sexto ano do reinado de Salmaneser. Os assírios ali combateram uma coalizão inimiga de doze reis, primariamente sírios. No entanto, na lista, aparece um chamado A-ha-ab-bu matSir-’i-la-a-a. Este nome é traduzido regularmente como “Acabe, o Israelita”, nas obras de referência modernas, e a participação de Acabe nesta batalha, como aliado dos sírios, é popularmente encarada como fato consumado. Todavia, a Bíblia não menciona tal acontecimento e, apesar da aparente semelhança de nomes, há sérios motivos para se duvidar da identificação de A-ha-ab-bu matSir-’i-la-a-a com o Acabe de Israel.

As inscrições de Salmaneser mostram que, no seu décimo oitavo ano de governo, ou doze anos depois da batalha de Carcar, ele lutou contra Hazael, de Damasco, e também que: “Naquele tempo recebi o tributo dos habitantes de Tiro, de Sídon, e de Jeú, filho de Onri.” Assim, a identificação de A-ha-ab-bu com o Rei Acabe criaria uma contradição na cronologia bíblica, a qual mostra que, entre a morte de Acabe e o reinado de Jeú, houve um período intermediário de aproximadamente quatorze anos, abrangendo os reinados de Acazias e de Jeorão. (1 Reis 22:51; 2 Reis 3:1) Embora a maioria dos comentaristas situariam a suposta adesão de Acabe à aliança síria perto do fim de seu reinado, isto ainda não se ajusta ao arcabouço cronológico da Bíblia. Reconhecendo tal problema, os peritos Kamphausen e Kittel oferecem a sugestão de que o nome de Acabe foi confundido com o de Jeorão nos registros assírios. [Dictionary of the Bible (Dicionário da Bíblia), de Hastings, Vol. I, p. 53] Não existe, contudo, nenhum registro na Bíblia de tal participação, por parte de Jeorão, na batalha de Carcar. É também difícil explicar por que Acabe se uniria a inimigos juramentados de Israel em tal coalizão. Assim, parece inteiramente possível que a tradução de A-ha-ab-bu matSir-’i-la-a-a como “Acabe, o Israelita”, não seja a versão correta.

SUAS INSCRIÇÕES A RESPEITO DE HAZAEL E JEÚ

Em cumprimento da profecia de Jeová, mediante Elias, Hazael, o camareiro do Rei Ben-Hadade, de Damasco, matou seu senhor e tornou-se rei, provavelmente perto do fim do reinado do Rei Jeorão (c. 917-905 AEC). (2 Reis 8:7-15) Uma inscrição de Salmaneser III confirma isto, declarando: “(O próprio) Hadadezer [Adad-’idri, evidentemente Ben-Hadade, de Damasco] pereceu. Hazael, um comum (lit[eralmente] um joão-ninguém), apoderou-se do trono.” Conflitos com Hazael são mencionados no décimo oitavo e no vigésimo primeiro anos de Salmaneser, os assírios obtendo vitórias mas jamais conseguindo tomar Damasco. — Ancient Near Eastern Texts, p. 280.

O nome do Rei Jeú, de Israel (c. 905-876 AEC), também aparece no “Obelisco Negro” de Salmaneser III (presentemente no Museu Britânico), acompanhando um relevo que representa o que parece ser um embaixador de Jeú ajoelhado diante do rei assírio e lhe trazendo presentes. A inscrição reza: “O tributo de Jeú (Ia-ú-a), filho de Onri (Hu-um-ri) [significando um sucessor de Onri]; dele recebi prata, ouro, uma tigela-saplu de ouro, um vaso de ouro com fundo pontiagudo, taças sem pé de ouro, baldes de ouro, estanho, um bastão para o rei.” (Ancient Near Eastern Texts, p. 281) Este tributo não é mencionado no relato da Bíblia a respeito de Jeú, e, ao passo que tal ação bem que pode ter ocorrido por parte do rei israelita, em vista das condições descritas em 2 Reis 10:31-33, jamais se deve presumir que os egotistas monarcas assírios eram incapazes de expressar crassas falsidades, tanto em suas inscrições como em seus relevos esculpidos.

2. Salmaneser V foi o sucessor de Tiglate-Pileser III. No que tange aos registros seculares, seu reinado é obscuro e evidentemente foi breve. Não se pode determinar se ele era um filho de Tiglate-Pileser ou um usurpador. Uma inscrição histórica fala de ter restaurado um templo para Nabu, em Borsipa, em Babilônia. Ele é, pelo visto, alistado como rei sobre a cidade de Babilônia durante cinco anos, sob o nome de Ululaia. (Ancient Near Eastern Texts, de James B. Pritchard, p. 272, nota 4) Josefo também cita Menandro, de Tiro, como descrevendo um sítio daquela cidade efetuado por Salmaneser V. [Antiquities of the Jews (Antiguidades Judaicas), Livro IX, cap. XIV, par. 2] À parte disto, a Bíblia é a fonte primária de informações a respeito deste rei.

DOMÍNIO DE ISRAEL

Durante o reinado do Rei Oséias, de Israel (c. 748-740 AEC), Salmaneser V avançou sobre a Palestina, e Oséias se tornou um vassalo, sendo-lhe imposto um tributo anual. (2 Reis 17:1-3) No entanto, numa época posterior, Oséias deixou de pagar o tributo e verificou-se que conspirava junto com o Rei Sô, do Egito. Por causa disto, Salmaneser colocou Oséias sob detenção, e, posteriormente, sitiou Samaria por três anos, após o que a cidade bem-fortificada finalmente caiu, e os israelitas foram levados para o exílio. — 2 Reis 17:4-6; 18:9-12; compare com Oséias 7:11; Ezequiel 23:4-10.

O registro da Bíblia não credita especificamente a Salmaneser V a captura final de Samaria. Sargão II, que sucedeu no trono assírio a Salmaneser V, afirma ter tomado a cidade. Ao passo que muitos assiriologistas sugerem que Salmaneser V morreu ou foi assassinado enquanto o sítio estava em progresso, e que Sargão II concluiu a conquista, é um tema de discussão se ele realmente fez isto. De qualquer modo, os registros de Sargão II se referem à deportação dos israelitas, no total de 27.290 pessoas, e o transplante, para Samaria, de pessoas de outras terras conquistadas. — Veja Ancient Near Eastern Texts, de James B. Pritchard, pp. 284, 285.

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