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  • A oração de fé durante a doença

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  • A oração de fé durante a doença
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
w52 1/1 pp. 13-16

A oração de fé durante a doença

1, 2. Que revela se Tiago 5:13-15 fala acerca da doença espiritual?

O DISCÍPULO Tiago fala sôbre a oração da fé pelos doentes. Não contradiz ele o que foi dito acima? Examinemos suas palavras a respeito disto: “Sofre aflições alguém entre vós? Faça oração. Está alguém disposto? Cante salmos. Está doente algum de vós? Chame os homens mais velhos da congregação, e estes orem sôbre ele, ungindo-o com óleo em nome de Jeová. E a oração de fé sarará o indisposto, e Jeová o levantará. Também, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.—Tia. 5:13-15, NM.

2 O contexto esclarece que aqui Tiago fala, não da enfermidade física, mas sim da espiritual. Primeiro menciona sofrer aflições. Isto se refere a “sofrer aflições pelas boas novas segundo o poder de Deus”. Quer dizer sofrer algumas fadigas por causa de servir como testemunha cristã de Deus e manter-se íntegro para com Deus. (2 Tim. 1:8, NM) Portanto, se alguém sofre dessarte, faça oração a fim de ser ajudado a continuar fiel, aconselha Tiago. Mas, Tiago, e se alguém estiver disposto? “Cante salmos.” Fazendo isto, ele edifica tanto a si como aos que o ouvem. Mas suponhamos que alguém não está bem disposto? Em outras palavras, que alguém está espiritualmente doente? Que Tiago contrasta doença com boa disposição de espírito indica de modo claro que ele trata da doença espiritual e não da física. O tratamento que então recomenda também evidencia que é doença espiritual. Os homens mais velhos da congregação, os bem maduros na fé e cheios da sabedoria que vem do alto, os quais conhecem as instruções de Deus, são os que de direito o doente em espírito deve chamar. Se estivesse enfermo fisicamente, ele chamaria um médico, se tivesse recursos suficientes, ou recorreria a algum medicamento.

3. Por que deviam os irmãos mais velhos orar sôbre os doentes?

3 Que devem fazer os mais velhos da congregação com o espiritualmente doente? Devem orar sôbre ele, a fim de que ouça o que eles oram e possa mostrar que está de acordo, dizendo “Amém!” Ele caiu numa condição espiritual tal que já não pode orar por sua própria conta de forma correta. Não estando em condição para pedir com fé e mente firme não tem confiança na sua própria oração. (Tia. 1:6, 7) Alguma coisa causou esta doença espiritual. Os anciãos tem de descobri-la. Paulo, também, se refere a esta espécie de doença e menciona uma das causas, a celebração imprópria da refeição do Senhor à noite ou seja a ceia memorial. “Porque quem come e bebe, come e bebe sua própria condenação se não discernir o corpo. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos dormem na morte. Mas se discerníssemos o que nós próprios somos, não seríamos julgados.” (1 Cor. 11:29-31, NM) Aqueles que estavam nesta condição não se mantinham em união com a congregação cristã, o corpo de Cristo. Portanto Paulo como irmão mais velho escreveu a eles a fim de oferecer-lhes ajuda e cura espiritual.

4. De que maneira eles ungem ao enfermo com azeite?

4 Os mais velhos da congregação não só devem orar com o espiritualmente doente. Precisam também o ungir com óleo em nome de Jeová. Não óleo literal, como a suposta “extrema-unção” dos católicos, nem como aquele que se descreve em Marcos 6:13. O “óleo” aqui é a palavra suavizante da instrução das Escrituras Sagradas a qual restaura o espiritualmente enfermo á unidade com a congregação cristã que está no favor de Deus. Conforme está escrito: “Eis quão bom e quão agradavel é habitarem juntos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desceu sobre a barba, a barba de Aarão, e que desceu sobre a golla das suas vestes.” (Sal. 133:1, 2) Falando de óleo para simbolizar refrigério e suavização, o Salmo 23:5 diz: “Ungiste com óleo a minha cabeça; o meu calix trasborda.” O efeito salutar da mensagem de Deus se descreve em Provérbios 15:30 da seguinte maneira: “Boas novas engordam aos ossos.” E o salmista descreve a correção que conduz à saúde espiritual como sendo suavizante e curativa, ao dizer: “Fira-me o justo, e isto será uma mercê; reprehenda-me, isto será como óleo sobre a minha cabeça; não o recuse a minha cabeça.” (Sal. 141:5) E que isto denota um meio de curar se manifesta quando o bom samaritano deitou óleo junto com vinho nas feridas do homem que tinha caído nas mãos de salteadores. (Luc. 10:34) Assim os mais velhos da congregação devem friccionar o espiritualmente enfermo com óleo no sentido de o estimular com a suavizante e curativa Palavra de Deus, que conforta e corrige.

5. Como fazem isto “em nome de Jeová”? E com que efeito?

5 Em nome de Jeová eles tem de o fazer. Isto quer dizer, em fidelidade a Jeová Deus e conforme seu propósito, a fim de ajudar o doente de espírito a recuperar-se e tomar parte de novo na vindicação do nome de Deus e em prova de que o Diabo é um deus falso e mentiroso. Esses mais velhos precisam orar com fé, crendo que a Palavra de Deus é certa e tem o poder de ajudar o doente a ver o erro do seu caminho e reconhecer o caminho reto. Tal oração unida de fé, junto com a aplicação vigorante da Palavra de Deus, sarará a pessoa espiritualmente indisposta. Edificará sua confiança na promessa de Deus e na justeza da Palavra e do caminho de Deus, e o restaurará para seguir esse caminho. Assim “Jeová o levantará”, dando-lhe a força para prosseguir no caminho da verdade e justiça, levantando-o do seu desânimo e de sentir-se abandonado por Deus. Sua doença espiritual talvez se devesse a cair no mau costume de negligenciar reunir com o povo de Deus ou a não alimentar-se com regularidade da Palavra de Deus e do serviço ativo. Ou poderia ter cometido pecados graves pelos quais foi excluído da relação favorável com Deus e sua organização. Mas agora se ele responder à oração oferecida unidamente pelos anciãos da fé e à sua estimulação salutar de repreensão, correção e exortação da Palavra de Deus, e virando-se, reassumir o caminho reto, os pecados que ele cometeu então lhe serão perdoados. Este perdão não se baseia na sua justiça hipócrita, mas sim no justo sacrifício de Jesus pelos pecados. —1 João 1:7 a 2:2.

CONFISSÃO

6. A quem, então, podemos confessar os nossos pecados? Neste caso, tem valor a oração?

6 Por isso, em contraste direto com o confessionário secreto de que se servem alguns sistemas religiosos, Tiago nos instrui: “Portanto confessai abertamente os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.” (Tia. 5:16, NTR) Desde que a doença se relaciona com pecados, é patente que a enfermidade é espiritual, não física. De outra sorte, todos os pecadores contra Deus estariam em estado de grave doença ou enfermidade corporal. Mas este não é o caso. Muitas vezes os pecadores mundanos gozam de muito melhor saúde do que os fiéis servos e testemunhas de Jeová Deus. Para ilustrar a potência das orações do justo, não do enfermo de pecados, Tiago dirige nossa atenção à oração de Elias: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e orou com fervor para que não chovesse, e, por três anos e seis meses não choveu sôbre a terra. E tornou a orar e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” (Tia. 5:17, 18, NTR) A terra de Israel foi ferida com seca e fome porque a nação estava doente espiritualmente e em desarmonia com Jeová Deus. Elias pediu uma prova de fogo para demonstrar que Jeová é Deus, e quando o povo no monte Carmelo o reconheceu e gritou, “Jehovah é o Deus”, daí entregou os profetas de Baal endemoninhados para serem executados, Elias orou pedindo que chovesse sôbre sua terra. Choveu. Com fé inabalável ele orou sete vezes por este milagre de chuva. A oração tem efeito.

7. Mediante tal oração como são curados os que confessaram pecados? De que salva aos desviados esta restauração?

7 Assim, se oramos pelos que estão doentes de espírito e com franqueza êles confessam seus pecados a nós, buscando nossa ajuda espiritual, podem ‘ser curados’, de modo espiritual. Isto os salva de incidir na morte espiritual que findaria na destruição de tôda a sua vida futura. No seu caso, o Deus Todo-poderoso faria perecer “na Gehenna tanto a alma como o corpo.” (Mat. 10:28) Para nos animar a ajudar deste modo os irmãos que estão indispostos espiritualmente e em perigo de consequências terríveis, Tiago encerra sua carta com este poderoso lembrador: “Meus irmãos, se alguém dentre vós se desviar da verdade [resultando isto em doença espiritual] e algum outro o converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.” (Tia. 5:19, 20, NTR) Serão cobertos os pecados que a pessoa espiritualmente enferma confessou e dos quais orastes que ela fosse curada. Deus não se lembrará mais deles, mas renovará as suas relações pacíficas com o convertido pecador. Os pecados são cobertos mediante o sangue de Jesus que cancela pecados, porém vossa oração ajudou a pôr em andamento o arranjo divino das coisas para produzir tal resultado. Podeis ficar muito gratos por tal privilégio de serviço de salvar uma vida.

“UM ESPINHO NA CARNE”

8, 9. Podemos orar relativo à nossa enfermidade física? Como procedeu Paulo neste sentido?

8 Mas não temos também o privilégio de orar a Deus na nossa doença física e falar a ele a respeito? Sim, temos. Porem não devemos rogar a cura divina. Tal dia já passou. Esse dom do espírito passou com o falecimento dos apóstolos e seus associados imediatos. Além disso, a cura divina seria um sinal aos de fora e praticada neles. Não devia ser usada para o conforto interesseiro dos fiéis crentes. Os genuínos cristãos, os servos de Jeová Deus, sim adoecem fisicamente. Sua própria Palavra atesta isto. O apóstolo Paulo tinha uma aflição física, que assemelhou a um espinho na carne. Orou a respeito? Ou, possuído de tantos dons, tirou esse espinho de sua carne por um milagre ele mesmo, ou Deus lho tirou com poder divino? Escutai o próprio testemunho de Paulo:

9 “Ninguém julgue de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve, só pela excelência das revelações. Portanto, para que não me exaltasse demais, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um anjo de Satanás, o qual de contínuo me esbofeteava, a fim de que eu não me exaltasse demais. Neste sentido três vezes roguei ao Senhor que o tal se apartasse de mim todavia ele realmente me disse: A minha imerecida benignidade te basta; porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade, antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que paire sôbre mim como tenda o poder de Cristo. Por conseguinte, sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições e nas dificuldades por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então sou poderoso.”—2 Cor. 12:6-10, NM.

10, 11. Que poderia ter sido o “espinho” de Paulo, de acordo com algumas indicações?

10 Qual era o espinho na carne de Paulo? Alguns pensam que talvez fôsse vista defeituosa ou uma aflição purulenta nos olhos. Isto podia ter resultado dos três dias de cegueira com a qual Jesus o golpeou quando, como Saulo de Tarso, ia a Damasco estender sua violenta perseguição aos cristãos ali. A fim de interromper Saulo de repente e convencê-lo instantaneamente de que Cristo foi ressuscitado à glória celestial e que eram os seguidores do Cristo glorificado e vivo a quem Saulo de Tarso perseguia, Jesus lhe apareceu milagrosamente no caminho a Damasco. Mas ainda que não fôsse morto pela visão, nem se lhe queimaram os olhos nas órbitas, teve de pagar caro. Não foi senão por outro milagre que lhe foi restaurada a vista. Provavelmente, porém, apenas a um grau limitado. —Atos 9:1-19.

11 Paulo parece referir-se à vista fraca ao escrever aos gálatas: “Porque vos dou testemunho de que, se possível fôra, teríeis arrancado os vossos olhos, e mos teríeis dado.” Este, também, talvez fôsse o motivo de lhes acrescentar a seguinte linha: “Vê-de com que grandes letras vos escrevo com minha própria mão.” (Gal. 4:15; 6:11, NTR) Por este motivo, também, possivelmente ele ditasse a maior parte de suas cartas. Parece indicar vista defeituosa quando, no tribunal judeu, ele fitou o sinédrio e replicou asperamente ao sumo sacerdote, daí se desculpou, dizendo: “Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo.” (Atos 23:1-5, NTR) Seja como fôr, um par de olhos fracos e infetados naqueles dias em que não haviam óculos poderia ter sido grande impedimento a Paulo, interferindo com seu trabalho e estudo. Poderia ter-lhe aborrecido, fazendo que ansiasse a sua correção, orando a respeito. Uma Tradução Americana verte de modo livre “espinho na carne” por “uma amarga aflição física”.

12. A que outra coisa poderia corresponder o espinho na carne de Paulo?

12 Mas o “espinho na carne” de Paulo pode corresponder a alguma coisa que atormentava os israelitas depois de terem entrado na terra que manava leite e mel. Nas planícies de Moab, da outra banda do rio Jordão da Terra da Promissão, Moisés lhes pronunciou este aviso: “Porém se não desapossardes de deante de vós os habitantes da terra, os que deixardes ficar delles vos serão como cravos nos olhos, e como espinhos nas ilhargas, e vos perturbarão na terra em que habitardes.” E Josué, sucessor de Moisés, reiterou este aviso antes de morrer. (Núm. 33:55; Jos. 23:11-13) Os israelitas não atenderam a estes avisos nem impeliram a campanha para livrar a terra dos pagãos demonólatras, de modo que Jeová enviou seu anjo e lhes disse: “Não obedecestes á minha voz. Que é o que fizestes? Pelo que também eu disse: Não os expulsarei de deante de vós, mas elles vos serão por ciladas, e os seus deuses vos serão laços.” (Juí. 2:2, 3) Portanto o apóstolo Paulo poderia ter tido um espinho na carne semelhante a esses demonólatras pagãos de Canaã que afligiam com sua presença os israelitas que procuravam andar em conformidade com a lei de Jeová. Se assim fôr, que admitem as Escrituras que tenha sido tal “espinho” no lado de Paulo?

13, 14. Então quem admitem as Escrituras que é tal “espinho”?

13 Visto que Paulo aqui escreveu uma carta aos coríntios para reforçar sua primeira em que ele lastimou a desunião que se tinha infiltrado no seu meio, e o espírito sectário que os induziu a seguir chefes humanos, o “espinhos” talvez fosse seus “apóstolos superfinos”. Estes não estavam em harmonia com o ensino de Paulo, negando-lhe o apostolado. De sorte que Paulo disse à congregação: “Julgo que em nada tenho sido inferior aos vossos apóstolos superfinos. Pois ainda que eu seja rude na palavra, não o sou contudo na ciência, mas por todos os modos isto vos temos manifestado em tudo. Ora, o que venho fazendo fá-lo-ei ainda, para cortar ocasião aos que buscam ocasião para serem achados iguais a nós na função em que se gloriam. Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás continua a transformar-se em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros de contínuo se transformem em ministros da justiça. Mas seu fim será conforme as suas obras. —2 Cor. 11:5, 6, 12-15, NM.

14 Além disto ele mencionou à congregação na Galácia os homens que roíam a obra de Paulo entre eles, ameaçando-a com ruína. Disse então: “Estou admirado de que tão depressa estejais passando daquele que vos chamou pela benignidade imerecida de Cristo para outra espécie de boas novas. Mas não é outra; senão há alguns que vos perturbam e querem perverter as boas novas acerca do Cristo. . . Como antes temos dito, assim novamente o digo agora, Quem quer que vos declare como sendo boas novas outra coisa além do que já aceitastes, seja anátema.” “Oxalá se emasculassem aqueles que tratam de vos transtornar.” “Daqui por diante ninguém me moleste, porque trago em meu corpo as marcas de escravo de Jesus.” —Gál. 1:6-9; 5:12; 6:17, NM.

15, 16. (a) Como era o espinho um “anjo de Satanás”? (b) Então que orou Paulo, como respondeu o Senhor e como aceitou Paulo isto?

15 Paulo chama o “espinho na carne” um “anjo de Satanás, o qual de contínuo me esbofeteava, a fim de que eu não me exaltasse demais”. E isso é o que seriam os falsos apóstolos e perturbadores que atacavam o apostolado e a obra de Paulo, para impedir que ele se exaltasse demais por motivo do seu ministério. Por outro lado, se o “espinho” fôsse uma aflição irremovível dos olhos ou outra parte de seu corpo, poderia servir de anjo de Satanás para aguilhoá-lo com pessimismo ou complexo de inferioridade resultando em desanimá-lo. Seja qual fôsse a natureza do espinho, Paulo orou três vezes para que fosse removido. Além disso, orou na época em que ainda se concedia e operava o dom do espirito para curar. O espinho, o anjo de Satanás, enfraqueceu a Paulo. Gostaria de ter-se livrado dele.

16 O Senhor, porém, não respondeu à sua oração tripla. Ao invés, o fortaleceu com estas palavras: “Minha imerecida benignidade te basta; porque o meu poder se aperfeiçoa na fraquezas.” Porque Paulo se tornou fraco graças ao espinho não extraído, isto proporcionou ao Senhor a oportunidade de conceder a Paulo a força que não era a sua própria, para fazer as coisas. Assim o Senhor podia demonstrar o que podia fazer com um fiel servo que se achava impedido por uma dolorosa fraqueza. Isto evidenciou que o poder de Cristo pairava sôbre seu apóstolo. A apreciação disto mudou a atitude mental de Paulo. Ao invés de ainda ficar magoado pela sua fraqueza encravada, Paulo disse: “Por isso, de boa vontade, antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que paire sôbre mim como tenda o poder de Cristo. Por conseguinte, sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições e nas dificuldades por amor de Cristo.” Por que, Paulo? “Porque quando estou fraco, então é que sou poderoso.” Desde que estava fraco fisicamente em si, era necessário que ele fosse poderoso mediante o poder de Cristo que o abrigava como tenda.

(Continua)

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