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  • w52 1/5 pp. 72-73
  • Livre-arbítrio e a palavra

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  • Livre-arbítrio e a palavra
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
w52 1/5 pp. 72-73

Livre-arbítrio e a palavra

1. Como permitiu Deus que tivéssemos livre arbítrio quanto à sua Palavra, portanto a quem devemos atribuir bênçãos e a quem as nossas dificuldades?

DEUS nos reconhece como estando dotados de livre arbítrio e nos deixa escolher se aceitaremos a sua Palavra ou não. Se guardamos sua Palavra e recebemos grandes bênçãos por motivo disto, então podemos atribuir essas bênçãos a Deus. “Toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de cima, pois desce do Pai das luzes celestiais, e nêle não há variação nem deflexão da sombras.” (Tia. 1:17, NM) Contudo senão atendemos à sua Palavra mas seguimos nossos próprios desejos egoístas ou a palavra de outra criatura só porque concorda com nossos desejos interesseiros, deparamos com dificuldades, e talvez nos inclinemos a dizer, “O Diabo fêz isso!” Sim, o Diabo o fêz, mas lembrai-vos de que o fêz por vosso intermédio, por cederdes a êle. Facilitastes-lhe as coisas. Não era necessário que assim acontecesse.

2. De que característicos da Palavra de Deus muitas vêzes nos surgem dificuldades em determinar nosso problema? Que permite isto que provemos?

2 A dificuldade em determinarmos qual é a vontade de Deus em nossos negócios pessoais surge muitas vêzes porque sua Palavra não foi escrita para cada um de nós individualmente, mas sim para a organização de seu povo. O conselho e instruções na sua Palavra se aplicam, pois, a todos os indivíduos na organização ou aos que estão associados com ela. Não declara uma coisa a certa pessoa e coisa diferente a outra, a fim de agradar a cada um de acordo com suas preferências pessoais. Deus não flexiona nem altera sua lei apenas para corresponder aos desejos ou inclinações egoístas de ninguém. Sua lei é teocrática e se conforma à sua vontade e norma de ação. Não se determina pela vontade egoísta de nenhuma criatura individual. Assim, o conselho e instruções dadas são muitas vêzes gerais, declarando o princípio que há de ser seguido mas permitindo a cada indivíduo livre arbítrio para que escolha seguir o fiel princípio exposto ou seu próprio desejo egoísta. Dessa maneira Deus proporciona a cada pessoa a oportunidade de provar quanto amor e confiança ela tem para com Deus, o Doador da Palavra, e quão disposto está para fazer a vontade divina. Deus não impõe sua vontade a nenhuma criatura. Êle quer a obediência amorosa.

3. Que diz o apóstolo Paulo quanto ao casamento, e que questão se deixa a escolha de cada cristão individual?

3 Por exemplo, a Bíblia dá muitos conselhos sôbre o casamento e relações entre os sexos. O apóstolo Paulo avisa que onde prevalece a imoralidade e um cristão é sexualmente sensível, e inclinado a inflamar-se com paixão, bem poderia casar-se e ter sua própria espôsa legitima. Acrescenta: “Estás livre de mulher? Não procures mulher. Mas ainda que casasses, não cometerias pecado. E se uma virgem casasse, não cometeria pecado. Todavia, os que se casarem terão tribulação na carne.” Além da tribulação, será restrita sua liberdade de escolha e movimento. O marido tratará de agradar à esposa, e a esposa ao marido. Ambos estarão um tanto preocupados, portanto, com as coisas dêste mundo, para ganhar a aprovação do outro. Mas “a mulher não casada, e a virgem, se preocupa com as coisas do Senhor, a fim de que seja santa [completamente separada] tanto no corpo como no espírito”. Não há pecado no casamento legal. Cada cristão está livre para casar, mas “contanto que seja no Senhor”, isto é, somente se o cônjuge está em união com o Senhor. De modo que a questão trata de qual é o estado preferível, o celibato ou o casamento. Paulo responde à questão como alguém que tem o espírito de Deus: “Aquêle também que dá sua virgindade em casamento faz bem, mas o que não o der fará melhor.”—1 Coríntios, capítulo 7, NM.

4. Se o cristão orar acêrca de matrimônio ou consultar um irmão a respeito, que poderá esperar ou não esperar?

4 O casamento, às vêzes, inabilitará a pessoa para certo cargo junto à organização visível de Deus, porque se precisa de um solteiro nesse lugar. Apesar disto, um solteiro se enamora de uma moça e gostaria de se casar com ela. Satisfará êle êsse desejo ou não? Ele pergunta a si mesmo, Qual é a vontade de Deus? Daí diz, Orarei a Deus para que me mostre sua vontade. Mas Deus não lhe dá nenhuma resposta direta e pessoal para o seu caso particular. Ele consulta um irmão cristão. Deus, porém, não inspira êste irmão para servir de profeta, dando-lhe uma mensagem específica para responder ao indagador se deve casar-se ou não. O irmão só pode aconselhá-lo a consultar a Palavra escrita de Deus, ou êle pode dizer ao irmão perplexo o que ela diz. O irmão fica desapontado e vai embora descontente e magoado. Mas não se sentiria assim se não permitisse que o seu desejo egoísta o dominasse.

5. Aconselha Deus que um cristão se case, e qual é a idéia de alguns em buscarem conselho de outros sôbre o casamento?

5 Deus não dirá a nenhum cristão individual se êle deve casar-se ou não. Permite que cada um faça sua própria decisão e leve as consequências. Mas a idéia da pessoa que deseja casar é: Visto que muitos casamentos são infelizes nestes dias, êle quer que alguém lhe assegure que tudo correrá bem se êle se casar, e assim assuma a responsabilidade por lhe ter aconselhado a casar. Se o casamento não sair bem, então êle não terá de culpar a si mesmo por haver casado; não estava fazendo sua própria vontade ao dar êsse passo, oh não! seguia o conselho de outra pessoa e essa pessoa é culpada.

6. Foi a vontade de Deus que Isaac se casasse? Como obteve sua espôsa?

6 Deus não tomará a responsabilidade de nos aconselhar diretamente a casar, e assim ser culpado das consequências. Devemos ter presente que não somos Isaacs e Rebecas. Isaac não foi quem decidiu seu casamento. Seu pai, Abraão, o decidiu e enviou um agente ou intermediário para procurar uma espôsa para Isaac dentre a família de seu irmão. Era a vontade de Deus que Isaac se casasse? Sim, porque quem seria chamado a semente ou descendência de Abraão havia de vir da linhagem de Isaac, portanto Isaac havia de criar um filho ou filhos e ter uma espôsa legítima para isto. Mas ela tinha de ser uma espôsa tomada dentre seus próprios parentes semitas. Isaac não escolheu sua noiva. Jamais a tinha visto antes que o intermediário finalmente lha apresentou. Para determinar quem seria a moça desconhecida, o intermediário, enquanto estava junto ao poço onde a encontrou, propôs a Deus um sinal. Por cumprir este, Deus indicou a moça a ser escolhida. Verificou-se que a moça era prima segunda de Isaac.

7. Que proceder bíblico está à disposição do cristão que não quer decidir por si quanto ao casamento? Que representou a seleção de Rebeca?

7 Hoje, entretanto, nos países democráticos do Ocidente, não estamos sujeitos a tais arranjos de casamento. Não somos Isaacs obrigados a casar e criar filhos a fim de manter sem interrupção a linhagem de descendência até que venha Cristo a Prometida Semente de Abraão. O casamento é um assunto pessoal que cada cristão tem de decidir para si. Não se lhe impõe obrigação divina neste sentido. Se não deseja assumir a responsabilidade de resolver por si mesmo quanto a se deve casar ou não, então que faça conforme faziam nos tempos bíblicos, permitindo que seus pais ou tutores decidam por ele. Se eles decidirem que deve casar-se, então que escolham a moça para ele, não importando que nunca a tenha visto antes, e preparem o contrato de casamento. Oh, mas isso lhe limitaria a liberdade de escolher sua própria espôsa! Ele não gosta disto! Então assuma a responsabilidade e decida se deve ou não casar e escolha a moça que deseja. A orientação de Deus na procura de uma espôsa para Isaac não prefigurou como Deus seleciona uma noiva para cada cristão individual que quer casar. É uma figura de como Deus escolhe a noiva para o grande Noivo, seu Filho Jesus Cristo, e como ele envia seu anjo para escolher aqueles que hão de ser membros da classe da noiva.

8. Qual é a informação direta que Deus dá com respeito ao celibato e ao casamento, e qual é a vontade de Deus para aqueles que se casarem?

8 Por isso, exceto que um cristão deve casar-se “no Senhor”, Deus não exerce nenhuma vontade para decidir, mas permite a cada cristão plena liberdade de escolha na questão. Deus lhe assegura que ele não peca se casar “no Senhor”, mas lhe diz qual será sua porção se permanecer solteiro e qual se ele se casar. Está livre para ficar solteiro e usufruir maior esfera de serviço e os privilégios especiais para os quais o celibato o adapta. Está livre para casar-se, sem cometer pecado, para gozar dos prazeres, bençãos e privilégios do matrimônio. Ao assim fazer, porém, ele tem de renunciar em parte o domínio sôbre seu próprio corpo e deve esperar “tribulação na carne”. Não há pecado no exercício da sua vontade neste caso. O que é que ele deseja? A vontade de Deus é apenas que, se casar, terá de amar sua espôsa, conservar imaculado o leito conjugal por não cometer adultério, e educar os filhos na disciplina e conselho autorizado de Jeová e provar sua integridade para com Deus, pagando-lhe os votos que fez. —Efé. 5:22-33; Heb. 13:4; Efé. 6:4, NM.

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