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  • Pão de cada dia, perdão e livramento

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  • Pão de cada dia, perdão e livramento
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
w52 1/7 pp. 99-105

Pão de cada dia, perdão e livramento

“Pai nosso nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Cumpra-se a tua vontade, como no céu, assim na terra. Dá-nos hoje nosso pão para este dia; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores. E não nos conduzas a tentação, mas livra-nos do maligno.”—Mat. 6:9-13, NM.

1. Com quem têm que ver as três petições já citadas, e as últimas quatro da oração dominical?

AS TRÊS primeiras petições da oração dominical têm que ver diretamente com os interesses de Deus, os quais são de máxima importância universal. As quatro petições restantes tocam a nós, as criaturas, individual e pessoalmente. Sendo nosso Pai celestial, Deus está interessado de modo amoroso nestas coisas que afetam vitalmente a seus filhos na terra, e Jesus nosso Mestre nos assegura que podemos apresentar tais assuntos a Jeová Deus em oração.

2. Com que consideração para amanhã pedimos somente o alimento para hoje?

2 “Dá-nos hoje nosso pão para este dia.” Ao pedir pão ou alimento e bebida somente para hoje, esta oração adota a atitude correta. Não presume que estaremos vivos amanhã, tendo presente Provérbios 27:1: “Não te glories do dia de amanhã, por que não sabes o que um dia pode dar á luz.” O discípulo Tiago inculca o mesmo pensamento e nos diz que devemos dizer: “Se Jeová quiser, viveremos e também faremos isto ou aquilo.” (Tia. 4:3-15, NM) Em harmonia com esta oração que só pede a porção de alimento para o dia de hoje, Jesus um pouco mais adiante neste mesmo sermão do monte nos informa de como Deus alimenta os pássaros e veste as flores, e diz: “Portanto nunca vos inquieteis dizendo: ‘Que havemos de comer?’ ou, ‘Que havemos de beber’? ou, ‘Que havemos de vestir?’ Pois são todas estas as coisas que as nações buscam ansiosamente. Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Prossegui, pois, buscando primeiro o reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, jamais vos inquieteis pelo dia seguinte, porque o dia seguinte terá suas próprias ansiedades. Basta a cada dia o seu mal.” (Mat. 6:31-34, NM) Por isso pedimos hoje somente nosso pão de cada dia.

3. Em que sentido a oração dominical não desperta espírito avarento?

3 A seguinte é a maneira em que Lucas 11:3 expressa a semelhante oração: “Dá-nos o nosso pão quotidiano de acordo com as necessidades do dia.” Isto não promove o espírito de entesouramento que nega tais coisas aos demais filhos de Deus, nem acaparamento ou monopólio de alimentos a fim de dominar o mercado, controlar os preços e ganhar lucros monetários à custa da miséria do povo. A oração dominical não recomenda um espírito avarento. Ao contrário, aconselha a devoção piedosa com contentamento, o qual quer dizer grande lucro de maneira verdadeira, lucro em felicidade e bênçãos agora e vida eterna no justo novo mundo. “Tendo, pois, alimento e com que nos cobrirmos, estaremos com isso contentes.”—1 Tim. 6:6-8, NM.

4, 5. (a) Em que sentido não é o pão diário esmola grátis e imerecida? (b) Por que não precisamos ter medo porque nos vem só de dia em dia?

4 Esta oração pedindo pão quotidiano não quer dizer que Deus nos trata como crianças, trazendo-nos o alimento sem esforço da nossa parte e o põe diante de nós na mesa ou na boca. Não, este pão material não é uma simples esmola, adquirida sem esfôrço. Deus nos cercou de todos os meios para nos fornecer de pão, mas precisamos entrar em atividade e trabalhar para adquiri-lo com mérito. Não se permite que vivamos à custa dos nossos companheiros que trabalham arduamente, mas Deus põe em vigor entre seus filhos robustos a regra: “Se alguém não quer trabalhar, não coma.” (2 Tes. 3:10, NTR) Em harmonia com nossa oração pedindo-lhe a ração cotidiana para hoje, confiamos nele para nos fornecer a força física e mental para trabalhar e merecê-lo. Durante os quarenta anos que vaguearam pelo deserto, Deus fez que o maná caísse como orvalho ao redor dos israelitas todos os dias da semana exceto no sétimo dia. Por isso havia bastante alimento ao redor deles, mas precisavam sair e recolher o maná e daí o amassar e assar para convertê-lo em pão. No sexto dia Deus fez que caísse duas vezes a quantidade, pois o sétimo dia era dia de descanso e não cairia nada então, porque seria desperdiçado sendo que lhes era proibido legalmente sairem e fazerem o serviço de colheita.

5 De modo que orarmos pedindo apenas o pão para hoje talvez faça que vivamos de dia em dia quanto à nossa dependência de Deus para nosso alimento, porém como pai ele o fornecerá durante nossa jornada através deste velho mundo, tão fielmente como ele forneceu aos israelitas o maná.

6. Que garantia Deus tem dado no tocante ao nosso pão e água, e que pode fazer-se a favor dos que têm menos que nós?

6 Jeová dá aos que se refugiam debaixo da Sião celestial, a organização capital de Deus, a seguinte garantia a qual ele fez valer até o dia presente? “Este habitará nas alturas. As fortificações das rochas será o seu alto refugio; dar-se-lhe-á o seu pão, as suas águas são seguras.” (Isa. 33:13-16) Por exemplo, durante o sítio de Jerusalém pelos exércitos do rei Nabucodonosor, Jeremias foi posto na prisão, mas ainda ali seus carcereiros “deram-lhe cada dia um pão da rua dos padeiros até que se acabou todo pão da cidade.” (Jer. 37:16-21) Da mesma forma, através deste período trabalhoso sobre a cristandade também através da guerra do Armagedon, Jeová se encarregará de ver que recebamos nosso pão e água para satisfazer as nossas necessidades no nosso fiel serviço a ele. Em razão da ação do inimigo contra nós, alguns de nossos companheiros que são filhos de Deus talvez não tenham tanto como nós. Em tal caso é nosso privilégio repartirmos com eles a fim de fortalecê-los para fazerem a obra de Deus com integridade. Sempre teremos algo a fim de distribuirmos igualmente o que Deus providencia. Assim como sucedeu no caso dos israelitas ao colherem o maná cada dia no deserto, “nada sobejava ao que colheu muito, nem faltava ao que colheu pouco; colheram cada um quanto podia comer.”—Êxo. 16:18; 2 Cor. 8:14, 15.

7. De que maneira, além da material, responde Deus a essa petição? Por quê?

7 Sabendo que “o homem há de viver, não só de pão, mas de toda pronunciação que procede da bôca de Jeová”, nosso Pai celestial também nos fornecerá de dia em dia o alimento espiritual mediante sua organização teocrática, contanto que diariamente venhamos à sua mesa, não só alimentando nossa mente da sua Palavra escrita, mas também alimentando-nos espiritualmente por fazermos a vontade de Deus e repartirmos a sua Palavra da verdade com outros. —Mat. 4:4, NM; Deu. 8:3, João 4:34.

PERDOAR AS NOSSAS DÍVIDAS

8. Quais são as dívidas pelas quais pedimos perdão, e por quê?

8 Um pecado de transgressão contra a lei de Deus nos endivida a ele. “O salário que o pecado paga é a morte.” (Rom. 6:23, NM) Pelo nosso pecado Deus podia exigir e tomar nossa vida; podia expulsar-nos da sua santa organização e da fraternidade e associação com ela. Ele podia retirar de nós sua paz, rompendo todas as relações pacíficas conosco. Ele podia obrigar-nos a devolver-lhe tudo que recebemos dele pela sua imerecida benignidade. Devemos-lhe nosso amor, expresso em obediência, e quando pecamos não pagamos a nossa dívida de amor a ele, pois o pecado é falta de amor para com Deus. (Rom. 13:8-10) Tendo presente que o pecado foi uma dívida para ser liquidada com Deus, Jesus formulou a seguinte petição da oração dominical: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores.”(Mat. 6:12, NM) Em prova de que a dívida aqui se refere ao pecado, Jesus expressa a mesma petição na oração correspondente nas seguintes palavras: “E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve.” —Luc. 11:4, NM, NTR.

9. Em que base Deus nos perdoa, e por isso que precisamos crer e aceitar a fim de orarmos esta petição de maneira efetiva?

9 Não se autorizaria esta petição a menos que houvesse base para que Deus nos perdoasse. A base para isto não é apenas seu amor e misericórdia expressos de forma abstrata sem considerar sua perfeita justiça que exige a morte pelo pecado. A base do perdão divino é seu amor e misericórdia expressos no sacrifício humano de seu Filho Jesus Cristo que satisfez completamente todas as exigências da justiça por nós. Quando Jesus ensinou esta oração no sermão do monte já tinha pronunciado o perdão dos pecados de vários a quem ele sarou. Por isso se entendia que o perdão de Deus se efetuaria mediante Cristo Jesus, por intermédio do seu perfeito sacrifício de resgate. O apóstolo Paulo, que se considerava o principal dos pecadores, diz aos filhos de Deus: “O Filho do seu amor, por meio de quem temos nossa libertação mediante resgate, o perdão dos nossos pecados.” “Agora se manifestou uma vez para sempre na consumação dos sistemas de coisas para tirar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” Orarmos assim esta parte do Pai Nosso com efeito temos de crer sinceramente no sacrifício de Cristo e o aceitar. —Luc. 5:20-24; 7:47-49, Mat. 9:1-8, Col. 1:13, 14 e Heb. 9:26, NM; Gál. 1:4.

10. Por que não podemos desperceber o sacrifício e sacerdócio de Jesus?

10 Deus não despercebe o sacrifício de seu Filho pelo pecado. Sua justiça absoluta exige este arranjo sacrificial. “Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como sacrifício propiciatório pelos nossos pecados.” Dessemelhantes a certas seitas religiosas, tais como a seita da Santidade e da Ciência Crista, etc., precisamos ser bastante honrados para admitir nossas imperfeições e confessar os nossos pecados. É-nos necessário reconhecer que temos em nós o pecado, assim como o reconheceu e expressou o apóstolo Paulo. É absolutamente necessário confessarmos os nossos pecados a Deus e apelarmos a ele pedindo os benefícios do sacrifício de seu Filho, reconhecendo o cargo de Jesus por Sumo Sacerdote de Deus. De outra sorte, não podemos obter perdão. O sacerdócio aarônico da tribo de Levi em Israel deixou de existir, mas não ousamos negar o sacerdócio de Jesus. Ele é um sacerdote segundo a semelhança de Melquisedec, e seu sacerdócio é eterno até que ele tenha salvado por completo todos os pecadores que podem ser resgatados, ‘salvando-os completamente, porque ele sempre está vivo para advogar por eles.’ Sendo que somos pecadores não temos coisa alguma com que pagarmos a dívida. Por isso precisamos pedir os benefícios do sacerdócio de Jesus.—1 João 4:10; 1:8, Rom. 7:17-25; Heb. 7:24-28, NM.

11. Que precisa preceder ou acompanhar a nossa oração pedindo perdão? Por quê?

11 Ainda que egoistamente anelemos o perdão de nossos próprios pecados por intermédio de Jesus Cristo, Deus reserva o direito de negar este perdão se sem misericórdia recusarmos perdoar a outros. Por isso ao nosso pedido a Deus, a oração dominical acrescenta, “Assim como nós também temos per doado aos nossos devedores.” Para sermos perdoados, nosso perdão de outros tem de preceder nossa oração, ou nossa voluntariedade para perdoá-los tem de acompanhar nossa oração. Tiago (2:13, NM) nos avisa: “Quem não pratica a misericórdia receberá juízo sem misericórdia. A misericórdia [para com outros] exulta triunfalmente sobre o juízo.” Davi, que foi muito misericordioso para com o rei Saul e recusou matá-lo por suas perseguições até quando o tinha em seu poder, explicou por que ele recebeu a misericórdia de Deus para ser exaltado ao trono de Israel, dizendo: “Com o misericordioso te mostrarás misericordioso.” E imediatamente após nos ensinar a oração dominical, Jesus, o Davi Maior, dilatou com este ponto vital de perdoar os outros a fim de ser digno de receber o misericordioso perdão de Deus. Temos de ser tão gratos e misericordiosos que perdoamos o mesmo pecador muitas vêzes, setenta e sete vezes, se for necessário. Não importa quantas vezes perdoamos a nossos próximos, jamais equivaleria ao perdão e misericórdia que Deus nos estende por intermédio de Cristo. Jesus pagou toda a dívida por nós. A cancelação de nossos pecados não é uma dívida que Deus nos deve, porém tem que ver com sua benignidade e misericórdia mediante Cristo Jesus a quem ele proveu por sacrifício cobridor por nossos pecados. —Sal. 18:25, 26, VA.

12. Desde que o chamamos de Pai, a quem temos de assemelhar-nos quanto ao perdão?

12 Desde que nos dirigimos a Deus como nosso Pai celestial, precisamos provar que somos seus filhos, por ser como ele, sendo semelhantes a ele e manifestando seus atributos, incluindo o atributo de misericórdia com perdão. “Sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e iníquos. Prossegui sendo compassivos, assim como vosso Pai é compassivo.” “Tornai-vos bondosos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando-vos livremente uns aos outros assim como Deus mediante Cristo vos perdoou livremente. Portanto, sede imitadores de Deus, como filhos amados.” (Luc. 6:35, 36 e Efé. 4:32, 5:1, NM) Fazendo isso, cumprimos a vontade de Deus sobre a terra agora.

13. Como, pois, podemos ser misericordiosos para com as pessoas no nosso território, e com que garantia para nós relativa ao Armagedon?

13 Lembrai-vos, também, de que os que são misericordiosos agora receberão a misericórdia de Deus durante as destruições do Armagedon e sobreviverão para entrar no novo mundo. Nossa obra de pregar as boas novas do reino de Deus agora é uma obra que salvará vidas da destruição no Armagedon. Tais misericordiosos que trabalham pró salvação serão salvos e preservados durante o Armagedon. Precisamos mostrar misericórdia para com as pessoas a quem pregamos, ainda que sejam mal-agradecidas. Se não perdoássemos as pessoas no nosso território a quem proclamamos as boas novas, porém que fazem pouco caso de nós ou nos maltratam, não voltaríamos e trabalharíamos nosso território vez após vez com a mensagem vitalizadora do Reino. Representamos o reino de Deus, e seu reino é um governo de perdão para com o homem, porque Cristo Jesus o Rei dos reis é o Sumo Sacerdote de Deus, e seus seguidores que serão reis nos céus junto com ele também serão sacerdotes de Deus com ele. —Apo. 20:6; 1 Ped. 2:9.

NÃO CONDUZIDOS À TENTAÇÃO

14. Em vista de que fatos acerca de Jesus, Abraão e Jó é difícil entender “Não nos conduza à tentação”?

14 Assim como oramos pedindo que nossos pecados sejam perdoados porque nos entristecemos por causa dos nossos pecados contra Deus, assim também oramos para que não sejamos conduzidos à tentação para pecar. Por isso a oração dominical continua: “E não nos conduzas à tentação.” (Mat. 6:13, NM; Luc. 11:4) Como pôde Jesus orar isto, quando as Escrituras nos dizem que, logo após seu batismo no Jordão, “então foi conduzido Jesus pelo espírito [de Deus] ao deserto, para ser tentado pelo Diabo,” e o Tentador veio a ele para desviá-lo de Deus? Jesus também é chamado o “Filho de Abraão”, de quem está escrito: “E aconteceu depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão.” Isto foi quando se lhe mandou sacrificar a Isaac, seu filho amado por Sara. (Gên. 22:1, Al) E depois quando Satanás desafiou a Deus, Deus lhe entregou o fiel Jó para ser tentado, se fosse possível, para que maldissesse a Deus à sua cara. E na noite em que Jesus foi traído por Judas, ele disse a seus onze fiéis apóstolos: “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.” (Jó 1:1 a 2:13; Luc. 22:28) Em que sentido, pois, podemos orar ao Pai celestial para que não nos conduza à tentação? A fim de tratar de resolver a dificuldade aparente Os Quatro Evangelhos, por C. C. Torrey (em inglês) verte a petição, “E não nos deixes ceder à tentação,” ao passo que The Emphatic Diaglott a traduz: “E não nos abandonas à Prova.” —Mat. 6:13.

15. (a) Em que sentido, pois, Deus não nos submete à prova? (b) Por que não foi ele quem tentou a Eva quanto ao fruto proibido?

15 Uma coisa é certa: Nosso Pai celestial nos submete à prova, mas não com maldade nem com tentação para pecar. Portanto Tiago escreve: “Quando está sendo provado, não diga ninguém: ‘Sou prova do por Deus.’ Não; pois Deus não pode ser provado com coisas más, tão pouco ele a ninguém prova. Cada um é provado, porém, quando atraído e engodado por seu próprio desejo. Então o desejo, quando se tiver tornado fértil, dá à luz o pecado, por sua vez, o pecado, quando consumado, produz a morte.” (Tia. 1:13-15, NM) Quando Jeová Deus proibiu a Adão e Eva comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, isso não foi tentá-los com o mal, porque a árvore não era má em si. Jeová os avisou para que não comessem dela desobedientemente, informando-os das más consequências. Logo eles não podiam ser tentados nessa direção por motivo de ignorância. Foi quando Eva prestou atenção às palavras enganosas da serpente que ela foi tentada. O aviso divino de que não comesse não despertou nela apetite ou desejo pela árvore, mas a falsa descrição da serpente no tocante aos resultados de comer dela contrário à proibição e admoestação de Deus despertou nela um desejo errado. Isto foi o que incitou nela uma tentação, conforme diz Tiago acima. Por não demitir dela este desejo como sendo alguma coisa má e contra Deus, mas tomá-lo em consideração, a tentação a engodou ao pecado, defraudando-a.” —Gên. 3:1-7; 2 Cor. 11:3.

16. Por que Deus nos submete à prova, porém como entramos em tentação?

16 Todavia, Deus nos submete à prova ou nos examina, não para causar nossa queda, senão para provar o que somos, para fazer aparecer o que somos. Ele não nos tenta com o mal para que cometamos iniquidade, mas nós próprios debaixo da influência de Satanás criamos a tentação por pensar quão bom seria fazer ou ter alguma coisa contrário à vontade de Deus, daí não expulsar o desejo criado por estes pensamentos impróprios, mas considerá-lo mais e mais. Destarte somos atraídos e induzidos a desperceber o conselho e aviso de Deus. Entramos na tentação.

17. Por que conduziu Deus os israelitas ao deserto, porém em que converteram a ocasião?

17 Jeová conduziu os israelitas ao deserto para os “provar”, para saber o que tinham no coração, porém não para fazê-los cair. Não; pois os tirou do politeísmo que os rodeava no Egito e também longe dos cananeus idolatras, e debaixo destas condições deveria ter sido mais fácil eles procederem corretamente já que ele lhes tinha dado testemunho da sua Divindade. Bem podiam demonstrar agora sua sinceridade e zelo, adorando a Jeová e lhe obedecendo. Mas essa oportunidade para cultivar a adoração pura eles converteram em um “dia de tentação no deserto” para Deus, submetendo-o à prova. Trataram de fazer que ele transigisse quanto aos seus princípios de justiça e que não aderisse à sua palavra pronunciada e seu concerto da Lei que celebrara com eles nem que executasse suas penas. Assim milhares deles morreram no deserto porque cederam às tentações que eles mesmos criaram, deixando que surgisse neles o desejo egoísta e daí cedendo a esses desejos e rebelando-se contra Jeová Deus. —Deu. 8:2, 16; Sal. 95:8; Heb. 3:7-9; 1 Cor. 10:9, NM.

18. Que prova Deus por nos experimentar, como no caso de Abraão e de Jó?

18 Deus demonstra o que somos por meio de prova. (João 6:6) Isto é dessemelhante aos inimigos de Jesus que trataram de ocasionar seu fracasso, se fosse possível, forçando-o a transigir de modo a escapar da censura, dificuldades e dano. (Mat. 22:18, 35; 16:1; 19:3) Quando Jeová tentou a Abraão, ele provou a fé deste e o usou, não para um propósito mau, senão para encenar um maravilhoso drama profético, fazendo que sacrificasse seu amado filho, Isaac. Deus não pedia a Abraão que fizesse algo que Ele próprio não faria, pois Abraão aqui representava a Jeová Deus. Na grande prova de Deus no tocante à profundidade do seu amor para com a humanidade, ele provou quão magnânimo era de coração, sacrificando a seu Filho unigênito, Jesus Cristo. (João 3:16, Heb. 11:17-19, NM) Para mostrar que era falsa a acusação de Satanás contra Jó, Deus permitiu que Jó fosse provado e provou a lealdade deste. Da mesma forma ele permite que seja provada a parte moderna correspondente a Jó, a classe de Jó que começa em especial com Jesus, e que se revele seu merecimento do galardão de Deus. —Tia. 5:10, 11, NM.

19. Fazendo o quê de antemão Deus não nos conduz à tentação?

19 Como é, pois, que em resposta à nossa oração Deus não nos conduz à tentação? Em um sentido, Deus o faz por fortalecer-nos para podermos suportar a prova que ele nos permite sobrevir e também por admoestar-nos de antemão. Antes de permitir que o espírito impelisse a Jesus ao deserto para ser tentado por Satanás o Pai celestial encheu o Filho com o espírito santo e também abriu os céus à sua vista. Além disto o reconheceu audivelmente como sendo seu Filho aprovado. (Mat. 3:13-17) Deus não permite que incitemos uma tentação para nós inocentemente pela ignorância, como na ocasião em que seu servo Paulo admoestou os cônjuges. Suas intenções eram boas ao não terem relações sexuais, mas Paulo aconselhou de outro modo, “para que Satanás não continue a vos tentar [com adultério] por vossa falta de regulação própria.” Paulo avisa que os cristãos que estão resolvidos a ser ricos contrário ao conselho das Escrituras “caem em tentação e em laço e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na destruição e na ruína. Porque o amor do dinheiro é raiz de toda espécie de coisas prejudiciais.” (1 Cor. 7:1-5 e; 1 Tim. 6:9, 10, NM) Jesus avisou, também, contra o poder enganoso das riquezas. (Mat. 13:22) Assim Deus não nos deixa em ignorância no tocante à fonte das tentações. A fim de proteger o noviço cristão contra as suas próprias fraquezas, o apóstolo Paulo instruiu que nenhum recém-convertido fosse nomeado superintendente de uma congregação. Por que não? “Para que não se encha de orgulho e venha a cair no juízo pronunciado contra o Diabo.”—1 Tim. 3:2, 6, NM.

20. Que semelhantes admoestações antecipadas se deram a outros, e como Deus nos protegeu da hora de prova que sobreveio ao mundo?

20 Jesus armou seus discípulos de antemão contra a tentação, avisando-os antecipadamente das provas severas que os esperavam. Desse modo não se ofenderiam por causa delas. Seu apóstolo Pedro disse aos cristãos que não considerassem como coisa estranha e desnatural as provas ardentes que lhes sobreviriam. Em vez de ficarem surpreendidos, magoados e ofendidos, eles deveriam regozijar-se por estas oportunidades para provar sua fé e devoção. Paulo também nos diz que devemos estar alertas para reconhecer as provas semelhantes às que sobrevieram aos israelitas no deserto, tentações que são ‘comuns aos homens’. (João 16:1-4; 1 Ped. 4:12, 13; 1 Cor. 10:6-13) Assim Deus nos protege para que não sejamos tentados junto com o mundo admoestando-nos acerca do que são realmente as coisas e abrindo-nos os olhos do entendimento para que não sejamos enganados junto com o mundo para destarte cairmos na tentação junto com ele. Dessa maneira nos resguarda da tentação que já veio sobre todo o mundo, justamente como ele prometeu mediante Cristo. (Apo. 3:10; 2 Pet. 2:9) A mesa espiritual que ele nos prepara não se torna um laço simplesmente porque essa mesa apresenta coisas contrárias ao que o mundo espera ou deseja. E o Filho de Deus como Rei do novo mundo não é causa de tropeço para nós senão nos é algo precioso, uma pedra preciosa lançada em Sião, a organização capital de Deus. Este Rei precioso é nosso Sumo Sacerdote com Deus. Ele foi provado assim como nós somos provados e por isso pode compadecer-se de nós e socorrer-nos.—Rom. 11:9; 9:32, 33; 1 Ped. 2:7, 8; Heb. 2:18; 4:15.

ENTRAR NELA

21. Como admoesta Deus contra as tentações que se devem à jactância e censura?

21 Deus nos avisa contra criarmos tentações para nós mesmos, jactando-nos presunçosamente e criticando outros sem misericórdia quanto a coisas em que nós próprios somos fracos ou vulneráveis, sem o sabermos. Quando nos jactamos presunçosamente, isso nos põe à prova sobre esse ponto em particular. Quando censuramos outros vangloriando-nos da nossa própria justiça, merecemos ser provados para manifestar se nossa censura foi justificada ou não. Na noite em que Jesus foi traído, Pedro se jactou contra seus co-apóstolos e o resultado foi que negou a Jesus seu Mestre três vezes. As orações de Jesus especialmente a favor de Pedro ajudaram-no a não perder por completo a fé. Jesus não conduziu seus discípulos à tentação naquela noite levando-os ao jardim de Getsêmane, mas lhes admoestou que não entrassem na tentação por deixar de ficar acordados e orar assim como ele estava fazendo. Ele traçou o caminho que compensaria ou contrabalançaria a tentação e os habilitaria a aguentar a prova da sua lealdade. —Mat. 26:33-35, 40-45; Gal. 6:1.

22. Visto que ele é pai, como é que Deus não nos conduz à tentação?

22 Disto é claro que Deus ‘não nos conduz à tentação.’ Ele nos submete à prova corrigindo-nos, mas não nos disciplina ao ponto que ultrapasse o que podemos suportar, sejamos quebrantados e caiamos em tentação. “Como um homem disciplina a seu filho, assim te está disciplinando Jeová teu Deus.” (Deu. 8:5) O pai que ama seu filho não o castigaria em demasia, além do que o filho poderia suportar. Ele lhe daria apenas o castigo que pudesse suportar naquela ocasião. Assim se dá com nosso Pai celestial. Ele nos fortalece para a prova a fim de que a passemos com êxito.

23. Como podemos nos enfraquecer para a prova, e por isso por que Jesus não conduziu seus discípulos à tentação quando os levou a Getsêmane?

23 Nós, porém, nos podemos enfraquecer para a prova mediante falta de vigilância e de preparativos com oração, ou mediante algum descuido de nossa parte ou menosprezo das instruções e conselho de Deus, de modo que, debaixo da prova, entraremos na tentação para cometer pecado e sucumbiremos a ela em razão do desejo que temos cultivado contrário à vontade de Deus. Assim permitimos que resulte numa experiência que nos causa dano espiritual antes que uma experiência que nos traz vitória, que nos edifica na nossa força em Deus, que fortalece a ‘qualidade provada de nossa fé’ e nos ganha a aprovação de Deus. Sempre devemos lembrar-nos da admoestação de Jesus, “O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mar. 14:38, NTR; Luc. 22:40, 46) Antes de ir a Getsêmane Jesus lhes tinha avisado que havia de cumprir-se a profecia que ele acabava de citar. Portanto o cumprimento da profecia não se lhes forçava contrário à sua vontade. Cumpriu-se porque sua carne era fraca e não tinham fortalecido seu espírito disposto por ficarem despertos e orarem. Não se aproveitaram da ajuda divina de que careciam. Por conseguinte entraram em tentação por motivo de um desejo egoísta de salvar-se, e fugiram, abandonando a Jesus, e Pedro foi além, negando-o três vezes.

24. Como se mostra que não foi Deus quem os conduziu à tentação em Getsêmane?

24 Não foi Deus que os conduziu a essa tentação a fim de cumprir sua própria profecia, visto que o Filho de Deus, Jesus, aguentou a prova e ele pediu que não molestassem a seus discípulos. Não obedeceram a Jesus porque não vigiaram, nem oraram, nem copiaram seu exemplo destemido de sacrifício próprio e isso contribuiu para que entrassem em tentação. Sendo que Jesus suportou a prova, Deus não tinha conduzido os apóstolos à tentação por dar-lhes uma prova maior do que podiam suportar. A constância de Jesus pelo poder de Deus deveria ter-lhes dado firmeza e ajuda. Satanás foi quem ‘cirandou os apóstolos como trigo’, dispersando-os porque temiam morrer com seu Mestre. (Luc. 22:31-34; Amós 9:9, 10; Sal. 59:11; Isa. 30:28) Revela-se que não foi Deus quem os conduziu a esta tentação, mas que eles mesmos entraram nela, visto mais tarde acharem em Deus a força necessária para expor-se a serem presos por amor de Jesus, lançados na prisão e detidos ali para a execução. De modo que, com a ajuda de Jeová eles também podiam ter suportado a prova de Getsêmane. Por isso, se deduz que o Pai celestial os submeteu à prova em Getsêmane, mas não os conduziu à tentação.

25. Então, ao pedirmos que não sejamos conduzidos à tentação, o que estamos rogando ao Pai celestial? Que garantias temos neste intuito?

25 Portanto, sabendo as nossas fraquezas e limitações, pedimos na oração dominical ao Pai celestial que ele não nos prove nem castigue mais do que um pai terrestre castigaria seu filho. Não é essa uma oração apropriada de um filho a seu pai? Temos a garantia escrita de Deus que ele não o fará. “Pois ele conhece a nossa estrutura, lembra-se de que somos pó. Bem como um pae se compadece de seus filhos, assim Jeová se compadece dos que o temem.” E ele diz: “Eles serão meus, diz Jeová dos exércitos, no dia que eu faço, uma possessão particular, poupal-os-ei, como um homem poupa seu filho que o serve.” (Sal. 103:13, 14 e Mal 3:17) Em apoio a este pensamento, o apóstolo Paulo vindica a Deus de qualquer acusação de nos conduzir à tentação ao dizer: “Aquele que cuida ter posição firme, olhe que não caia. Não vos sobreveio nenhuma tentação senão a que é comum aos homens [como aos israelitas no deserto]. Mas fiel é Deus e ele não vos deixará tentar acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.”—1 Cor. 10:12, 13, NM.

LIBERTAÇÃO DO MALIGNO

26. Com que petição encerra a oração, e por que é apropriado?

26 Se um filho revela que é leal debaixo de prova, não é verdade que um pai terrestre amoroso o livrará de qualquer atacante e opressor? Sim, e assim fará também o Pai celestial. Apropriadamente então, Jesus encerrou a oração modelo com esta petição: “E não nos conduzas à tentação, mas livra-nos do maligno.” (Mat. 6:13, NM) E que libertação Deus efetuou desde o estabelecimento do seu reino em 1914! É como se estivesse respondendo à oração da antiguidade: “Ordena as salvações [libertações, VA] de Jacob.” Ele é um Libertador.—Sal 44:4-8; 2 Cor. 1:10; 2 Tim. 3:11; 4:17, 18.

27. Para que classes Deus efetuou uma libertação desde 1919?

27 Desde 1919 E. C. Deus libertou o restante na terra dos seus herdeiros do Reino da grande Babilônia mística, o mundo de Satanás. Ele enviou seu Filho Jesus Cristo para ocupar o pasto de poder na Sião celestial a fim de fazer as vezes de Libertador a seu favor, desviando deles toda a impiedade da Babilônia mística e livrando-os dos seus temores. Esta libertação ele efetuou em cumprimento da profecia: “Todos os confins da terra verão a salvação de nosso Deus,” porque em toda a terra os do seu restante estão ativos como seus servos e testemunhas libertos e estão demonstrando sua libertação de Babilônia. (Isa. 59:18, 19; 52:1, 2, 10-14, Rom. 11:26) Portanto todas as pessoas de boa vontade em todas as nações vêem a salvação e libertação que Jeová Deus efetuou a favor de seu restante, e a elas também se ensina como ser libertas de Babilônia. Assim o Todo-poderoso Deus agora está efetuando a libertação desta grande multidão de “outras ovelhas”, assim como há muito libertou a Ló da Sodoma condenada.—2 Ped. 2:7, 9.

28. Em vista de todas as fases iníquas da atual situação, que provisão divina temos de aproveitar para nossa proteção e vitória?

28 Entretanto é necessário que nos revistamos de toda a armadura de Deus e fiquemos firmes nela, continuando a orar. Fazendo isto não deixamos que o maligno Satanás o Diabo se apodere de nós, ainda que estejamos no mundo que jaz no poder desse maligno. (1 João 5:18, 19, NM) Sabemos que os dias são maus, e que se predisse que homens maus e impostores iriam de mal a pior e eles chegaram ao cúmulo de sua maldade nestes últimos dias. Por isso, se esperamos resistir ao ataque do maligno e todos seus demônios neste dia mau, temos de revestir-nos de toda a armadura de Deus. Com seu escudo de fé podemos “apagar todos os projéteis ardentes do maligno” e dessarte suportar a prova da nossa fé: “esta é a vitória que venceu o mundo, a nossa fé.”—Efé. 5:15; 6:11-18, NW; 1 Ped. 1:6, 7; 1 João 5:4, NW.

29. Se assim cumprirmos a nossa parte, que fará Deus?

29 Se nós cumprirmos assim a nossa parte, Deus fielmente cumprirá a sua para efetuar a nossa libertação. Conforme está escrito: “A fé não é a possessão de todos. Mas fiel é o Senhor, o qual vos firmará e guardará do maligno. Continue o Senhor a encaminhar os vossos corações com êxito no amor de Deus e na perseverança pelo Cristo.”—2 Tes. 3:2, 3, 5, NM.

30, 31. Que significa atualmente, porém, a resposta à oração pedindo libertação, e como encerra a oração?

30 Para nós que vivemos no “tempo do fim” deste mundo, a resposta de nosso Pai celestial à nossa oração, “Livra-nos do maligno”, significa mais do que meramente nos guardar do poder de Satanás e livrar-nos da sua poderosa organização enquanto Ele ainda deixa soltos tanto ao Diabo como a sua organização. Agora a resposta a essa oração significa uma libertação por proteger-nos contra os iníquos ataques finais de Satanás neste tempo do fim e destruir tanto a ele como a toda a sua organização enquanto sobrevivemos ao fim do seu mundo. Nosso Pai efetua esta salvação ou libertação mediante seu reino pelo qual oramos, pedindo que venha contra a organização de Satanás e a destrua. De modo que a vontade de Deus será feita aqui sobre a terra na qual Satanás e seus demônios já foram restritos e, uma vez abismados esses espíritos iníquos no Armagedon, eles já não molestarão a ninguém sobre a terra durante os mil anos do reino de Cristo.

31 Assim a oração dominical encerra com uma nota triunfante que manifesta plena confiança na vitória de Jeová. Já está próxima a sua resposta completa.

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