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  • É o interconfessionalismo o caminho de deus?

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  • É o interconfessionalismo o caminho de deus?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
w52 1/10 pp. 154-158

É o interconfessionalismo o caminho de deus?

“Um pouco de fermento leveda toda a massa.” —Gál 5:9, NM

1, 2. Que recomendou Truman energicamente aos membros de igreja, e por que a verdadeira religião o recusará?

JEOVÁ é um Deus da verdade. Ele não transige com o erro. Nenhuma crise pode aterrorizá-lo de modo que por conveniência abandone seus princípios de verdade. Nenhum perigo pode amedrontá-lo até que ele una suas forças com as do erro a fim de apresentar uma frente mais poderosa contra um inimigo comum. Nenhuma ameaça pode fazer que lhe pareça insignificante a diferença entre a verdade e o erro, fazendo parecer assim justificável uma fusão dos dois sob tais circunstâncias. Regista-se a sua verdade na sua Palavra a Bíblia, e apesar de quaisquer crises ou perigos, o futuro dessa verdade está assegurado: “A palavra falada por Jeová permanece para sempre.” (Deu. 32:4; João 17:17; 1 Ped. 1:25, NM) Por conseguinte não se fusionará a verdadeira religião com as falsas para fazer face com maior número ao perigo duplo do comunismo e guerra mundial, conforme o presidente Truman recomendou energicamente num discurso dirigido aos membros de igreja em 28 de Setembro de 1951 :

2 “Nesta crise de assuntos humanos, todos os homens que professam uma crença em Deus deveriam unir-se para pedir sua ajuda e orientação. Deveríamos deixar de lado as nossas divergências e unir-nos agora — pois jamais as nossas diferenças pareceram tão mesquinhas como hoje em face do perigo que encaramos. Não é só esta ou aquela igreja que está em perigo. Não é só este ou aquele credo que está ameaçado. Todas as igrejas, todos os credos, estão ameaçados. O próprio futuro da palavra de Deus — a doutrina que nos foi transmitida desde os dias dos profetas e da vida de Jesus —está em perigo. (Times de Nova Iorque de 29 de Setembro de 1951) Quase dois anos antes, quando se empenhou em apoiar a semana da Fraternidade da Conferência Nacional de Cristãos e Judeus, Truman disse: “A fraternidade não é apenas um impulso generoso, mas também um mandamento divino. É possível que outros sejam movidos a entrar na fraternidade por mero sentimento. Nós reconhecemos que a fraternidade é um dever religioso.” (Times de Nova Iorque de 12 de novembro de 1949) Mas é a fraternidade entre grupos religiosos discordantes um mandamento divino e dever religioso? Sendo esta uma questão bíblica, vamos à Bíblia em busca da resposta autorizada.

3. No princípio como Deus mostrou que se opunha ao interconfessionalismo?

3 Em termos irrefutáveis ela testifica que do princípio ao fim Jeová Deus se opõe ao interconfessionalismo. Desde o tempo em que a verdadeira e a falsa adoração primeiro apareceram lado a lado, Jeová aceitou a verdadeira e rejeitou a falsa. Desaprovou o interconfessionalismo por não considerar com igual favor a adoração de Caim e a de Abel: “Trouxe Caim do fruto da terra uma oferta a Jeová. Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas com as gorduras destas. Jeová atentou para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. Perguntou-lhe Jeová: Porque andas tu irado? e por que te descaiu o semblante? Porventura se procederes bem, não terás levantado o teu semblante? e se não procederes bem, o pecado [uma oferta pelo pecado, Young] jaz á porta; a ti será o seu desejo, mas tu dominarás sobre ele.” O sacrifício animal oferecido por Abel mostrou que ele reconhecia haver necessidade de um sacrifício expiatório, prefigurou a morte de Cristo como resgate. A oferta exangue de Caim foi um formalismo vazio. Até depois de ter sido corrigido por Deus o orgulho religioso ofendido de Caim não permitiu que ele copiasse a aceitável maneira de sacrifício de Abel por oferecer um animal conveniente, que estava à mão. Ao invés matou a Abel. (Gên. 4:3-8, Heb. 9:22) Quem demonstrou intolerância? Abel? Jeová? Nenhum dos dois; foi o religioso falso Caim.

4, 5. Séculos mais tarde, que fez Deus para mostrar que ainda se opunha ao interconfessionalismo e aos falsos deuses?

4 Muitos séculos mais tarde Jeová demonstrou de forma espetacular que ainda se opunha à ideia do interconfessionalismo. Os israelitas cativos no Egito desejavam adorar a Deus, mas não podiam praticar livremente sua adoração no meio dos seus captores egípcios, impregnados de religião falsa. (Êxo. 8:25, 26) Nas dez pragas que seguiram, Jeová manifestou que ele se opunha aos deuses dos egípcios e não toleraria movimento interconfessional que envolvesse seu povo com as religiões falsas. Vê-se isto claramente pela seguinte citação do livro What Has Religion Done for Mankind?:

5 “Por cada uma das pragas os deuses-demônios do Egito foram humilhados e desonrados diante de Jeová a quem Faraó desafiou: primeiro, seu deus-rio, o Nilo, por converter este bem como todas as águas do Egito em sangue, daí a deusa-rã Heqt; depois Wadjet, a deusa da mosca icnêumon; em seguida pela peste mortífera sobre o gado do Egito a deusa-vaca Hathor e sua divindade correspondente, Ápis o boi; depois pela praga de tumores e úlceras Imhotep, o deus da medicina; então pela praga de saraiva Reshpu e Qetesh, os deuses da tempestade e da batalha; daí pela praga de gafanhotos as deidades da providência, responsáveis pela fertilidade e colheitas do Egito; em seguida pela praga de três dias de trevas Thoth, o conselheiro de Osíris e deus da lua bem como sistematizador do sol, da lua e das estrelas, também Amon-Rá cujos sacerdotes o identificavam com o deus-sol, Râ, representado como deidade com cabeça de carneiro, mas que não era capaz de proteger os primogênitos do Egito como o cordeiro pascal protegeu os de Israel.”—P. 118.

ADMOESTADO ISRAEL CONTRA O INTERCONFESSIONALISMO

6. Como a lei de Jeová proibiu a seu povo movimentos interconfessionais?

6 Depois de separar seu povo das crenças falsas do Egito, e desonrar os cultos egípcios no processo, Jeová deu a sua lei a seu povo no deserto. Esta lei proibia especificamente todos os movimentos interconfessionais. Certamente não se estava estabelecendo a fraternidade com os falsos adoradores na Terra Prometida por “um mandamento divino” ou como “um dever religioso” nas seguintes palavras de instrução de Jeová: “Guarda-te não faças aliança com os habitantes da terra para onde vais, para que não seja por laço no meio de ti. Porém derrubareis os seus altares, quebrareis as suas colunas e cortareis os seus Asherins [hastes sagradas, Mo.] (pois não adorarás a nenhum outro Deus); porque Jeová, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso; guarda-te não faças aliança com os habitantes da terra: não suceda que, quando idolatrarem eles os seus deuses, e sacrificarem aos seus deuses, alguém te convide, e comas do que ele sacrifica. Não tomes mulheres de suas filhas para teus filhos, para que, idolatrando suas filhas aos seus deuses, façam que teus filhos idolatrem aos seus deuses.” (Êxo. 34:12-16; Deu. 7:1-6, 16, 25, 26). Acordos interconfessionais com adoradores falsos foram proscritos por Jeová. Mesmo tais associações não religiosas como casamento foram proibidas por serem perigosas à integridade do verdadeiro adorador.

7. Que resultou quando Israel não observava este mandamento?

7 Todavia, os israelitas não prestaram atenção a este mandamento contra o interconfessionalismo e contra o casamento com os pagãos demonólatras de Canaã, e em resultado foram oprimidos e escravizados e não eram mais eficazes no serviço de Jeová. Transigiram e fizeram acordos com os habitantes nativos da Terra Prometida, não desarraigando e destruindo por completo a religião demoníaca, antes, se escravizaram a ela. Portanto disse Jeová: “Não os expulsarei de diante de vós, mas eles vos serão por ciladas, e os seus deuses vos serão laços.” (Juí. 2:3) Por causa da sua tolerância insensata da adoração falsa, os israelitas foram trespassados com a demonolatria espinhosa e enlaçados pelos deuses falsos. Nem sequer o rei humano mais sábio de Israel podia desperceber impune o conselho de Jeová contra as alianças enredadoras com os pagãos. A narração da desobediência deste rei e seus resulta dos desastrosos se acha em 1 Reis 11:1-11

8. Em que situação triste a desobediência de Salomão neste ponto o lançou?

8 “Amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: mulheres moabitas, amonitas, edomitas, sidonias e hittéas, dentre as nações, de que disse Jeová aos filhos de Israel: Não haveis de ir a elas, nem elas a vós, pois vos perverterão o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor. Ele tinha setecentos mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres perverteram-lhe o coração. Sendo já velho, suas mulheres perverteram-lhe o coração para seguir outros deuses, e o seu coração não foi perfeito para com Jeová seu Deus, como o fora o coração de David, seu pai. Salomão seguiu a Ashtoreth, deusa dos Sidonios, e a Milcom, abominação dos Ammonitas. Salomão fez o mal aos olhos de Jeová, e não perseverou em o seguir como o fizera Davi, seu pai. Nesse tempo edificou Salomão um alto a Chemosh, abominação de Moab, no monte que está fronteiro a Jerusalém, e a Moloch, abominação dos filhos de Ammon. Assim fez por todas as suas mulheres estrangeiras, que queimavam incenso e ofereciam sacrifícios aos seus deuses. Jeová irou-se contra Salomão, por se ter o seu coração apartado de Jeová, Deus de Israel, que duas vezes lhe tinha aparecido, e acerca disto lhe tinha ordenado que não seguisse a outros deuses. Ele, porém, não guardou o que Jeová lhe ordenara. Pelo que disse Jeová a Salomão: Pois que assim te portaste e não guardaste a minha aliança e os meus estatutos, que te ordenei, hei de tirar de ti o reino e dal-o ao teu servo.”

9. Em que resultaram as atividades interconfessionais de Salomão, e quem mais se colocaram em circunstâncias semelhantes?

9 Salomão tinha verdadeira confiança no interconfessionalismo, e o praticava em grande escala. É possível que isto promovesse a boa vontade de suas esposas estrangeiras e trouxesse certa medida de paz religiosa à sua vida doméstica, assim como os movimentos interconfessionais hodiernos podem subjugar divergências religiosas na vida nacional. Mas não redundou em paz com Deus. Ao mesmo tempo que adulava os deuses-demônios de suas esposas estrangeiras, ele pretendia também servir a Jeová, mas burlava a lei divina: “Amarás, pois, a Jeová teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Deu. 6:5) Não tinha mente indivisa para a adoração de Jeová, mas dividia suas atenções. O salmista expressou a atitude de Jeová quando escreveu: “Aborreço os irresolutos.” Antes da queda do infiel Judá em 607 A. C. se pronunciou condenação contra os que juravam a Jeová e juravam por Malcam.’ (Sal. 119:113, Sof. 1:5) Semelhavam muitas das crenças na cristandade hodierna que tomam o nome de Deus e Cristo nos lábios mas ensinam e praticam as doutrinas demoníacas e cerimônias pagãs. (Mat. 7:20-23) Tais irresolutos aderentes ao interconfessionalismo não são quentes nem frios no tocante à adoração de Jeová, por conseguinte Cristo Jesus diz a estes transigentes apáticos: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Oxalá foras frio ou quente. Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei de minha boca.” —Apo. 3:15, 16, NM.

10. Que união religiosa existia no dia de Jesus?

10 Séculos mais tarde quando Jesus o Messias esteve na terra os religiosos judeus estavam divididos em várias seitas, porém estavam unidos em tomar o nome do Senhor Deus nos lábios e também estavam unidos em certos objetivos políticos e alvos sociais e até no fim religioso de silenciar a Jesus e seus seguidores. Mas esta cooperação superficial em certos assuntos não efetuou verdadeira unidade no campo importante de adoração, conforme revelam suas divisões e desacordos ainda que estivessem unidos num desígnio comum, a repressão da única verdadeira adoração. —Atos 23:6-10.

JESUS NÃO ERA DEFENSOR DO INTERCONFESSIONALISMO

11. Que contestam alguns hoje relativo a Marcos 9:38-40?

11 Todavia, alguns hodiernos cristãos professos dizem que o próprio Jesus advogava o interconfessionalismo, citando em apoio Marcos 9:38-40 (NM): “Disse-lhe João: ‘Mestre, vimos certo homem que, valendo-se do teu nome, expulsava demônios e procuramos impedi-lo, porque não nos acompanhava’. Mas Jesus disse: ‘Não procureis impedi-lo, porque ninguém há que faça uma obra poderosa baseada em meu nome que logo possa falar mal de mim; pois quem não é contra nós é por nós’.” Eles afirmam que esta passagem indica que é conveniente a existência de organizações religiosas separadas, cada uma fazendo boas obras a seu modo, mas uma vez que todas elas se servem do nome de Jesus por base das suas operações, podem e devem unir-se em movimentos interconfessionais que têm por fim a realização de certos vastos projetos comuns, permitindo a cada organização, entretanto, a completa independência doutrinal.

12. Que ignoram e não apreciam tais disputadores?

12 Pelo uso deste texto para apoiar a existência de grupos de igreja ou crenças separadas, eles ignoram as circunstâncias que então existiam. Nem todos os que criam nele acompanhavam a Jesus e os doze apóstolos. Disse-se a alguns que queriam seguir a Jesus que regressassem a casa e lá dessem testemunho dele. (Mar. 5:18-20) Portanto não era necessário que esse homem seguisse a Jesus em pessoa a fim de estar de seu lado. Quando Jesus enviou seus doze apóstolos para pregar, suas instruções não incluíam nenhuma ordem de estabelecer congregações de cristãos, nem se deu tal ordem aos setenta enviados mais tarde. (Mat. 10:1-42; Luc. 10:1-16) Eles deviam simplesmente dar testemunho de casa em casa e achar os crentes. Jesus não estava estabelecendo nessa ocasião o arranjo congregacional em oposição às sinagogas, mas ele permitiu que estas permanecessem e que os que criam nele frequentassem os serviços ali. Ele mesmo foi para lá e pregava acerca dos profetas e da Lei, que ainda vigorava e a qual ele não se opunha. (Mat. 5:17; Luc. 4:15-21) Por conseguinte, este jovem que pregava e expulsava demônios, baseando-se no nome de Jesus, não precisava estar na companhia de Jesus e dos doze apóstolos, e estando separado deles não deu a entender que ele fazia parte de outra congregação, pois a congregação cristã ainda não tinha sido estabelecida.

13, 14. Como se mudou a situação após Pentecostes, e que incidente prova que se fez uma mudança?

13 Depois de Pentecostes quando Jesus edificou sua congregação espiritual sobre si próprio como sendo o Rei ungido, então foram estabelecidas congregações cristãs distintas. Daí se esse jovem quisesse ser um verdadeiro seguidor de Cristo ele não poderia manter-se afastado da companhia de cristãos, mas devia associar-se com uma companhia de cristãos e cooperar com eles a fim de receber o derramamento do espírito santo e os dons espirituais mediante os apóstolos de Jesus ou na sua presença. Tinha passado o tempo para tal pregação e expulsão de demônios individuais, e se o jovem tivesse procurado fazê-lo, teria estado procurando erradamente edificar para si uma organização de seguidores. Seu uso do nome de Jesus para exorcismar demônios teria sido errado, e as consequências teriam sido tão desastrosas como no caso dos filhos de Ceva, judeus que usavam o nome de Jesus sem se tornar cristãos. Observai que o registo do seu uso impróprio do nome de Jesus ainda continua e revela que convertidos sinceros abandonaram tais práticas anteriores e se tornaram parte do arranjo congregacional cristão estabelecido:

14 “E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. Os que faziam isto, eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote. Mas o espírito maligno lhes respondeu : Conheço a Jesus e sei quem é Paulo, mas vós, quem sois? E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa. Chegou este fato ao conhecimento de todos, assim judeus como gregos, habitantes de Éfeso; veio temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido. Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras. Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinquenta mil denários. Assim a palavra do Senhor [Jeová, NM] crescia e prevalecia poderosamente. —Atos 19:13-20, ARA.

15. Como revelam as seitas e cultos hodiernos que se opõem a Cristo?

15 Portanto o caso deste jovem não pode ser usado para justificar a existência de numerosas seitas e cultos que funcionam em nome de Jesus. São contra as fiéis testemunhas de Jeová que agora pregam a Jesus e seu reino, e, desde que se opõem a seus pequeninos irmãos, são contra ele e seu mero uso do nome de Jesus não lhes granjeia reconhecimento favorável como sendo seguidores verdadeiros. (Mat. 7:21; 25:40, 45) Eles semelham as seitas religiosas dos judeus no dia de Jesus que usavam o nome de Deus mas tratavam de dispersar as ovelhas: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mat. 12:30, ARA) Não há terreno neutro, alguém é ou a favor ou contra. Nenhum vínculo frouxo do interconfessionalismo pode unir os dois lados.

16. Que ilustração é citada para se considerar?

16 A oposição de Cristo Jesus a uma fusão de crenças divergentes se revela claramente por uma ilustração que ele usou numa ocasião. Certas pessoas haviam declarado, “Os discípulos de João e bem assim os dos fariseus frequentemente jejuam e fazem orações, os teus, entretanto, comem e bebem,” e a isto Jesus replicou: “Ninguém tira remendo de vestido novo e o põe em vestido velho, pois que rasgará o novo e o remendo do novo não se ajustará ao velho. E ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois que o vinho novo romperá os odres, entornar-se-á o vinho e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo, porque diz: O velho é excelente.” —Luc. 5:33-39, ARA.

17. Como revelou claramente esta ilustração que não devia haver fusão de crenças divergentes?

17 Mediante esta ilustração Jesus indicou que ele introduzia um sistema de coisas inteiramente novo, e que não deveria ser ligado aos grupos que se guiam a João Batista ou aos fariseus. Os discípulos de Jesus não deviam associar-se com tais grupos nem se conformar a seus costumes ou cerimônias. Jesus não introduzia este novo sistema de coisas para remendar, reforçar ou perpetuar velhos sistemas de adoração que estavam acabados e prestes a serem rejeitados. Os anteriores sistemas religiosos não podiam conter o novo sistema de coisas, não lhe convinham e não podiam existir ao seu lado, porém o novo sistema de coisas poria término à sua existência. Até a Lei de Moisés havia de ser cravada no madeiro de tortura como estando cumprida e cancelada. Assim como um novo vestido não devia ser cortado e usado para remendar vestidos inutilmente velhos, mas devia ficar intacto e inteiramente novo, assim como vinho novo não devia ser posto em odres secos e velhos que tinham perdido a sua elasticidade e rebentariam, mas devia ter seu próprio odre novo, assim também a nova organização cristã devia ter um sistema de coisas todo novo, permanentemente separado dos velhos sistemas religiosos que haviam fracassado ou o período da sua utilidade havia passado. Não obstante, os aderentes a esses velhos sistemas se apegariam a tais, dizendo que se tinham acostumado à conveniência e idade madura dos velhos sistemas. Para eles o velho estava bom, achavam-se satisfeitos com a sua religião, que tinha estado na família já muito tempo, e não queriam mudar para adorar nada de novo. Por conseguinte existe uma separação que proíbe a inclusão da verdadeira fé em qualquer movimento interconfessional.

18. Por que é tão necessário que a verdadeira fé se mantenha afastada dos movimentos interconfessionais?

18 Cristo Jesus mostrou em termos inequívocos que não queria nenhum movimento interconfessional com o clero do seu dia. Ao invés de unir-se com eles, disse a seus seguidores: “Deixai-os. São guias cegos. Se, pois, um cego guiar outro cego, ambos cairão num barranco.” (Mat. 15:14, NM) Em outra ocasião Jesus disse: “Olhai e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.” Percebendo que seus discípulos estavam confusos e pensando em literais pães levedados, Jesus lhes esclareceu o significado da sua linguagem pictórica: “ ‘Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? Mas guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.” Então aprenderam que não disse que se guardassem do fermento dos pães, mas da doutrina dos fariseus e saduceus.” Jesus também disse: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” O grande perigo que este fermento da falsa religião acarretaria à verdadeira congregação crista se nos declara: “Um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Mat. 16:6, 11, 12; Luc. 12:1; 1 Cor. 5:6; Gál. 5:9, NM) Por conseguinte a verdadeira fé se mantém afastada dos movimentos contaminadores do interconfessionalismo.

19. Que fatos refutam a pretensão de que Jesus favoreceu o interconfessionalismo?

19 Se Jesus aprovasse a silenciosa tolerância do erro, como os modernos aderentes ao interconfessionalismo, por que ele denunciou tão violentamente os escribas e fariseus, chamando-os hipócritas, guias cegos, insensatos, formosos por fora mas por dentro imundos, serpentes e raça de víboras condenados à destruição? (Mat. 23:1-33) Se considerasse a fraternidade “um mandamento divino” e “um dever religioso”, por que disse aos guias religiosos: “Vós sois de vosso pai o Diabo?” (João 8:44, NM) Unir-se-ia com eles numa semana de Fraternidade? Reconhecê-los por irmãos seria reconhecer o pai deles como seu pai. Ele jamais se associaria com um projeto de fraternidade que tornaria o Diabo seu pai em vez de Jeová! Entretanto os zelosos partidários do interconfessionalismo abrangeriam todos, conforme revela um artigo de fundo sobre o “Dia do Interconfessionalismo”: “Cristãos, judeus, muçulmanos, budistas, ou quaisquer que sejamos, todos nós somos filhos de Deus, não importa quão diferentes sejam nossas concepções acerca dele.” (Times de Nova Iorque de 23 de Setembro de 1951) Mas a nossa concepção de Deus importa, sim. Aproxima-se dele só por intermédio de Cristo. (João 14:6) Os próprios cristãos professos que não permitem que Deus os discipline a fim de se conformarem à sua Palavra são “realmente bastardos, e não filhos”. (Heb. 12:4-11, NM) O caminho largo do interconfessionalismo, em que “qualquer coisa serve”, é o caminho espaçoso que conduz à destruição. —Mat. 7:13, 14.

20. Séculos após o dia de Jesus, que movimento interconfessional foi lançado, e por que razões bíblicas os cristãos o evitaram?

20 Séculos após o dia de Jesus, o imperador romano Constantino lançou um movimento interconfessional para fusionar todas as religiões, deixando as várias seitas e cultos reter suas muitas crenças contraditórias, mas concordando em alguns pontos principais, assim como os hodiernos movimentos interconfessionais. Sua finalidade era promover a solidariedade politica e uniformidade religiosa. Somente os verdadeiros cristãos resistiram, sabendo que os cristãos apóstatas que se unissem com o paganismo e sucumbissem à campanha interconfessional patrocinada pelo estado tinham violado a Palavra de Jeová: “Não vos prendeis a um jugo desigual com os incrédulos. Pois que sociedade tem a justiça e a anarquia? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Demais, que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem a pessoa fiel com o incrédulo? E que consenso tem o templo de Deus com ídolos? Pois nós somos o templo do Deus vivo, conforme Deus disse: ‘No meio deles residirei e entre eles andarei, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.’ ‘ “Por isso saí do meio deles, e separai-vos,” diz Jeová, “e deixai de tocar a coisa imunda,” ‘ “e eu vos receberei’.” Então Jeová será nosso Pai e nós seus filhos, mas não de outra maneira.—2 Cor. 6:14-18, NM.

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