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  • A desassociação é correta

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  • A desassociação é correta
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1952
w52 1/12 pp. 189-191

A desassociação é correta

1. É correta a desassociação, e que diz Tito 3:10, 11?

É CORRETA a desassociação? Sim, conforme acabamos de ver no artigo precedente, Deus expulsava da sua congregação os que se opunham a ele e que eram corruptos. Ele os desassociou. Livrou-se deles, e nos avisa para assim fazermos com tais pessoas. Em Tito 3:10, 11 (NM) lemos: “Quanto ao homem que promove uma seita, depois da primeira e segunda admoestação, rejeita-o, sabendo que esse tal está pervertido e peca, estando por si mesmo condenado.” Assim há autorização nas Escrituras Gregas para rejeitar qualquer que começa seitas ou divisões após falar com ele a primeira e a segunda vez e ele ainda não muda de caminho.

2. (a) Que autorização temos para ela em Romanos 16:17, 18? (b) Segundo Apocalipse 3:16, por que razão Jesus desassocia?

2 Temos outra autorização, também, em Romanos 16:17, 18 (ARA): “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes, afastai-vos deles. Porque esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, e, sim, a seu próprio ventre, e, com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos incautos.” Eis aqui uma lúcida declaração da Palavra de Deus que nos devemos livrar dessas pessoas que causam escândalos e divisões dentro da Sua congregação. Temos a autoridade, temos o direito e é correto livrarmo-nos deles. Não têm lugar na congregação de Deus. Cristo Jesus até desassocia as pessoas por motivos que provavelmente considerássemos menos graves do que todas as coisas já descritas acima. Só por ser uma pessoa morna, e não ser quente nem fria, Cristo Jesus o lança fora. Além disso ele declara, em Apocalipse 3:16 (NTR): “Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.” Ora, isto é uma desassociação. Cristo Jesus não deixará que as pessoas mornas permaneçam na sua organização. Vós sois a favor dele ou contra ele. Ou entrareis na congregação do Senhor e sereis seu ministro ou finalmente saireis para entrardes na organização do Diabo. Não podeis vacilar. Não podeis ser morno. Não podeis ser passivo. Tendes de ser positivamente a favor do Senhor Deus.

3. Como Deus desassociou Jerusalém e Israel natural?

3 Deus também desassocia. Vimos isto nos exemplos acima, mas lembramos que em Mateus 23:38 (NM) Jesus, falando a Jerusalém, disse: “Eis aí, a vossa casa vos fica abandonada.” Êle tratara com os judeus por um longo período de tempo, e já tinha chegado a hora de os abandonar tanto a eles como a sua casa ou templo. Por quê? Porque os tinha zelado como uma galinha cuida de seus pintinhos, mas eles não prestaram atenção a seu Pai no céu, e já tinha chegado a hora para Deus abandonar a coisa toda por fornecer apenas um fiel restante e ele se achava obrigado a convocar das nações gentias um povo para seu nome.

4. A fim de ter comunhão com Deus, que ação precisa tomar seu povo para com o mundo e para com os de seus números que se voltarem para as trevas?

4 Em 2 Coríntios 6:14-18 (NM) o apóstolo Paulo disse: “Que comunhão tem a luz com as trevas?. . . E que consenso tem o templo de Deus com ídolos? Pois nós somos o templo do Deus vivo, conforme Deus disse: ‘No meio deles residirei e entre eles andarei, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.’ ‘“Por isso saí do meio deles, e separai-vos,” diz Jeová, “e deixai de tocar a coisa imunda,”’ ‘ “e eu vos receberei.”’ ‘ “E eu serei para vós pai, e vós sereis para mim filhos e filhas,” diz Jeová o Todo-poderoso.’” Sim, Jeová desassociará aqueles que se tornarem desordenados, se voltarem às trevas e exaltarem ídolos. Expulsará tais pessoas da sua organização. Se vós quereis participar da organização do Senhor, mantende-vos limpos do mundo do Diabo. Se não quereis, então saí. Os que são impuros e imorais, não são aptos espiritualmente para a organização de Deus. Se tais transigentes ou apóstatas mornos não saírem voluntariamente da sua organização, então sob sua orientação a própria organização os expulsará.

O PROCEDER

5. Qual é o procedimento correto para a desassociação, e como Paulo o ilustrou?

5 Há um proceder correto a seguir neste sentido. É necessário que seja um ato oficial. Alguém autorizado deve fazer a decisão, e daí a pessoa é removida. Em 1 Timóteo 1:19, 20 (NM) se acha um exemplo da autoridade usada por Paulo, pois disse: “Conservando a fé e a boa consciência, a qual alguns rejeitaram, naufragando no tocante à fé. Entre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás para que aprendam pela disciplina a não blasfemar.” Foram expulsos da congregação por um servo autorizado. Paulo procedeu da mesma forma no caso registado em 1 Coríntios 5:1-13, quando despojou aquele professo cristão que tinha relações com a mulher de seu pai. Paulo tomou ação nesse caso porque os encarregados da congregação falharam. Ele tinha a autoridade. O servo de Jeová atuou. No nosso dia atual temos congregações ou companhias das testemunhas de Jeová e temos servos nas nossas companhias. Estes servos devem desempenhar a responsabilidade que acompanha a posição de servo a fim de manter limpa a congregação e devem tomar ação. Hão de ser bons pastores e apascentar o rebanho.

6. Então de que se deve culpar a pessoa interessada, e antes de poder ser aceita a acusação, que se deve fazer?

6 De modo que, em primeiro lugar é necessário que alguém na congregação ou um irmão maduro interessado faça uma acusação contra a pessoa que procedeu mal. Mas apenas porque se faz uma acusação não quer dizer que podemos desassociá-lo. As Escrituras revelam que é necessário apresentar testemunhas. Não se pode aceitar qualquer acusação a não ser que haja duas ou três testemunhas para estabelecer os fatos. Isto importa numa investigação. O servo de companhia, o servo ajudante de companhia, o servo de estudo bíblico, e talvez outros irmãos maduros na companhia devem-se reunir para realizar um interrogatório, sendo necessário apresentarem-se os acusados e as testemunhas e discutir-se o assunto. Não podem chegar à conclusão que esta pessoa deve ser expulsa da congregação por mero boato ou tagarelice. Tem de se haver duas ou três testemunhas oculares que sabem o que ocorreu ou foi dita tal coisa. Não se pode fazer uma decisão por conjetura. Há possibilidade de que por cisma ou pressentimento nosso creamos que a pessoa não preste, mas talvez não possamos prová-lo. Enquanto não o podemos provar pela boca de duas ou três testemunhas, não se pode de direito rejeitar tal pessoa. De outra sorte podeis fazer muito mal a essa pessoa.

7. Como, então, se faz a decisão, que se faz a respeito, e que compete à companhia fazer neste sentido?

7 Portanto, ajuntadas as testemunhas, realizamos a reunião com essas pessoas que são desordenadas ou procedem mal ou não andam em conformidade com a lei de Deus. Proporcionamos-lhes uma audiência imparcial, discutimos o assunto, procuramos ajudá-las. Mas é preciso haver prova de imundíce, espiritual ou moralmente, antes de tomar providências no sentido de expulsá-las da congregação. Certamente os servos devem ser irmãos maduros e dispostos a assumir a plena responsabilidade de fazer sua decisão. Daí se apresenta à companhia a sua decisão. Não para que a companhia vote. Não, mas o servo de companhia, o servo ajudante de companhia e o servo de estudo bíblico têm de aceitar a plena responsabilidade do proceder que será seguido. Se estiverem absolutamente convencidos de que essa pessoa está praticando o mal e deve ser expulsa da companhia e ela não tomou medida alguma para se arrepender, então informam à companhia, mediante uma resolução, o que fizeram. Não pedem à companhia para votar na resolução dizendo, “Aprovamos a sua ação.” Não, os servos na companhia estão encarregados da responsabilidade de apascentar o rebanho e manter limpa a congregação. Portanto os servos informam a companhia da ação tomada e que a pessoa ofensiva não é mais membro da congregação. Então a companhia deve cooperar ao máximo possível com o conselho dado por aqueles que estão cuidando dos seus interesses, os servos na organização.

8. Quem tem de admoestar o desordenado, e que se deve fazer se ele não prestar atenção à admoestação?

8 Em 1 Tessalonicenses 5:14 (ARA) Paulo diz: “Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos, e sejais longânimos para com todos.” É a responsabilidade dos servos de Deus cuidar dos interesses da congregação. Admoestam o insubmisso, mas este não aceita a admoestação. Ainda deseja andar segundo sua própria vontade. Quando não quer arrepender-se, nem mudar de procedimento, então é necessário pô-lo de lado, ele deve ser evitado.

9. Por quem deve ser determinada a separação, e como Paulo o ilustrou em Éfeso?

9 Atos 19:9 (ARA) diz acerca de Paulo em Éfeso na Ásia Menor: “Visto que alguns deles se mostrassem empedernidos e descrentes, falando mal do Caminho diante da multidão, Paulo, apartando-se deles, separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano.” Paulo se interessava naqueles a quem ensinava lá na sinagoga judaica, e quando viu um grupo dos frequentadores da sinagoga tratar de desviar os discípulos que ele fez, então separou seus verdadeiros seguidores da companhia deles. Não quis que se contaminassem pela associação com aqueles que ensinavam falsas doutrinas e abusavam da verdade. Do mesmo modo, os hodiernos servos que se encarregam da responsabilidade pela companhia estabelecem a norma em conformidade com a Palavra de Deus. A congregação aceita essa norma por parte dos servos.

10. Que instruiu Paulo em 1 Coríntios 5:11, e como a congregação ampara seus servos neste intuito?

10 Em 1 Coríntios 5:11 (NM) Paulo disse à congregação cristã: “Mas agora vos escrevo que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for fornicador ou avarento ou idólatra ou maldizente ou beberrão ou extorsor, nem sequer comais com esse tal.” Não se deve haver comunhão alguma com essas pessoas desassociadas ou expulsas da congregação. Por quê? Porque esta congregação de Deus precisa ficar limpa, incontaminada, preservada para a adoração pura do Altíssimo. Consequentemente quando se toma essa ação de desassociação, com efeito isto remove a pessoa. Ela está fora. Portanto toda a congregação, todos os que dedicaram a vida a Deus, devem conformar-se à recomendação ou resolução por parte dos servos. Devem apoiá-los.

11. Em benefício da Sociedade e outras companhias, que consegue a companhia que desassocia alguém, e por quê?

11 Bem, então, que se pode dizer dessa pessoa desassociada? Em primeiro lugar a companhia deve informar a Sociedade do assunto, declarando em resumo os fatos, dizendo à Sociedade quem é e por que foi desassociado e rejeitado, a fim de que ela seja informada. Ora, se esse tal que foi desassociado deixar o bairro e for a outra companhia e a companhia que o desassociou souber disto, então, em benevolência e para a proteção da outra companhia, deve informá-la da ação que tomou. Não que a outra companhia então tem de desassociá-lo. Isto já foi feito pela primeira congregação para o bem e proteção de todo o povo de Jeová. A desassociação sucede na companhia em que se fez o mal, e ele é desassociado dessa companhia e de todas as outras companhias. Elas sabem que se este pouco fermento permanecer em alguma parte do pão, corromperá todo o pão. É necessário, portanto, que se avise a outra companhia para onde foi essa pessoa, assim como Paulo avisou Timóteo sobre Figelo e Hermógenes e sobre Himeneu e Fileto. (2 Tim. 1:15; 2:17, ARA)Por isso notificam a Sociedade, para que ela conheça os fatos.

12. Contra quem avisa Judas às companhias, e por que devemos ter cuidado quanto a escrevermos cartas?

12 Judas fala de homens que se introduziam furtivamente na organização para corromper sua moral. De certo se devem relatar tais homens a qualquer companhia em que flutuam, porque entraram inobservados com o único fim de praticar dissoluções. Para a segurança de todos os nossos irmãos e irmãs nas congregações vizinhas, eles devem ser denunciados. Isto não quer dizer que individualmente vós deveis escrever muitas cartas e dizer muita coisa má acerca deles, sobre o que fizeram. Deve-se avisar de que este homem estava uma vez conosco, porém por motivo do seu procedimento foi desassociado, e as razões devem ser expostas de forma muito breve. De outra sorte, talvez neste dia sejais acusados de libelo ou difamação e entreis em dificuldades. Mas nossos irmãos podem ser admoestados contra essa pessoa. Não se lhe permite mais que seja uma de nós, porque queremos proteger a organização, a congregação do Senhor Deus.

RESTRIÇAO DE PRIVILÉGIOS

13. Como procedem alguns desassociados quanto ao serviço de campo, mas que fato não se deve permitir que isto oculte?

13 Ora, algumas pessoas julgam que podem permanecer na verdade, mas não querem trabalhar em conformidade com as normas de Deus. De modo que continuam saindo no serviço de campo, vão de porta em porta, distribuem livros, dirigem estudos bíblicos, contudo foram desassociadas da congregação. Até depois de serem desassociadas, às vezes dedicam muito mais horas do que quando estavam com a congregação. Que deve fazer a congregação agora quanto a tal pessoa? Devemos lembrar que essa pessoa foi desassociada e não é membro da nossa companhia. Queremos evitá-la, e não ter nada que ver com ela.

14, 15. (a) Qual é o alcance dos privilégios do desassociado com respeito às reuniões? (b) Dos privilégios da atividade do campo?

14 Ora, ela pode assistir às reuniões que estão abertas para o público contanto que se comporte bem. Se o tal comparecer a uma reunião pública, digamos um discurso público num auditório público, ou num Salão do Reino, ou numa praça da cidade, ou a um estudo de A Sentinela ou reunião de serviço, é pública, as portas estão abertas, e ele pode ser admitido. Se ele assistir a essa reunião e se assentar, enquanto for ordeiro, tratar de seus negócios, não temos nada que dizer a ele. Os que estão informados da situação na congregação nunca deveriam dizer-lhe “Como vai” nem “Até logo”. Ele não é bem-vindo no nosso meio, evitamo-lo. Caso estiver sentado no estudo de A Sentinela e levantar a mão, o dirigente nunca deveria reconhecê-lo nem permitir que comente. Não é um de nós. Não é membro reconhecido da congregação de Deus. Os que estão informados e conhecem a pessoa certamente devem evitá-la e não ter nada que dizer a ela. Não têm nenhuns privilégios de serviço na congregação. Ele poderia dirigir-se ao balcão de livros e adquirir literatura às taxas públicas costumeiras, mas a companhia nunca deveria ceder-lhe livros ou revistas às taxas de companhia, porque não é um de nós. O que faríamos para o público, para aqueles que estão na organização do Diabo, podemos fazer para esse tal.

15 Se essa pessoa sai no serviço de campo, digamos que adquira os livros no balcão às taxas costumeiras ao invés de às de companhia ou de pioneiro, e vai de porta em porta, não podemos impedi-la. Ele tem tanto direito de ir de casa em casa quanto qualquer outro se assim desejar, mas esta congregação não lhe dará território. Não aceitará os seus relatórios. Quando os entregar não será alistado como publicador nesta companhia. Poderia pôr seu relatório na caixa de relatórios, mas o rasgamos e jogamos fora. Ele não é um de nós. É representante da organização do Diabo tratando de corromper e perturbar. Não é limpo, e até que esse indivíduo se arrependa e modifique seu proceder ele jamais pode voltar a ser um do povo do Senhor.

16. De que modo o trata a companhia como não sendo um publicador reconhecido?

16 Portanto a companhia se acautela dele. Tira sua folha do arquivo dos reconhecidos publicadores do Reino. Nunca se lhe dá exemplar do Informante impresso mensalmente. Pode reter o folheto Conselho se o desejar, porque este, se ele o ler, possivelmente lhe indique o caminho que deve seguir. Se lê A Sentinela, se lê os livros da Sociedade, estes lhe mostram o caminho que deve seguir, mas enquanto não proceder assim não é bem-vindo na congregação.

17. Sob que condições pode assistir às reuniões públicas, e por quê?

17 Se este indivíduo se tornar barulhento ou desordenado, não se lhe deve permitir ficar no Salão do Reino e nas reuniões públicas. Isto é o perfeito direito da companhia. Do contrário, há possibilidade de que, se comparecer às reuniões públicas e escutar quietamente a admoestação e o conselho dados nos estudos, ele desperte, se envergonhe e arrependa.

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