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  • O Natal egoísta

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  • O Natal egoísta
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
w54 1/12 pp. 179-180

O Natal egoísta

QUEM jamais ouviu falar de uma festa de aniversário em que todos receberam presentes exceto aquele a quem se oferecia a festa? A Cristandade festeja exatamente um feriado dêstes no que em inglês se chama “a missa de Cristo”, ou seja, o Natal. Nessa época, as pessoas trocam presentes, mas Cristo é tristemente negligenciado. É verdade que as pessoas repetem como papagaio as palavras de Cristo, no sentido de que há maior felicidade em dar do que em receber. (Atos 20:35) Isto, porém, se aplica apenas quando o motivo de dar é o do amor. Pense um pouco! Será que os que oferecem presentes de Natal são realmente motivados a fazê-lo por causa das palavras de Cristo, porque amam a Cristo e ao seu próximo, ou é o interesse o motivo?

Dar presentes se tornou uma necessidade social durante a época do Natal. Para bajular os políticos e homens de influência, oferecer presentes de Natal é ideal, por ser legal e não desaprovado, como os “casacos de pele de marta” oferecidos fora da estação. Os dadores interesseiros não são a exceção, mas sim a regra. Se Fulano oferecesse um presente a Beltrano e êste não o retribuísse, é provável que não lhe oferecesse mais presentes, a não ser presentes baratos, até que Beltrano entrasse neste jôgo de trocar presentes. Assim, o Natal é egoísta, por que os que oferecem presentes os oferecem para que sejam retribuídos. Dar alguma coisa desta forma é condenado por Cristo. — Luc. 14:12-14.

Mas, não é verdade que se pode justificar o egoísmo do Natal na base de que é uma época em que os pobres são beneficiados? Em réplica, perguntamos: Quantos dos pobres são realmente beneficiados? E aquêles que fazem donativos aos destituídos, será que o fazem pelo amor, ou há um motivo egoísta, tal como um pouco de publicidade? Predomina o motivo egoísta. E por isso que a caridade do Natal da Cristandade é condenada por Cristo. (Mat. 6:2) E quem pensa uma vez sequer nos pobres durante os demais 364 dias do ano? Ou será que uma só cesta de comestíveis deve durar o ano todo? Milhões de dólares são gastos em selos do Natal, mas, quão poucas vítimas da tuberculose jamais recebem ajuda financeira! Nas ruas, as canecas de coletas retinem nas mãos das pessoas interesseiras e os mendigos do Papai Noel, tocando campainhas, juntam os níqueis. Mas, digamos de novo quão poucos dos pobres recebem ajuda!

O motivo interesseiro aparece na corrida louca de enviar cartões de Natal. Ora, mesmo os judeus, os agnósticos e ateístas os enviam com entusiasmo; pois todos sabem que os cartões do Natal edificam boa vontade para a firma, auxiliam a reter os fregueses e aumentam o prestígio. Não é verdade que o vasto número dos cartões trocados por uma pessoa mede sua influência e riqueza mais acuradamente do que suas qualidades semelhantes a Cristo?

O Natal é egoísta porque é uma época em que se gratifica os desejos carnais. É tempo de indultar o mau comportamento moral. É tempo de orgias, tempo em que o ventre se torna um deus e os bêbados e comilões existem em abundância. Contudo, é o apóstolo de Cristo quem mostra que aquêles que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus! (Gál. 5:19-21; Fil. 3:19) O Natal é egoísta porque é uma farsa. Pois o verdadeiro Cristo vivo não recebe mais atenção do que durante o resto do ano. Quando as testemunhas de Jeová visitam as pessoas, o que fazem todos os dias do ano, encontram-nas muito ocupadas para escutar as boas novas do reino de Cristo. Até no dia do Natal, quando as testemunhas de Jeová as visitam, as pessoas estão ocupadas demais com as festividades de gala para ouvir a mensagem do reino de Cristo. Quão ridícula essa pretensão de fazer uma festa para Cristo! Será que os celebrantes vêem a Cristo como ele é, o Rei do novo mundo de Deus, Aquele que tem todo o poder nos céus e na terra, que em breve despedaçará todos os governos com uma vara de ferro? (Apo. 12:5) Não! Olham a Cristo como se fosse menino, pensam nêle como sendo menino!

O Natal comercializado é egoísta. As pessoas são engodadas pelo alto comércio a comprar tudo debaixo do sol. O comércio nunca deixa de dizer ao povo quantos dias faltam até o Natal. Façam compras, compras, compras! diz-se ao povo. Assim se coloca sobre o homem uma carga pesada, tanto para a mente como para a carteira, estando esta já danificada pelos assaltos inexoráveis da inflação. As famílias tem de comprar presentes quando muitas vezes nem podem comprar manteiga para a mesa! E quão benévolas são as lojas? Será que, pela consideração para com os pobres, baixam-se os preços? Não! Os preços aumentam. Baixam apenas depois do Natal.

As igrejas fazem comércio do Natal, assim como fazem da Palavra de Deus. Há preces, missas e sermões especiais. E coletas especiais também! O Natal é egoísta, porque cria má vontade. Os empregados sentem-se ofendidos se o patrão não lhes der um “abono” de alguma espécie. Outros trabalhadores, tais como leiteiros, jornaleiros e entregadores esperam uma gratificação de Natal. Se não se materializar uma gorjeta, o trabalhador sente-se insultado ou muito parecido ao chofer de praça quando o freguês não lhe dá uma gratificação. O Natal é egoísta porque desperdiça o tempo. Horas sem fim são gastas enfeitando árvores, embrulhando presentes e abrindo caminho por meio de multidões apinhadas. Todo êsse tempo podia ter sido gasto estudando-se a Palavra de Deus, para aprender-se acerca do reino de Cristo.

Por que é tão egoísta o Natal? Porque é pagão, não é cristão. Jesus não nasceu em dezembro, que na Palestina é um mês frio do inverno. (Luc. 2:8, 12) Seu nascimento ocorreu em princípios de outubro. Mas, ainda que soubéssemos o dia exato, não há mandamento para que o celebramos. Cristo mandou seus seguidores celebrar a sua morte, não o seu nascimento. (Luc. 22:15-20) O Natal vem diretamente das saturnais pagãs, festejadas de 17 a 23 de dezembro. Deste dia de festa pagã, a Nova Encyclopedia de Funk e Wagnalls diz (página 10.790): “Durante as saturnais, os tribunais e as escolas eram fechadas e suspensas as operações militares, a fim de que o exército folgasse. Era um período de boa vontade e jovialidade, dedicado a banquetes, troca de visitas e de presentes.” Como poderá honrar a Cristo o divertimento duma festa pagã? De maneira nenhuma! Até o “São Nicolau”, conforme declara o Century Dictionary, não é outro a não ser o opositor de Cristo, Satanás, o Diabo!

Certamente, os primitivos cristãos não celebravam o Natal. Atualmente os verdadeiros cristãos não celebram as festas pagãs, nem as antigas. (Gál. 4:9-11) Pois a verdade é que o Natal não está fundado na Bíblia, nem é celebrado pelo amor. Antes, o Natal está arraigado no paganismo e é celebrado por causa do egoísmo. Livre-se, então, das algemas pagãs! Pratique o verdadeiro cristianismo por adorar a Jeová em espírito e em verdade. Dê a outros o que Cristo quer que dê: as boas novas de seu reino. (Mat. 24:14) Faça isto já, porque em breve, no Armagedon, Cristo, o Rei, acabará para sempre com a festa pagã do Natal e os seus celebradores interesseiros.

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