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  • O “livro de memória” de Jeová

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  • O “livro de memória” de Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1954
w54 1/11 pp. 167-171

O “livro de memória” de Jeová

1. Em que base se determinará finalmente o julgamento individual levando isto a que perguntas?

JEOVA é o Padrão Perfeito. Satanás leva o estigma de ser o originador dum padrão mau e iníquo. Durante o período de juízo que já começou, o padrão de vida de cada indivíduo será por fim julgado como pertencendo a uma ou outra dessas classes. Êle será, ou achado digno de herdar as bençãos eternas em reserva para todos os a quem Deus reconhece como seus filhos, ou será classificado entre os cuja “parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte”. (Apo. 21:7, 8) Que espécie de padrão está formando o leitor? Será possível mudar seu padrão de vida, e, neste caso, como poderá ser ajudado na edificação dum padrão de vida que lhe assegurará a aprovação de Jeová? Estas são perguntas que exigem uma séria consideração.

2. Como mostra a profecia de Malaquias que este é um dia de juízo?

2 A profecia de Malaquias, no terceiro capítulo, nos fala do início deste período de julgamento em que “de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscaes”, purificando e restaurando a um perfeito padrão todos os que o buscam sinceramente e que desejam fazer “a Jehovah offertas em justiça”. Ao mesmo tempo, ele será “uma testemunha veloz contra” os que, semelhantes à maioria da classe sacerdotal, os filhos de Levi, nos dias de Malaquias, persistem em seguir seu próprio padrão corruto. (Mal. 3:1, 3, 5) Em conjunção com outros textos, mostrou-se muitas vezes nestas colunas que a primavera do ano 1918 E. C. marcou o cumprimento da vinda do Senhor ao seu templo, três anos e meio depois do nascimento do Reino, na última parte de 1914. (Veja-se A Sentinela de 1º de dezembro de 1.953, página 185.) É por isso que é tão necessário agora encarar honestamente estas questões.

3. Que parte da profecia de Malaquias lança luz sobre a questão do padrão de vida?

3 Embora a maior parte da profecia de Malaquias seja realmente um “peso” (Al), como o diz a palavra inicial, contudo, em nítido relêvo, há breves porções que se destacam em côres vivas de esperança e promessa brilhantes, que são de grande conforto e encorajamento. Queremos voltar nossa atenção a uma destas que nos fala francamente dum tempo em que as duas espécies de padrões serão feitas manifestas. Ela reza: “Então os que temeram a Jeová falaram uns aos outros; e Jeová escutou e ouviu, e um livro de memória foi escrito diante dele para os que temeram a Jeová e para os que pensaram no seu nome. E eles serão meus, diz Jeová dos exércitos, uma possessão toda minha, no dia que eu faço; e poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho que o serve. Então voltareis e discernireis [vereis a diferença, Al] entre o justo e o iníquo, entre o que serve a Deus e o que não o serve.” —Mal. 3:16-18, NA, VB.

4. Que perguntas são levantadas pela referência ao “livro de memória“ de Jeová?

4 Esta referência ao “livro de memória” de Jeová enche nossa mente de perguntas. Que é este livro? É apenas uma figura retórica ou precisa Jeová realmente de alguma espécie de livro ou registro para ajudar sua memória? Qual é sua finalidade e que contém? É ele o mesmo que o “livro da vida” mencionado em Apocalipse (Apo. 3:5, etc.)?

5, 6. (a) Ao estudamos certas expressões bíblicas, de que nos precisamos lembrar? (b) Onde e como se nos ajuda pela referencia similar a Malaquias 3:16?

5 Podemos responder a estas perguntas apenas segundo a informação acerca dele contida no Livro de Deus, a Palavra escrita. Primeiro, precisamos lembrar-nos de que Deus, quando fala de si mesmo e das coisas no domínio espiritual, usa expressões e ilustrações que podem ser entendidas por nossas mentes limitadas. Na nossa curiosidade sôbre a palavra ou ilustração literal não devemos permitir que nossa atenção seja desviada da coisa importante da ideia ou verdade que se quer transmitir. Por exemplo, quantas vezes encontramos pessoas argumentando sem finalidade sôbre o aspecto literal da expressão de Jesus: “Até os cabellos da vossa cabeça estão todos contados.” (Mat. 10:30) Conforme já discutido extensamente, não há possibilidade de que a memória de Jeová se prove falha ou como que necessitando dum estímulo no mínimo grau. Somos ajudados, porém, quando nos lembramos duma referência bem similar que se encontra em Ester 6:1-3, onde se fala de como o rei, que não podia dormir certa noite, mandou que lessem para ele do “livro dos registros das chronicas”, e depois perguntou: “Que honra, ou dignidade, foi conferida a Mordecai“ por um ato leal de devoção feito anteriormente nos interesses do rei? Vemos, assim, que este registro escrito ,serviu de “livro de memória” e, neste caso, resultou no favor do rei e assegurou uma recompensa adequada para aquele fiel servo, Mardoqueu.

6 Em sentido bem similar, o registro de Malaquias 3:16-18 mostra que os servos fiéis, leais e devotados de Jeová podem ter plena certeza quanto ao Seu favor e remuneração neste dia de juízo. (Sal 62:12; Apo. 22:12) Não há a mínima possibilidade de que um sequer destes servos seja esquecido neste tempo, agora mesmo, quando Jeová decide quem lhe pertence, “naquele dia em que juntarei minhas jóias [particular tesouro, Al]”. —Mal. 3:17, RJ.

PADRÃO DE VIDA, BOM OU MAU?

7, 8. É correto falar-se de Jeová como o Padrão Perfeito, e que se pode dizer de Adão e Eva neste sentido?

7 Voltemos agora e verifiquemos algumas das coisas reveladas no Registro sagrado sôbre o padrão de vida, para obtermos uma resposta satisfatória às perguntas que já propusemos.

8 Que é correto de se falar de Jeová como o Padrão Perfeito é mostrado pela parte do cântico de Moisés que diz: “Perfeita é sua atividade, pois todos os seus caminhos são justiça. Um Deus de fidelidade, com quem não há injustiça; justo e reto é ele.” (Deu. 32:4, NM) Quando diz “perfeita é sua atividade”, necessariamente inclui a criação de nossos primeiros pais, Adão e Eva, e significa que tiveram para começar um perfeito padrão de vida. Mas, de sua espontânea vontade corromperam esse padrão perfeito e, ao invés de honrar a seu Criador por prestar-lhe obediência implícita, no espírito de devoção amorosa, egoistamente apanharam o que pensavam que lhes ia abrir os olhos à liberdade absoluta, independente de Deus e em desafio ao seu mandamento.

9. Que contraste se vê entre Caim e Abel, ensinando-nos que lição?

9 Fixemos nossa atenção por um momento nos descendentes diretos deles, Caim e Abel. Que contraste no padrão de vida! Ambos nasceram dos mesmos pais e estiveram sob a mesma influencia paternal. O primeiro, diz João, “era filho do maligno [Satanás]” e escolheu seguir o padrão de obras iníquas desse num espírito de ódio ciumento, que prontamente o levou ao fim lógico e trágico, o homicídio. O segundo, entretanto, escolheu exercer fé, provada pelo seu proceder justo, e parece, quanto ao tempo, que seu nome foi o primeiro inscrito no registro de Deus. Isto mostra que somos individualmente responsáveis por nosso padrão de vida. Não nos desculpemos por culpar nossos pais ou qualquer outro.—1 João 3:12, Ne; Heb. 11:4; Êxo. 32:32.

10. Mostram as Escrituras que é possível mudar-se de padrão de vida?

10 Mais adiante em Gênesis, mostrando outro aspecto do assunto, obtemos um exemplo de como é possível experimentar uma mudança de coração que resulte numa mudança no padrão de vida. Referimo-nos aos irmãos de José que, no início, foram governados pelo ciúme e má vontade, o que se mostrava na crueldade e traição, mas, quando anos depois foi necessário implorar a favor de Benjamim, sob as circunstâncias mais adversas, não poderíamos imaginar prova mais convincente duma mudança de coração do que a intercessão profundamente comovedora expressa por Judá. (Gên. 44:16-34) Conforme Paulo escreveu aos cristãos em Éfeso: “Para que vos despojeis da velha personalidade que se conforma ao vosso procedimento anterior . . . e vos revistais da nova personalidade que foi criada segundo a vontade de Deus em verdadeira justiça e benignidade.” (Efé. 4:22-24, NM) Certamente é possível uma mudança de padrão de vida e é necessária para todos os que gostariam de escapar da corrução do velho sistema iníquo de coisas e achar um lugar na sociedade do Novo Mundo.

11. Por que seria razoável que Moisés falasse do “livro“ de Jeová?

11 No seguinte livro da Bíblia, Êxodo, encontramos a primeira referência ao “livro” de Jeová. (Êxo. 32:32, 33) Moisés fala dêle como fato aceito e Jeová não o contradiz, mas o confirma. Embora não se mencione definitivamente de que modo Moisés obteve essa informação, não é surpreendente, entretanto, por duas razões. A primeira e mais importante é que todos os que morreram em fé, desde Abel em diante, tinham firme confiança de que Jeová reteria a cada um dêles na memória, ou, falando-se em linguagem humana, manteria um registro permanente dêles, como se fôsse num livro. Em segundo lugar, agora que existe evidência que indica que a arte de escrever antecede aos dias do dilúvio, não é surpreendente que Moisés expressasse sua própria fé na memória de Jeová por usar a comparação dum livro escrito e preservado por seu Autor. Em confirmação da sugestão já feita de que Jeová pode esquecer algo deliberadamente e o faz, bem como lembrar-se, temos, neste caso, a sua própria palavra: “Aquêle que pecou contra mim, a êste apagarei [não apenas riscarei] do meu livro.” —Êxo 32:33, RJ.

12. De que modo se vê que é apropriada a referência ao “livro da vida do Cordeiro”?

12 De modo que desde Êxodo até Apocalipse encontramos numerosas referências a um livro que contém os nomes que têm a aprovação de Jeová e certa posição de justiça perante êle. Só desde o tempo em que o Pai “tem dado todo o julgamento ao Filho” lemos corretamente do “livro da vida do Cordeiro” —João 5:22; Apo. 21:27.

13. O que é que se destaca no registro de Davi e nos tratos de Deus com êle?

13 Chegamos assim a Davi. Os críticos estão inclinados a escarnecer de Davi, dizendo que a espécie de padrão de vida dêle era cheia de falhas. De fato, êle tinha suas faltas que, às vêzes, resultaram em sérias transgressões, mas, precisamos ter cuidado em não condenar o que Jeová aprova. Êle esteve sempre dedicado à verdadeira adoração de Deus e sempre dedicado a seu serviço. Deus o achou, conforme diz, “homem segundo o meu coração, e elle fará todas as minhas vontades”. (Atos 13:22) Enquanto o relato não esconda ou menospreze as faltas de Davi, contudo, a coisa principal que se destaca é antes a grande misericórdia de Deus para com seu servo. Os críticos de Davi fariam bem em lembrar-se disso, antes de descobrirem, tarde demais, a sua própria grande necessidade de misericórdia. De fato, êste aspecto de julgamento temperado com misericórdia é tão proeminente nos textos que tratam do assunto que estudamos que requer atenção especial.

JUIZO TEMPERADO COM MISERICÓRIDA

14. Que revela Malaquias 3:17, 18 quanto ao julgamento e a misericórdia de Jeová?

14 “Poupal-os-ei, como um homem poupa seu filho que o serve.” (Mal. 3:17) Note a condição estabelecida. Jeová não poupa apenas à base de filiação. Não, a ênfase descansa na prova da filiação segundo evidenciada pelo serviço prestado. Conforme a profecia prossegue a mostrar, é assim que Jeová torna manifesto, neste dia de juízo, os que êle considera justos (embora necessitem de muita misericórdia), e os que são julgados iníquos e, portanto, apagados do seu livro. Observe a prova simples, mas esquadrinhadora: “Então . . . discernireis entre o justo e o iníquo, entre o que serve a Deus e o que não o serve.” Lembre-se, estamos agora no dia de juízo. —Mal. 3:18, NA.

15. De que modo relaciona intimamente o Salmo 103 a misericórdia de Jeová com sua memória?

15 Sim, mas como poupa Deus os filhos que se apegam a seu serviço? Voltemo-nos ao Salmo 103 e vejamos a íntima associação entre a misericórdia de Deus e sua memória. Primeiro, no versículo 2 convida-se-nos a exercitar a nossa própria memória: “Não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.” Depois, do versículo 8 em diante, vem uma descrição animada da misericórdia e longanimidade de Jeová, provada pelo fato de que “quanto dista o Oriente do Occidente, tanto tem elle apartado de nós as nossas transgressões”. (Sal. 103:12; veja-se também Isaias 12:1.) Isso significa que êle realmente perdoa e realmente esquece. Depois, similar à referência de Malaquias ao homem que poupa seu filho, este Salmo fala-nos confortadoramente de algo que Jeová sempre guarda em mente: “Como um pae se compadece de seus filhos, assim Jehovah se compadece dos que o temem. Pois elle conhece a nossa estrutura, lembra-se de que somos pó.” A seguir, vem o nítido contraste entre a brevidade da vida humana, que logo termina na morte, e a misericórdia e longanimidade de Jeová, que é “desde a eternidade até a eternidade”, mostrada àqueles que observam as mesmas condições como as mencionadas por Malaquias: “Sobre os que o temem, . . . para com aquelles que guardam a sua aliança, e para com os que se lembram dos seus preceitos para os cumprirem.” — Sal. 103:13, 14, 17, 18.

16. Que problema adicional surge e como deve ser considerado?

16 Mas, neste respeito, surge às vezes outro problema, quando vemos que estamos tropeçando e caindo muitas vezes sobre certo mau hábito que se arraigou mais profundamente em nosso anterior padrão de vida do que nós imaginaríamos. Estamos, então, inclinados a sentir-nos desencorajados e bastante indignos de continuar a manejar os preciosos interesses do Reino e desqualificados para falar a pura mensagem da verdade. Que deverá fazer, se se encontrar em tal estado infeliz? Não desespere. Não conclua que cometeu pecado imperdoável. É assim que Satanás gostaria que arrazoasse. O fato que se sente aborrecido e entristecido consigo mesmo é, por si só, prova de que não foi demasiado longe. Nunca se canse de voltar humilde e sinceramente a Deus, procurando seu perdão, purificação e ajuda. Aproxime-se dele como um filho vai a seu pai quando está em dificuldades, não importa quantas vezes seja por causa da mesma fraqueza, e Jeová lhe dará graciosamente ajuda, por causa de sua benignidade imerecida e, se o leitor for sincero, Êle lhe dará o reconhecimento de uma consciência purificada. A questão é: Como nos ajuda Jeová a ver quais os requisitos principais, a fim de mantermos um curso mais firme de completa santificação?

DEVOÇÃO E DEDICAÇÃO

17. Conforme se aplica aos cristãos, que significado é atribuído à devoção e dedicação, e com que diferença?

17 As duas palavras “devoção” e “dedicação” estão intimamente relacionadas e são muitas vezes usadas como sinônimos. Não obstante pode-se discernir uma diferença, apoiadas pelas Escrituras, que nos ajudará naquilo que estamos considerando. Devoção tem relação com o coração, e para o cristão significa ter amor ardente, grande afeição e intensa lealdade para com Jeová. Por outro lado, a dedicação é uma palavra mais enfática e se refere mais à mente, quanto a assuntos de decisão e determinação, requerendo o exercício do poder da vontade. Como já foi definida, a nossa dedicação a Jeová significa mantermo-nos separados para uma vida santa, não tocada ou usada para fins mundanos, mas obrigada a praticar a religião pura e imaculada. (Veja-se A Sentinela de 1º de setembro de 1952, página 131)

18, 19. (a) Como se vê esta diferença com referência à Jesus? (b) Como é vista, também, como respeito ao marido e esposa cristãos?

18 Tomemos o exemplo perfeito, Jesus. Não há dúvida sobre sua perfeita devoção sincera a seu Pai celestial, enquanto esteve na terra, desde a sua infância. Entretanto, durante o tempo em que vivia em casa, não se viu confrontado com nenhuma questão em particular que requeresse sua decisão ou determinação. Podemos dizer que, sendo perfeito, era fácil e natural para êle elaborar seu padrão de vida, e êle “crescia em sabedoria, em estatura e em graça deante de Deus e dos homens.” (Luc. 2:52) Mas, quando se aproximou da idade de trinta anos, percebeu claramente, da Palavra de Deus, que seu Pai tinha em mente um padrão de vida inteiramente diferente para ele, conforme mostra a aplicação que o apóstolo faz do Salmo 40:6-8 em Hebreus 10:5-7. Êstes textos indicam que Jesus, depois de plenamente pesar a situação e tudo o que estava envolvido, decidiu pôr de lado sua própria vontade, embora fosse perfeita. Ao invés disso, decidiu empenhar-se em fazer a vontade de Deus, conforme revelada nas Escrituras, e determinou executá-la até o limite. Essa decisão e determinação de se separar para fazer a vontade de Deus constituiu sua dedicação. Não a fêz ressentido ou só por senso de dever, mas disse: “Em fazer a tua vontade, Deus meu, eu me deleito.” (Sal 40:8) Em outras palavras, dedicou-se no espírito de devoção amorosa. Para usarmos a sua própria ilustração, êle viu que seu Pai lhe apresentava um cálice contendo uma poção, tanto muito doce como muito amarga, e êle disse: ‘Sim, de bom grado aceito esse cálice e o beberei até a última gota.’ — João 18:11.

19 Tome outra ilustração, a relação entre marido e mulher, conforme explicada em Efésios 5:21-23. O marido cristão está devotado à sua esposa e a ama carinhosamente. A esposa cristã também está devotada a seu marido, mas há outra coisa adicional que se requer dela. Ao se casar, ela decide que aceita e se submete à chefia de seu marido “em tudo”, assim como “à congregação está sujeita ao Cristo.” (Efé 5:24,NM) A sua relação envolve, portanto, o aspecto de dedicação bem como o de devoção, no que diz respeito à vida de casada. Ela não só ama seu marido, mas o respeita profundamente como sua cabeça. Ela se deleita em assim fazer, naturalmente, embora, na rotina diária da execução de seus votos maritais, servindo ao marido, ela, também pode achar isso às vezes uma poção.

20. Como dá ênfase a profecia de Malaquias a nossas obrigações mais importantes para com Jeová?

20 Não é verdade que estas lições acerca de vivermos nossa vida de dedicação no espírito de devoção resumem bem os requisitos maiores, a fim de mantermos um curso aceitável perante Jeová, com a certeza de sermos retidos no seu “livro de memória”? Em todos os tempos, tomamos a Jeová e pensamos em seu nome, como o podemos honrar mais, falando muitas vêzes uns com os outros sôbre estas verdades vitais, para nosso mútuo encorajamento e lembrança. Sim, tragamos “o dízimo todo á casa do thesouro”, todas as nossas possessões valiosas de tempo, esforço e capacidade, e vejamos se Jeová não há de “abrir . . . as janelas do céo, e não derramar sobre vós uma bençam [de crescimento] até que não haja mais logar para a recolherdes”. —Mal. 3:10, 16.

PADRÃO DE VIDA REFLETIDO EM SIÃO

21. Como fundiu Jeová maravilhosamente seu povo numa unidade fechada?

21 Já viu um garoto com um pedaço de espelho quebrado na mão virá-lo tão destramente que lhe reflita diretamente nos olhos? É como se um pedaço do sol estivesse na mão dêle. Dirá, talvez: Ah, sim, posso ver a mim mesmo nesta ilustração, como um pedaço de vidro, quebrado do resto da humanidade quebrada, tentando refletir um pouquinho da verdade. Bem, do ponto de vista da pessoa, a ilustração talvez seja bem certa. E não se esqueça de que nenhum objeto tem pontas mais afiadas e cantos mais agudos do que um pedaço de vidro quebrado. Mas, é este o aspecto correto do povo de Jeová neste dia de juízo? Veja que coisa maravilhosa Jeová fêz. Ele fundiu todos êstes pedaços quebrados em uma só superfície limpa, clara como cristal, e lisa, capacitando-os a ‘refletir como espelhos a glória de Jeová’. (2 Cor. 3:18, NM) Como se conseguiu isso? Por Jeová introduzir seu povo devotado na sua organização, Sião. Ali, por que o espírito de Jeová está sobre êles e suas palavras (a mensagem do Reino) na bôca dêles, podem, como corpo unido de pessoas, fundidos num só padrão harmonioso através da terra, responder á chamada: “Levanta-te, resplandece; porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória de Jehovah.” Adicionalmente, descobrimos que o “livro de memória” de Jeová está ligado com sua organização, pois a promessa reza: “E os que permanecem em Sião e são deixados em Jerusalém serão chamados santos — sim, todo aquele que estiver alistado entre os que se destinam à vida em Jerusalém.” —Isa. 60:1; 4:3, TA.

22. Por que e em que base é este um dia de grande gozo e regozijo?

22 Que término feliz para o nosso estudo! No mundo, mesmo as lembranças mais alegres são muitas vêzes obscurecidas pela tristeza, visto que sabemos que as coisas anteriores que gozamos nos dias da juventude não se podem repetir. Mas, uma vez que fomos introduzidos na organização de Jeová e privilegiados a nos tornar membros da sociedade do Novo Mundo, então muda toda a perspectiva. Mesmo agora, em Sião, as atividades do Novo Mundo são tão continuamente satisfatórias e nossas vidas tão cheias e felizes, que começamos a reconhecer o cumprimento da gloriosa profecia: “Pois eis que crio uns céos novos e uma terra nova; e não persistirão na memória as cousas passadas, nem serão elas lembradas. Mas alegrae-vos e regozijae-vos para sempre no que eu crio, porque crio a Jerusalém para exultação e ao seu povo para goso. Exultarei em Jerusalém, e folgarei no meu povo; não se ouvirá mais nella voz de choro nem voz de lamento.” —Isa. 65:17-19.

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