BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w60 1/11 pp. 645-649
  • A morte — uma porta para quê?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • A morte — uma porta para quê?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A PALAVRA DE DEUS VEM EM SOCORRO!
  • “QUE HÁ ENTÃO COM O CÉU?”
  • ONDE ENTRA NISSO O INFERNO?
  • QUE ESPERANÇA HÁ PARA OS MORTOS?
  • A MORTE CEDE DIANTE DA VIDA
  • A RESSURREIÇÃO — UMA PORTA PARA A VIDA ETERNA
  • Sua alma, seu espírito e o porvir
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
  • O que é mesmo o inferno?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2002
  • Como a ressurreição beneficiará todos os mortos no inferno
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
  • O “inferno” — existe realmente?
    Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 1/11 pp. 645-649

A morte — uma porta para quê?

É a morte um inimigo ou um amigo? Um beco sem saída ou uma porta para a vida? Que condições aguardam os mortos? São eles benditos? Ou se acham em aflição? Ou estão descansando? Quem vai para o céu, se é que alguém vai? Já voltou alguém do domínio da morte para descrevê-la? Há esperança de que alguém voltará? As opiniões dos homens são muitas e variadas, mas o que diz a Bíblia? Este artigo fornece a resposta autorizada.

“A morte é algo para o qual a maioria de nós não está preparada. É algo que simplesmente não se ajusta ao nosso plano das coisas.” Assim falou o eminente Deão Pike, da catedral de S. João Divino, de Nova Iorque, num sermão dominical, há alguns anos. E assim é; a mente humana recua instintivamente já com a própria idéia ou a menção da morte. O Deão Pike continuou: “Encobrimos o nosso desassossego pelo uso de frases suaves — ‘ela partiu’ ou ‘nos deixou’ — ou pelo palavreado bondoso do agente funerário profissional que cria ambigüidade com a sua conversa sobre o ‘sono’ e sobre o ‘paraíso’, sem qualquer definição clara.”

Umas amostras das tentativas de definições nos fornecem um quadro vívido de como a mente humana. procura fugir do inevitável. A morte tem sido chamada de “aventura gloriosa . . . uma promoção divina”, “o portal para outra forma de existência”, “a porta para a liberdade eterna”. Outros asseveraram: “Acho que a consciência pessoal sobrevive ao choque do episódio físico que chamamos de morte.” “Em parte alguma, de modo algum, morrerei. A inteireza do Eu, do verdadeiro Eu, Eu mesmo, escaparei da morte.” “Por isso posso esperar, e até crer . . . que ‘não há morte — o que assim se parece é apenas uma transição’.”

“E exatamente como espera fugir da morte?” pergunta o cético. Seu amigo religioso o informa com um sorriso benigno: “Ora, meu amigo, você não morre realmente. O íntimo de você, a sua alma imortal, aquela faísca imorredoura de Deus dentro de você, continua a viver eternamente.” Diz certa autoridade católica: “A alma é a diferença entre o cadáver e o ser vivente. . . . Ela é dotada de faculdades espirituais, . . . que a habilitarão a viver e a funcionar quando separada do corpo. Não sendo material, nunca poderá ser destruída:” Então, o que acontece com ela por ocasião da morte? Certa autoridade presbiteriana diz: “As almas dos justos, sendo aperfeiçoadas em santidade, são acolhidas nos mais altos céus, . . . e as almas dos iníquos são lançadas no inferno.” E o que as aguarda ali? Responde o evangelista Billy Graham: “O céu é um lugar literal, . . . e que lugar glorioso será — com ruas de ouro, portões de pérolas . . . e a árvore que dá cada mês uma espécie diferente de fruto.” Quanto ao inferno: “Haverá choro, lamento e ranger de dentes. Creio . . . que haja fogo literal no Inferno, mas, se não houver fogo literal no Inferno, então a Bíblia está falando sobre algo muito pior quando fala das chamas do Inferno Não importa o que for, será tão horrível, que não pode ser expresso na linguagem do homem.”

Há, porém, muitas pessoas que se encontram como que entre as duas alternativas, achando-se indignas do céu e certamente não merecedoras do inferno. Para estas, a doutrina católica provê um nicho conveniente: “É um pensamento muito mais agradável”, opinam eles, “que haja pessoas não bastante boas para o céu, contudo, não bastante más para o inferno, e que estas sejam enviadas ao purgatório até terem sido suficientemente purificadas para o céu”.

O que prefere? Quais destes pensamentos o induzem mais a uma vida religiosa? A vantagem do céu? Ou a dor do inferno? Muitos acham indispensável a idéia da ameaça dum futuro em fogo para ganhar e reter conversos, e as estatísticas parecem dar-lhes apoio. Por exemplo, “o quadro detalhado do Céu [conforme dado por Billy Graham, segundo mencionado] fez que 145 ouvintes se levantassem para assumir um compromisso para com Cristo. Mas 350 se alistaram na noite em que ele descreveu o Inferno”.

Como se sente em vista de tais ensinos? Satisfeito? Ou temeroso? Ou talvez confuso, como alguns que perguntaram pensativamente: “Como pode um Deus de amor torturar homens, mesmo que sejam maus, por toda a eternidade, fazendo-os passar por dores cruciantes por causa de sua delinqüência?” Tendo observado o horror do mundo civilizado diante da loucura maníaca de Adolfo Hitler, que assou pessoas vivas em gigantescos fornos, eles perguntam: “É Deus pior do que Hitler? Porque as vítimas deste pelo menos deixaram de existir por fim. Diz-se-nos que Deus não permite nem mesmo isso às suas vítimas, mas que estas precisam torrar, assar, cozinhar e frigir para todo o sempre!” São muitos os que se desviaram em repugnância do céu e dum Deus que pode demonstrar tal impiedade.

A PALAVRA DE DEUS VEM EM SOCORRO!

Nítida e clara ouve-se a voz da Palavra de Deus, para libertar os “que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”. (Heb. 2:15, ARA) Não se trata de filosofia humana ou hipótese! O Deus que fez a alma humana nos fala do destino dela se pecar: “A alma que peccar, essa morrerá.” (Eze. 18:4) Que foi que disse? ‘Essa assará?’ Não! “Essa morrerá.”

A verdade disso é corroborada pela descrição do próprio Deus quanto á que constitui uma alma. De fato, alista as partes componentes da primeira alma humana, dizendo: “O Senhor [Jeová] Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma vivente.” (Gên. 2:7, So; Al) Queira notar que Deus não soprou uma alma no homem, como se a alma fosse algo tangível, separado do homem físico. Antes, necessitou tanto a inspiração do “sopro de vida” e o corpo, feita “do barro da terra”, para produzir uma alma humana. O homem não tinha uma alma; o homem era uma alma. Portanto, a separação entre o corpo de barro e o sopro de vida significaria a morte da alma.

Se a alma não pudesse viver, por que se deu então que as forças de José, quando capturaram a cidade de Hazor, “a toda alma, que nela havia, feriram ao fio da espada”? Por que orou Davi para ser liberto do seu inimigo, “para que ele não arrebata a minha alma, como leão, despedaçando-a”? (Jos. 11:11; Sal. 7:2, Al) É inevitável a conclusão de que a alma pode ser tocada por instrumentos de destruição; a alma pode morrer e morre.

“QUE HÁ ENTÃO COM O CÉU?”

“Certamente a alma de Davi não poderia ter um fim assim”, protesta o critico. “Sua alma imortal, e as de todos os outros homens fiéis antes e depois dele, aguardava a glória transcendente do céu. Nenhuma coisa mundana, não importa quão poderosa ou afiada, poderia impedir as suas almas no caminho para a, glória.” Ora, foi a “alma” de Davi realmente para o céu quando ele morreu? O apóstolo Pedro respondeu diretamente: “David . . . morreu e foi sepultado, e o seu tumulo está entre nos até hoje. . . . David não subiu aos céos.” (Atos 2:29, 34) Não, Davi, igual a Adão, não tinha uma alma; ele era uma alma, e por isso Davi, a alma, morreu, foi sepultado e ainda não tinha sido ressuscitado para o céu, nos dias dos apóstolos. Tampouco se deu isso com qualquer outro, com exceção do próprio Cristo Jesus. As palavras claras de Jesus ainda são irrefutáveis: “Ninguém subiu ao céo, senão aquelle que desceu do céo, a saber, o Filho do homem.” (João 3:13) Visto que Jesus foi as “primícias” dos ressuscitados para o céu, ninguém mais lhe precedeu. (1 Cor. 15:20) A oração especial de Jesus: “Quero que onde eu estou, estejam commigo os que me tens dado”, mostra adicionalmente que se tratava apenas duma provisão muito especial, e não se destinava a toda a humanidade, mas apenas a alguns poucos, a um “pequeno rebanho” de herdeiros do Reino. — João 17:24; Luc. 12:32.

ONDE ENTRA NISSO O INFERNO?

Surge agora a pergunta: “Se apenas alguns vão para o céu, então o que acontecerá a todos os outros homens e mulheres fiéis que já viveram nesta terra?” O fiel Jacó, pensando que seu amado filho José estivesse morto, disse desconsolado: “Com choro hei de descer para meu filho ao Sheol.” (Gên. 37:35) Seol é a palavra., hebraica que alguns tradutores portugueses da Bíblia verteram “inferno”, de modo que o “inferno” é o lugar ao qual o justo Jacó esperava ir. Não se surpreenda com isso, porque o justo Jó até orou para ir lá! Disse ele: “Quem me dera que me escondesses no Sheol.” — Jó 14:13.

É isto uma declaração chocante? Absolutamente não, pois estes homens certamente não eram dignos de tormento, e Jó certamente não teria orado para ir ao inferno, se pensasse que se tratava dum lugar de tormento. Isto seria pedir aflição! Não, “os vivos sabem que hão de morrer: mas os mortos não sabem coisa nenhuma, . . . pois não há obra, nem engenho, nem conhecimento, nem sabedoria, no Seol, para onde tu vais”. (Ecl. 9:5, 10, NA) O Seol, ou Hades, não é nada mais do que o túmulo comum a toda a humanidade.

Mas o que é o “fogo do inferno” mencionado em Marcos 9:47, 48 na Versão Almeida? Deveras, Jesus mostrou ali que não é desejável ser “lançado no fogo do inferno; onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga”. No entanto, a palavra “inferno”, neste texto, não é a tradução nem de Seol, nem de Hades, já mencionados, mas traduz a palavra Geena. Portanto, este texto não pode ser ligado com os que falam das condições no Seol ou no Hades, pois os textos mencionados mostraram que não há conhecimento, nem engenho, nem sabedoria nos lugares designados por estas palavras, e por isso não poderia haver ali nenhuma espécie de dor, nem a capacidade de sofrer em fogo, mesmo que tal fogo existisse ali.

Então, o que é esta nova palavra Geena? Esta palavra grega vem duma expressão hebraica, gey hinnom, ou “Vale de Hinom”, que por sua vez se refere ao antigo vale que levava este nome, fora dos muros de Jerusalém, ao sul e ao oeste. Este vale tornou-se o depósito de lixo e incinerador da cidade, para a eliminação do lixo, da sujeira, de detritos, de carcaças de animais mortos e de cadáveres de criminosos considerados vis demais para uma ressurreição. Veio assim a simbolizar a destruição total, o que era realmente o objetivo das chamas superaquecidas, que eram mantidas contìnuamente acesas e intensas pelo acréscimo de enxofre. Os lados escarpados do vale estavam cheios de lixo, o que causava ali a profusão de vermes e gusanos.

Portanto, as palavras acima citadas de Jesus se referiam, não a um lugar onde se atormentavam coisas vivas, mas, antes, a um lugar onde coisas mortas, coisas vis, eram cremadas, reduzidas a cinzas, destruídas. Suas palavras destinavam-se a criar na mente dos judeus, que conheciam estas coisas, um quadro vivo da sorte que aguardava os vis, a mesma sorte que indicou aos oponentes caprinos de seus servos nos últimos dias: “a extirpação eterna” numa destruição tão completa como a do lixo num incinerador superaquecido. — Mat. 25:41, 46, NM.

QUE ESPERANÇA HÁ PARA OS MORTOS?

“Uma boa pergunta”, dirá alguém. “Se apenas uns poucos vão para o céu e todos os outros ou descansam no Seol ou Hades, ou vão talvez para uma Geena de aniquilamento completo e total, ora, onde ficamos então nós? Seria, então, melhor esquecermos quaisquer esperanças e tudo sobre qualquer futuro além dos nossos tempos.” Não, não ficamos reduzidos a tal conclusão pessimista, pois novamente é a Palavra de Deus que vem socorrer-nos com uma esperança sólida e substancial para todos os que desejam aproveitar-se dela.

Esta esperança é a ressurreição, um dos temas mais fortes em toda a Bíblia. “Abraão . . . considerou que Deus era, poderoso para até dos mortos . . . ressuscitar [a Isaac].” Jó orou a Deus: “Oxalá me escondesses na sepultura [Seol, inferno] . . . e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!” Sim, a firme esperança de todos os homens fiéis da antiguidade era “alcançarem uma melhor ressurreição”. — Heb. 11:17-19; Jó 14:13; Heb. 11:35, Al.

Mas, a sua esperança teria realmente sido tão desnecessária e ridícula, se a doutrina religiosa da qualidade imorredoura do homem fosse verdade. De que modo? Porque a palavra “ressurreição”, tirada da palavra grega anástasis, significa “ser levantado”, ou erguer-se novamente, para a vida. Ora, se alguém não está morto, como pode ele erguer-se para a vida? Alguns nos dizem que, quando o homem morre, ele está mais vivo do que antes. Se isto fosse assim, então não haveria necessidade duma ressurreição. Esta seria supérflua, especialmente se a pessoa foi imediatamente para o céu quando morreu. Por que deveria alguém ser trazido de volta para um corpo terrestre, numa ressurreição? Não, a ressurreição só se torna necessária porque os homens “descem ao silencio” quando morrem. — Sal. 115:17.

A MORTE CEDE DIANTE DA VIDA

“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (1 Cor. 15:20-22, ARA) Sim, a vida ressuscitada de Jesus, testemunhada por “mais de quinhentos irmãos”, assegura-nos agora a esperança da ressurreição, “pois assim como o Pai tem em si mesmo o dom de vida, assim também concedeu ao Filho ter em si mesmo o dom de vida”. — 1 Cor. 15:6; João 5:26, NM.

O Filho, Cristo Jesus, apresenta este fabuloso dom primeiro ao seu “pequeno rebanho” dos herdeiros do Reino. E durante a segunda “presença” do Senhor que “os que estão mortos em união com Cristo ressuscitarão primeiro”. (1 Tes. 4:15-17, NM) Os que ainda estiverem vivendo quando se iniciar a sua presença invisível têm de continuar a servi-lo fielmente até a morte, ocasião em que serão instantaneamente recompensados com uma ressurreição celestial. Depois que estas pessoas, no número de “cento e quarenta e quatro mil . . . que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro”, tiverem assim sido ressuscitadas para a vida no céu, então a inestimável dádiva da vida de Jesus será dada a outros. (Apo. 14:1, 4, Al) Então se cumprirão também as palavras de Jesus: “Todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas vis, para uma ressurreição de juízo.” (João 5:28, 29, NM) Esta ressurreição maior incluirá todos os homens fiéis dos tempos anteriores a Jesus, bem como os que desde então morreram ou ainda morrerão fielmente, mas sem a esperança celestial. Incluirá também os que inadvertidamente praticaram “coisas vis”, tais como o ladrão a quem Jesus prometeu, pouco antes de morrer: “Estarás comigo no Paraíso.” — Luc. 23:43, NM

A RESSURREIÇÃO — UMA PORTA PARA A VIDA ETERNA

Então, no meio de condições paradísicas na terra, cumprir-se-á a verdadeira esperança do homem, de “liberdade eterna”, de vida eterna. Isto não se realizará por meio duma “alma imortal” separada, o que atribuiria o poder da realização à indestrutibilidade do homem, mas, antes, pela ressurreição das almas mortas para a vida, tudo para a honra daquele que é bastante poderoso para realizar tal milagre, Jeová Deus. Ele fará isso, não por desconsiderar o fato da morte, mas por lidar com a morte, lançando-a, junto com o seu companheiro Hades (inferno, o túmulo comum da humanidade), no “lago de fogo”, “a segunda morte”. (Apo. 20:14) Nesta linguagem altamente simbólica do Apocalipse vemos retratada a verdadeira base para o triunfo sobre a morte. Nossa “porta para a vida” não é o flagelo da morte, mas a dádiva da ressurreição. Por esta dádiva, e suas perspectivas futuras, damos graças e homenagem, não à imortalidade inerente, que não possuímos, mas “a Deus que nos dá a victoria por nosso Senhor Jesus Christo”. — 1 Cor. 15:57.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar