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  • Os sacerdotes junto ao exército teocrático

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  • Os sacerdotes junto ao exército teocrático
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1955
w55 1/12 pp. 206-208

Os sacerdotes junto ao exército teocrático

1. Pela presença de quem era santificado o acampamento de Israel, e por que motivo se exigia a presença deles?

A SANTIDADE da guerra teocrática exigia a santificação dos varões israelitas para tal serviço de Deus por serem os apoiadores da Sua soberania universal e os executores da Sua justa indignação contra os adoradores dos deuses falsos. Por conseguinte, era necessário que os sacerdotes da tribo de Levi acompanhassem o exército israelita. A presença deles acrescentava santidade ao exército de Jeová. Nos dias em que a Sua arca sagrada do concêrto estava abrigada debaixo do tabernáculo ou tenda, era costumeiro levar a arca para dentro do acampamento do exército, sendo que simbolizava a presença de Jeová Deus junto às suas forças combatentes. (1 Sam. 4:4-6; 14:16, 19; 2 Sam. 11:11) Isso tornava necessária a presença dos sacerdotes levitas no acampamento, pois eram os únicos autorizados a levar a arca de Jeová Deus. Certa vez, um israelita não sacerdotal foi morto porque tocou na arca, cuidando de impedir que ela caísse do carro. Se os sacerdotes levitas tivessem levado a arca, isto não teria sucedido. (Deu. 31:9; Jos. 3:17; 6:4-11; 1 Sam. 4:4; 2 Sam. 6:6, 7; 1 Crô. 15:2-15, 26) Ademais, quando o exército israelita estava para empenhar-se numa batalha, era costumeiro oferecer-se um sacrifício a Jeová Deus, e isto exigia a presença do profeta de Jeová ou dos seus sacerdotes levitas. (1 Sam. 7:9; 13:9) Além disso, antes de empenhar-se em certa manobra de batalha, o comandante militar que temia a Deus consultava a Jeová por intermédio da arca do concêrto, ou mediante o éfode sacerdotal, ou pelos Urim e Tumim sagrados que eram levados pelo sumo sacerdote. Os pagãos, como Nabucodonosor, rei de Babilônia, recorriam a várias formas de adivinhação, mas o povo de Jeová perguntava a êle, o verdadeiro Deus, a sua direção na batalha. (Juí. 1:1; 20:27, 26; 1 Sam. 14:37; 23:2, 6, 9-14; 28:6; 30:8; 2 Sam. 5:19, 23; Eze. 21:21) Isto, também, exigia a presença do profeta ou sacerdote de Jeová junto ao seu acampamento teocrático.

2. Para que fim se mandaram os sacerdotes diretamente para a frente antes da batalha, mas exigia-se que pegassem em armas para lutar?

2 Jeová, de modo específico, mandou seus sacerdotes para a linha da frente quando deu aos israelitas o seguinte mandamento nas suas batalhas na Terra Santa, a Terra Prometida: “Quando saíres á peleja contra os teus inimigos, e vires cavalos e carros, e povo mais numeroso do que tu, não terás medo deles; porque está contigo Jehovah teu Deus, que te fez subir . . . da terra do Egito. Quando estiveres para entrar na peleja, o sacerdote se chegará e falará ao povo, e lhe dirá: Ouvi, ó Israel, vós estais hoje para entrardes na peleja contra os vossos inimigos. Não se amoleça o vosso coração; não tenhais medo nem tremais, nem vos atemorizeis por causa deles; porque Jehovah vosso Deus é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos para vos salvar.” (Deu. 20:1-4) Era muito apropriado que os guerreiros das guerras de Jeová tivessem seu representante direto, seu sacerdote consagrado, para lhes dar este encorajamento lá na própria frente da batalha. Entretanto, não se exigia dos próprios sacerdotes que pegassem em armas para participar em qualquer luta.

3. Por que exigia o sinal da batalha a presença dos sacerdotes no exército? Qual, com efeito, era este sinal de batalha?

3 O soar do sinal de batalha também exigia a presença dos sacerdotes no centro do acampamento. Ninguém mais a não ser êles podia dar o sinal da batalha para uma investida vitoriosa contra o inimigo. As instruções de Jeová mediante Moisés foram: “Faze-te duas trombetas de prata, de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e fazeres que se ponham em marcha os arraiaes. Quando na vossa terra fordes à guerra contra os vossos adversários que vos oprimem, com as trombetas dareis o alarme; sereis tidos em memória diante de Jehovah vosso Deus, e sereis salvos dos vossos inimigos. . . . e vos serão por memorial diante de vosso Deus: eu sou Jehovah vosso Deus.” (Núm. 10:2, 9, 10) O registro bíblico com respeito ao uso dessas duas trombetas de prata revela quem havia de tocá-las. Eram os sacerdotes levitas. Quando êles tocavam o sinal de batalha, os sons da trombeta animavam o exército-inteiro e os soldados se punham em marcha para o combate. O som da trombeta era apelo por ajuda do alto. Era como que sinal de alarme para que Deus entrasse no combate junto com êles e lhes desse a vitória, pois era som sacerdotal.

4. Que fator serviu para a vitória israelita sobre os midianitas?

4 Próximo ao término dos quarenta anos de peregrinação no deserto, os israelitas vieram a acampar nas planícies do deserto de Moab, ao outro lado do Rio Jordão, defronte de Jericó, uma cidade da Terra Prometida. Dali Moisés enviou uma força militar de doze mil para travar guerra contra os midianitas demonólatras. O Registro reza: “Moisés os enviou à guerra, mil de cada tribo, com Phinehas, filho do sacerdote Eleazar, o qual tinha na mão os objetos sagrados e as trombetas para tocar alarme. Pelejaram contra Midian, como Jehovah ordenou a Moisés.” (Núm. 31:1-7; 22:1) Os toques de trombeta dirigidos a Jeová foram respondidos com a vitória!

5. Com que desvantagem militar enfrentou o Rei Abias do Judá ao Rei Jeroboão de Israel, mas que ajuda essencial extra teve Abias?

5 Séculos após aquela guerra teocrática contra os inimigos de Jeová, o reino das doze tribos de Israel, na Terra Prometida, foi dividido em dois reinos, o reino de Judá e o reino de Israel. Certa vez os exércitos dos dois dêstes enfrentaram-se um ao outro no campo de batalha. O Rei Abias do reino de Judá, fiel para com Deus, teve quatrocentos mil homens no campo contra duas vêzes tantos, oitocentos mil adoradores de ídolos, debaixo do Rei Jeroboão, do reino de Israel. Mas o Rei Abias, de Judá, teve mais de quatrocentos mil guerreiros com êle, e êle mencionou esta ajuda vital extra no seu apêlo ao exército que se lhe opôs, dizendo: “Mas quanto a nós, Jehovah é nosso Deus, e não o temos deixado; e temos sacerdotes que servem a Jehovah, a saber, os filhos de Aarão, e os Levitas na sua obra: . . . Eis que Deus está conosco, á nossa frente, como também os seus sacerdotes com as trombetas para tocarem filhos de Israel, pelejar contra Jehovah, Deus de vossos pais; porque não sereis bem sucedidos.”

6. Na situação perigosa que se desenvolveu, como mostraram as forças do Rei Abias a sua confiança em Jeová? De que maneira a vindicou este?

6 Este apêlo de nada serviu para com o inimigo. Travou-se a batalha e o exército do Rei Abias se achou emboscado. A situação era perigosa. Mas, o auxílio divino veio em resposta às trombetas. O Registro reza: “Tendo Judah voltado à cabeça, eis que lhe estavam combatendo por diante e por detraz, e clamaram a Jehovah, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Os homens de Judah gritaram; quando gritavam, feriu Deus a Jeroboam e a todo o Israel diante de Abijah e de Judah. Os filhos de Israel fugiram de diante de Judah; e Deus lh’os entregou nas mãos.” Por que, então, deu-se tal vitória santa? Jeová responde no Registro, dizendo: “Assim foram humilhados os filhos de Israel, naquele tempo, e prevaleceram os filhos de Judah, porque confiaram em Jehovah, Deus de seus pais.” O toque sacerdotal das santas trombetas de prata ressoou como memorial, como lembrança para confiar em Jeová. Houve um grito unido de confiança. Nele, uma Aleluia! bradada das bôcas de seus combatentes, e, inspirados com coragem divina, o exército de Judá atacou o inimigo na frente e atrás, e Jeová vindicou com vitória a sua confiança nele! 2 Crô. 13:3, 10-18.

7. Quando Jerusalém se achava ameaçada pelo exército dos moabitas, dos amonitas e dos homens do Monte Seir, de quem se serviu Jeová para transmitir a sua mensagem? O que é que esta disse?

7 Outra ilustração da santidade da guerra teocrática e de como Jeová usava a sua tribo devotada de levitas em relação com o exército se deu numa ocasião bem tensa no reino. Os exércitos aliados dos demonólatras, os moabitas, os amonitas e os homens do Monte Seir, estavam em caminho através do deserto da Judéia para atacar a cidade santa de Jerusalém. O Rei Josafat proclamou um jejum por todo o reino e mandou que todo o povo se reunisse no templo em Jerusalém. Em súplica solene por todos os homens, mulheres e crianças ao redor dele, o Rei Josafat, dirigiu uma oração a Jeová. Então, Jeová escolheu seu instrumento pelo qual dar consôlo e instruções para enfrentar a crise. Escolheu um homem santo, um cantor levita chamado Jaaziel. Pôs seu espírito santo sôbre este, impelindo-o a dizer: “Assim vos diz Jehovah: Não tenhais medo, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois não é vossa a peleja, mas sim de Deus. Amanhã descereis contra eles. . . . Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados e vede a salvação que Jehovah vos dará, ó Judah e Jerusalem. Não tenhais medo, nem vos assusteis; amanhã sai-lhes ao encontro, pois Jehovah está convosco.”

8. Como se exibiu a santidade de eles fazerem frente a esta situação? Por que não foi colocada mal a ênfase na santidade?

8 Na manhã seguinte, eles saíram obedientemente para fora dos muros protetivos da cidade e marcharam ao encontro do inimigo que se aproximava. Mas como? As duas trombetas de prata nas mãos dos sacerdotes não os acompanhavam para tocar alarme. Não haveria assalto da infantaria com gritos contra Moab, Amon e Monte Seir. Não, lhes era necessário pelejar nesta batalha; era uma batalha santa; não era deles a batalha, mas sim de Deus. Ao saírem, o Rei Josafat, como encarregado principal do exército, pôs-se em pé e exortou os que marchavam, em obediência a Deuteronômio 20:5-9, dizendo: “Crede em Jehovah vosso Deus, assim sereis estabelecidos; crede os seus profetas [tais como Jaaziel], assim prosperareis.” Ao mesmo tempo, a fim de fortalecer sua crença e confiança em Jeová, o Rei Josafat colocou Jaaziel e seus companheiros cantores levitas em formação santa à própria testa da coluna em marcha. Ao invés de um grito após o alarme de trombeta, estes levitas santos marcharam para frente, cantando: “Dae graças a Jehovah, porque a sua misericórdia dura para sempre.” O Rei Josafat e o exército se seguiam, tomando posição secundária. Tal ênfase na santidade da guerra não era inoportuna, pois lemos: “Quando começaram a cantar e a dar louvores, poz Jehovah emboscadas contra os filhos de Ammon, de Moab, e do monte Seir, que tinham vindo contra Judah; e foram desbaratados. Porque os filhos de Ammon e de Moab se levantaram contra os habitantes do monte Seir, para os matar e destruir por completo; e tendo acabado com os habitantes do monte Seir, feriram-se uns aos outros.” Tendo chegando à atalaia no deserto, a procissão teocrática viu a matança que houvera.

9. Como celebraram eles a vitória de Jeová? De que se informou o mundo da antiguidade pela Sua vitória?

9 Restava-lhes únicamente despojarem os corpos mortos. Depois de três dias disto, ajuntaram-se no vale de Beraca e bendisseram a Jeová, e então, ao som de música sagrada, voltaram para Jerusalém e seu templo, regozijando-se, “porque Jehovah os tinha feito regozijar-se sobre os seus inimigos”. Qual foi o resultado da santa batalha de Jeová contra os agressores ímpios? O Registro responde: “O terror da parte de Deus veio sobre todos os reinos dos países, quando ouviram que Jehovah tinha pelejado contra os inimigos de Israel.” (2 Crô. 20:1-29) O mundo da antiguidade foi informado de que Jeová não é pacifista, mas sim guerreiro, guerreiro que sempre vence, e que, portanto, deve ser temido. Ai dos que pelejam contra Deus; estão empenhados numa peleja perdida! Mas não é assim no tocante aos que travam as batalhas de Jeová. São estes que se empenham inteiramente na guerra teocrática cristã. São santificados exclusivamente para esta guerra porque ela é santa, sendo autorizada pelo Santo do universo e apoiada por ele, tendo-se em vista a vitória.

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