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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 1/8 pp. 478-479

Perguntas dos Leitores

●Qual é o significado de Mateus 24:28 (NTR): “Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.” — E. F., Canadá.

O Dicionário Bíblico de Westminster (em inglês) diz debaixo da palavra “Águia”: “Visto ser uma ave carnívora, que se alimenta de répteis e ocasionalmente de carniça, era impura (Lev. 11:13). Os hebreus, semelhantes aos árabes, aplicavam às aves que comiam carniça, o nome usado para designar a águia, provavelmente assim como o fizeram os naturalistas grego e romano, Aristóteles e Plínio, incluindo certas variedades maiores de abutres entre as águias. (Mat. 24:28; cf. Pro. 30:17). Referindo-se à calvície da águia (Miq. 1:16), o profeta, se não se refere à mudança das penas, o que é um processo inconspícuo na águia, tem algum abutre em mente, cuja cabeça é calva e o pescoço escassamente emplumado.” Sem dúvida, em virtude dêste emprêgo antigo do termo, algumas traduções modernas, tais como a de Almeida, Revisão Autorizada, a tradução pelo P. Dr. Frei Mateus Hoepers, empregam a palavra “abutres” em vez de “águias”, em Mateus 24:28 e a versão de Hoepers o faz também em Lucas 17:37.

Para obtermos o sentido destas palavras de Jesus, devemos conhecer o contexto de tal declaração. Em Mateus, capítulo 24, Jesus estava falando acêrca do sinal composto, o qual indicaria sua segunda presença, e em Lucas, capítulo 17, êle estava mostrando que êste evento se daria subitamente e de modo não esperado, sôbre os que não estivessem servindo fielmente a Jeová, assim como o dilúvio nos dias de Noé e a chuva de fogo e enxôfre do tempo de Lot apanharam desprevenidos os oponentes, os escarnecedores e os indiferentes, os quais viviam então e foram abandonados à destruição. Jesus declarou a seguir: “Digo-vos: Naquela noite estarão dois homens numa cama; um será levado, mas o outro será abandonado. Duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho; uma será levada, mas a outra será abandonada.” Seus discípulos perguntaram: “Onde, Mestre?” Em resposta a esta pergunta, para onde seriam ‘levados’, Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, ali estarão reunidas as águias.” — Luc. 17:34-37, NM.

Alguns dizem que isto significa que as legiões romanas, as quais tinham as imagens de águias nos seus estandartes, viriam a Jerusalém e consumiriam-na como uma carniça, e que isto se deu subsequentemente no ano 70 E. C. Mas isto dificilmente se adapta. Não era a época da segunda presença de Jesus, tampouco foram as legiões romanas ‘levadas’ com Jesus para a salvação e para reinarem com êle. Outros têm debatido que isto significa que os salvos se alimentam do corpo do cadáver de Jesus por êle ser seu Resgatador. Mas o mérito sacrificial e resgatador do sacrifício de Jesus tem estado disponível através dos séculos da chamada era “cristã” aos que se qualificaram como membos do corpo, ao passo que o texto sob consideração se aplica ao tempo da sua segunda presença, conforme mostra o contexto. Outras explicações sugeridas deixam igualmente de se ajustar, por vários motivos.

Na ilustração apresentada por Jesus, as águias representavam o fiel restante da classe dos ungidos, purificados e aprovados, e ‘levados’ por êle, que foram “arrebatados em nuvens ... ao encontro do Senhor nos ares”, na ocasião da sua vinda ao templo para o juízo. Os desaprovados foram deixados ou abandonados na organização de Satanás, a qual está condenada à destruição pelo juízo de Jeová. As profecias ainda a serem cumpridas revelam a destruição dêste mundo no Armagedon, e por meio dos olhos destas profecias, os servos de Jeová, com olhos aguçados, espreitam o futuro e vêem êste mundo reduzido a um cadáver e antecipam de modo expectativo o tempo para isto, exatamente como as aves de rapina, que comem carniça, podem sentir quando um animal está para morrer e esperam o banquete, e, divinamente providas de visão telescópica, estas aves podem avistar de longe um cadáver e voar velozmente para o banquete. As testemunhas de Jeová vêem agora os juízos bíblicos que revelam que o mundo de Satanás se aproxima da destruição, e se ajuntam com Cristo Jesus para banquetear-se com estas verdades sôbre o juízo e também para torná-las disponíveis a outros que têm fome espiritual. — 1 Tes. 4:17; Sal. 149:9; Mat. 5:3, 6.

O cumprimento completo dá-se quando Jeová, mediante Cristo Jesus, reduz o sistema de coisas visível de Satanás a um cadáver no Armagedon, e quando Satanás e seus demônios estiverem restritos a um estado de inatividade semelhante à morte. O cadáver da organização bestial de Satanás será um banquete para os servos fiéis de Jeová, visto que põe em evidência a vitória de Jeová sôbre êle. Significa o estabelecimento completo do novo mundo de Jeová, tendo desaparecido tôda oposição. Significa a vindicação do nome e da Palavra de Jeová. Portanto, o fato de a organização de Satanás ser reduzida a um cadáver, proverá um banquete de vitória, alegria, exultação e entendimento maior. O cumprimento da vontade de Jeová é alimento a todos os que estiverem do seu lado. — João 4:32, 34.

Êste é o mesmo banquete de vitória a que se refere simbolicamente o Apocalipse 19:11, 16-18, 21 (NTR): “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nêle chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. No manto, sôbre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. E vi um anjo em pé no sol; e clamou com grande voz, dizendo a tôdas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, a juntai-vos para a grande ceia de Deus; para comerdes carnes de reis e carnes de chefes militares e carnes de poderosos e carnes de cavalos e dos que nêles estão montados, sim, carnes de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes.” O banquete satisfaz todos os convidados: “E tôdas as aves se fartaram das carnes dêles.”

De modo que, pelo precedente, está claro que as águias representam os que são aprovados por Cristo e são ‘levados’ com êle, ‘reunidos juntos’ com êle no banquete, junto ao cadáver, e não deixados ou abandonados para se tornarem parte do cadáver. O tempo em que isto se dá é durante a sua segunda presença, quando êle é revelado como executando os juízos de Jeová contra o inimigo, fazendo do inimigo um cadáver. O festejo é um banquete espiritual de vitória e de Vindicação, um banquete de celebração, preparado por Jeová para seus servos fiéis. — Veja-se o livro “Isto Significa Vida Eterna”, páginas 231-235.

● Uma resposta na Sentinela de l.° de março de 1956, dizia que Jeová podia destruir, se o desejasse, até mesmo uma criatura imortal. O folheto Que Dizem as Escrituras Acêrca da ‘Sobrevivência Após a Morte’? diz que, se os demônios tivessem sido originalmente criados imortais, não poderiam ser exterminados do universo. Qual é o correto? — J. L., Estados Unidos.

A declaração feita no folheto sôbre a sobrevivência após a morte refere-se à imortalidade segundo seu sentido básico de ser imorredouro, indestrutível. A outra declaração quanto a Deus poder destruir até mesmo uma criatura imortal, baseia-se no ponto de vista de que êle é absolutamente todo-poderoso, sem estar imposta a seu poder nenhuma limitação, nem mesmo por si próprio. Portanto, esta última declaração apresentou o que parece estar de acôrdo com êste ponto de vista. Contudo, entra no domínio da especulação, porque se baseia de fato numa pergunta especulativa.

Portanto, deixamos esta declaração no folheto permanecer, de acôrdo com o significado de absoluta imortalidade, conforme as Escrituras Sagradas dão a entender. Uma consideração mais completa disto pode ser aguardada, com o tempo, nas colunas da Sentinela.

“Felizes são os que estão cônscios da sua necessidade espiritual, porque lhes pertence o reino dos céus. Felizes são os que têm fome e sêde da justiça, porque êles serão fartos.”

— Mat. 5:3, 6, NM.

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